Foto Jumento
Papoila do Parque da Bela Vista, Lisboa
Jumento do dia
Passos Coelho, um rapaz crescido
Passos Coelho que já está em campanha diz a Costa que não é tempo de contar espingardas e volta com a estratégia do diálogo que nunca quis nem aceitou. Passos tem um ano para governar e mostrar o que vale pois terminado esse já menos de um ano é como diz o Silva, ponto final e toca mesmo a contar espingardas.
Passos não deve ter reparado mas António Costa veio para disputar eleições e já disse que não tenciona coligar-se nem com ele nem com o irrevogável e muito menos a um ano das eleições.
Sabendo que vai perder as eleições aPortas aposta numa estratégia que co.-responsabilize o PS nas consequências das suas políticas. Depois de atirar com a sua maioria absoluta contra tudio e contra todos, depois de borrar sistematicamente em cima da Constituição, depois de mais de três anos de autismo Passos tem uma repentiona crise de diálogo. Deve achar que Costa é imbecil e cai na esparrela.
«O primeiro-ministro considerou hoje que não é o momento de “contar espingardas” mas de encontrar respostas para os problemas dos portugueses, esperando que a nova liderança do PS dê “estabilidade” e “força” ao partido para assumir compromissos para futuro.
“Espero que o facto de agora o PS ter o seu candidato a primeiro-ministro identificado e também o novo secretário-geral do PS eleito nas eleições primárias e confirmado no seu congresso, que isso dê alguma estabilidade ao PS e que dê também alguma força porque é difícil fazer compromissos quando as próprias soluções políticas são frágeis”, disse Pedro Passos Coelho aos jornalistas à margem da inauguração do Hospital Senhor do Bonfim, em Vila do Conde.
O primeiro-ministro, que se escusou a comentar o discurso do secretário-geral do PS, António Costa, no congresso socialista do fim de semana passado, quis “apenas reafirmar a importância que para o país tem que gente adulta, gente crescida, gente preparada, gente que tem responsabilidades políticas possa olhar para o futuro sem ser com a perspetiva de contar espingardas, que seja com a perspetiva de chegar a respostas que os portugueses entendem como sendo respostas para os seus problemas”.» [Observador]
«Na primeira declaração pública após o congresso do Partido Socialista, Passos Coelho renovou o apelo ao maior partido da oposição para que se abra a um consenso alrgado. A única forma, na sua opinião, de se resolverem alguns problemas estruturais do país.
"É urgente que consigamos colocar-nos de acordo sobre alguns desses problemas. E ninguém perde na preferência do eleitorado por mostrar disponibilidade em debater estes temas", avisou Passos Coelho. Presenta na inauguração do Hispotal do Bonfim, o primeiro-ministro puxou pelo exemplo do setor da Saúde, que considerou urgente "adaptar à realidade".
"Temos cada vez menos crianças, cada vez mais idosos, com problemas que são típicos das populações envelhecidas", afirmou, considerando que os próximos 10 a 15 anos serão determinantes para uma "profunda mutação".» [Expresso]
Jornalista criativo
Afinal, Cavaco não andou a vender-nos as mulheres e os cavalos aos árabes endinheirados, o que é uma pena para Paulo Portas, depois dos chineses teríamos uma invasão de árabes, compravam um visto gold e como bónus o país oferecia-lhes um cavaco e uma mulher. Já imaginava um cartaz a promover Portugal com Cristiano Ronaldo a sugerir aos investidores: comprem um visto gold, o cavalo e a mulher ficam por conta da casa.
Tudo não passou de um jornalista da SIC que decidiu dar asas à sua imaginação e terá confundido "paisagens" portuguesas, o que Cavaco sugeriu aos árabes é que viessem para Portugal ver paisagens verdejantes.
E se o jornalista da SIC é muito criativo, tão criativo que até disse baboseiras à Cavaco, o que dizer da estação de televisão que foi tão lerda a dar o dito por não dito que precisou de três dias para o fazer e ainda foi necessário um desmentido presidência.
