Foto Jumento
Painel de azulejos da Igreja da Nossa Senhora da Oliveira, Lisboa
Jumento do dia
Cavaco Silva
Cavaco Silva decidiu dar como prenda de Natal ao seu ajudante primeiro-ministro a promulgação do decreto-lei da privatização da TAP, um gesto de apoio esperado por quem o ouviu falar das privatizações no intervalo da sua viagem turística ao Dubai. Se alguém esperava que Cavaco não promulgasse o decreto-lei percebeu mais uma vez que Cavaco e Passos são as duas faces da mesma moeda e as políticas do segundo não passam de decisões do primeiro.
O lamentável é a escolha da véspera de Natal pois aquilo que é uma prenda para o seu pupilo ideológico é uma prenda amarga para os trabalhadores da TAP e muito provavelmente para o país.
É lamentável termos um presidente tão lamentável.
«O decreto-lei de privatização da TAP, que fixa as condições de venda de 66% do capital da companhia aérea através de venda direta, foi publicado esta quarta-feira, depois da promulgação do Presidente da República. O diploma sai em pleno braço de ferro entre o Governo e os sindicatos, na sequência da greve de quatro dias convocada contra a venda da transportadora aérea.
Para além da venda direta de 61% do capital a um investidor ou investidores de referência, o diploma prevê igualmente uma oferta até 5% do capital da TAP junto dos trabalhadores. O direito a participar nesta operação estende-se a trabalhadores das empresas do grupo. As ações desta tranche que não forem subscritas terão de ser compradas pelo investidor que ganhar a privatização.» [Observador]
Cavaco Silva
Cavaco Silva decidiu dar como prenda de Natal ao seu ajudante primeiro-ministro a promulgação do decreto-lei da privatização da TAP, um gesto de apoio esperado por quem o ouviu falar das privatizações no intervalo da sua viagem turística ao Dubai. Se alguém esperava que Cavaco não promulgasse o decreto-lei percebeu mais uma vez que Cavaco e Passos são as duas faces da mesma moeda e as políticas do segundo não passam de decisões do primeiro.
O lamentável é a escolha da véspera de Natal pois aquilo que é uma prenda para o seu pupilo ideológico é uma prenda amarga para os trabalhadores da TAP e muito provavelmente para o país.
É lamentável termos um presidente tão lamentável.
«O decreto-lei de privatização da TAP, que fixa as condições de venda de 66% do capital da companhia aérea através de venda direta, foi publicado esta quarta-feira, depois da promulgação do Presidente da República. O diploma sai em pleno braço de ferro entre o Governo e os sindicatos, na sequência da greve de quatro dias convocada contra a venda da transportadora aérea.
Para além da venda direta de 61% do capital a um investidor ou investidores de referência, o diploma prevê igualmente uma oferta até 5% do capital da TAP junto dos trabalhadores. O direito a participar nesta operação estende-se a trabalhadores das empresas do grupo. As ações desta tranche que não forem subscritas terão de ser compradas pelo investidor que ganhar a privatização.» [Observador]
Presidente da TAP faz ameaças
«Ao mesmo tempo que o sindicato dos pilotos avisava que não tenciona cumprir a requisição civil imposta pelo Governo para os dias de greve na TAP, o presidente executivo da empresa emitiu uma circular interna dando conta das “consequências da requisição civil”, que é explícita sobre o que acontece em caso de incumprimento: quem faltar sem justificação está sujeito a um processo disciplinar.
Em caso de não comparência à prestação de trabalho ou, por qualquer outra forma, de não cumprimento da requisição civil pelo trabalhador a ela sujeito, será de imediato determinada a instauração de processo de inquérito, para apuramento rigoroso das causas e circunstâncias do incumprimento e, se for caso disso, de instauração de processo disciplinar, nos termos da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, conforme determinado na Portaria que efetivou a requisição civil.» [Observador]
Parecer:
Porque será que todos os candidatos à compra da TAP são brasileiros e este sebhor está tão empenhado na venda da empresa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Investigue-se.»
Quando a caça à multa é levada ao extremo
«Uma equipa de emergência médica, que parou uma ambulância na berma da A8, em Torres Vedras, para fazer manobras de reanimação a uma doente de 80 anos, viveu na madrugada de terça-feira uma situação “que tem tanto de caricato como de revoltante”, acusa o comandante dos Bombeiros de Óbidos.
Segundo Carlos Silva, “depois de verificado o óbito da senhora, e nos termos da lei, um dos elementos da equipa chamou a GNR ao local para que se cumprissem as formalidades necessárias ao transporte do cadáver, mas os agentes preferiram identificar todos os elementos da equipa e multar em 120 euros o condutor da ambulância, uma pessoa que estava a fazer serviço voluntário e que agora corre o risco de perder a carta de condução”.
“Quando me acordaram, cerca das 4h da manhã, pensei que era um pesadelo. E ainda agora me custa a acreditar que isto tenha acontecido”, comentou esta quarta-feira o comandante dos Bombeiros de Óbidos ao PÚBLICO. Carlos Silva frisou que tanto a direcção da corporação como o próprio Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) “estão já a tomar medidas para que o bombeiro que conduzia a ambulância não seja prejudicado por fazer serviço voluntário e por cumprir a lei”.» [Público]
Parecer:
O pessoal da GNR envolvido devia ir a uma consulta de psiquiatria.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Carga fiscal sobe de forma brutal
«A capacidade de financiamento da economia portuguesa aumenta, mas a das famílias diminui. O rendimento disponível cresce, mas a taxa de poupança baixa ao mesmo tempo em que a despesa de consumo sobe. Foi assim no terceiro trimestre. E se os sinais podem parecer contraditórios, é precisamente a combinação em cadeia dos vários indicadores que explica cada uma destas tendências.
Certo é que o peso dos impostos voltou a aumentar, atingindo entre Julho e Setembro um novo máximo, passando a representar já 11,6% do rendimento disponível das famílias. Este é o valor mais alto desde que o Instituto Nacional de Estatística (INE) tem registo destes dados, ou seja, desde 1999.
Nunca os impostos tiraram tanto rendimento disponível às famílias. Depois de estar todo o ano de 2013 a crescer de trimestre para trimestre, este indicador manteve-se estável, (em 11,2%) na primeira metade deste ano, voltando a subir no terceiro trimestre.
Os dados que o INE divulgou nesta terça-feira – as contas nacionais trimestrais das famílias, empresas, sociedades não financeiras e administração pública – mostram que a capacidade de financiamento da economia portuguesa aumentou de forma ligeira no terceiro trimestre. A melhoria foi possível porque houve um reforço da poupança corrente, que por sua vez se deveu ao facto de o aumento do rendimento disponível ter compensado o incremento da despesa de consumo final. Feitas as contas, a capacidade de financiamento passou para 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), mais 0,3 pontos percentuais do que no trimestre anterior.» [Público]
Parecer:
Se do combate À evasão fiscal não resulta qualquer benefício para os contribuintes o resultado é um aumento brutal dos impostos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Proteste-se.»