Jumento do Dia
O senhor presidente da câmara municipal de Vila Real teve uma ieia brilhante, reduz-se o número de vagas nas universidades de Lisboa e aumenta-se em Vila Real, os alunos do sul serõ obrigados a irem estudar para Trás-os-Montes e no fim alguns acabarão pro ficar por lá, combatendo a desertificação do interior.
Brilhante, tão brilhante que até acho que o autarca devia ser promovido a presidente da CM de Lisboa. O que o senhor autarca não explica é que as universidades não são meras fábricas de cuecas e que nada lhe garante que os alunos forçados a irem para a sua cidade não optarão por ir para o estrangeiro. Talvez não fosse má ideia o autarca estudar as causas da desertificação, pode, por exemplo, perguntar aos jovens que abandonaram a sua cidade porque se foram embora, porque optaram por estudar ou trabalhar longe.
Com gente brilhante desta Portugal começa a ser um país perigosos para quem decidir ficar cá, os pais são forçados a irem para onde o ministro se lembra de mudar os serviços, como sucedeu com o Infarmed. agora querem forçar os filhos a irem estudar para as universidades que não querem.
Beijinhos às mulheres e apertos de mão aos homens
«Dissipadas as nuvens, sobrou a festa. A que começou logo de manhã, em frente ao palácio presidencial, com Marcelo ao lado do seu homólogo Evaristo Carvalho, com quem teve os primeiros contactos com a população. Por detrás das colunas militares que renderam honras aos chefes de Estado, a Tragédia [designação local de trupe, grupo de teatro] Mini Riboquino apresentava um espectáculo de Tchiloli, teatro tradicional são-tomense que adapta a medieval Tragédia de Marquês de Mântua e do Imperador Carloto Magno — luta de classes com um crime passional à mistura. No final, Marcelo distribuiu beijinhos às actrizes e apertos de mão aos actores. Sem saber que, no Tchiloli, são todos homens.» [Público]
Quando o populismo se mistura com a ignorância o resultado é o ridículo.
«Dissipadas as nuvens, sobrou a festa. A que começou logo de manhã, em frente ao palácio presidencial, com Marcelo ao lado do seu homólogo Evaristo Carvalho, com quem teve os primeiros contactos com a população. Por detrás das colunas militares que renderam honras aos chefes de Estado, a Tragédia [designação local de trupe, grupo de teatro] Mini Riboquino apresentava um espectáculo de Tchiloli, teatro tradicional são-tomense que adapta a medieval Tragédia de Marquês de Mântua e do Imperador Carloto Magno — luta de classes com um crime passional à mistura. No final, Marcelo distribuiu beijinhos às actrizes e apertos de mão aos actores. Sem saber que, no Tchiloli, são todos homens.» [Público]
Quando o populismo se mistura com a ignorância o resultado é o ridículo.
Marcelo não quer maioria absoluta
«Na equipa do novo líder “laranja”, isto tem uma lógica: “Rui Rio não acha que tenha perdido nada perante o país. De fora para dentro, parece que lhe estão a criar dificuldades a ele”. Em Belém, teme-se que a percepção não seja exactamente essa: “Só falta um ano e meio para as legislativas. Se o PSD for partido para as eleições, desafiando oito anos da liderança anterior, é dar uma maioria absoluta a António Costa”, diz uma fonte ouvida pelo PÚBLICO. E maioria absoluta, já se sabe, é cenário de que em Belém se prefere nem ouvir falar.
Mas não é só pelo estilo, que se receia em Belém um confronto aberto no PSD. É também pela estratégia: “Metade do PSD não quer consensos com o PS”. E se não quer, apostar tudo neles pode ser um erro. Por exemplo: “Quando Rui Rio diz que quer ir mais longe na descentralização, esse PSD entende isso como um reforço do poder dos autarcas do PS”.» [Público]
Parecer:
Compreende-se, perdia espaço para a intriguice.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Já há quem esteja a oferecer as terras
«Já há proprietários de terras a oferecer as suas propriedades às juntas de freguesia, pois não querem ou não podem proceder à respetiva limpeza, conforme está a ser exigido”, disse hoje Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
Esta mensagem foi transmitida diretamente ao ministro da Agricultura, Capoulas Santos, convidado pela CAP para encerrar um debate, em Lisboa, sobre o impacto das alterações climáticas na atividade agrícola.
“Naturalmente, senhor ministro, todos temos de promover a limpeza das terras mas não com uma ‘pistola’ apontada à cabeça”, acrescentou ainda o líder da CAP, numa alusão ao ultimato transmitido aos portugueses através de uma carta enviada há cerca de uma semana pela Autoridade Tributária a todos os contribuintes. “Eu nem queria acreditar… até os meus netos, que têm menos de um ano, foram avisados”, ironizou ainda o mesmo responsável.» [Expresso]
Parecer:
Há muitos milhares de explorações que são inviáveis e não faz sentido a ideia de ter um país limpinho por causa dos incêndios.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Os jovens são as vítimas do costume
«A crise pode ter passado, o país deixou de estar sob intervenção financeira, mas os efeitos da recessão perduraram e afetam de forma particular os mais jovens. “As oportunidades de emprego e os níveis salariais diminuíram acentuadamente desde a crise financeira de 2008. Portugal regista ainda um elevado índice de desemprego jovem, muitos emigraram e as habilitações de nível superior não estão a ser valorizadas pelo mercado de trabalho”. O diagnóstico consta do relatório da Cáritas “Os jovens na Europa precisam de um futuro”, apresentado em Lisboa, esta terça-feira.
O documento recupera vários números que mostram como a situação dos jovens portugueses se complicou nos últimos anos. De acordo com o Eurostat, na faixa etária 16-29, a “pobreza no trabalho” – percentagem de pessoas que trabalham e possuem um rendimento disponível abaixo do limiar da pobreza – tem vindo a aumentar desde 2012. Nesse ano, havia 7,4% de jovens em risco. Em 2015 o valor chegou aos 10%.» [Expresso]
Parecer:
É urgente pensar em criar riqueza, mas parece que o debate é sempre em torno da forma de gastar.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»