Foto Jumento
Flor do parque Florestal de Monsanto, Lisboa
Jumento do dia
António Costa
Há situações em que um político com as responsabilidades de António Costa tem de saber e dizer o que pensa, o referendo na Grécia é uma delas. Não questionar a legitimidade realizado nas circunstâncias em que este referendo foi organizado e se vai realizar não é aceitável, mesmo estando em causa a soberania nacional de outro Estado-membro, argumento pouco sustentável depois das posições já assumidas sobre o mesmo problema.
«O secretário-geral do PS, António Costa, assume uma posição de “estrito respeito” pela soberania grega e escusou-se a comentar o referendo de domingo. À margem de uma visita ao Túnel do Marão, obra que integra a Autoestrada do Marão que está em construção entre Amarante e Vila Real, o líder do PS foi questionado pelos jornalistas sobre o referendo grego.
“Se tivesse direito de voto não gostaria que quem não tem se pronunciasse como se o referendo fosse em Portugal. Não gostaria de ver os nacionais de outros países a dizerem como é que nós devíamos votar”, salientou António Costa.
O secretário-geral do PS assumiu “uma posição de estrito respeito pela soberania nacional”.» [Observador]
António Costa
Há situações em que um político com as responsabilidades de António Costa tem de saber e dizer o que pensa, o referendo na Grécia é uma delas. Não questionar a legitimidade realizado nas circunstâncias em que este referendo foi organizado e se vai realizar não é aceitável, mesmo estando em causa a soberania nacional de outro Estado-membro, argumento pouco sustentável depois das posições já assumidas sobre o mesmo problema.
«O secretário-geral do PS, António Costa, assume uma posição de “estrito respeito” pela soberania grega e escusou-se a comentar o referendo de domingo. À margem de uma visita ao Túnel do Marão, obra que integra a Autoestrada do Marão que está em construção entre Amarante e Vila Real, o líder do PS foi questionado pelos jornalistas sobre o referendo grego.
“Se tivesse direito de voto não gostaria que quem não tem se pronunciasse como se o referendo fosse em Portugal. Não gostaria de ver os nacionais de outros países a dizerem como é que nós devíamos votar”, salientou António Costa.
O secretário-geral do PS assumiu “uma posição de estrito respeito pela soberania nacional”.» [Observador]
A locomotiva europeia
Agora só resta ao Real Madrid contratar a Kátia Aveiro!
António, Expresso
Os cinco pecados do António Costa nas presidenciais
Primeiro Pecado:
Se Costa não sabia que António Guterres não era nem nunca teve a intenção de ser candidato presidencial então o líder do PS foi o último a sabê-lo, pior ainda, é muito provável que tenha continuado a sustentar uma candidatura de Guterres quando já sabia que essa candidatura não passava de vaidade pessoal do falso candidato, não queria emprego em Portugal mas as sondagens alimentavam a sua vaidade.
Segundo pecado
Não faz sentido convidar Sampaio da Nóvoa para todos os beberetes do PS e depois fazer de conta que não há umas eleições presidenciais, permitindo que sejam outros partidos a liderar nos apoios à candidatura presidencial.
Terceiro pecado
Enquanto se faz de conta que não se sabe que Sampaio da Nóvoa é candidato permite-se o lançamento da candidatura de Maria de Belém, uma figura apagada do PS, de quem não se conhecem grandes méritos. Maria de Belém não terá quaisquer hipóteses de ganahr as presidenciais e a sua candidatura só servirá para a direita estar em Belém durante duas décadas seguidas. As famílias do PS acham que podem impingir aos portugueses os seus inúteis.
Quarto pecado
Precisar de votos à esquerda e deixar para mais tarde as eleições presidenciais como se as duas eleições fosse uma fila de espera para um cabeleireiro é ignorar que o lançamento de uma candidatura presidencial só favorecia a oposição nas legislativas.
Quinto pecado
Na política como na vida é preciso arriscar, é preciso querer ganhar e não fazer o frete de ter de ganhar, devem ser feitas apostas, deve-se dar a cara quando ainda há dúvidas. É assim que se conquistam as vitórias, são estas as qualidades que os eleitores esperam de um político. É um erro dramático deixar uma decisão sobre as presidenciais para uma aocasião em que uma decisão corre menos riscos.
Primeiro Pecado:
Se Costa não sabia que António Guterres não era nem nunca teve a intenção de ser candidato presidencial então o líder do PS foi o último a sabê-lo, pior ainda, é muito provável que tenha continuado a sustentar uma candidatura de Guterres quando já sabia que essa candidatura não passava de vaidade pessoal do falso candidato, não queria emprego em Portugal mas as sondagens alimentavam a sua vaidade.
Segundo pecado
Não faz sentido convidar Sampaio da Nóvoa para todos os beberetes do PS e depois fazer de conta que não há umas eleições presidenciais, permitindo que sejam outros partidos a liderar nos apoios à candidatura presidencial.
