domingo, dezembro 03, 2017

Semanada

Os candidatos à liderança do PSD tiveram a mais brilhante das ideias sobre como desvalorizar uma eventual escolha de Mário Centeno para presidir ao Eurogrupo, lembraram-se dos parabéns dados por Marcelo aos dois governos aquando fim do processo por défices excessivos e acharam que esta escolha era um prémio tanto para o governo de Cosa, como para o de Passos Coelho. Esta gente está muito esquecida do que andou a dizer nestes dois anos, aliás, já nem se lembram, do que disseram do OE para 2018. No caso de Rui Rio a posição é ainda mais ridícula, não se percebe porque andou quatro anos a atacar Passos Coelho.

Costa prefere outra abordagem, cedo fez constar que estamos perante um sucesso diplomáticos e que o seu papel junto de líderes como a senhora Merkel tinha sido determinante. Na reunião dos socialistas europeus voltou ao tema e ainda Centeno não foi escolhido e já o primeiro-ministro se assume como o ideólogo da moeda únicas.

No meio disto quem anda com muito azar é a Dra. Teodora Cardoso, depois de ter assumido o papel de mãe da austeridade a pobre senhora não acertou com um único dos seus maus agoiros previsionais, talvez tão irritada com tanto falhanço a pobre mulher voltou ao ataque e fez comparações entre Salazar e Centeno. Bem, agora que Centeno pode vir a ser presidente do Eurogrupo preparem-se, daqui a uns tempos Centeno será comparado com Hitler.

Já quase nem se fala da mudança do INFARMED, aprece que o assunto vai ficar esquecido e o governo acabará por colocar uma telefonista no Porto. Só não percebe porque motivo Medina veio a dizer que não via problemas na mudança do INFARMED. Será que os organismos públicos da Administração Central com sede em Lisboa vão passar para a tutela do autarca? Pela forma como produz postas de pescada parece que sim.