Jumento do Dia
O homem que dizia representar mais de metade do eleitorado do PS, ideia que abandonou depois de um jantar de leitão assado que lhe ciu mal, sempre foi contra este governo e não perde uma oportunidade sempre que algo corre mal. Desta vez chamou a si as dores do PS e atira-se a Catarina Martins, deixando no ar a ideia de quem sele ninguém defenderia a honra do PS.
Está muito ofendido, a líder do BE, que tanto quanto se sabe não parceira do PS em nada, a não ser no seu compromisso de viabilizar o governo no parlamento a troco de algumas condições. Mas para o dono dos votos dos eleitores do PS uma rotura neste apoio dar-lhe-ia razão e até o poderia ajudar a chegar a líder do PS, ambição que parece ter graças a umas palmaditas que levou quando foi a Felgueiras, pelos vistos para condenar uma camarada que o tribunal ilibou.
«O eurodeputado socialista Francisco Assis volta esta quinta-feira a criticar a "moral de sacristia" da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, por ter acusado o PS, em entrevista ao Expresso, de ser "permável aos grandes interesses económicos".
Num artigo de opinião publicado esta quinta-feira no diário "Público", Assis – que foi um dos maiores opositories do PS à atual solução de Governo – acusa Catarina Martins de ter assumido na entrevista ao Expresso "aquilo que o Bloco de Esquerda verdadeiramente pensa acerca do PS" e de o ter verbalizado "de um modo particularmente difamatário".
Depois de expor, num texto de uma página inteira, os motivos que levam o PS a ter ocupado "um lugar fundamental" na história da democracia portuguesa, Assis ataca a coordenadora do Bloco: descreve-a como uma dirigente política "imbuída de uma cultura marxista básica, que associa despudoradamente com uma moral de sacristia" e que "procura instalar a ideia de que a esquerda se divide entre o mundo angelical em que ela própria se passeia e o universo potencialmente demoníaco em que rastejam os malfadados herdeiros da tradição socialista e social-democrata".
Uma "dicotomia rasteira", prossegue Assis no "Público", que "tem de ter um limite". "O Bloco de Esquerda violou regras fundamentais da própria convivência democrática. Infelizmente não é coisa que me cause a mais leve surpresa", conclui o antigo deputado socialista, que foi um dos primeiros a reagir à entrevista de Catarina Martins ao Expresso, solicitando à direção do partido uma reação às palavras da dirigente bloquista.» [Expresso]
Está muito ofendido, a líder do BE, que tanto quanto se sabe não parceira do PS em nada, a não ser no seu compromisso de viabilizar o governo no parlamento a troco de algumas condições. Mas para o dono dos votos dos eleitores do PS uma rotura neste apoio dar-lhe-ia razão e até o poderia ajudar a chegar a líder do PS, ambição que parece ter graças a umas palmaditas que levou quando foi a Felgueiras, pelos vistos para condenar uma camarada que o tribunal ilibou.
«O eurodeputado socialista Francisco Assis volta esta quinta-feira a criticar a "moral de sacristia" da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, por ter acusado o PS, em entrevista ao Expresso, de ser "permável aos grandes interesses económicos".
Num artigo de opinião publicado esta quinta-feira no diário "Público", Assis – que foi um dos maiores opositories do PS à atual solução de Governo – acusa Catarina Martins de ter assumido na entrevista ao Expresso "aquilo que o Bloco de Esquerda verdadeiramente pensa acerca do PS" e de o ter verbalizado "de um modo particularmente difamatário".
Depois de expor, num texto de uma página inteira, os motivos que levam o PS a ter ocupado "um lugar fundamental" na história da democracia portuguesa, Assis ataca a coordenadora do Bloco: descreve-a como uma dirigente política "imbuída de uma cultura marxista básica, que associa despudoradamente com uma moral de sacristia" e que "procura instalar a ideia de que a esquerda se divide entre o mundo angelical em que ela própria se passeia e o universo potencialmente demoníaco em que rastejam os malfadados herdeiros da tradição socialista e social-democrata".
Uma "dicotomia rasteira", prossegue Assis no "Público", que "tem de ter um limite". "O Bloco de Esquerda violou regras fundamentais da própria convivência democrática. Infelizmente não é coisa que me cause a mais leve surpresa", conclui o antigo deputado socialista, que foi um dos primeiros a reagir à entrevista de Catarina Martins ao Expresso, solicitando à direção do partido uma reação às palavras da dirigente bloquista.» [Expresso]