Terceiro pecado
Enquanto se faz de conta que não se sabe que Sampaio da Nóvoa é candidato permite-se o lançamento da candidatura de Maria de Belém, uma figura apagada do PS, de quem não se conhecem grandes méritos. Maria de Belém não terá quaisquer hipóteses de ganahr as presidenciais e a sua candidatura só servirá para a direita estar em Belém durante duas décadas seguidas. As famílias do PS acham que podem impingir aos portugueses os seus inúteis.
Quarto pecado
Precisar de votos à esquerda e deixar para mais tarde as eleições presidenciais como se as duas eleições fosse uma fila de espera para um cabeleireiro é ignorar que o lançamento de uma candidatura presidencial só favorecia a oposição nas legislativas.
Quinto pecado
Na política como na vida é preciso arriscar, é preciso querer ganhar e não fazer o frete de ter de ganhar, devem ser feitas apostas, deve-se dar a cara quando ainda há dúvidas. É assim que se conquistam as vitórias, são estas as qualidades que os eleitores esperam de um político. É um erro dramático deixar uma decisão sobre as presidenciais para uma aocasião em que uma decisão corre menos riscos.
O CR7 deixou-a sair a custo zero e o R. Madrid não ganhou nada!
Agora só resta ao Real Madrid contratar a Kátia Aveiro!
Quanto vai custar o Novo Banco
«O processo de venda do Novo Banco, que está a entrar na reta final, deverá terminar com uma perda a rondar os mil milhões de euros face aos 4,9 mil milhões que o Fundo de Resolução injetou no banco (com 3,9 mil milhões emprestados pelo Estado). As três ofertas selecionadas – da Fosun, da Anbang e da Apollo – contêm, contudo, contingências que podem tornar o preço mais baixo no futuro.
A edição deste sábado do jornal Expresso explica que os riscos de litigância associados aos processos judiciais em curso e a perspetiva de serem necessários aumentos de capital na instituição poderão reduzir, retroativamente, o preço a que o banco for vendido dentro de semanas.
Aí, será registada a “diferença entre o valor da injeção de capital e o valor da venda”, explicou o INE. Se a perda for entre 2.000 milhões e 2.500 milhões o défice do ano passado (que foi de 4,5% do PIB) poderá subir para entre 5,7% e 5,9%, pelas contas do Expresso. A decisão terá de ser tomada na reta final do ano, depois das eleições legislativas.» [Observador]
Parecer:
Depois do prejuízo inicial seguir-se-ão os muitos processos em tribunal.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Tribunal de Constas que contas anda a fazer.»
PSD Pró-PC chinês
«Uma delegação de propaganda do Partido Comunista Chinês esteve nos últimos dias em Portugal. A liderar a comitiva veio Liu Qibao (na imagem), dirigente máximo da propaganda, que durante os três dias de visita a Portugal terá reunido com o Primeiro-ministro mas também com o secretário-geral do PS.
O Diário de Notícias revela que nem o gabinete de Passos Coelho nem o de António Costa divulgaram publicamente as reuniões. Já na China os encontros não só foram divulgados, como a agência chinesa Xinhua escreve mesmo, citando o chefe da delegação chinesa, “que os laços entre Portugal e a China nunca foram tão fortes”.
Da parte de São Bento, que reuniu com a delegação chinesa no passado dia 1 de julho, o encontro foi descrito como uma “cortesia” solicitada pela embaixada chinesa, adiantou fonte oficial ao mesmo jornal. Porém, não só o embaixador da China em Portugal esteve presente como a agência de notícias chinesas escreve que o encontro foi “a convite do partido do governo, o PSD”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Este Passos Coelho anda, anda e ainda vai cantar para a ópera de Pequim.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Não aconteceu em Lisboa
«A chanceler alemã estava em amena cavaqueira com o líder do grupo parlamentar social-democrata, Thomas Oppermann. Até aqui nada de especial, não fosse o facto de a conversa estar a incomodar o regular funcionamento de mais uma sessão no Bundestag.
O presidente do parlamento alemão chamou a atenção da chanceler uma primeira vez: “Peço-lhes um pouco de silêncio”. Mas nem Merkel nem Oppermann baixaram o som das respetivas vozes, conta o El Mundo.
Norbert Lammert voltou então a interromper a conversa dos dois políticos: “Silêncio, por favor, continuemos com a sessão”. Mas ainda assim não lhe foram dados ouvidos.
Agastado com a postura de Angela Merkel, o presidente do Bundestag convidou-a então a sair.
