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Jumento do dia
Francisco George
O director-geral da Saúde dedicou-se ao longo de uma semana a uma manobra de propaganda a que se associou o ministro da Saúde. Mais do que qualquer mensagem de tranquilidade tentou passar a ideia de um ministro muito competente graças ao qual o SNS estava preparado paa o que desse e viesse. Como é óbvio e depois do que se viu em Espanha e nos EUA a manobra do director-geral em vez de tranquilidade trouxe alarme e levou a que fosse o pessoal de saúde, as primeiras vítimas do ébola, viesse a questionar a perfeição do dispositivo. Agora o director-geral está proecupado com o pânico.
«O diretor-geral de Saúde comentou esta segunda-feira na antena da SIC o caso não confirmado de Ébola no Hospital de São João, no Porto. Sobre este tema, advertiu Francisco George que já foram registados outros casos de suspeitas não confirmadas, pelo que é necessário, sobretudo, evitar o “pânico coletivo”.» [Notícias ao Minuto]
Estás perdoado Crato
Cavaco Silva regressou à realidade para dar uma pequna ajuda ao seu governo, mas desengane-se quem esperava que ele se manifestasse sobre a confusão que vai na justiça, sem argumentos para vir em auxílio da sua ministra do sector aproveitou para ilibar Crato de quaisquer responsabilidades pelo que se passa no ensino, para Cavaco a culpa do que se passou no melhor ano escolar na história do país foi do modelo de concursos de colocação dos professores. Mas Cavaco esqueceu-se de dizer o que tem o modelo de errado.
O desespero de Marcelo e de Marques Mendes
Enquanto a ministra da Justiça e o ministro da Educação passearam a sua incompetência e arrogÂncia, se entretiveram a fazer asneiras e, no caso particular de Crato, a destruir muito do que de bom foi feito no passado nem Marcelo nem Marques Mendes se preocuparam muito. Enquanto estes incompetentes prejudicaram o país Marcelo e Marques Mendes não se sentiram muito incomodados, agora que o país percebeu a dimensão da sua incompetência e as consequência sda mesma já os dois comentadores televisivos estão preocupados.
Isto significa que Marcelo e Marques Mendes são farinha do mesmo saco de onde saiu o Crato, a Paula, o Cavaco ou o Passos Coelho, não se preocuparam com as maldades que foram feitas ao país, mas quando perceberam que Crato e a Paula prejudicam o score eleitoral do PSD já pedem a demissão, mais do primeiro do que da segunda pois a ainda ministra da Justiça tem um estatuto mais importante dentro do partido.
Pobre país que nem comentadores honestos e empenhados consegue ter.
Uma pergunta à ministra-das Finanças
O dinheiro que for conseguido no combate à evasão fiscal e que será redistribuído em 2016 pelo próximo governo vai ficar cativo para que esse mesmo governo possa cumprir a promessa deste, ou a senhora ministra vai usar esse dinheiro na despesa de 2015 e terá de ser o próximo governo a desenrascar-se.
Estamos perante a maior vigarice da história da política orçamental, como Passos Coelho quer levar o seu ódio aos funcionários públicos para além do fim desta legislatura está inventando um truque para condicionar o próximo governo, forçando-o ao alívio fiscal tão defendido pelo partido dos contribuintes. Portas e Passos querem votos à custa do trabalho do próximo governo.
A ministra deve explicar se o dinheiro vai ficar cativo e o que considera como receita resultante do combate à evasão fiscal, um conceito que desde que Paulo maceedo foi director-geral dos Impostos que anda muito maltratado, servindo para explicar os fenómenos mais diversos.
Francisco George
O director-geral da Saúde dedicou-se ao longo de uma semana a uma manobra de propaganda a que se associou o ministro da Saúde. Mais do que qualquer mensagem de tranquilidade tentou passar a ideia de um ministro muito competente graças ao qual o SNS estava preparado paa o que desse e viesse. Como é óbvio e depois do que se viu em Espanha e nos EUA a manobra do director-geral em vez de tranquilidade trouxe alarme e levou a que fosse o pessoal de saúde, as primeiras vítimas do ébola, viesse a questionar a perfeição do dispositivo. Agora o director-geral está proecupado com o pânico.