As mulheres portuguesas podem estar descansadas, ainda não destas que foram colocadas à venda pelos caixeiros-viajantes do poder.
Algo mudou na justiça portuguesa
Até aqui os arguidos de processos judiciais eram destruídos psicologicamente por uma combinação assassina de violações de segredo de justiça com mentiras, sem o país perceber se estávamos perante uma estratégia das polícias ou face à sacanice jornalística. Quando os arguidos poderiam ser do género de levantar cabelo eram metidos em prisão preventiva, uma forma de os chantagear, remetendo-os a um total silêncio.
Com a prisão de Sócrates algo pode ter mudado, é possível a um arguido responder e os portugueses até ficaram a saber que a prisão preventiva tem regras diferentes das que resultam de uma condenação. Na prisão preventiva as polícias não podem "abafar" os detidos e estando em causa alguém como Sócrates ninguém arrisca a outros meios que todos sabemos que de vez em quando são alvo de denúncias.
Pode ser que com maior equilíbrio a justiça funcione melhor e uma coisa é certa, neste caso a justiça vai ter de mudar de estratégia pois as violações do segredo de justiça poderão transformar-se num tiro a sair pela culatra dos nossos acusadores.
Passos Coelho, um rapaz crescido
Passos Coelho que já está em campanha diz a Costa que não é tempo de contar espingardas e volta com a estratégia do diálogo que nunca quis nem aceitou. Passos tem um ano para governar e mostrar o que vale pois terminado esse já menos de um ano é como diz o Silva, ponto final e toca mesmo a contar espingardas.
Passos não deve ter reparado mas António Costa veio para disputar eleições e já disse que não tenciona coligar-se nem com ele nem com o irrevogável e muito menos a um ano das eleições.
Sabendo que vai perder as eleições aPortas aposta numa estratégia que co.-responsabilize o PS nas consequências das suas políticas. Depois de atirar com a sua maioria absoluta contra tudio e contra todos, depois de borrar sistematicamente em cima da Constituição, depois de mais de três anos de autismo Passos tem uma repentiona crise de diálogo. Deve achar que Costa é imbecil e cai na esparrela.
«O primeiro-ministro considerou hoje que não é o momento de “contar espingardas” mas de encontrar respostas para os problemas dos portugueses, esperando que a nova liderança do PS dê “estabilidade” e “força” ao partido para assumir compromissos para futuro.
“Espero que o facto de agora o PS ter o seu candidato a primeiro-ministro identificado e também o novo secretário-geral do PS eleito nas eleições primárias e confirmado no seu congresso, que isso dê alguma estabilidade ao PS e que dê também alguma força porque é difícil fazer compromissos quando as próprias soluções políticas são frágeis”, disse Pedro Passos Coelho aos jornalistas à margem da inauguração do Hospital Senhor do Bonfim, em Vila do Conde.
O primeiro-ministro, que se escusou a comentar o discurso do secretário-geral do PS, António Costa, no congresso socialista do fim de semana passado, quis “apenas reafirmar a importância que para o país tem que gente adulta, gente crescida, gente preparada, gente que tem responsabilidades políticas possa olhar para o futuro sem ser com a perspetiva de contar espingardas, que seja com a perspetiva de chegar a respostas que os portugueses entendem como sendo respostas para os seus problemas”.» [Observador]
«Na primeira declaração pública após o congresso do Partido Socialista, Passos Coelho renovou o apelo ao maior partido da oposição para que se abra a um consenso alrgado. A única forma, na sua opinião, de se resolverem alguns problemas estruturais do país.
"É urgente que consigamos colocar-nos de acordo sobre alguns desses problemas. E ninguém perde na preferência do eleitorado por mostrar disponibilidade em debater estes temas", avisou Passos Coelho. Presenta na inauguração do Hispotal do Bonfim, o primeiro-ministro puxou pelo exemplo do setor da Saúde, que considerou urgente "adaptar à realidade".
