domingo, fevereiro 25, 2018

SEMANADA

Rui Rio uniu o partido com a ajuda de Santana Lopes, o suposto representante de metade do partido. Acontece que os apoiantes de Santana não lhe passaram mandato e escolheram a eleições do líder parlamentar para tirar o tapete tanto ao líder, como ao candidato derrotado à liderança. Santana confundiu votos com cheques em branco e quem levou foi o Negrão.

Negrão encontrou uma justificação brilhante par os votos em branco, não eram apoiantes mas poderiam ser tratados como tal. Só que Negrão não deve ter reparado que era um candidato único e se os votos nulos são votos de protesto ou de desprezo por uma escolha sem alternativa, os votos em branco eram votos de quem não queria Negrão como líder parlamentar.

Agora temos um Rui Rio armado em primeiro-ministro de um governo sombra que nem sequer consegue ter maioria no seu grupo parlamentar. Digamos que temos um Rui Rio a brincar às geringonças.

Quando o dinheiro jorrava a rodos vindo de Bruxelas os governo do PSD gataram como quiseram, não há memória de Cavaco ter discutido com qualquer partido da oposição o que fazer ao dinheiro. Era o tempo do Cavaquistão, quando Cavaco gastava o dinheiro onde o PSD tinha maioria e os distritos onde perdia foram condenados a mais de uma década sem investimentos, como sucedeu com o Alqueva. Agora que se contam os tostões o PSD está muito empenhado em consensos em torno dos investimentos. Alguém se recorda de ouvir Marcelo criticar esta situação, ele que passou a vida a criticar tudo e todos?