Jumento do Dia
O comunicado foi tão bem elaborado que em menos de 24 horas teve de ser emitido um segundo comunicado a esclarecer o primeiro. se calar a culpa foi do fiscal de Braga cujos relatórios lançaram alguma confusão na interpretação do comunicado.
«A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu hoje que não foi fixada, de momento, qualquer data para a conclusão do inquérito e emissão de despacho final da 'Operação Marquês', tendo apenas sido prorrogado o prazo.
Num esclarecimento enviado à comunicação social, a PGR refere que Joana Marques Vidal atendeu ao pedido de "prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito e emissão de despacho final" solicitado pelos magistrados titulares da 'Operação Marquês".
No entanto, adianta a nota, a procuradora-geral da República "não fixou, até ao momento, prazo para o encerramento do inquérito e emissão de despacho final", tendo sido o final do mês de junho o prazo estimado pelos procuradores do processo para a conclusão dos trabalhos.» [DN]
A justiça portuguesa mudou
Deixou de ter prazos, agora só há pontos de situação. enfim, é a situação triste a que esta Procuradora escolhida por Cavaco Silva está a levar a justiça portuguesa.
O buraco no BES, o governador, o Moedas e os venezuelanos
Se não provarem que foi Sócrates a receber as comissões dos submarinos a culpa é do órgão.
Se não provarem que foi Sócrates a receber as comissões dos submarinos a culpa é do órgão.
Dúvidas que me atormentam
Será que este prolongamento sine die da investigação do Caso Marquês se destina a descobrir quais os blogues "socráticos" que receberam dinheiro para defenderem o governo de Sócrates?
Reflexão machista
Tenho medo de mulheres feias e tenho ainda mais medo das mulheres muito feias.
Será que este prolongamento sine die da investigação do Caso Marquês se destina a descobrir quais os blogues "socráticos" que receberam dinheiro para defenderem o governo de Sócrates?
Reflexão machista
Tenho medo de mulheres feias e tenho ainda mais medo das mulheres muito feias.
A maldosa insinuação
«Na sessão pública de apresentação de contas da Sonae, o Dr. Paulo Azevedo decidiu regressar ao tema da OPA da Sonae sobre a PT para dizer, no essencial, "que estavam todos feitos". Não sei a quem é que o Dr. Paulo Azevedo se queria referir mas , no que me respeita, esta declaração constituiu uma grave e maldosa insinuação que desejo indignadamente repudiar. O governo da altura assumiu uma posição de estrita imparcialidade nem contra nem a favor da OPA. Essa posição foi por várias vezes transmitida ao Dr. Paulo Azevedo, em particular nas reuniões em que a administração da Sonae tentou persuadir o governo a apoiar a OPA. Foi-lhe comunicado que não havia nenhum motivo de interesse público que pudesse justificar tal atitude. Essa posição de neutralidade estendeu-se à Caixa Geral de Depósitos, a cuja administração foi comunicada total liberdade - a sua posição deveria resultar do que fosse considerado o seu melhor interesse. O Conselho de Administração da mencionada instituição votou e decidiu com total autonomia. Alguns dias antes da assembleia geral da PT, o Dr. Paulo Azevedo fez-me um derradeiro telefonema solicitando-me que o governo revisse a sua posição no sentido de dar orientações expressas à Caixa para apoiar a referida OPA. Respondi-lhe que o governo não o faria e que se manteria fiel à sua conduta inicial de estrita neutralidade. Dei conta desse telefonema ao Sr. Ministro da tutela. É portanto indesculpável que alguém que tentou em várias ocasiões convencer o governo a ser apoiante da sua iniciativa empresarial se permita fazer insinuações que o próprio sabe serem falsas. E, mais grave ainda, fazê-las num quadro de suspeitas judiciais absurdas e infamantes. O governo nunca esteve feito com ninguém. Nem com o Dr. Paulo Azevedo.» [DN]
Autor:
José Sócrates.
Começou o espectáculo
«Depois de meses de expectativa e de desencontros entre a direcção nacional do PSD e as estruturas locais de Lisboa, a aprovação formal do candidato do partido à capital – a deputada Teresa Leal Coelho – é marcada por uma troca azeda de palavras e até de acusações de violação dos regulamentos, sem esquecer a desilusão gerada pela escolha. A ruptura das negociações para uma coligação com o CDS ditou uma outra decisão: o PSD irá concorrer sozinho a todas as juntas de freguesia.
Nesta sexta-feira à noite, os militantes da concelhia do PSD Lisboa tinham um plenário marcado que prometia ser quente. Uma das vozes críticas é a de Pedro Rodrigues, ex-líder da JSD, que responsabiliza o coordenador autárquico, Carlos Carreiras, a distrital e a concelhia, mas não o líder do PSD pela confusão instalada nas estruturas locais. “Quando Pedro Santana Lopes disse que não [a ser candidato], o presidente da concelhia disse que a responsabilidade passava a ser do presidente do partido. Obviamente a responsabilidade do que se está a passar em Lisboa é do presidente da concelhia, da distrital e do coordenador autárquico que se demitiram da sua responsabilidade e atiraram-na para cima do presidente do partido”, afirmou o ex-deputado que é um crítico de Passos Coelho.» [Público]
Parecer:
Estas são as eleições autárquicas pior organizadas na história do PSD.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Taxas e taxinhas na Finlândia
«Na Islândia, estuda-se um mecanismo para travar a chegada de turistas. A proposta é algo inédita, mas surge como resultado de dez anos de forte entra e sai de visitantes, que resultou numa escalada dos preços. Só a coroa islandesa subiu 30% face ao euro desde 2013, para não falar do valor das casas.» [DN]
Parecer:
O turismo quando em excesso pode transformar-se numa praga, principalmente em meios pequenos ou em zonas com meio ambiente sensível. Num tempo de turismo low cost uma parte dos turistas só dão prejuízo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se.»
Passos preocupado com encerramento de agências da CGD
«O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou este sábado que o encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) é de um “cinismo atroz” por parte dos socialistas, comunistas e bloquistas.
“No meu tempo, ele [banco] era público e essas agências existiam, porque é que agora têm de encerrar, agora que o banco tem de ser defendido como um banco público apoiado por comunistas, bloquistas e socialistas, isto é de um cinismo atroz, um cinismo atroz”, disse, durante um almoço das mulheres sociais-democratas do distrito do Porto, realizado em Ermesinde.» [Observador]
Parecer:
O homem que defendia a privatização do banco em nome da democracia económica é agora mais soviético do que o Jerónimo de Sousa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»