"Temos cada vez menos crianças, cada vez mais idosos, com problemas que são típicos das populações envelhecidas", afirmou, considerando que os próximos 10 a 15 anos serão determinantes para uma "profunda mutação".» [Expresso]
Jornalista criativo
Afinal, Cavaco não andou a vender-nos as mulheres e os cavalos aos árabes endinheirados, o que é uma pena para Paulo Portas, depois dos chineses teríamos uma invasão de árabes, compravam um visto gold e como bónus o país oferecia-lhes um cavaco e uma mulher. Já imaginava um cartaz a promover Portugal com Cristiano Ronaldo a sugerir aos investidores: comprem um visto gold, o cavalo e a mulher ficam por conta da casa.
Tudo não passou de um jornalista da SIC que decidiu dar asas à sua imaginação e terá confundido "paisagens" portuguesas, o que Cavaco sugeriu aos árabes é que viessem para Portugal ver paisagens verdejantes.
E se o jornalista da SIC é muito criativo, tão criativo que até disse baboseiras à Cavaco, o que dizer da estação de televisão que foi tão lerda a dar o dito por não dito que precisou de três dias para o fazer e ainda foi necessário um desmentido presidência.
As mulheres portuguesas podem estar descansadas, ainda não destas que foram colocadas à venda pelos caixeiros-viajantes do poder.
Algo mudou na justiça portuguesa
Até aqui os arguidos de processos judiciais eram destruídos psicologicamente por uma combinação assassina de violações de segredo de justiça com mentiras, sem o país perceber se estávamos perante uma estratégia das polícias ou face à sacanice jornalística. Quando os arguidos poderiam ser do género de levantar cabelo eram metidos em prisão preventiva, uma forma de os chantagear, remetendo-os a um total silêncio.
Com a prisão de Sócrates algo pode ter mudado, é possível a um arguido responder e os portugueses até ficaram a saber que a prisão preventiva tem regras diferentes das que resultam de uma condenação. Na prisão preventiva as polícias não podem "abafar" os detidos e estando em causa alguém como Sócrates ninguém arrisca a outros meios que todos sabemos que de vez em quando são alvo de denúncias.
Pode ser que com maior equilíbrio a justiça funcione melhor e uma coisa é certa, neste caso a justiça vai ter de mudar de estratégia pois as violações do segredo de justiça poderão transformar-se num tiro a sair pela culatra dos nossos acusadores.
Marinho e Pinto a ministro da Justiça!
A única consequência prática da intervenção da justiça no processo política, algo que sempre que o PS pode ganhar eleições acontece pela terceira vez seguida, é o reforço do populismo. Pode ser que desta vez paguem a asneira com língua de palmo e das eleições resulte um governo com Marinho e Pinto como ministro da Justiça.
A única consequência prática da intervenção da justiça no processo política, algo que sempre que o PS pode ganhar eleições acontece pela terceira vez seguida, é o reforço do populismo. Pode ser que desta vez paguem a asneira com língua de palmo e das eleições resulte um governo com Marinho e Pinto como ministro da Justiça.
O segurismo deu lugar ao assismo
«O PS saiu unido do congresso do último fim de semana mas não há unanimidade sobre a estratégia de António Costa. Entre a ala segurista, o discurso do novo líder virado para a esquerda, fechando a porta a qualquer entendimento com os partidos de direita, merece críticas abertas.
Por um lado, isso é visto com preocupação pelo facto de o partido precisar de uma maioria absoluta para governar e, à partida, essa maioria ser mais facilmente alcançada falando para o centro. Por outro, o convite ao Livre, o novo partido de Rui Tavares, para estar presente no congresso, foi visto como “uma promoção” a um pequeno partido que pode roubar votos ao PS.
