Num governo e numa presidência onde todos são bons cristãos e com uma esquerda com tantos sacerdotes e sacerdotisas não admira que o mundo político esteja em recolhimento com muitos deles a aguardar pro uma ressurreição.
Enquanto rezou Cavaco deverá ter pensado com os seus botões que está pro ressuscitar duas vezes aquele que será mais santo e honesto do que ele. Mas o próprio é que já não deverá ressuscitar novamente sendo certo que nem as rezas da esposa ao Santo António o salvará de um enterro político pelo qual muitos portugueses pedem a Deus.
A ministra da Justiça dificilmente ressuscitará antes de conseguir ressuscitar o Citius com todos os seus processos e por mais que se torne a grande lutadora contra a pedofilia dificilmente terá a possibilidade de ressuscitar num próximo governo.
Passos Coelho que já era um cadáver político à espera de enterro bem pode agradecer ao António Costa que entregou a oposição ao ferro velho do seu partido enquanto converteu o líder da oposição em gestor fiscal do Benfica com os resultados que se vira. Acabou por perceber que já estava enterrado e agora arrisca-se a ser vice-primeiro-ministro de um Coelho ressuscitado graças a um Costa mais preocupado com taxas e taxinhas, com casos e casinhos e com lista e listinhas do que em dizer ao país o que propõe, porque até agora a única ideia que se percebeu em Costa é que não gosta mesmo nada do Maduro.
Paulo Macedo devia ter sido enterrado com os que morreram à portas das urgência mas beneficiando de um Costa mais empenhado em ajudar um sindicalista a sanear metade dos dirigentes da AT acabou por escapar. Com crentes no círculo próximo de António Costa este Macedo arrisca-se a ressuscitar e com alguma sorte ainda é beatificado pelo Passos Coelho e canonizado pro António Costa.
IO pessoal do BE anda não chegou à Páscoa, no seu calendário está mais na fase do milagre dos papo-secos e cada rapaz ou rapariga do BE avança para a criação de mais um partido mal atingem os 10 amigos no Facebook.
Ministros como o Crato e o Maduro ou secretários de Estado como o Núncio fiscoólico já estão enterrados com tantos palmos de terra em cima que ninguém acreditam que tenham hipóteses de ressurreição.