sexta-feira, dezembro 26, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Terreiro do Paço, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Rui Machete

Que melhor dia do que a véspera de Natal para um ministro obscuro e fraco chamar a si o protagonismo? Foi o que fez Rui Machete que decidiu dizer umas baboseiras e ser no tícia no Dia de Natal.

«O ministro dos Negócios Estrangeiros apela à “classe política”, na mensagem de natal divulgada hoje, para que garanta o “escrupuloso respeito pelos sacrifícios feitos pelos portugueses” no “caminho de consolidação” que o país tem “pela frente”.

Na mensagem, enviada à agência Lusa, Rui Machete afirma: “Reconquistámos a nossa autonomia, recuperámos a nossa credibilidade e começamos já a vislumbrar um futuro mais promissor.”

Na missiva, o ministro presta “tributo” aos portugueses radicados no estrangeiro e ao seu “exemplo de coragem, de mérito e de abnegação”, bem como ao seu contributo “para o progresso e para a projeção internacional” do país e da língua portuguesa.

“Nos últimos anos, o nosso país atravessou um período de severas restrições, perante a grave crise com que nos defrontámos”, reconhece, assinalando, porém, que os portugueses conseguiram “superar” as “dificuldades”.

Sobre o atual contexto mundial, o chefe da diplomacia nota uma “grande complexidade e incerteza, com conflitos e ameaças” que se pensava “já ultrapassados”, exemplificando com o que se passa na Ucrânia, na Síria e no Iraque.» [Observador]


 Época natalícia com poucos feriados
   
«O jornal britânico The Guardian fez um apanhado dos feriados praticados em cada país da Europa neste período entre 15 de dezembro e 15 de janeiro e chegou a uma conclusão: a Rússia é o melhor país para se viver nesta altura do ano, com os trabalhadores a gozarem um total de oito dias de descanso. É que entre o Ano Novo e o dia seguinte ao Natal, que na igreja católica ortodoxa é celebrado no dia 7 de janeiro, todos os dias são feriado. O que perfaz um total de oito dias de folga.

Logo a seguir à Rússia vem a Arménia e o Lichtenstein, que têm feriados desde a noite de Natal até ao ‘Boxing Day’ (26 de dezembro), que é o dia depois da troca de presentes, assim como têm folga no dia antes e depois ao Ano Novo. E o Dia de Reis (6 de janeiro) também está incluído no pacote.

A maioria dos países da Europa ocidental, no entanto, tem um calendário parecido, com feriados no dia de Natal (25 de dezembro), assim como no dia seguinte, chamado o dia de St. Stephen – celebrado em países como a Áustria, a Croácia, a República Checa, a Dinamarca, a Estónia, a Finlândia, a Suécia, a Alemanha, a Irlanda, ou o Reino Unido, onde é conhecido como o ‘Boxing Day’ – e no dia de Ano Novo. Alguns países católicos celebram ainda o Dia de Reis. Portugal é dos países que tem menos feriados nesta época festiva, com apenas dois: o dia 25 de dezembro e o 1 de janeiro.» [Observador]
   
Parecer:

Em Portugal Passos Coelho acabou com feriados para agora pdoer dar tolerâncias de ponto a troco de votos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 O momento natalício da GNR
   
«"O expediente vai ser arquivado, por se ter verificado não existir infração", esclarece a GNR num comunicado sobre a situação que envolveu uma patrulha de trânsito e uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Óbidos.

Em causa está uma multa de 120 euros aplicada à corporação e ao condutor da ambulância no dia 23, quando, segundo o comandante dos Bombeiros, Carlos Silva, a viatura "se encontrava parada na berma, ao quilómetro 43 da A8, devidamente sinalizada".

A ambulância do INEM (ao serviço da corporação) tinha sido acionada para transferir a doente com um enfarte agudo do miocárdio do hospital das Caldas da Rainha para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, mas teve que parar para que a equipa médica procedesse a manobras de reanimação.» [Observador]
   
Parecer:

A partir de agora os bombeiros sabem que o código da estrada está acima do direito à vida e devem abster-se de socorrer se tiveram de violar alguma nora pois não podem ficar a aguardar pela generosidade natalícia da GNR.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se tanto excesso de zelo imbecil.»
  

   
   
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