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Jumento do dia
Passos Coelho
Passos Coelho orgulha-se de as empresas se afundarem sem que sejam apoiadas pelo governo, é o primeiro governante do mundo a orgulhar-se de tal feito.
«Foi um discurso de balanço e com um cheirinho a campanha eleitoral. Passos Coelho aproveitou a plateia de deputados da maioria para prestar contas e deixar um aviso sobre o risco de dar força ao PS e pôr em causa não só as “pensões” do futuro como os rendimentos de “hoje”.
No encerramento das jornadas parlamentares da maioria, em Alcochete, Setúbal, o líder do PSD e primeiro-ministro começou por reclamar os louros para o actual governo de ter concretizado uma reforma estrutural na economia, que se tornou “mais competitiva”. E, sem falar da Grécia, lembrou que Portugal em 2011, quando pediu ajuda externa, tinha “dificuldades mais adversas” que outros países. Mas chegou ao fim do programa dispensando a última tranche, com um défice que atingirá os 3% e com uma “trajectória descendente do desemprego”.
Uma das alterações que Passos Coelho reclama ter feito na economia foi a de travar a protecção das empresas porque “não há nenhuma empresa que apresente resultados negativos continuamente, e maus negócios que consegue manter-se no mercado, a não ser que seja protegida”. Passos Coelho afirma que “havia a ideia de que o Estado protegia certas empresas” e que agora “quem vem p o mercado sabe que não vai haver intervenção do secretário de Estado, de nenhum ministro”.» [Público]
Passos Coelho
Passos Coelho orgulha-se de as empresas se afundarem sem que sejam apoiadas pelo governo, é o primeiro governante do mundo a orgulhar-se de tal feito.
«Foi um discurso de balanço e com um cheirinho a campanha eleitoral. Passos Coelho aproveitou a plateia de deputados da maioria para prestar contas e deixar um aviso sobre o risco de dar força ao PS e pôr em causa não só as “pensões” do futuro como os rendimentos de “hoje”.
No encerramento das jornadas parlamentares da maioria, em Alcochete, Setúbal, o líder do PSD e primeiro-ministro começou por reclamar os louros para o actual governo de ter concretizado uma reforma estrutural na economia, que se tornou “mais competitiva”. E, sem falar da Grécia, lembrou que Portugal em 2011, quando pediu ajuda externa, tinha “dificuldades mais adversas” que outros países. Mas chegou ao fim do programa dispensando a última tranche, com um défice que atingirá os 3% e com uma “trajectória descendente do desemprego”.
Uma das alterações que Passos Coelho reclama ter feito na economia foi a de travar a protecção das empresas porque “não há nenhuma empresa que apresente resultados negativos continuamente, e maus negócios que consegue manter-se no mercado, a não ser que seja protegida”. Passos Coelho afirma que “havia a ideia de que o Estado protegia certas empresas” e que agora “quem vem p o mercado sabe que não vai haver intervenção do secretário de Estado, de nenhum ministro”.» [Público]
Cinismo
Quanto mais eles dizem que querem que a Grécia permaneça no euro mais desejam vê-la pelas costas, talvez por isso nos últimos dias Passos Coelho se tenha vindo a mostrar um apaixonado pelo país do Tsipras.
Quanto mais eles dizem que querem que a Grécia permaneça no euro mais desejam vê-la pelas costas, talvez por isso nos últimos dias Passos Coelho se tenha vindo a mostrar um apaixonado pelo país do Tsipras.
O que é feito dos comunistas gregos
No país onde a guerrilha comunista conseguiu expulsar os nazis sem a ajuda de uma invasão aliada parece que os gregos testam todas as soluções políticas desde a extrema-esquerda à extrema-direita e ignoram os comunistas locais. Eis um bom motivo de reflexão.
No país onde a guerrilha comunista conseguiu expulsar os nazis sem a ajuda de uma invasão aliada parece que os gregos testam todas as soluções políticas desde a extrema-esquerda à extrema-direita e ignoram os comunistas locais. Eis um bom motivo de reflexão.
