Jumento do Dia
É lamentável que na hora de criticar o populismo os nossos especialistas apenas se lembrem do Trump ou da Le Pen, como se o populismo fosse apenas um quadrante político, esquecem-se que por cá há gente a explorar falsas divisões entre Norte e Sul, entre cidades e meio rural ou entre muitas outras coisas. Uns com mais sucesso, outros com menos, não falta por aí quem se afirme politicamente com estratégias manhosas e Rui Moreira é um deles.
«O Porto foi eleito esta sexta-feira, pela terceira vez, o melhor destino europeu do ano. "Nunca a escolha de uma cidade vencedora foi tão unânime", lê-se no site da competição promovida pela European Consumers Choice. Enquanto o país vibrava, contudo, o Turismo de Portugal (TP) não fez qualquer referência à distinção da Invicta.
O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, lançou-se ao ataque na sua página do Facebook. “O Turismo de Portugal não se empenhou na campanha para Melhor Destino Europeu pelo Porto, ao contrário do que fez há dois anos por Lisboa (que perdeu). Talvez por isso agora ignore o feito de uma cidade que é o feito de um país.”
No seu perfil pessoal, acrescentou ainda: “O turismo de Lisboa (desculpem... de Portugal) não só nada fez como nem sequer reconhece o que sucedeu ontem. A par da TAP, deveria ser fundido com a Carris”.» [Público]
O novo argumento de Passos
Nas últimas duas semanas passos Coelho despiu o disfarce de primeiro-ministro no exílio, agora diz que está na oposição porque a isso o obrigou op PS, como se o lugar dele devesse ser outro. Foi no parlamento que Passos se dirigiu a Costa dizendo-lhe que estava ali como deputado por culpa do agora primeiro-ministro.
Mas neste sábado Passos deu a conhecer mais uma obra-prima da sua imensa lábia, para fundamentar as suas posições absurdas, como a que assumiu em relação à TSU. Na opinião de Passos Coelho o seu partido deve fazer uma birra pois se o PS recusou uma solução governativa de coligação não deve agora ajudar o governo.
Quem ouve falar Passos cor um risco de pensar que fala verdade, num gesto de desespero Passos Coelho até ofereceu um lugar de vice a Costa, o próprio Portas veio a público dizer que estava disponível para deixar de ser o número dois do governo. Não foi a primeira vez que a hipótese de uma coligação foi posta de lado, já no tempo do governo minoritário de Sócrates o líder do PSD recusou tal hipótese, dizia que iria favorecer os extremos políticos. Desta vez o argumento de Passos para governar sozinho era outro.
Em 14 de Outubro de 2015 dizia que se recusava a governar com um programa do Ps e que tinha ganho as eleições:
“Eu não vou governar com o programa do PS e não vou com certeza sujeitar o país a uma espécie de chantagem política em que quem perdeu impõe a quem ganhou as condições para dizer o que é que o PS acha importante para dar o seu contributo à estabilidade”
Nas últimas duas semanas passos Coelho despiu o disfarce de primeiro-ministro no exílio, agora diz que está na oposição porque a isso o obrigou op PS, como se o lugar dele devesse ser outro. Foi no parlamento que Passos se dirigiu a Costa dizendo-lhe que estava ali como deputado por culpa do agora primeiro-ministro.
Mas neste sábado Passos deu a conhecer mais uma obra-prima da sua imensa lábia, para fundamentar as suas posições absurdas, como a que assumiu em relação à TSU. Na opinião de Passos Coelho o seu partido deve fazer uma birra pois se o PS recusou uma solução governativa de coligação não deve agora ajudar o governo.
Quem ouve falar Passos cor um risco de pensar que fala verdade, num gesto de desespero Passos Coelho até ofereceu um lugar de vice a Costa, o próprio Portas veio a público dizer que estava disponível para deixar de ser o número dois do governo. Não foi a primeira vez que a hipótese de uma coligação foi posta de lado, já no tempo do governo minoritário de Sócrates o líder do PSD recusou tal hipótese, dizia que iria favorecer os extremos políticos. Desta vez o argumento de Passos para governar sozinho era outro.
Em 14 de Outubro de 2015 dizia que se recusava a governar com um programa do Ps e que tinha ganho as eleições:
“Eu não vou governar com o programa do PS e não vou com certeza sujeitar o país a uma espécie de chantagem política em que quem perdeu impõe a quem ganhou as condições para dizer o que é que o PS acha importante para dar o seu contributo à estabilidade”
Temos pena
«A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, lamentou este domingo, em Madrid, que Portugal não tivesse feito um caminho idêntico ao de Espanha, onde a direita continua a governar o país, apesar de ter perdido a maioria absoluta. “Lamentamos apenas que em Portugal não se pudesse ter feito um caminho semelhante ao que está a ser feito por Espanha”, disse Cristas no final do congresso do Partido Popular espanhol que confirmou Mariano Rajoy como líder desta formação política.
A presidente do CDS-PP referiu que, ao contrário de Espanha, “que fechou as contas com 3,2 % de crescimento económico” em 2016, Portugal terá um crescimento de “1,2 %, talvez 1,3 %, certamente abaixo dos 1,6 % de 2015 quando o Governo anterior [do PSD e CDS-PP] cessou funções”.» [Observador]
Parecer:
A Assunção poderia ter aproveitado para se informar sobre as diferenças entre as políticas do seu governo e as do governo espanhol.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «A senhora que se informe.»