sexta-feira, fevereiro 02, 2018

UMAS NO CRAVO E OUTRAS NA FERRADURA



 Jumento do Dia

   
Paulo Macedo, presidente da CGD

Começa a ser óbvio que Paulo Macedo segue na CGD a mesma estratégia com que ganhou notoriedade na DGCI, muitas conferências onde fala bem de si próprio para muitos convidados que irão falar bem dele, graxa à comunicação social e aos opinion makers e aproveitamento de resultados que não resultam de quaisquer medidas de gestão para promover-se a si próprio.

O problema é que na DGCI tinha gente cujo trabalho podia ser aproveitado em benefício da imagem do diretor-geral, mas numa empresa os resultados são medidos no balanço e não em comunicados de imprensa com resultados parciais. Daí que nada se veja de resultados na CGD para além das conferências organizadas pelo Macedo para promover o culto da personalidade, a única coisa parece estar a fazer é a descaracterizar o banco e a compensar os buracos com receitas de comissões sobre jovens e pensionistas pobres.

Até parece que o bondoso Macedo parece estar a correr com tudo o que é pobretana que não traz lucros ao banco, transformando-o numa máquina de fazer dinheiro fácil, como se fosse um banco qualquer. Quanto a resultados, a CGD continua na cauda da banca nacional e não vai ser com comissões pagas por pensionistas pobres que vai ter lucros. Talvez não fosse má ideia o Macedo gastar menos dinheiro em conferências em vez de cobrar comissões aos clientes mais pobres.

«Em Maio do ano passado, Paulo Macedo admitiu que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) tinha de aumentar as comissões cobradas aos clientes em 100 milhões de euros, num prazo de quatro anos, mas salvaguardou, segundo citação da Lusa, que, para atingir esse montante, não seria necessário “nenhuma correria”. Quando esta declaração foi feita já o gestor ia no quinto mês à frente do banco público e já as comissões tinham sido significativamente agravadas no mês anterior.

Mesmo que o aumento de Abril - o que passou a cobrar um euro pela actualização das cadernetas aos balcões, e que marcou a primeira abordagem aos clientes reformados ­­- tenha sido lançado pela anterior administração, logo em Junho foi anunciado um "enorme" aumento dos custos (a aplicar em Setembro), abrangendo centenas de milhares de clientes. Também aqui, os reformados, que constituem uma fatia importante dos clientes da CGD, voltaram a ser penalizados.

Os primeiros dias de 2018 trouxeram o terceiro aumento de comissões, agora a apanhar uma fatia dos clientes jovens, que passam a pagar comissão de manutenção de conta à ordem. Mas também se voltou a penalizar os reformados. É que os clientes que recorram ao levantamento do dinheiro ao balcão com a caderneta passam a pagar um euro. A “velha” caderneta, que para muitos clientes idosos é o único meio de levantamento de dinheiro, é agora uma dupla fonte de receita, forçando, para quem pode, o recurso ao cartão de débito, vulgo multibanco, que também tem custos. Os serviços financeiros realizados por empresas no estrangeiro são, igualmente,  actualizados.» [Público]

 Não havia crime?

Quais os indícios de crime no caso Mário Centeno que levaram o MP a desencadear bucas num gabinete governamental e a enlamear o nome de pais internacionalmente, isto alguns dias depois de Centeno ter tomado posse como presidente do Euogrupo?

Todos sabemos que os lugares na tribuna presidencial de um estádio de futebol, para não contar as muitas borlas sem direito a tal bancada, são preenchidos por convidados. Isto significa que se algum convidado estiver diretamente ou indiretamente associado a uma qualquer isenção concedida com base num direito conferido na lei pode ser indiciado de um crime e ver o seu nome sujo na comunicação social porque o MP só para despistar uma mera hipótese desencadeia uma ação como a que foi iniciada no caso de Mário Centeno.

Isto significa que todas as personalidades públicas, desde o Presidente da República a qualquer modesto chefe de divisão que nos últimos anos se tenha sentado naquelas bancadas pode ser indiciado e tratado como um possível criminoso, bastando para tal que um qualquer familiar ou dirigente de um clube tenha recebido uma qualquer reembolso de IRS ou uma qualquer ajuda agrícola para que um dirigente do Estado possa ver o seu nome na sargeta.

Aquilo que se passou com Mário Centeno foi um golpe muito sujo cheirando mais a chantagem sobre o governo do que aquilo a que se costuma designar como o "curso normal da justiça". Qualquer português pode pensar que tudo isto pode estar relacionado com a questão da recondução da Procuradora-Geral ou com  o fato dela ter sido escolhida por Passos e Cavaco. Nõ b astou lançar a suspeita de que o ministro se tinha corrompido a troco de dois bilhetes para o futebol, meteu-se este processo no meio de uma vaga de limpeza da corrupção, passando a imagem de uma grande operação contra a corrupção, a que nem o ministro escapava. Imagine-se o que diria o Ventinhas ou o João Palma se outro órgão de soberania fizess euma partidinha destas a um alto dirigente do MP.

É cada vez mais óbvio que a Procuradora-Geral da República tem cada vez menos condições para ser reconduzia, restando esperar que consiga chegar ao fim do mandato sem que sejam desencadeadas muitas ações como o cso em que Mário Centeno foi artificialmente envolvido.

 O Presidente tem pilhas Duracell com energia negativa

E cala-se, cala-se, cala-se, cala-se.... Até parece que ficou mudo.