«O diretor-geral de Saúde comentou esta segunda-feira na antena da SIC o caso não confirmado de Ébola no Hospital de São João, no Porto. Sobre este tema, advertiu Francisco George que já foram registados outros casos de suspeitas não confirmadas, pelo que é necessário, sobretudo, evitar o “pânico coletivo”.» [Notícias ao Minuto]
Estás perdoado Crato
Cavaco Silva regressou à realidade para dar uma pequna ajuda ao seu governo, mas desengane-se quem esperava que ele se manifestasse sobre a confusão que vai na justiça, sem argumentos para vir em auxílio da sua ministra do sector aproveitou para ilibar Crato de quaisquer responsabilidades pelo que se passa no ensino, para Cavaco a culpa do que se passou no melhor ano escolar na história do país foi do modelo de concursos de colocação dos professores. Mas Cavaco esqueceu-se de dizer o que tem o modelo de errado.
O desespero de Marcelo e de Marques Mendes
Enquanto a ministra da Justiça e o ministro da Educação passearam a sua incompetência e arrogÂncia, se entretiveram a fazer asneiras e, no caso particular de Crato, a destruir muito do que de bom foi feito no passado nem Marcelo nem Marques Mendes se preocuparam muito. Enquanto estes incompetentes prejudicaram o país Marcelo e Marques Mendes não se sentiram muito incomodados, agora que o país percebeu a dimensão da sua incompetência e as consequência sda mesma já os dois comentadores televisivos estão preocupados.
Isto significa que Marcelo e Marques Mendes são farinha do mesmo saco de onde saiu o Crato, a Paula, o Cavaco ou o Passos Coelho, não se preocuparam com as maldades que foram feitas ao país, mas quando perceberam que Crato e a Paula prejudicam o score eleitoral do PSD já pedem a demissão, mais do primeiro do que da segunda pois a ainda ministra da Justiça tem um estatuto mais importante dentro do partido.
Pobre país que nem comentadores honestos e empenhados consegue ter.
Uma pergunta à ministra-das Finanças
O dinheiro que for conseguido no combate à evasão fiscal e que será redistribuído em 2016 pelo próximo governo vai ficar cativo para que esse mesmo governo possa cumprir a promessa deste, ou a senhora ministra vai usar esse dinheiro na despesa de 2015 e terá de ser o próximo governo a desenrascar-se.
Estamos perante a maior vigarice da história da política orçamental, como Passos Coelho quer levar o seu ódio aos funcionários públicos para além do fim desta legislatura está inventando um truque para condicionar o próximo governo, forçando-o ao alívio fiscal tão defendido pelo partido dos contribuintes. Portas e Passos querem votos à custa do trabalho do próximo governo.
A ministra deve explicar se o dinheiro vai ficar cativo e o que considera como receita resultante do combate à evasão fiscal, um conceito que desde que Paulo maceedo foi director-geral dos Impostos que anda muito maltratado, servindo para explicar os fenómenos mais diversos.
Uma pergunta a Passos
Também odeia a PT?
A política portuguesa já não obedece a qualquer programa ou a qualquer ideologia, a única explicação é a de que tudo obedece aos ódios de Pedro Passos Coelho. Foram esses ódios que levaram à destruição da aposta nas energias renováveis, à destruição da qualidade da escola pública, à destruição da formação profissional e, com a destruição da PT, à destruição da aposta na internet e nas novas tecnologias.
Também odeia a PT?
A política portuguesa já não obedece a qualquer programa ou a qualquer ideologia, a única explicação é a de que tudo obedece aos ódios de Pedro Passos Coelho. Foram esses ódios que levaram à destruição da aposta nas energias renováveis, à destruição da qualidade da escola pública, à destruição da formação profissional e, com a destruição da PT, à destruição da aposta na internet e nas novas tecnologias.
Gaspar versus Maria Luís
Enquanto Gaspar foi ministro o seu secretário de Estado dos Assuntos fiscais não tinha grande protagonismo e Paulo Portas não metia o bedelho nas Finanças. Com a partida de Gaspar e a promoção de Portas a coordenador da área económica a ministra das Finanças foi despromovida a secretária de Estado do orçamento e o verdadeiro ministro das Finanças é Paulo Núncio.
Foi Núncio que se apropriou da reforma do IRC, é Núncio que agora brinca à reforma do IRS e inventa a ideia de os contribuintes saberem quanto vai ser distribuído em IRS a título de prémio de luta anti-fraude em 2016. Enquanto Gaspar fez uma reforma profunda do IRS numa noite, Núncio anda a mastigar uma reforma manhosa do IRS que pouco mais é do que a introdução no código de algumas valores de sectores conservadores da Igreja Católica.
