O fervor religioso aparece de novo, décadas depois do salazarismo, associado ao fenómeno religioso pela mão de um treinador muito crente que além de parecer querer converter-nos, também quer que cantemos o hino à moda americana, com a mão no peito.
Graças a um europeu ganho com mau futebol o lado religioso de Fernando Santos tornou-se uma marca do nosso futebol e já faltou mais para que à semelhança do Benfica dos tempos de Manuel Damásio e da sua devota esposa, instalem uma capela na cidade do futebol, se é que já não existe.
Já ouvi jornalistas empolgados porque Fernando Santos é um homem de fé, querendo substituir as bandeiras made in China do tempo de Scolari, pelas rezas do engenheiro. A própria Igreja aproveitou-se do fenómeno e produziu um vídeo com Fernando Santos, no centenário das aparições. Agora temos um presidente dedicado a missas e procissões e um treinador de futebol a fazer evangelização.
Por isso o resultado do jogo com o Uruguai só pode merecer uma comentário, foi por vontade de Deus.