      
 O regresso do sindicalista do MP
   
«“Muitas vezes disse, digo-o agora publicamente, com mais propriedade e menos receios de chocar os mais distraídos, que tínhamos a dirigir o Ministério Público o nosso pior inimigo!”, acrescenta o antigo presidente do SMMP, que é procurador da República no Tribunal de Comércio de Lisboa, sintetizando: “O mandato de Pinto Monteiro constituiu, seguramente, o período mais negro da história do Ministério Publico democrático. Por todas as razões, umas vindas a público, porque o tempo se encarregou de as evidenciar, outras ainda desconhecidas da maioria.”

Ao PÚBLICO, João Palma prefere não pormenorizar essas razões “ainda desconhecidas” dos portugueses, por “não as conhecer a fundo”. Mas, adianta, espera que se faça história. “A história tem sido feita. Ainda hoje [Operação Lex], a história está a ser escrita”, diz, amplificando as críticas expostas no livro, que será apresentado no próximo sábado, no decorrer do XI Congresso do Ministério Público, que se realiza no Funchal.» [Público]
   
Parecer:

Este foi o senhor que organizou um congresso sindical luxuoso que contou com o patrocínio do BES e que agora faz insinuações que não prova porque não conhece os fatos a fundo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  
 De quem foi a culpa do encerramento da Triumph?
   
«Ao quebrarem as “regras de confidencialidade” durante a preparação do plano de reestruturação da empresa, anunciado em Novembro pela administração, a comissão e o sindicato terão desencadeado “uma situação incontrolável” que “destruiu qualquer possibilidade de continuar as operações”.

A acusação é feita por Alexander Schwarz, sócio-fundador e um dos administradores da Gramax Capital, sociedade de investimento suíço-alemã que, em Setembro de 2016, adquiriu a antiga fábrica da Triumph através da filial portuguesa, a Têxtil Gramax Internacional. O processo de insolvência foi entregue pela empresa a 13 de Dezembro e a insolvência decretada pelo tribunal de Loures a 22 de Janeiro, prevendo um despedimento colectivo e assegurando os respectivos direitos.

Em resposta às questões enviadas pelo PÚBLICO, Alexander Schwarz afirma que o plano de reestruturação da empresa “já estava preparado e pronto a ser executado”. No entanto, durante o processo de elaboração do plano, “que inclui o envolvimento e a opinião da comissão de trabalhadores e do sindicato”, “as regras de confidencialidade foram quebradas e os rumores espalharam-se entre os funcionários” da empresa.

De acordo com o administrador, esse facto terá levado a “uma situação incontrolável”, em que “parte dos trabalhadores bloqueou a entrada de outras pessoas na propriedade e, como consequência, a produção parou”. “Eventualmente, estas acções, iniciadas e apoiadas pelo sindicato, destruíram qualquer possibilidade de continuar com as operações”, conclui Schwarz num comentário enviado ao PÚBLICO por e-mail.» [Público]
   
Parecer:

Pela primeira vez os trabalhadores e sindicatos são acusados desta forma.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver quem fala verdade.»

 O partido dos gatos quer ganhar notoriedade à custa de Al Gore
   
«O deputado do PAN André Silva enviou uma carta a Al Gore que pretende envolver o autor do livro e documentário Uma Verdade Inconveniente numa campanha de comunicação que visa sensibilizar a opinião pública e os decisores para a necessidade de se reduzir a dependência do plástico em Portugal. A dois dias do debate, na Assembleia da República, do projecto deste partido que visa reduzir a utilização de "louça" descartável em plástico na restauração, a campanha quer colocar o assunto na ordem do dia.

“Escrevemos-lhe na qualidade de cidadão n.º 1 das Ilhas de Lixo do Oceano Pacífico – amontoado de lixo que já é sete vezes maior do que todo o território português” para o informar “que é nosso objectivo deixar de contribuir largamente para a expansão territorial das Ilhas de Lixo”, escreveu André Silva ao Prémio Nobel da Paz de 2007, precisamente pelos alertas mundiais que este fez sobre as alterações climáticas.» [Público]
   
Parecer:

Uma iniciativa que cheira a oportunismo.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Pontualidade britânica
   
«Um secretário de Estado do governo britânico provocou estupefação geral na Câmara dos Lordes ao demitir-se por ter chegado um par de minutos atrasado ao início da sessão em que deveria responder a perguntas colocadas ao Executivo.

Michael Bates, secretário de Estado do Departamento para o Desenvolvimento Internacional desde 2016, confessou-se "envergonhado" por não estar no lugar à hora marcada e informou que iria pedir a demissão, saindo da sala enquanto se ouviam gritos de "não" dos outros presentes na sessão, conta o The Guardian.

Foi um dos pedidos de demissão mais dramáticos dos últimos anos, assinala o jornal britânico. Bates, que faz parte da Câmara dos Lordes desde 2008, levantou-se e saiu depois de dirigir um pedido de desculpas a Ruth Lister, dos trabalhistas.» [DN]
   
Parecer:

Se fosse por cá já todo o país se teria demitido, desde o presidente ao presidente da junta, passando pelo merceeiro da minha rua.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Tiveram mais olhos do que barriga
   
«O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito que envolvia o ministro das Finanças, Mário Centeno, sobre alegados benefícios em troca de bilhetes para um jogo de futebol do Benfica, revela nesta quinta-feira a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

Numa nota divulgada na sua página da internet, a PGDL justifica que o MP determinou o arquivamento do inquérito por inexistência de crime.

"Realizado o inquérito, recolhida a prova documental e pessoal necessária ao apuramento dos factos, o MP concluiu pela não verificação do crime de obtenção de vantagem indevida ou qualquer outro, uma vez que as circunstâncias concretas eram susceptíveis de configurar a adequação social e política própria da previsão legal", adianta a PGDL.» [Público]
   
Parecer:

Uma vergonha!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Exija-se a demissão imediata  Procuradora-geral Distrital de Lisboa, porque comportamentos destes não podem ser ignorados pelo país.»