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Faro
Jumento do dia
Aguiar-Branco, ainda ministro
Este caso mostra a incapacidade do ministro da Defesa de impor a legalidade democrática, isso se não foi ele que arrastou os pé,s. É inaceitável que o ministro da Defesa tenha ignorado uma resolução parlamentar ao longo de três anos, esperando que o asunto fosse esquecido.
«Três anos depois de o Parlamento ter recomendado ao governo que reabilitasse e reintegrasse o capitão Barros Basto, expulso do Exército em 1937 por alegadas práticas de pederastia, é a Assembleia da República que vai ter de o fazer, com a apresentação de um projeto de lei que denuncia o facto de o capitão ter sido alvo de um ato antissemita.
O Ministério da Defesa só a 3 de julho de 2015 respondeu à Resolução 119/2012, aprovada a 25 de julho de 2012, para suscitar dúvidas sobre a intenção dos deputados, depois de ter garantido à família do militar (em novembro de 2014) que Barros Basto seria, "em breve, reintegrado no exército com uma patente mais elevada do que capitão".
A Defesa deixa transparecer na carta que permanecem resistências da instituição militar à "reabilitação e reintegração no Exército do capitão de Infantaria Artur Carlos Barros Basto", que foi constante ao longo destes anos, segundo disseram ao DN fontes parlamentares conhecedoras do processo. O pedido de 2012 era simples: o Parlamento recomendava ao governo que se fizesse a "reabilitação e reintegração no Exército" de Barros Basto, "que foi alvo de segregação político-religiosa no ano de 1937"; que essa reintegração deveria "ser feita em categoria nunca inferior àquela a que o militar em causa teria direito se sobre o mesmo não tivesse sido instaurado o processo que levou ao seu afastamento do Exército"; e que "não [envolveria] para o Estado responsabilidade indemnizatória ou compensatória".» [DN]
Inédito
Se o Syriza chegar a acordo com o >Eurogrupo vai ser inédito ver um governo do Syriza a enfrentar as manifestações do ourtro lado, isto é, atrás a polícia de choque. O que dirão os syrizas tugas?
Acordo com a Grécia?
É uma ingenuidade acreditar que a Alemanha cederá permitindo que fique no poder um governo que recordou as suas dívidas de guerra, que no caso da Grécia inclui um empréstimo forçado e muitas pilhagens. Para a Europa é importante que a Grécia fique no Euro, mas para a Alemanha é igualmente importante que o governo grego seja obediente a Berlim.
Aguiar-Branco, ainda ministro
Este caso mostra a incapacidade do ministro da Defesa de impor a legalidade democrática, isso se não foi ele que arrastou os pé,s. É inaceitável que o ministro da Defesa tenha ignorado uma resolução parlamentar ao longo de três anos, esperando que o asunto fosse esquecido.
«Três anos depois de o Parlamento ter recomendado ao governo que reabilitasse e reintegrasse o capitão Barros Basto, expulso do Exército em 1937 por alegadas práticas de pederastia, é a Assembleia da República que vai ter de o fazer, com a apresentação de um projeto de lei que denuncia o facto de o capitão ter sido alvo de um ato antissemita.
O Ministério da Defesa só a 3 de julho de 2015 respondeu à Resolução 119/2012, aprovada a 25 de julho de 2012, para suscitar dúvidas sobre a intenção dos deputados, depois de ter garantido à família do militar (em novembro de 2014) que Barros Basto seria, "em breve, reintegrado no exército com uma patente mais elevada do que capitão".
A Defesa deixa transparecer na carta que permanecem resistências da instituição militar à "reabilitação e reintegração no Exército do capitão de Infantaria Artur Carlos Barros Basto", que foi constante ao longo destes anos, segundo disseram ao DN fontes parlamentares conhecedoras do processo. O pedido de 2012 era simples: o Parlamento recomendava ao governo que se fizesse a "reabilitação e reintegração no Exército" de Barros Basto, "que foi alvo de segregação político-religiosa no ano de 1937"; que essa reintegração deveria "ser feita em categoria nunca inferior àquela a que o militar em causa teria direito se sobre o mesmo não tivesse sido instaurado o processo que levou ao seu afastamento do Exército"; e que "não [envolveria] para o Estado responsabilidade indemnizatória ou compensatória".» [DN]
Inédito
Se o Syriza chegar a acordo com o >Eurogrupo vai ser inédito ver um governo do Syriza a enfrentar as manifestações do ourtro lado, isto é, atrás a polícia de choque. O que dirão os syrizas tugas?
Acordo com a Grécia?
É uma ingenuidade acreditar que a Alemanha cederá permitindo que fique no poder um governo que recordou as suas dívidas de guerra, que no caso da Grécia inclui um empréstimo forçado e muitas pilhagens. Para a Europa é importante que a Grécia fique no Euro, mas para a Alemanha é igualmente importante que o governo grego seja obediente a Berlim.
Cromo do dia
Vara vai recorrer
« ex-ministro vai aguardar na cadeia anexa da PJ de Lisboa até que os técnicos dos serviços prisionais analisem as condições para instalar a vigilância electrónica em casa. Está indiciado por crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais no caso que levou à prisão de Sócrates.» [Público]
Parecer:
Perda de tempo, a corporação da justiça tem de se vingar e nenhum recurso no âmbito deste processo ganhará seja qual for o tribunal que o decida.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aposte-se.»