Jumento do Dia
Que senhora tão bondosa, nunca o país conheceu alguém com tanta bondade, graças a ela as vítimas sobreviventes e familiares das vítimas mortais vão ter casa e receber indemnizações. Agora até quer levar o Pai Natal a toda a gente.
«A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, apelou esta sexta-feira ao primeiro-ministro que, nesta época natalícia, “ao menos pague os 70 mil euros” de indemnizações aos familiares das vítimas dos incêndios do Verão.
“Há quantas semanas é que nós ouvimos falar dos 70 mil euros? Ainda não chegaram a ninguém. Nem sequer é lançar um desafio, é convidar o primeiro-ministro, pedir ao primeiro-ministro, nesta época, que ao menos pague os 70 mil euros e pague já, e depois faça a conta do restante, mas ao menos que pague já os 70 mil euros”, apelou Assunção Cristas.
A líder centrista defendeu que, “seis meses volvidos, é estranho que as pessoas que perderam os seus familiares ainda não tenham visto a indemnização mínima, pelo menos”, e disse que com António Costa tudo “é sempre tirado a ferros, sempre difícil, quase que a contragosto, quando o país está unido na solidariedade em torno destas pessoas”.
“Pague-se já o que se puder pagar e apure-se a seguir o que tem de ser apurado e calculado para cada uma das pessoas e para uma das famílias”, desafiou, contrariando a afirmação do chefe de Governo de que 2017 foi um ano saboroso.» [Observador]
A culpa foi da Ana
A Ana tem as costas largas, foi a primeira tempestade com direito a nome e leva logo com todas as culpas. Como não temos furacões dignos desse nome, os nossos jornalistas fazem notícias com pequenas borrascas e até inventam desastres. A Visão atribui à Ana a culpa pela cratera aberta em, mas vale a pena ler a prosa:
Uma cratera com vinte metros, na sequência do rebentamento de uma conduta de água, mostrou-se este domingo, dia de alerta máximo, em São Pedro de Moel, a demonstrar aop país como as tempestades com nome- como esta Ana, que inaugurou a série inaugural que aí vem - são as que fazem mossa a sério.»
Isto é, a cratera foi aberta pelo rebentamento da conduta, mas quem fez mossa foi a tempestade que só chegou quase um ida depois!
E ninguém reparou nos prédios construídos em cima de dunas com a calçada em cima da areia, sem qualquer trabalho de consolidação. Foi um milagre, mais uns metros cúbicos de água e as vivendas teriam caído no buraco. Depois a culpa é do Estado, não de quem construiu em cima de dunas sem o mais pequeno cuidado. Aliás, ainda cheguei a ouvir um desses construtores de vivendas em cima de dunas queixar-se do atraso no socorro.
A Ana tem as costas largas, foi a primeira tempestade com direito a nome e leva logo com todas as culpas. Como não temos furacões dignos desse nome, os nossos jornalistas fazem notícias com pequenas borrascas e até inventam desastres. A Visão atribui à Ana a culpa pela cratera aberta em, mas vale a pena ler a prosa:
Uma cratera com vinte metros, na sequência do rebentamento de uma conduta de água, mostrou-se este domingo, dia de alerta máximo, em São Pedro de Moel, a demonstrar aop país como as tempestades com nome- como esta Ana, que inaugurou a série inaugural que aí vem - são as que fazem mossa a sério.»
Isto é, a cratera foi aberta pelo rebentamento da conduta, mas quem fez mossa foi a tempestade que só chegou quase um ida depois!
E ninguém reparou nos prédios construídos em cima de dunas com a calçada em cima da areia, sem qualquer trabalho de consolidação. Foi um milagre, mais uns metros cúbicos de água e as vivendas teriam caído no buraco. Depois a culpa é do Estado, não de quem construiu em cima de dunas sem o mais pequeno cuidado. Aliás, ainda cheguei a ouvir um desses construtores de vivendas em cima de dunas queixar-se do atraso no socorro.
Que grandes amigas
«Manuela Duarte Neves, coordenadora do Departamento Jurídico da Raríssimas, terá deixado um prejuízo de 144 mil euros na Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) quando exerceu nesta instituição o cargo de secretária-geral. Depois da sua saída compulsiva, em 2015, juntou-se à Raríssimas, tornando-se o braço direito da fundadora da IPSS, Paula Brito e Costa.
A notícia é avançada pelo Jornal de Notícias, que refere uma denúncia da diretora financeira da SPEM, Susana Protásio. Enquanto secretária-geral da instituição, Manuela Duarte Neves, que também era vice-presidente da SPEM, terá pedido a uma farmacêutica que financiasse o doutoramento de uma amiga, que era atriz, e terá ainda pedido avenças a uma empresa de advogados para a qual colaborava.
Além disto, a atual coordenadora jurídica da Raríssimas, que foi ainda adjunta do Governo PSD/CDS entre 2002 e 2004, recebia um ordenado de 2232 euros, apesar de a Direção da SPEM apenas ter aprovado um vencimento de 1300 euros.» [Observador]
Parecer:
Esta Paula tem umas amigas invejáveis e de uma grande fidelidade, já tinha ficado com a impressão de que esta rapariga deseja "algo".
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
PSD preocupado com os sem-abrigo
«O PSD criticou neste sábado o facto de a Câmara Municipal de Lisboa não ter activado o plano de contingência para a população sem-abrigo depois de a Protecção Civil ter alertado na sexta-feira para o frio e vento intenso. Em resposta ao PÚBLICO, a Câmara de Lisboa esclarece que o plano só é activado na cidade “quando se registam, pelo menos durante dois dias seguidos, temperaturas com três ou menos graus”.
“Até ao presente momento, no concelho de Lisboa, ainda não se registaram temperaturas de três ou menos graus, nem se prevêem esses valores para os próximos dias”, disse fonte da Câmara Municipal de Lisboa ao PÚBLICO. “Obviamente, e como acontece sempre, o plano será accionado sempre que se registem essas condições de grande adversidade atmosférica”, acrescentou ainda.» [Público]
Parecer:
Mais vale tarde do que nunca.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Agradeça-se a boa influência a Marcelo.»