Enquanto Gaspar foi ministro o seu secretário de Estado dos Assuntos fiscais não tinha grande protagonismo e Paulo Portas não metia o bedelho nas Finanças. Com a partida de Gaspar e a promoção de Portas a coordenador da área económica a ministra das Finanças foi despromovida a secretária de Estado do orçamento e o verdadeiro ministro das Finanças é Paulo Núncio.
Foi Núncio que se apropriou da reforma do IRC, é Núncio que agora brinca à reforma do IRS e inventa a ideia de os contribuintes saberem quanto vai ser distribuído em IRS a título de prémio de luta anti-fraude em 2016. Enquanto Gaspar fez uma reforma profunda do IRS numa noite, Núncio anda a mastigar uma reforma manhosa do IRS que pouco mais é do que a introdução no código de algumas valores de sectores conservadores da Igreja Católica.
A ignorância da polícia americana
«O astrofísico nascido nos EUA Brian Schmidt, que vive na Austrália, contou a aventura que teve quando tentou sair de Fargo, na Dakota do Norte, com o Nobel da Física que recebeu em 2011. Tinha-o levado na bagagem por uma razão simples: para o mostrar à sua avó.
Só que as coisas complicaram-se no controlo de segurança. Ao ponto de o cientista ter de se explicar a um guarda de fronteira que, perplexo com a grande medalha de ouro maciço, lhe perguntou quem lha deu. "O rei da Suécia", acabou por responder, com honestidade, o cientista.
Schmidt contou a história no mês passado numa conferência em Nova Iorque, num discurso agora reproduzido no blogue Scientific America:
"Quando ganhei [o Nobel], a minha avó, que vive em Fargo, na Dakota do Norte, pediu para o ver. Eu ia visitá-la e decidi levar a medalha. Pode pensar-se que andar com um Prémio Nobel não seria problemático, e de facto correu tudo bem até que tentei sair de Fargo com ele, e passei pela máquina de raios X.
"Eu percebi que [os guardas] estavam confusos. [O Nobel] estava na mala do computador e é feito de ouro, pelo que absorve todos os raios X - fica completamente negro. E eles nunca tinham visto [no ecrã] algo completamente negro.
"Viram-se para mim, tipo: 'O senhor tem qualquer coisa na mala'. Eu respondo: 'Sim, penso que é esta caixa'.
"Ao que eles perguntam:'E o que é que está na caixa?'
"- Uma grande medalha de ouro - respondo.
"Eles abrem a caixa [veem a medalha] e perguntam: 'Do que é que é feita?'
"Eu respondo: 'Ouro.'
"E aí eles ficam: 'Uhhh. E quem lhe deu isto?'
"- O rei da Suécia
"- E porque é que ele lhe deu isto?
"- Porque eu ajudei a descobrir que a taxa de expansão do universo está a acelerar.
"Nesta altura, eles estavam a deixar de achar graça, pelo que lhes expliquei que se tratava de um prémio Nobel.
"E aí a sua maior preocupação foi: 'O que é que está a fazer em Fargo?'"» [DN]
Parecer:
Surreal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecidda gargalhada.»
Pouco assíduo e bem pago
«De acordo, com a informação disponibilizada, o deputado eleito pelo PSD, recebe pelos seus trabalhos como professor universitário, comentador e advogado, algo entre 6.502 e16.998 euros.
Além destes dados é ainda disponibilizada informação sobre o número de sessões em que Rangel marca presença, sendo que o eurodeputado apenas está presente em 58,54% das reuniões.
Atendendo a este aspeto e tomando em consideração a participação dos outros deputados eleitos por Portugal de referir que Carlos Coelho, José Inácio Faria, José Manuel Fernandes, João Ferreira, Elisa Ferreira, Marisa Matias, Sofia Ribeiro, Miguel Viegas, Inês Cristina Zuber, têm 100% de assiduidade.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
É uma vergonha.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao baldas que dê o lugar a outro.»
Transtornos, diz ela
«João Miguel Barros, advogado e ex-chefe de gabinete da ministra Paula Teixeira da Cruz que se demitiu em fevereiro de 2013, diz que os tribunais “vivem situações caóticas e de inatividade”que “estão longe de estar resolvidas”. O antigo colaborador da ministra da Justiça afirma ainda que esta situação descredibiliza a reforma da Justiça e que a metodologia do plano de ação que traçou para a atualização do Citius foi “alterada”, criando assim a “tempestade perfeita”.
