terça-feira, dezembro 23, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura



   Foto Jumento


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Elevador do Lavra, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Cavaco Silva

O que poderá ser entendido por espírito de Boliqueime percebo muito bem, mas vindo de Cavaco é difícil de entender o que será o espírito da portugalidade, será essa obediência doentia aos mercados? Cavaco Silva não consegue despir-se da sua cultura da sua dimensão de aldeia e começar a assumir-se como o presidente de um país que tm muito mais para se orgulhar do que para se candidatar a bom a luno dos novos mercados do novo riquismo internacional.

«Existe “a perceção de que estamos [Portugal] a fazer um grande esforço para resolver os nossos problemas”, afirma o Presidente da República, Cavaco Silva, numa curta entrevista ao Diário Económico, numa antevisão da reunião do Conselho de Diáspora que se realiza nesta segunda-feira.

“As impressões que tenho recolhido dos contactos no exterior é que o País tem melhorado a sua credibilidade e há a perceção de que estamos a fazer um grande esforço para resolver os nossos problemas”, disse Cavaco Silva, quando questionado sobre o que pensa da imagem do país nos mercados externos. O Presidente da República lembrou que Portugal “é hoje mais conhecido, nomeadamente nos roteiros turísticos e tem melhorado a imagem no estrangeiro.”

Para Cavaco Silva, a reunião que se realiza nesta segunda-feira “é uma manifestação de que o espírito de portugalidade continua bem vivo” e que “o talento português não se confina a fronteiras nem a geografias.”» [Observador]

 Pobre professor

Logo agora que as coisas corriam bem com Guterres a desistir de uma candidatura presidencial e o PS atacado por um orgâsmico ataque judicial Mareclo Rebelo de Sousa quase sai derrotado numa eventual candidatura presidencial. Ao fim de tantos anos de intriga acabou pro ser vítima dos seus métodos, acabando por se enlamear no pântano do BES.

O último comentário na TVI foi deprimente do princípio ao fim, viu-se um Marcelo em dificuldades, com um discurso oco, receando o momento em que tinha combinado com a Judite Sousa a abordagem do Caso BES. E fê-lo da pior forma, não dizendo coisa com coisa e acabando com uma ameaça velada a José Maria Ricciardi, sugerindo que a sua exposição pública o poderia prejudicar na relação com os actuais patrões. Vimos um Marcelo sem argumentos tentando recorrer ao jogo baixo para calar Ricciardi.

Para terminar o país assistiu a uma golpada sentimentalista do comentador que até parece ter apanhado a entrevistadora de surpresa.


 Grande idiota!
   
«"Quanto muito [o decreto dos serviços mínimos] é complementar" à requisição civil, a qual "foi pedida ao abrigo de um decreto-lei" de 1974 e que está em vigor, disse hoje o ministro num encontro com os jornalistas no Ministério da Economia, recusando a ideia que a definição de serviços mínimos poderá pôr em causa a requisição civíl: "Não, bem pelo contrário", assegurou.

"A requisição civil aplica-se para 70% das funções do grupo TAP, abrangendo todos os voos e, no fundo, esta decisão do Tribunal Arbitral tem como âmbito os 30% de funções de pessoas que não foram abrangidas pela requisição civil", disse ainda António Pires de Lima aos jornalistas.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Dizer que os serviços mínimos é um complemento da requisição civil é digno de alguém tão imbecil que se julga mais inteligente do que todo um país. Segubndo a lógica deste idiota deixou de haver dirito à greve pois o governo diz mata e o tribunal arbitral diz esfola.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se mais uma gargalhada por conta do Bobo da Horta Seca.»

 Pobre Maria Luís
   
«O ajustamento das contas pública tem vindo a ser cada vez menor, o processo de reformas está a abrandar e nalguns casos o Governo está mesmo a reverter os ganhos anteriores, e até mostra problemas a dar a informação pedida à troika. A primeira avaliação após o final do programa de resgate deixou muito a desejar à Comissão Europeia.

“Apesar das discussões aberta e construtivas que aconteceram durante a primeira missão de monitorização pós-programa, a preparação da missão enfrentou algumas dificuldades devido ao atraso na entrega da informação e dos dados pedidos às autoridades, que em muitos casos chegaram já quando se realizavam as reuniões”, escreve a Comissão Europeia na análise publicada esta segunda-feira à primeira missão após o final do programa.

Esta é apenas a primeira de muitas críticas de Bruxelas ao percurso de Portugal desde que terminou o programa, e que, em geral, dizem que Portugal está a voltar aos hábitos antigos.» [Observador]
   
Parecer:

EM muito pouco tempo perdeu toda a credibilidade que conquistou à custa da miséria de muitos portugueses.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o espetanço.»
  
 Roubo de electricidade representa 1%
   
«O défice tarifário da eletricidade derrapou cerca de 400 milhões de euros em relação ao valor anteriormente projetado, de acordo com números avançados pela Comissão Europeia no relatório de avaliação à execução do programa português.

No documento, Bruxelas atribui a principal responsabilidade à subida do consumo fraudulento de energia elétrica em anos recentes. Segundo adiantou ao Observador o secretário de Estado da Energia, esta evolução registou-se sobretudo a partir de 2012. As estimativas para as perdas comerciais (energia faturada) apontam para 1% do consumo total, adiantou Artur Trindade. E quando menos a eletricidade consumida, e faturada, mais tempo demora a recuperar a dívida dos consumidores ao sistema.

O aumento dos roubos de energia está sobretudo associado ao segmento residencial e terá como explicação possível a subida dos preços provocada pelo agravamento do IVA no final de 2011 e o agravamento da crise económica e do desemprego em 2012 e 2013. O secretário de Estado sublinha contudo que o fenómeno está a diminuir em 2014, também porque foram reforçadas as medidas de combate à fraude. As ligações diretas à rede de distribuição e a manipulação de contadores, estão entre as fraudes mais comuns.» [Observador]
   
Parecer:

Anda muita gente a colocar palitos nos contadores.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à EDP se anda a dormir.»
  
 Carto, o gestor
   
«O Ministério da Educação e Ciência pagou, em 2013, 7,3 milhões de euros à Parque Escolar pela ocupação do edifício da Avenida 24 de Julho, em Lisboa, onde funcionam cinco serviços centrais do MEC e que foram comprados por aquela empresa pública em Dezembro de 2010.

O montante das rendas pago pelo MEC por este edifício, que antes era propriedade sua, foi divulgado agora pelo Tribunal de Contas e representa 33% das receitas de funcionamento obtidas pela empresa no ano passado.

De uma receita registada de 213,5 milhões de euros em 2013, 71% teve origem no saldo do ano anterior e 19% em fundos comunitários. Do valor remanescente, que totaliza cerca 22,1 milhões de euros, 8,9 milhões respeitam à cobrança de rendas, 1,1 milhões à venda de outros bens e serviços e 11,9 milhões a empréstimos obtidos do Estado.

A Parque Escolar é uma empresa tutelada pelo MEC e pelo Ministério das Finanças, que foi criada em 2007 para gerir um programa de obras nas escolas secundárias. A transferência do edifício da 24 de Julho para a propriedade daquela empresa resultou de um negócio que envolveu três entidades públicas: foi comprado ao ministério pela empresa pública Estamo, que, por sua vez, o vendeu à Parque Escolar. Nesta operação, a Estamo comprou por 34 milhões de euros e vendeu por 34,3 milhões.» [Público]
   
Parecer:

Assim se gere o estado a que o Estado chegou.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  

   
   
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