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Jumento do dia
Pires de Lima, ministro de Nada do CDS
O governo pode decidir a requisição civil dos trabalhadores da TAP, o que não pode é impor a requisição civil da inteligência dos portugueses ao requisitar "apenas" 70% dos trabalhadores para concluir que está respeitando o direito à greve. Este governo não respeita nem direitos nem princípios, como se tem visto em relação à Constituição.
«Questionado pelos jornalistas, Sérgio Monteiro esclareceu que a autoridade da execução da requisição civil é do ministro da Economia, sendo que a competência da sua concretização é do conselho de administração da TAP, SA. O secretário de Estado dos Transportes referiu também que o facto de serem requisitados 70% dos trabalhadores da empresa significa que o Governo não está a colocar em causa o direito à greve, mas apenas a assegurar o "interesse público" para garantir que são efetuados os 1140 voos previstos para os quatro dias de greve.
O ministro da Economia Pires de Lima anunciou que o Conselho de Ministros decidiu avançar com a medida porque "uma situação excecional exige a tomada de uma medida excecional", argumentando que "a época de Natal é de reunião das famílias" e que uma greve nesta época irá prejudicar os milhares de emigrantes da diáspora e causar prejuízos de milhões ao setor do turismo, que considerou vital para e economia.» [DN]
Interrogações que me atormentam
Para além dos milagres estatísticos dignos de uma Santinha da Hrota Seca e das figuras tristes de bobo parlamentar que mais fez Pires de Lima, o ministro da Economia de Paulo Portas?
Pires de Lima, ministro de Nada do CDS
O governo pode decidir a requisição civil dos trabalhadores da TAP, o que não pode é impor a requisição civil da inteligência dos portugueses ao requisitar "apenas" 70% dos trabalhadores para concluir que está respeitando o direito à greve. Este governo não respeita nem direitos nem princípios, como se tem visto em relação à Constituição.
«Questionado pelos jornalistas, Sérgio Monteiro esclareceu que a autoridade da execução da requisição civil é do ministro da Economia, sendo que a competência da sua concretização é do conselho de administração da TAP, SA. O secretário de Estado dos Transportes referiu também que o facto de serem requisitados 70% dos trabalhadores da empresa significa que o Governo não está a colocar em causa o direito à greve, mas apenas a assegurar o "interesse público" para garantir que são efetuados os 1140 voos previstos para os quatro dias de greve.
O ministro da Economia Pires de Lima anunciou que o Conselho de Ministros decidiu avançar com a medida porque "uma situação excecional exige a tomada de uma medida excecional", argumentando que "a época de Natal é de reunião das famílias" e que uma greve nesta época irá prejudicar os milhares de emigrantes da diáspora e causar prejuízos de milhões ao setor do turismo, que considerou vital para e economia.» [DN]
Interrogações que me atormentam
Para além dos milagres estatísticos dignos de uma Santinha da Hrota Seca e das figuras tristes de bobo parlamentar que mais fez Pires de Lima, o ministro da Economia de Paulo Portas?
A coligação muleta
«É um jogo do toca e foge. Dirigentes do PSD e do CDS vêm a público manifestar o apoio à renovação da coligação, para as próximas eleições legislativas, mas os seus líderes fazem questão de fugir de uma decisão. Os centristas garantem que não se sentiram dispensáveis com as palavras de Passos Coelho, segundo as quais o PSD não precisa do CDS para ganhar as eleições e que uma coligação pré--eleitoral "só faz sentido se for para obter uma maioria absoluta".
Uma fonte autorizada do núcleo duro de Paulo Portas opta por desvalorizar as declarações do primeiro-ministro. "Como discurso público está muito correto e faz todo o sentido. Até o interpretamos como um sinal de apoio à coligação. De facto, é na maioria absoluta que a coligação faz mais sentido", sublinha, assegurando que "nos contactos informais que vão sendo feitos entre as estruturas partidárias, ganha sempre a defesa da coligação".
No entanto, os sucessivos adiamentos de Passos Coelho para anunciar se quer ir ou não coligado com o CDS, começam a "contagiar" negativamente ao mais alto nível, admitindo que, nesta altura, o líder do PSD já decidiu que não quer ir coligado. Há quem considere, por exemplo, que Passos já deu vários sinais nesse sentido, pois sabendo que pode mesmo perder as eleições legislativas, não ia querer depois dividir deputados com o CDS.» [DN]
Parecer:
Os mesmo que no passado acusavam a oposição de tacticismo por se recusar a assinar acordos de olhos fechados degladiam-se agora em manobras em torno da coligação ou não coligação. O CDS parece uma virgem com receio de ficar para tia enquanto o PSD espera que o tempo passe para ver se vale apena ou não arriscar um casamento em troca de um dote que não é lá grande coisa.
Resta perceber que novidades espera Passos Coelho, esperará novidades da economia ou tem a esperança de metade do PS ir para prisão preventiva por decisão do mega Alexandre já que só o Sócrates não bastou para garantir uma vitória do PSD?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
Ninguém era íntimo do Ricardo Salgado
«Durão Barroso disse nesta quarta-feira que recebeu Ricardo Salgado quando ainda era presidente da Comissão Europeia e que este se revelou “muito alarmado com a situação” no Banco Espírito Santo (BES) e que pretendia pedir ajuda ao Governo. O ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro eleito pelo PSD falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia de entrega de diplomas na Universidade Católica, em Lisboa, a propósito da intenção manifestada pelo Bloco de Esquerda de ouvir Durão Barroso na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES.
A intenção dos bloquistas surgiu após o antigo presidente do BES Ricardo Salgado ter afirmado, naquela comissão, que contactou o então presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para o avisar sobre os problemas do GES, garantindo, no entanto, que não lhe solicitou qualquer ajuda para o grupo empresarial. Durão Barroso confirmou que recebeu Ricardo Salgado e que este lhe expôs a situação do banco.
“Estava muito alarmado com a situação no banco. Deu-me a entender que queria pedir ajuda ao Governo, queria mais tempo e um programa especial do Governo português. Encorajei-o a falar com o Governo e ele disse que ia falar com o primeiro-ministro”, adiantou. Durão Barroso sublinhou que recebeu Ricardo Salgado, tal como “os presidentes de quase todos os bancos portugueses: BCP, BPI, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos ou o governador do Banco de Portugal”.» [Observador]
Parecer:
ASo Durão só falta declarar que só conhecia o Ricardo Salgado das televisões.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao Durão se nunca comeu dos bolinhos das irmãs do Ricardo Salgado.»