Jumento do Dia
Reconhecidamente um devoto do belzebu o líder do PSD não desiste das suas diatribes, primeiro acabou com BES, depois preparou a venda do Novo Banco, até foi um dos seus secretários de Estado que ficaram encarregues de preparar essa venda, agora e porque está convencido de que o PCP e o BE inviabilizarão a venda prepara-se para mais uma das suas peixeiradas.
Este Passos Coelho é burro que nem uma parede, ainda não percebeu que cada vez ue se arma em parvo o seu partido desce 1% nas sondagens. Ainda bem que não há pena nem para as tentativas de suicídio político, nem para a eutanásia de partidos, o que Passos Coelho está fazendo é promover a sua cremação e a destruição do seu partido.
O desespero está levando Passos Coelho a cometer asneiras a um ritmo quase diário.
«Delegações de deputados do PSD, do PCP e do BE reuniram-se na manhã desta terça-feira com o Governo. Pelo menos o PSD encontrou-se com uma equipa que incluía o ministro das Finanças para debater o processo do Novo Banco (mas não estava presente o governador do Banco de Portugal, como esteve nas reuniões que antecederam a resolução do Banif). O encontro foi convocado na segunda-feira à tarde, confirmando uma informação que tinha sido veiculada no domingo pelo comentador da SIC, Marques Mendes.
Segundo uma fonte oficial do PSD, “o Governo solicitou um encontro com o propósito de fornecer informação sobre o processo de venda do Novo Banco. Caberá, naturalmente, ao governo esclarecer em concreto sobre a informação que deseja comunicar publicamente”, afirmam os sociais-democratas. O PSD explica apenas que o Governo não pediu ao seu grupo parlamentar para suportar a solução encontrada, dando a entender que o PS terá de garantir a viabilidade da decisão que vier a ser tomada através da solução governativa:
"O PSD esclarece apenas que não foi solicitado pelo governo ao PSD qualquer apoio para a decisão que pretende tomar, e que o governo, como é por demais sabido, dispõe de maioria parlamentar para suportar as suas escolhas políticas mais importantes.”» [Observador]
Baby boom na Islândia
«No final do último Barcelona-PSG para a Liga dos Campeões, que terminou com uma fantástica reviravolta dos catalães, Gerard Piqué levou os comentários sobre o triunfo para outro nível: “Para quem nos queria ver fora da Champions, será uma noite dura mas amanhã o sol voltará a nascer. Já os hospitais de Barcelona deverão começar a contratar mais enfermeiras para daqui a nove meses porque as pessoas vão fazer hoje muito amor nesta cidade”.
Todos acharam piada à tirada do mediático internacional espanhol casado com a cantora Shakira. Mas não é que ele pode mesmo ter razão? Ora então vejamos o que aconteceu à Islândia: de acordo com Asgeir Petur Thorvaldsson, médico no Hospital Universitário de Landspitali, em Reiquiavique, o país acaba de bater o recorde de epidurais administradas nos hospitais, nove meses depois da vitória da equipa de futebol frente a Inglaterra por 2-1 nos oitavos-de-final do Campeonato da Europa de 2016, em França. Se dúvidas ainda existissem, essa noite de 27 de junho, em Nice, não mais será esquecida. E as razões para tal estão à vista.» [Observador]
Parecer:
É uma pena que não tivessem tido motivos para muito mais.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Mais chefes do que índios
«Apesar de a lei exigir, no mínimo, um rácio de 10 trabalhadores por cada coordenador, os recursos humanos da Direção-Geral da Segurança Social (DGSS) tinham em setembro de 2015 um chefe para cada 4,5 funcionários. Os resultados da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) à DGSS, aprovada a 9 de fevereiro passado, divulgados hoje pelo Dinheiro Vivo (nas edições do DN e do JN) dão conta até da existência de dois casos concretos em que duas coordenadoras técnicas chefiam um e três funcionários respetivamente.
Mais atropelos à lei: quatro técnicos superiores e duas coordenadoras técnicas beneficiam do regime de isenção de horário de trabalho sem cumprirem os requisitos necessários. E todos os trabalhadores gozam de oito horas de dispensa mensal, e têm ainda direito à folga nos dias de aniversário. “Esta situação traduz-se no benefício adicional de mais 12 dias anuais de não trabalho (que acrescem aos dias de férias) e tem um impacto financeiro anual superior a 47 mil euros (apenas considerando os técnicos superiores)”, diz o relatório da auditoria, citado pelo DN.» [Observador]
Parecer:
Esperemos que tudo isto se traduza em eficácia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Só super equipas
«A Procuradora-Geral da República (PGR) quer alterar a forma como se investigam os crimes económicos e financeiros em Portugal, criando para isso “superequipas” de magistrados de diferentes áreas, refere o Diário de Notícias. Contactado pelo jornal, o gabinete de Joana Marques Vidal frisou que “um dos aspetos é justamente a necessidade de criação de equipas que, tendo um coordenador, integrem vários magistrados de diversas jurisdições”.
A ideia é que as investigações passem a integrar vários magistrados do Ministério Público que tenham experiência em todas as fases do processo (desde a fase de inquérito ao julgamento), permitindo “a análise da prova e dos indícios recolhidos na perspetiva da intervenção especializada, integrada, coordenada e articulada”, explicou o gabinete da PGR. Por exemplo, no caso de uma investigação na área da contratação pública, poderá reunir-se um grupo de magistrados do Departamento Central de Investigação e dos tribunais Administrativos e Fiscais ou do Tribunal de Contas.» [Observador]
Parecer:
Também dava jeito super prazos, super alexandres, super escutas, super denuncias e outros métodos super.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se á senhora pelos resultados.»
Está o caldo entornado no Reino Unido
«O parlamento da Escócia aprovou esta terça-feira uma moção - com 69 votos a favor e 59 votos contra - que solicita ao Governo de Londres a realização de um novo referendo sobre a independência.
O parlamento alinha assim com as intenções da primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, numa decisão inédita que pode significar a saída da Escócia do Reino Unido.
Nicola Sturgeon, depois de ouvir Theresa May proferir a intenção de abandonar o mercado único europeu e de limitar a entrada de imigrantes provenientes da União Europeia, avisou que um referendo sobre a independência do país seria “inevitável”, uma vez que o plano da sua homóloga britânica era “economicamente catastrófico”.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Depois de um Brexit vamos ter um Scotix?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»