domingo, dezembro 17, 2017

SEMANADA

Como sobreviverá Marcelo Rebelo de Sousa se em 2018 não ocorrer nenhuma desgraça ao país, vai aproveitar-se dos mortos na estrada, promover um funeral coletivo e redefinir as prioridades nacionais, exigindo ao governo que numa semana elabore um programa para combater a sinistralidade. Já se percebeu que Marcelo se está especializando na conversão das desgraças em afetos, agora que já não rende antecipar as boas previsões. Marcelo parece não querer deixar de ter o poder de decidir quem sobre e quem desce nas sondagens e usa os seus comentários diários para contrariar tudo o que António Costa, não hesitando em retirar frases do contexto para prejudicar a imagem do governo.

Passou mais uma semana de campanha para as direitas do PSD, mais uma semana em que à falta de ideias o grande debate no PSD centra-se a realização de debates televisivos. A única novidade foi o apoio a Santana Lopes por parte do líder parlamentar do PSD, sinal de que o deputado preferiu ter dados seguros sobre eventuais resultados antes de correr o risco de apoiar o candidato errado. Mas como Hugo Soares não prima pela inteligência é bem provável que se trame, até porque a simpatia de Santana Lopes para com Passos Coelho morrerá no dia em que o novo líder do PSD for eleito.

Graças à Raríssimas desapareceram todos os problemas e até as vítima dos incêndios, a oposição já não se preocupa com Tancos, Pedrógão ou os incêndios de Outubro, mais um pouco e até o Marcelo iria passar o Natal com a Paula.