Em entrevista publicada na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias, João Miguel Barros explica os esforços que estava a empreender, nomeadamente com a empresa que geria o Citius, a Critical Software, para que esta elaborasse os procedimentos técnicos para se avançar para o Citus Plus e consequente consolidação das várias comarcas do país.”Se isso não fosse feito, o desastre está pré-anunciado”, afirmou o ex-colaborador de Paula Teixeira da Cruz.
Depois de ter saído em fevereiro de 2013 – Barros já disse anteriormente ao DN ter abandonado a equipa da Justiça por considerar que a antecipação do lançamento do Citius Plus era “um erro crasso” -, o antigo chefe de gabinete da ministra afirma não saber o que foi decidido, mas que a metodologia seguida até aí foi “alterada”. “O que sei é que o trabalho tinha de ser feito. E devia ter sido feito enquanto se apurava o lado conceptual do mapa e se discutiam os estatutos com as profissões. Só com essas tarefas terminadas é que se poderia carregar no botão para implementar”, considera João Miguel Barros.
Sobre os problemas na justiça, o ex-chefe de gabinete da ministra avança que “transtornos existem quando se perde o avião” e que a situação vivida nos tribunais é “caótica”. Mesmo assim defende que esta ministra tem levado a cabo a reforma com efeitos “mais consistentes” e que foi um “orgulho” ter participado no avanço da cooperação institucional da Justiça.» [Observador]
Parecer:
Esta ministra começa a ser um caso de psiquiatria.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Demita-se a senhora mais os outros dez.»
As prostitutas de Salzburgo têm mais sorte do que nós
«A província austríaca de Salzburgo vai reembolsar até um milhão de euros às prostitutas locais devido às despesas de saúde que lhes foram indevidamente cobradas, admitiu hoje o Governo local.» [DN]
Parecer:
Por cá dizem que nos devolvem IRS só em 2016.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Grande Opus Macedo!
«As unidades de saúde públicas têm, para já, orçamento para as ações de combate ao Ébola, mas se aumentar o nível de vigilância e ação o Ministério da Saúde poderá solicitar mais dinheiro às Finanças, segundo fonte oficial.
Fonte do gabinete do ministro da Saúde disse à agência Lusa que, atualmente, "os hospitais e outras instituições têm cabimento para as despesas que o combate ao Ébola implica".
"Sendo necessário, por (casa de um eventual) aumento do nível de vigilância e ação, a Saúde poderá recorrer, como acontece nestes casos, à dotação provisional do Ministério das Finanças", adiantou a mesma fonte, revelando que tal já aconteceu no passado.» [DN]
Parecer:
O Opus ministro da Saúde está a aproveitar-se do ébola para fazer propaganda, faz lembrar os tempos dos múltiplos sucessos na DGCI.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
O Cratino Crato está a ganhar dimensão internacional
«A avaliação das unidades de investigação científica, que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) encomendou à European Science Foundation (ESF) e que mereceu duras críticas e acusações por parte da comunidade científica e uma ação em tribunal por parte do SNESup, o Sindicato Nacional do Ensino Superior, por "conter erros", tem agora um novo episódio, desta vez internacional.
A astrofísica espanhola Amaya Moro-Martin, que é investigadora no Space Telescope Science Institute e na John Hopkins University, nos Estados Unidos, publicou a 9 de outubro, na revista Nature um artigo de opinião sobre o futuro preocupante da ciência na Europa. Ali afirmou que no caso de Portugal, "poderão ser fechadas metade das suas unidades de investigação devido a erros no processo de avaliação por parte da Eurpean Science Foundation". Em resposta, o presidente da ESF, Jean-Claude Worms, enviou-lhe uma carta, intimando-a a retirar a a frase, sob pena de uma ação legal.
Citada no Retraction Watch, um blogue internacional de referência na área da ciência, Amaya Moro-Martin, afirmou que a Nature lhe pediu para não comentar enquanto a própria revista não analisasse a questão.
Entretanto, inúmeros cientistas portugueses e estrangeiros, colocaram comentários no artigo de Amaya Moro-Martin, mostrando-se indignados com a ameaça do presidente da ESF, defendendo a liberdade de opinião, reafirmando acusações de erros no processo de avaliação e desafiando a ESF a agir legalmente também nos seus casos.» [DN]
Parecer:
Que mal terá feito este país a Deus para merecer tal castigo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Promova-se uma procissão para pedir a Deus que livre Portugal desta seita de incompetentes.»