Jumento do Dia
Ao dizer a empregados de limpeza que sem eles o país não funcionava até parece que Arménio Santos está promovendo esse pessoal. Mas não é bem assim, o que o líder da CGTP está dizendo é precisamente o contrário, ditá dizendo que apesar de ... sem eles o país ficava cheio de sujidade e não funcionava. Enfim, digamos que o elogio do líder da CGTP é um bocadinho imbecil.
«Vieram do Porto, da Figueira da Foz, de Aveiro e de várias zonas de Lisboa, trabalham nas limpezas em hospitais ou centros comerciais. “As minha colegas são quatro para limpar um edifício e eu estou sozinha a limpar um”, diz Maria do Céu Jesus, que veio do Norte, e se queixa da sobrecarga de trabalho e do baixo salário que tem pelas 8 horas diárias que faz — ganha cerca de 580 euros. “Não temos condições. Para quem trabalha em laboratórios como eu, lido com ácidos e agulhas... mas a empresa não se responsabiliza.”
Horários repartidos, descontos no salário por causa de atrasos de minutos, desrespeito pela compensação por trabalho ao domingo: as queixas são várias e foram suficientes para levar nesta sexta-feira muitos trabalhores de limpeza à rua. “No contrato está uma coisa e eles não cumprem”, acusa a dirigente sindical Manuela Mendonça com o seu colete de piquete de greve.
Centenas de pessoas estiveram em protesto com a palavra de ordem “patrão, escuta, estamos em luta!”
Desceram a Avenida da Liberdade em direcção à sede da Associação Portuguesa de Facility Services (APFS) para reivindicar melhores condições de trabalho, nomeadamente a subida do salário mínimo e do subsídio de alimentação de 1,80 euros por dia para 5 euros.» [Público]
O Proença é que paga
«Com o julgamento da Operação Fizz quase a chegar ao fim, a procuradora que representa o Ministério Público neste caso anunciou, durante as alegações finais desta sexta-feira, a sua intenção de mandar extrair uma certidão do processo. Ou seja, mesmo que os juízes resolvam absolver os arguidos o caso pode não ficar por aqui e dar origem a novos julgamentos.
“Vou pedir a extracção de certidão” relativamente a “pessoas citadas neste julgamento”, disse a procuradora.
A extracção das certidões visa o banqueiro angolano Carlos Silva e o advogado português Proença de Carvalho que, segundo Orlando Figueira, intermediou, a certa altura, relações laborais entre o magistrado e o banqueiro.
Em causa poderá estar o papel dúbio desempenhado pelo banqueiro angolano Carlos Silva em todo o processo que envolveu a contratação do hoje arguido Orlando Figueira. Ouvido em tribunal na qualidade de testemunha, o banqueiro disse e repetiu que nunca contratou o antigo magistrado, e muito menos lhe pagou dinheiro para este encobrir supostos crimes de branqueamento de capitais do ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente. Mas este arguido garante que Carlos Silva lhe prometeu realmente emprego, tendo chegado a contratá-lo para trabalhar em Luanda – muito embora negue qualquer tentativa de corrupção por parte de Carlos Silva ou de Manuel Vicente.» [Público]
Parecer:
Vamos ter Fizz por muito tempo.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
E agora Arménio?
«"Efectivamente ontem fechámos um acordo, eu diria histórico, na Altice Portugal porque é um acordo colectivo de trabalho que foi fechado com a esmagadora maioria das estruturas sindicais, praticamente todas as estruturas sindicais representativas dos colaboradores da Altice Portugal", afirmou Alexandre Fonseca.
Este responsável falava na Covilhã, distrito de Castelo Branco, onde hoje realizou uma visita de trabalho, acção integrada num conjunto de iniciativas que está a levar a cabo na Beira Interior e que também incluem, no dia de hoje, visitas à Guarda e a Viseu.
Na Covilhã começou por reunir com trabalhadores do Data Center que a empresa tem naquela cidade, tendo depois, em declarações aos jornalistas, anunciando que o novo acordo colectivo de trabalho engloba aumentos salariais médios de 1%, mas que para os trabalhadores com ordenados mais baixos o aumento começa nos 4%.» [Público]
Parecer:
aguardemos pela reação da CGTP ao acordo entre sindicatos e Altice.
Despacho do Diretor-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»