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Baixa de Lisboa
Jumento do dia
Maria Luís
A ministra das Finanças é cada vez menos a grande sumidade desejada pela Comissão Europeia e as suas respostas não foram suficientes para convencer a Comissão de que as bases do OE2015 não são fantasiosas. Uma coisa é Passos Coelho dizer que o défice é uma questão de honra quando se sabe que quando o mesmo for apurado já pode ter deixado de ser primeiro-ministro há alguns meses, outra é fundamentar economicamente os pressupostos orçamentais.
Passos Coelho que desde o primeiro dia apoiou Merkel na exigência de a Comissão poder vetar orçamentos nacionais acaba por ser uma das primeiras vítimas deste procedimento e a sua ministra das Finanças foi a primeira ministra desta pasta que foi incapaz de convencer o eurogrupo.
«Os ministros das Finanças da zona euro, reunidos nesta segunda-feira em Bruxelas para analisar os pareceres da Comissão Europeia aos orçamentos dos Estados-membros para 2015, concordam com a avaliação de Bruxelas de que Portugal apresenta “risco” de incumprimento.
“Concordamos com a avaliação da Comissão de que há um risco de incumprimento” das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento no caso de Portugal, que, a confirmar-se a previsão da Comissão de um défice de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, terá de tomar “medidas efetivas” para assegurar que o país sai do processo de défice excessivo no próximo ano, tal como se comprometeu, lê-se nas conclusões do Eurogrupo.
“Falamos de ‘medidas efetivas’, porque Portugal defendeu que já apresentou uma série de medidas no orçamento, uma série de reformas e vão continuar as conversações com a Comissão para provar que essas medidas serão efetivas”, disse Jeoren Dijsselbloem, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião da manhã dos ministros das Finanças, em que foram analisados os pareceres da Comissão Europeia sobre os orçamentos dos Estados-membros para o próximo ano.» [Observador]
O ébola contra-ataca
Depois de ter observado os excelentes resultados para a imagem do colega da Saúde das muitas encenações realizadas com o ébola, Aguiar-Branco decidiu montar a sua própria encenação. Em vez de usar o dinheiro dos contribuintes contratando uma boazona das televisões Aguiar-Branco optou por queimar uns milhares de euros mobilizando tropas e meios aéreos só para no fim ter espaço para a sua entrevista com destaque na televisão do Correio da Manhã. Enfim, sempre corre menos riscos do que com a encenação do drone que o transformou numa anedota de nível internacional.
Maria Luís
A ministra das Finanças é cada vez menos a grande sumidade desejada pela Comissão Europeia e as suas respostas não foram suficientes para convencer a Comissão de que as bases do OE2015 não são fantasiosas. Uma coisa é Passos Coelho dizer que o défice é uma questão de honra quando se sabe que quando o mesmo for apurado já pode ter deixado de ser primeiro-ministro há alguns meses, outra é fundamentar economicamente os pressupostos orçamentais.
Passos Coelho que desde o primeiro dia apoiou Merkel na exigência de a Comissão poder vetar orçamentos nacionais acaba por ser uma das primeiras vítimas deste procedimento e a sua ministra das Finanças foi a primeira ministra desta pasta que foi incapaz de convencer o eurogrupo.
«Os ministros das Finanças da zona euro, reunidos nesta segunda-feira em Bruxelas para analisar os pareceres da Comissão Europeia aos orçamentos dos Estados-membros para 2015, concordam com a avaliação de Bruxelas de que Portugal apresenta “risco” de incumprimento.
“Concordamos com a avaliação da Comissão de que há um risco de incumprimento” das regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento no caso de Portugal, que, a confirmar-se a previsão da Comissão de um défice de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, terá de tomar “medidas efetivas” para assegurar que o país sai do processo de défice excessivo no próximo ano, tal como se comprometeu, lê-se nas conclusões do Eurogrupo.
“Falamos de ‘medidas efetivas’, porque Portugal defendeu que já apresentou uma série de medidas no orçamento, uma série de reformas e vão continuar as conversações com a Comissão para provar que essas medidas serão efetivas”, disse Jeoren Dijsselbloem, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião da manhã dos ministros das Finanças, em que foram analisados os pareceres da Comissão Europeia sobre os orçamentos dos Estados-membros para o próximo ano.» [Observador]
O ébola contra-ataca
Depois de ter observado os excelentes resultados para a imagem do colega da Saúde das muitas encenações realizadas com o ébola, Aguiar-Branco decidiu montar a sua própria encenação. Em vez de usar o dinheiro dos contribuintes contratando uma boazona das televisões Aguiar-Branco optou por queimar uns milhares de euros mobilizando tropas e meios aéreos só para no fim ter espaço para a sua entrevista com destaque na televisão do Correio da Manhã. Enfim, sempre corre menos riscos do que com a encenação do drone que o transformou numa anedota de nível internacional.
Marcelo oportunista
«Marcelo Rebelo de Sousa considera que não se pode fazer uma leitura política direta da visita de António Guterres a José Sócrates na prisão. Para o comentador, o facto de o ex-primeiro-ministro ter estado no estabelecimento prisional de Évora na quarta-feira significa apenas que “Guterres é um homem com carácter”.
“Houve duas interpretações”, explicou Marcelo na TVI. Uma era a de que “ele é católico, é um homem que acredita nas bem-aventuranças, que sabe o que são obras de misericórdia”. A outra era a de que “o homem com isto quer dizer que não é candidato” a Presidente. Mas, para o professor, a explicação é mais simples:
“Um homem de carácter, quando tem um amigo preso, preventivamente ou não preventivamente, que foi seu colaborador muito próximo durante não sei quanto tempo antes de ser Governo e depois de ser Governo, obviamente vai visitá-lo. Ponto final, parágrafo. É só isso. Eu conheço Guterres desde novo, tivemos grandes divergências mas não me surpreendeu porque ele é um homem de carácter, um homem bem formado. Não é preciso ser católico para ter carácter.”» [Observador]
Parecer:
Marcelo sabe muito bem que António Guterres não se vai candidatar e a sua insistência só revela pouca honestidade na forma como tenta secar as candidaturas à esquerda, parece que o corajoso professor só confirma a sua candidatura quando não correr o risco de ser derrotado.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»