Reação derruba a esperança no grego
«Era inevitável, a reação não ia aceitar o que o grego simbolizava. Não suportavam ele anunciar o futuro. No domingo, alguém disse: "Ele vai ganhar", e ele ganhar significaria derrubar décadas de supremacia alemã. Os conservadores atemorizavam-se com o diálogo dele e as multidões. A simbiose entre o grego e o povo - e era isso que mais fazia tremer o velho mundo - ganhava já adeptos entre os moderados... Os possidentes reagiram: ontem, o grego perdeu. Eis a saga de Nick Kyrgios, o tenista de origem grega. Tinha 19 anos quando, no ano passado, venceu o então número 1, Rafael Nadal, em Wimbledon. Já este ano, no Open da Austrália, a sua terra, para onde o pai grego emigrara, Kyrgios derrotou o italiano Andreas Seppi, que acabara de vencer Roger Federer. Agora, voltava a Inglaterra, já uma lenda: "Ele pode vencer Wimbledon!", disse, no domingo, a lenda americana John McEnroe. A acontecer, com 20 anos, seria o mais novo desde o alemão Boris Becker. Entretanto, Nick Kyrgios era o menino bonito do grupo The Fanatics, fãs australianos que vão para as tribunas de Wimbledon gritar como numa manifestação na Praça Syntagma. Kyrgios entre duas boladas conduzia os cânticos dos Fanatics. Os cartolas ensaiavam vaias, mas jovens londrinos e até tenistas (Djokovic) gostavam deste ténis inovador. Ontem, tanta pressão, e um qualquer venceu Nick Kyrgios. Ele praguejou bullshit!, vai levar pesada multa. Não foi desta, ainda, o novo mundo.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
O país dos estagiários
«O governo abriu mais uma ronda de estágios para jovens com formação superior. Para a terceira edição do Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública Central (PEPAC) existem 1437 vagas, a maior parte nas áreas da Justiça e da Segurança Social. Mas a perspetiva de emprego é nula.
"O PEPAC não prevê qualquer contratação após a realização do estágio", revelou fonte oficial do INA - Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em funções públicas, assumindo que esta prestação de trabalho pode conceder apenas uma valorização caso o ex-estagiário tente concorrer posteriormente a um concurso externo.» [DN]
Parecer:
Despede-se de um lado e oferecem-se estágios do outro e as estatísticas do desemprego escondem a realidade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
Tsipras está destruindo a imagem da Grécia?
«A sondagem, realizada pelo Instituto Odoxa, indica que, após os gregos terem dito ‘Não’ às propostas dos credores e à austeridade, os franceses alteraram a sua opinião quanto à saída da Grécia da zona euro.
Os resultados mostram que 50% dos inquiridos são a favor de que a Grécia abandone o euro, contra 49% que defendem a sua continuação na moeda única.
Estas percentagens contrastam com os resultados obtidos num outro inquérito, realizado a 7 de Junho passado, onde a maioria dos inquiridos, 57%, eram favoráveis à continuação da Grécia na zona euro, em contraste com os 39% que apoiaram a sua exclusão.» [i]
Parecer:
Tsipras tentou conquista as opiniões públicas da Europa mas o resultado parece ser o inverso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»
Grécia sem dinheiro
«O primeiro-ministro grego terá pedido 7 mil milhões de euros durante as próximas 48 horas. A notícia está a ser avançada pela agência ANSA, que cita fontes europeias. Tsipras fez este pedido no dia em que o Eurogrupo - os ministros das Finanças da zona euro - reúne de emergência, e no dia, também, em que se encontram os chefes de Estado e de governo da região, em Cimeira.
O chefe do Executivo helénico precisa do dinheiro para fazer face às despesas dos próximos dias e também para apoiar os bancos gregos, que deviam reabrir entre amanhã, dia 8 de Julho, e quinta-feira. As instituições permanecem fechadas desde a semana passada, com um apertado controlo de capitais que limita a 60 euros os levantamentos de cada pessoa.» [i]
Parecer:
Na noite do referendo ouvi um senhor do BE dizer que a Grécia não precisava de ajuda para as suas despesas mas sim para pagar a dívida e os juros. Agora devia ser chamado de novo à televisão para explicar um pedido de emergência feito por quem há poucos dias atacava violentamente a Europa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
A IGF foi apanhada na curva
«Numa nota publicada na sua página na internet, a IGF esclarece que no seu plano de atividades para 2015 "encontram-se previstas 26 auditorias a municípios que celebraram contratos no âmbito do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), incluindo municípios da região autónoma da Madeira".
O PAEL foi criado em 2012 com o objetivo de reduzir as dívidas em atraso dos municípios, através de empréstimos do Estado para o pagamento pelas autarquias a fornecedores.
"Das 13 auditorias iniciadas nesse domínio, três já foram concluídas, encontrando-se os respetivos relatórios em fase de aprovação", acrescenta a entidade responsável pela fiscalização das autarquias.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Há poucos dias a IGF foi notícia por ter "esquecido" as autarquias, afinal não se esqueceu, tem muitas auditorias programadas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «D^^e-se a merecida gargalhada.»
EI na Ucrânia
«A Rússia tem sido acusada de dar apoio logístico e militar aos separatistas pró-russos. Do outro lado deste conflito, está um governo de Kiev que, apesar de contar com apoio de Berlim e Bruxelas, não tem o mesmo apoio direto no terreno.
Agora, uma reportagem do New York Times revela que a Ucrânia recebeu ajuda, mais concretamente em zonas fronteiriças como junto à cidade de Mariupol, que conta com um importante porto e onde os combates se têm intensificado.
Em causa estão três batalhões que incluem voluntários islamitas, oriundos da Chechénia, região onde ao longo das últimas décadas o domínio russo tem sido contrariado por rebeldes, num conflito que se prolonga.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Esta Ucrânia é muito duvidosa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»