Jumento do Dia
Questionado sobre os prejuízos por um utente da CP que protestou contra os custos que a greve dos comboios representava para alguém com o seu ordenado, o líder da CGTP com ares de quem mandava na estação disse ao homem que fosse apresentar a fatura ao governo.
Hoje é muito raro termos conhecimento de uma greve do chamado "movimento operário" que para conseguirem melhorres ordenados fazem uma greve a fim de infligir prejuízos aos patrões. Hoje a maioria das greves ocorrem em serviços da Administração Pública e visam infligir prejuízos aos utentes e ao cidadão comum, a fim de estes pressionarem eleitoralmente os governos. O que os sindicatos esperam é que os prejuízos e transtornos provocados pelas greves ao cidadão comum faça os governos recearem as alterações das opções de voto.
Quando a direita se queixava de com a Geringonça não ocorrerem greves era precisamente isso que a preocupava, sem greves dos serviços públicos não haviam perturbações no dia a dia das pessoas. Chega-se portanto a uma situação em que as greves visam impactos eleitorais e em vez de prejudicarem o Estado, prejudicam os cidadãos, na maior parte dos casos os tais operários que deixaram de fazer greves.
É uma pena que o líder da CGTP não tenha tido a coragem de falar verdade com o operário que se queixava, não lhe tenha dito que todo aquele prejuízo que sofria era para que se irritasse e descarregasse a sua fúria no governo e que daí concluísse que devia pensar em votar noutros partidos, talvez na direita ou no PCP.
É uma pena que não se façam as contas ao custo desta estratégia da CGTP, o custo em salários perdidos por aqueles que aderem às greves e os custos pelos prejuízos infligidos ao cidadão comum. Uma coisa é certa, hoje foi o dia mais rentável do ano para a CP.
Pois, está dispensada de mais lamentos.
Voz grossa, pede ela
«A presidente do CDS-PP exigiu este domingo, em Santarém, que o Governo tenha “voz grossa” em Bruxelas para que o primeiro plano do orçamento apresentado sexta-feira pela Comissão Europeia, com um corte de 15% no desenvolvimento rural, “não seja aceite”.
Assunção Cristas visitou este domingo a 55.ª Feira Nacional da Agricultura, que decorre até dia 10 no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, declarando a sua “alegria” em voltar ao certame e ver o empenho” das organizações de agricultores e dos produtores e como a agricultura portuguesa está “cada vez mais sofisticada e mais dinâmica”.
A líder centrista não fugiu ao tema que tem marcado o discurso dos líderes políticos que têm visitado o certame e que foi introduzido sábado, na inauguração, pelo Presidente da República, considerando, também ela, que a primeira proposta de orçamento da Política Agrícola Comum (PAC) para o período 2021 a 2027 tem que ser melhorada.» [Expresso]
Parecer:
Essa senhora bem podia ir ensinar os ministros a falarem com voz grossa e menos educação, um pouco como ela costuma comportar-se no parlamento.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Faça-se a sugestão.»
Esta senhora terá bebido
«"Perante este cenário, Rui Patrício não jogará em nenhum clube honesto, sério e de boa-fé... Só há dois clubes onde o Rui Patrício pode jogar. Em Portugal é no Benfica, pelos motivos que todos conhecemos. Estamos a falar em lealdade, ética, valores desconhecidos nessa instituição - o F. C. Porto disse claramente que não assumia essa responsabilidade. E no estrangeiro, o Wolverhampton", referiu a presidente da comissão transitória da Mesa da Assembleia Geral (MAG) em declarações à Sporting TV, relativamente à rescisão de contrato do guarda-redes.
A responsável leonina salientou ainda que, caso as as rescisões por justa causa não sejam aceites - Rui Patrício e Podence já as apresentaram - os jogadores terão de pagar uma indemnização justificada ao Sporting.
"Não há clube nenhum no mundo que queira suportar o valor das cláusulas. Por exemplo, o Bruno Fernandes, são só 100 milhões de euros. O valor de mercado não é aproximado ao valor da cláusula", afirmou.» [JN]
Parecer:
O nervosismo é cada vez maior.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Aguarde-se.»
Estaremos na URSS?
«O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) defendeu esta segunda-feira um perfil idêntico ao da actual procuradora-geral da República para o cargo, sublinhando que o mandato deve ser único, apesar do “bom trabalho”.
“A nossa posição de princípio é a de que um procurador-geral deve cumprir um único mandato. Não é uma questão pessoal. Por uma questão de não procurar a recondução, de não estar submetido a determinados efeitos de vinculação a quem o nomeou”, disse o presidente do SMMP, António Ventinhas, após reunião com dirigentes do PCP, em Lisboa, sobre a área da justiça.
A actual procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, termina este ano o seu mandato de seis anos à frente da instituição e têm existido declarações públicas de diversos protagonistas políticos, nomeadamente do Governo e do PS e também da oposição, a favor e contra a possibilidade de a mesma ser reconduzida no posto, algo não explícito na Constituição da República.» [Público]
Parecer:
Desde quando é que os sindicatos existem para escolherem dirigentes da PGR?
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»