quinta-feira, outubro 16, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



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Baixa de Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Carmona Rodrigues

Carmona Rodrigues faz lembrar as sementes perdidas nos campos que uns anos depois germinam graças a uma grande chuvada. Foi o que aconteceu, o "malogrado" autarca de Lisboa inventado por Santana Lopes ressucitou graças à chuva. Esperemos que o sol lhe ponha fim antes que cresça.

«O ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa António Carmona Rodrigues disse numa entrevista publicada esta quarta-feira pelo Diário de Notícias que sem um plano de intervenção nos sistemas de escoamento de águas – há um pronto há vários anos – as inundações vão ser cada vez mais frequentes. Na terça-feira, António Costa anunciou a criação de uma equipa para pôr em prática o plano de drenagem para a cidade, mas disse que este “não evitará” inundações como as que ocorreram na segunda-feira.

“Enquanto nada se alterar na componente terrestre do ciclo hidrológico em Lisboa, vai com certeza continuar a haver situações destas, porventura até com maior frequência”, disse Carmona Rodrigues. Enquanto vereador, apresentou a proposta para o plano de drenagem da cidade, que ainda não foi concretizado. Sobre esta situação, o ex-presidente da Câmara questiona as razões de o plano não ter sido ainda posto em prática:

Acredito – não sei, não estou lá – que possa haver hoje mais aperto financeiro do que, se calhar, havia antes. Tem-se falado um pouco disso. E depois são questões de opções, opções políticas, opções que a câmara e a Assembleia Municipal tomam sobre o que deve ser feito na cidade. Se não foi até agora, ou não foi prioritário ou não houve disponibilidade financeira. O executivo justificou, aliás, com “constrangimento financeiros” a concretização reduzida do plano.» [Observador]

      
 Amanhã é sempre quando as coisas boas acontecem
   
«O Citius atrapalhou-se mas, ontem, reanimou--se depois de ter desmaiado durante 44 dias (valor em linguagem judiciária correspondendo a 90 minutos mais cinco de prolongamento). Que aconteceu? Quaresma rasgou pela direita, centrou e Cristiano Ronaldo sentenciou. Mais cinco segundos e iam os processos todos para o maneta... O défice neste ano vai para 4,8 por cento - e upa, upa, quando for acrescentado todo o buraco do BPN e a fossa de Mindanau do BES - mas, ontem, o primeiro--ministro Passos Coelho anunciou um défice de 2,7 por cento para 2015. Que aconteceu? Quaresma rasgou pelo corredor, assistiu CR7, que acabou em lucro... As aulas começaram há um mês, falhou um algoritmo, milhares de alunos ficaram algo sem ritmo nem professores mas, ontem, o ministro Nuno Crato declarou: "Não vamos fazer experimentalismos na preparação do próximo ano letivo." Que aconteceu? Quaresma foi por ali fora, serviu Cristiano e este deu a lição do costume mesmo em cima da sineta do fim da aula... Temos assim que as coisas estão a compor-se. Às vezes parece tudo paradinho ou, pior, malparado, mas eis que nos últimos segundos tudo se resolve. Uma corrida. Um centro feliz. Uma cabeça maravilhosa. Pelo menos no futebol pode ser assim. Na gestão do país as coisas são um pouco diferentes: prognósticos felizes só antes do fim do jogo.» [DN]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

      
 Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar
   
«Paulo Mota Pinto diz que nunca “suspendeu” funções da presidência do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informação quando foi apontado como presidente do conselho estratégico do BES. “Não participei nas atividades do Conselho porque na altura achei que não devia contactar com informações classificadas, mais nada”, disse o deputado aos jornalistas à saída da audição do Conselho de Fiscalização sobre o relatório de atividades das secretas em 2013 que decorreu esta quarta-feira à porta fechada, na Assembleia da República.

“Não chegou sequer a ser um caso”, disse, quando questionado sobre se os deputados da comissão parlamentar tinham ficado esclarecidos sobre o assunto. Paulo Mota Pinto, que chegou a ser apontado para o conselho estratégico do BES no fim de junho, garantiu mesmo que “ficou tudo esclarecido” e que “não passou de um mal-entendido”. Em causa estava a dúvida sobre se o deputado se tinha ou não demitido da presidência do Conselho de Fiscalização das secretas. Mota Pinto explicou que retomou funções a 31 de julho quando a assembleia geral em que ia ser eleito para o BES foi cancelada.» [Observador]

«O ex-presidente do Novo Banco voltou na segunda-feira ao Banco de Portugal (BdP) como consultor do Conselho de Administração, confirmou ao DN fonte oficial da instituição.

Vítor Bento, 60 anos, é quadro do banco central desde 1980, mas esteve "anos fora do Banco de Portugal" a exercer outras funções. E mesmo durante a presidência da administração do BES e do Novo Banco não perdeu esse vínculo.

O economista foi convidado para o Banco de Portugal em 1980, de onde sairia para ocupar vários cargos: foi diretor-geral do Tesouro, presidente do Conselho Diretivo do Instituto de Gestão do Crédito Público e assumiu a presidência da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS), em 2000, de licença sem vencimento, até sair para o BES.» [DN]
   
Parecer:

Vitor bento foi para o BES por dever patriótico e com ele foi um outro patriota, o Mota Pinto do PSD. Por patriotismo abandonaram os tachos e quando se demitiram do BES passou a mensagem de que os coitados teriam perdido os empregos que tinham. Agora sabe-se que nem Mota Pinto nem V´+itor Bento perderam os seus cargos de origem, um "esqueceu-se" de pdir a demissão e o outro teve tempo para regressão antes da sua demissão ter sido despachada.

Enfim, de patriotas está Portugal cheio.

   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se felicitações aos espertalhões.»
  
 Este DG começa a enjoar
   
«Francisco George disse na Assembleia da República que se não tiver apoio do Governo e dos deputados para o trabalho que está a ser feito na prevenção do ébola se demite.

"Se perceber em qualquer momento que a Direção Geral da Saúde [DGS], o dispositivo que tem montado, que a equipa que está a trabalhar não tem o apoio ou não tem a simpatia do Governo e da Assembleia da República mudam-se os dirigentes da DGS porque não é possível caminharmos neste trabalho sem ser em conjunto", defendeu o responsável na comissão parlamentar de Saúde.» [DN]
   
Parecer:

Já não há paciência George!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Que se demita e se deixe de ameaças.»
  

   
   
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