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Jumento do dia
Jerónimo de Sousa
Se não há uma aliança entre a direita e o PS inventa-se porque em tempos eleitorais dá jeito ao PCP combater esta ficção. O PCP evoluiu, passou do tempo da cassete ao da realidade virtual.
«O secretário-geral do PCP defendeu hoje que o Programa de Estabilidade anunciado pelo Governo é uma "versão ainda condicionada na sua brutalidade pelas eleições", argumentando que tanto o executivo como o PS "não disseram tudo".
No encerramento da VIII Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP, no Fórum Lisboa, Jerónimo de Sousa atacou o Governo pelo anunciado Programa de Estabilidade e Plano Nacional de Reformas, mas também o PS que, acusou, tenta passar "entre os pingos da chuva".» [DN]
Mais um artista para o 'Observador' patrocinar
Jerónimo de Sousa
Se não há uma aliança entre a direita e o PS inventa-se porque em tempos eleitorais dá jeito ao PCP combater esta ficção. O PCP evoluiu, passou do tempo da cassete ao da realidade virtual.
«O secretário-geral do PCP defendeu hoje que o Programa de Estabilidade anunciado pelo Governo é uma "versão ainda condicionada na sua brutalidade pelas eleições", argumentando que tanto o executivo como o PS "não disseram tudo".
No encerramento da VIII Assembleia da Organização Regional de Lisboa do PCP, no Fórum Lisboa, Jerónimo de Sousa atacou o Governo pelo anunciado Programa de Estabilidade e Plano Nacional de Reformas, mas também o PS que, acusou, tenta passar "entre os pingos da chuva".» [DN]
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Não é favorecimento diz ele
«O secretário de Estado da Energia negou hoje ter favorecido a EDP na contribuição extraordinária do setor energético (CESE), respondendo assim a uma denúncia de Manuel Champalimaud sobre a contratação do pai do governante como consultor da EDP.
Na sexta-feira, Manuel Champalimaud - enquanto acionista da REN, empresa penalizada com o alargamento ao setor energético da CESE - disse que a EDP soube defender-se "politicamente" da CESE, exemplificando com o facto de a empresa ter contratado "recentemente" o pai do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade.
Em comunicado hoje divulgado, o governante recusa qualquer intervenção sua no sentido de favorecer a EDP: "Venho por este meio repudiar e negar estas afirmações e insinuações que atentam de forma torpe contra o meu bom nome, reiterando a sua falsidade, bem como a sua evidente desconformidade com os factos", refere no comunicado.» [DN]
Parecer:
É apenas uma coincidência que se explica pelos grandes conhecimentos técnicos do paio do rebento governamental.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
PSD enrascado com ordenados da RTP
«O PSD não gostou de saber os salários que vão receber os novos administradores da RTP e está a pressionar para que estes sejam rapidamente revistos em baixa. Depois de, este sábado, a Comissão de Trabalhadores da empresa ter criticado duramente a “excepção salarial” aberta para o novo presidente – que vai ganhar 10 mil euros -, o vice-presidente social-democrata diz ao Observador que concorda com esta tomada de posição:
“Tendo tomado conhecimento da situação revelada pela comunicação social, o PSD avalia como muito ponderada e responsável a declaração da Comissão de Trabalhadores. Nessa circunstância, o PSD espera que venha a imperar o bom-senso e o Conselho de Administração possa dar o exemplo”, afirma Marco António Costa.» [Observador]
Parecer:
Primeiro o Maduro deixa, agora estão atrapalhados com o impacto da decisão do pequenote barbudo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
O bondoso Paulo Núncio
«O Governo emendou a mão na cobrança coerciva de impostos pelo Fisco. Estão a ser tomadas medidas dirigidas às penhoras de bens, algumas inusitadas, que têm vindo a ser noticiadas nos jornais. Há casas de famílias carenciadas leiloadas, alimentos de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) confiscados e clientes de restaurantes obrigados a assumir responsabilidades pelas dívidas dos estabelecimentos onde apenas fizeram uma refeição.
Muitos procedimentos da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) foram automatizados, e a cegueira da máquina, bem como a desproporção das sanções face à dimensão dos incumprimentos, são críticas que ganham cada vez mais eco.
Sobretudo a venda de casas de habitação por causa de dívidas de impostos tem estado debaixo de fogo. Ao Expresso, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, garante que o leilão de casas de habitação é "residual", ou seja, em causa estarão sobretudo outro tipo de imóveis, como estabelecimentos comerciais, escritórios, garagens, terrenos para construção ou arrecadações. » [Expresso]
Parecer:
Enquanto foram os pobres a ficarem sem casa demonstrou o maior desprezo, agora que procura melhorar a imagem já é um bom cristão.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»