Esta foi a semana em que o país viu o PCP juntar o seu voto aos da direita conservadora na questão da eutanásia. Pior do que isso, o PCP usou os mesmos argumentos da Igreja e da direita conservadora, como se eutanásia tivesse alguma coisa que ver com os cuidados paliativos ou se resolvesse investindo nestes ou em cuidados de saúde. A posição do PCP roçou o ridículo e só foi pena o silêncio do grupo parlamentar do PCP na hora dos aplausos.
Questionado sobre a moção de censura ao governo espanhol apresentada nas Cortes, Marcelo Rebelo de Sousa disse não se pronunciar sobre questões internas de um aliado e amigo, mas pelo caminho lá fez o comentário já que nada escapa ao comentador de Belé. Marcelo disse estar peocupado com a instabilidade política num momento em que se colocam problemas como o dos recursos da UE. Parece que o parlamento espanhol decidiu dar uma lição ao Marcelo sobre estabilidade políticas e em poucas horas a Espanha tinha um novo governo. Agora esperamos que Marcelo seja coerente e deixe de fazer ameaças de dissolução do parlamento no caso de ocorrerem dificuldades na aprovação do OE.
