Jumento do Dia
Depois de ter sido incapaz de sanar a situação criada com a eleição de um líder parlamentar fraco e enfraquecido, parece que Rui Rio segue em frente e vai criar um governo sombra, uma experiência há muito abandonada. Aparentemente poderá ser uma boa ideia, mas se s~~ao os ministros a negociar os acordos, o líder parlamentar é um fraco Santanete, a sede do PSD é descentralizada e o protagonismo vai para os ministros sombras, o líder do PSD só vai aparecer à vistas dos eleitores quando for tomar um cimbalino na Rua de Santa Catarina.
A criação de um governo sombra sem ter resolvido os problemas no grupo parlamentar só servirá para criar mais divisões, por cada ministro sombra irão haver vários desiludidos e no fim vamos ter um governo sombra sem "apoio parlamentar", isto é, tendo o grupo parlamentar a servir de oposição. O governo sombra vai entrar em crise bem mais cedo do que a geringonça.
«A reorganização do PSD não terminou com a escolha dos novos rostos da direção de Rui Rio. O líder social-democrata, sabe o Expresso, tenciona organizar uma equipa de porta-vozes sectoriais, que darão a cara pelas propostas do partido nas várias áreas de políticas públicas e farão a marcação à atividade do Governo nesses sectores. Será uma espécie de “governo-sombra”, embora Rio goste pouco dessa designação.» [Expresso]
O congresso uniu Rio com o vazio
Um dos aspectos mais caricatos do último congresso do PSD foi terem chamado unidade do partido à aproximação de Santana a Rui Rio, cujo primeiro resultado foi a eleição de um santanete para a liderança do PSD. Graças a essa unidade Rui Rio, que já tem poucos apoios no parlamento, conta agora com um apoiante do outra que depois da "traição" dos santanetes no congresso não é reconhecido pelos que alinhados com Passos que por questões circunstâncias apoiaram Santana Lopes na corrida à liderança.
A verdade é que Santana não representa os que apoiavam e continuam a apoiar Passos Coelho e não se revêm na sua aproximação ao novo líder. Uma aproximação que poderá ter servido para que com uma ida para o Parlamento Europeu Santana Lopes superes parte das perdas financeiras resultantes do abandono do tacho na Santa Casa.
Vota no sobreiro tuga
Um dos aspectos mais caricatos do último congresso do PSD foi terem chamado unidade do partido à aproximação de Santana a Rui Rio, cujo primeiro resultado foi a eleição de um santanete para a liderança do PSD. Graças a essa unidade Rui Rio, que já tem poucos apoios no parlamento, conta agora com um apoiante do outra que depois da "traição" dos santanetes no congresso não é reconhecido pelos que alinhados com Passos que por questões circunstâncias apoiaram Santana Lopes na corrida à liderança.
A verdade é que Santana não representa os que apoiavam e continuam a apoiar Passos Coelho e não se revêm na sua aproximação ao novo líder. Uma aproximação que poderá ter servido para que com uma ida para o Parlamento Europeu Santana Lopes superes parte das perdas financeiras resultantes do abandono do tacho na Santa Casa.
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[Vota Aqui] [Observador]
Cristas descola de Rui Rio
«Assunção Cristas foi eleita há dois anos e, depois de ter passado o teste das autárquicas, chega ao Congresso do próximo fim de semana, 10 e 11 de março, em Lamego, para dar “um passo à frente”. É esse o lema da moção de estratégia global que vai levar a votos ao Congresso, onde apresenta o CDS como o partido “que representa a alternativa ao Governo das esquerdas unidas” e que, à luz das mudanças no xadrez político, ambiciona “chegar lá”. Ou seja, com o novo PSD de Rui Rio a entrar numa lógica de aproximação ao PS, o CDS vai fazer disso um trunfo e afirmar-se como o único partida da “alternativa”: o que tem “o melhor programa e os melhores protagonistas”.
“Queremos apresentar-nos como o partido que representa a alternativa ao Governo das esquerdas unidas, com o programa mais sólido e fundamentado, com os melhores protagonistas”, lê-se no texto na moção, de 17 páginas, onde a presidente do CDS não apresenta propostas concretas sobre temas específicos, argumentando que as linhas programáticas da moção que apresentou há dois anos “continuam válidas”.
Defendendo que o “voto útil acabou” e que o “voto é cada vez mais livre”, Assunção Cristas deixa preto no branco que o CDS deve “disputar as eleições europeias e as legislativas em listas próprias”, com a “profunda convicção” de que assim o partido dará o seu “melhor contributo para Portugal ter uma alternativa às esquerdas unidas”. Ou seja, sem o PSD, e sem Rui Rio. Cada um por si, para que a soma das duas partes seja superior à soma das esquerdas.» [Observador]
Parecer:
Mais tarde o mais cedo a aproximação de Rio ao PS em vez de acabar com a Gerigonça vai pôr fim ao PAF.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
É óbvio
«“Antes que seja tarde, antes que o atinja a si, limpe o mato 50 metros à volta da sua casa e 100 metros nos terrenos à volta da aldeia.” Esta é uma das primeiras frases que se podem ler no email que a Autoridade Tributária (AT) está a enviar aos contribuintes, pedindo-lhes que limpem os terrenos.
Se não o fizer até 15 de março, pode ser sujeito a processo de contraordenação. As coimas podem variar entre 140 a 5 mil euros, no caso de pessoa singular, e de 1500 a 60 mil euros, no caso de pessoas coletivas”, acrescenta o Fisco.» [Observador]
Parecer:
É óbvio que um governante nunca poderia ter mandado usar endereços que os contribuints fornecem com base na informação de que servirão para notificações fiscais. O e-mail da limpeza do mato pode ser um dos primeiros a tratar as bases de dados do fisco como bases de dados ao serviço de todos os ministérios e para serem usadas para qualquer fim.
O e-mail da limpeza do mato foi um abuso imperdoável.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»