“Senhora chanceler, vá fazer isso noutro sítio”. E Merkel saiu…» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
EM Portugal a senhor do parlamento perguntaria a Passos se queria que ela interrompesse os trabalhos parlamentares para ele estar mais à vontade.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se a experiência»
Contas muito estranhas
«Os estatutos da sociedade que David Neeleman e Humberto Pedrosa constituíram para comprar a TAP clarificam muitas das dúvidas que o consórcio vencedor desta privatização tem levantado. O documento confirma que o dono da Azul tem menos acções, representativas de 49,9% do capital da Atlantic Gateway, mas o facto de terem uma categoria especial dão-lhe mais poderes e implicam que invista muito mais dinheiro do que o sócio português, que é maioritário.
O acordo, que foi registado na conservatória a 19 de Junho (cinco dias antes da assinatura do contrato de compra com o Estado), divide os accionistas do consórcio em dois tipos: os titulares de acções ordinárias e os titulares de acções de categoria A. Neste primeiro documento, não se explicita a quem pertencem as acções. Só numa alteração ao contrato, que chegou à conservatória dois dias depois, é que se assume que as primeiras são controladas por Humberto Pedrosa e as segundas por David Neeleman.
As principais diferenças entre as obrigações e os direitos que acarretam mostram que o dono da Azul tem um papel preponderante neste consórcio. A começar pelo facto de o contrato estabelecer que os titulares de acções da categoria A, ou seja a holding de David Neeleman, “ficam obrigados à realização de prestações acessórias [injecção de capital], em dinheiro, até ao montante de 214,5 milhões de euros”. Já os titulares de acções ordinárias, Humberto Pedrosa, terão apenas de despender até 12 milhões de euros.» [Público]
Parecer:
É óbvio que o empresário português apenas dá a cara, estamos perante uma clara fraude à lei comunitária que impede um americano de ter a maioria do capital, uma fraude claramente consentida pelo governo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguardes-e pela posição de Bruxelas.»
As autarquias estão sem controlo
«A Inspecção-Geral de Finanças (IGF) não auditou até hoje uma única das 104 câmaras que, em 2012 e 2013, celebraram contratos de empréstimo com o Estado no valor total de 744 milhões de euros.
A lei atribuiu à IGF a responsabilidade de monitorizar o cumprimento desses contrato através da realização de auditorias “sistemáticas e regulares”. De acordo com o site da IGF “foram apenas iniciadas sete” dessas auditorias até ao final de 2014, mas nessa altura nenhuma se encontrava concluída. O PÚBLICO perguntou ao gabinete da ministra das Finanças se alguma delas foi entretanto terminada, mas as respostas obtidas ignoram essa questão.
Os contratos de empréstimo em causa integram-se no Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), criado em Agosto de 2012 com o objectivo de libertar meios para que os municípios pagassem as dívidas atrasadas aos fornecedores. Os seus prazos vão até aos vinte anos e antes de entrarem em vigor tiveram de ser aprovados pelo Tribunal de Contas, que recusou quatro dos 108 que lhe foram submetidos. A grande maioria (85) foram aprovados até Julho de 2013, tendo os restantes 19 sido aprovados desde então.
O atraso da IGF na monitorização do PAEL é justificado no site daquele organismo com a demora na fiscalização prévia dos empréstimos por parte do Tribunal de Contas, embora 85 de entre eles tenham obtido o visto dos juízes há pelo menos dois anos. Um dos objectivos das auditorias previstas consiste na avaliação do cumprimento das obrigações e dos objectivos estabelecidos nos contratos celebrados entre as autarquias e a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças.» [Público]
Parecer:
É a IGF no seu melhor, anda mais ocupada com listas e listinhas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
Delors apela ao óbvio
«O antigo presidente da Comissão Europeia Jacques Delors apelou hoje aos líderes europeus para fazerem todos os possíveis para salvar a Grécia, incluindo uma análise ao peso da dívida do país.
Num artigo de opinião publicado hoje no diário francês Le Monde, coassinado pelos antigos comissários europeus António Vitorino e Pascal Lamy, Jacques Delors, considerado um dos principais atores do aprofundamento da integração europeia, sublinha a necessidade de "honrar a cooperação e a solidariedade" na União Europeia (UE).
O político socialista francês, que nos três mandatos cumpridos à frente da Comissão Europeia (1985-1995) foi nomeadamente responsável pelas reformas que permitiram criar a União Económica e Monetária, propõe um plano de resgate da Grécia com três vertentes.
"Em primeiro lugar, uma ajuda financeira razoável que permita à Grécia restaurar a sua solvência a curto prazo. A seguir, uma mobilização dos instrumentos da UE para reanimar a economia helénica e fazê-la regressar ao crescimento (...). Finalmente, colocar rapidamente na agenda a análise do peso da dívida grega e das dívidas dos outros 'países sob-programa'", escreveu.» [DN]
Parecer:
Isto vai irritar o nosso defensor da auto-flagelação.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho se concorda ou prefere dizer aos gregos que ainda podem encher os cofres e pagar aos credores.»