Essa é a opinião de seguristas e ex-deputados como Ricardo Gonçalves ou Vítor Baptista, na linha do que o eurodeputado Francisco Assis já defendera, em entrevista ao Observador, antes do congresso:
Essa entrevista foi polémica, Assis acabou por não falar no congresso, por ter sido desrespeitada a ordem de inscrições, e uma das principais questões para o futuro do PS ficou fora da discussão coletiva: deve o partido admitir apenas entendimentos à esquerda ou deve admitir a possibilidade de acordos com a direita?» [Observador]
Parecer:
É uma pena que em vez de dizerem com gostariam de governar não se posicionam logo politicamente dizendo o que os difere da direita.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Governo meteu-se em mais uma guerra
«Administração da RTP, liderada por Alberto da Ponte, não recua: num comunicado emitido esta tarde, o Conselho de Administração diz que cumpriu “todos os seus deveres legais e estatutários”. E cita, para o provar, o contrato de concessão feito pelo Governo – e que aguarda assinatura da ministra das Finanças para ter valor definitivo.
Mais: a administração da estação pública garante que os direitos da Liga dos Campeões cabem no seu orçamento e até que a sua compra “corresponde ao melhor interesse da RTP” – acrescentando um parênteses: “mas só desta” (leia-se, não das outras privadas, SIC e TVI).
Ao mesmo tempo, os cinco diretores de informação e de programas do grupo RTP pediram à Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) que esclareça, com “urgência”, as competências do novo Conselho Geral Independente — nomeadamente se tem competências para interferir na escolha de conteúdos editoriais, que acreditam ser uma “violação grave da autonomia editorial”. Os diretores dizem, segundo noticia o Público, que é da sua “exclusiva responsabilidade” a seleção dos conteúdos que devem passar nos respetivos canais, desde que enquadrados pelo contrato de concessão de serviço público.» [Observador]
Parecer:
Escondeu-se a incompetente da Justiça, apareceu o incompetente Maduro, este é um governo semopre em festa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
O oportunista está de volta
«Nuno Magalhães já terá confirmado ao Público que o CDS vai propor, por intermédio de Paulo Portas, a reposição do feriado do 1º de dezembro, eliminado pelo atual Governo.
O debate desta moção será feito no Conselho Nacional do CDS, anunciado para o próximo dia 13 de dezembro, em Elvas, uma intenção também avançada pelo novo líder socialista António Costa, que disse ontem que este seria o último ano sem feriado para assinalar a data da restauração da independência.
Ribeiro e Castro também referiu que não votará em qualquer partido que “entre outras correções e ajustamentos que importa fazer, não se comprometa claramente com a reposição do feriado”, extinto em 2012, saudando a intenção do seu partido em voltar com este processo atrás.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Portas está-se a antecipar ao PSD pois o corte dos feriados era para o período de ajustamento, agora ignora o prometido e aparece em relação a um dos feriados em que os portugueses foram obrigados a trabalhar à borla armado em bom.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o Portas à bardamerda.»
O Matos Correia devia estar agradecido
«"António Costa lançou uma espécie de OPA aos partidos da esquerda, incluindo o BE. Também há OPA's hostis. É evidente que está a dirigir-se aos partidos de esquerda dizendo 'construam connosco uma alternativa política", afirmou o deputado Matos Correia, vice-presidente e deputado social-democrata, comentando o discurso realizado pelo autarca de Lisboa durante o Congresso do Partido Socialista.
Para o vice-presidente do PSD, as afirmações recentes do recém-eleito líder do PS demonstram “uma deriva” à esquerda, que Matos Correia considerou preocupante. Neste ‘pacote’, o social-democrata enquadrou ainda Ferro Rodrigues.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Em vez de preocupado o deputado do PSD devia estar contente!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Obrigado Passos
«"Continua a ser excessivo. Um país que depende 71,5% do exterior depende, obviamente, demasiado dos outros para o seu modelo de desenvolvimento económico, mas já dependeu 90%. Em 2005, a nossa dependência energética do exterior era de 90%", disse Jorge Moreira da Silva.
O ministro, que falava na abertura conferência "O Compromisso para o Crescimento Verde e a Energia", apontou "dois fatores decisivos" para esta redução da dependência energética.
"Por um lado, a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética, tendo havido um 'desacoplamento' entre Produto Interno Bruto (PIB) e o consumo de energia", acrescentou Jorge Moreira da Silva.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
As coisas que este governo conseguiu em tão pouco tempo!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «mandem-se os parabéns ao primeiro-ministro por mais este grandioso feito.»