O país assiste ao PREC sportinguista com golpes e contragolpes diários, comissões de um lado e comissões do outro, resmas de providências cautelares, assembleias-gerais e um verdadeiro movimento migratório de um lado para o outro. Já não se sabe quem apoia e não apoia Bruno de Carvalho, num dia estão com ele e no ouro aparecem ao ado de Marta Soares. Os dias passam, o clube ficou sem equipa e vai definhando, aproximando-se da rutura desportiva e financeiras.
E o SCP não bastasse para que mundo da bola ficasse com todas as atenções, começou o mundial de futebol e logo com um empate de Portugal com a Espanha. Até o Marcelo, que traz sempre aquele miúdo do Medina pela mão, bem como o Costa se dedicaram à bola, um do lado de cá e o outro do lado de lá. Já andam a combinar as viagens à Rússia até ao jogo da final, dia em que, a crer no que disse o Presidente, o país fica em gestão ou mesmo entregue ao Medina.
Num momento de intervalo o Presidente decretou o fim das desigualdades entre o interior e o litoral até 2023. Num mundo onde nenhum presidente conseguiu tal feito, teremos de considerar a possibilidades de passarmos a chamar o Presidente por Super-Marcelo, o homem tem superpoderes que lhe permitem decretar o fim das assimetrias, dos incêndios, dos sem abrigo e de tudo o que de mau seja notícia. Sai no telejornal uma qualquer desgraça e o Super-Marcelo decreta logo o fim da desgraça.