quinta-feira, fevereiro 19, 2015

Futebolês político

Agora que estamos em época de competições europeias e enquanto muito português maldoso aguarda para o jogo de mais logo para se certificar se os frangos foram devidamente temperados, faz sentido uma análise da vossa vida partidária seguindo o raciocínio de um dos muitos treinadores de bancada que mais logo irão interromper todas as emissões, mal termine o jogo do SCP. Como analisaríamos a vida política portuguesa recorrendo ao futebolês tuga?
  
Faz sentido começar pela equipa de arbitragem, até porque no apito temo um verdadeiro dinossauro, a figura de maior destaque de uma geração que ficou conhecida pelo apito dourado, o equivalente na bola do cavaquismo na política. Temos um árbitro em fim de carreira, que já mal consegue acompanhar os lances e limita a fazer vista grossa a todas a caneladas e golpes baixos da equipa da casa.
  
Este árbitro, que assegura que terão de nascer duas vezes para serem mais honestos do que ele depois de um negócio de acções tão transparente como as suas arbitragens, ignora os regulamento, quando os da sua equipa dão caneladas olha para o lado e não perde uma oportunidade para mostrar amarelos e vermelhos aos jogadores das equipas adversárias, chegado ao ponto de ter reunido as equipas às escondidas para convencer o adversário a perder o campeonato a troco de um lugar no pódio.

A liderar o campeonato tem estado uma coligação de clubes que se limita a representar fundos estrangeiros e assegura a sua manutenção até à última jornada do campeonato com a ajuda da arbitragem. É uma equipa que já não acredita na vitória e cujo ponta de lança começou por jogar na extrema direita e acabou em avançado de centro e capitão da equipa, depois de no mercado de inverno ter informado o clube da sua decisão irrevogável de se demitir.

A disputar a liderança do campeonato está um PS que sentindo estar em vantagem limita-se a queimar tempo, controla o jogo esperando aguentar com a pequena vantagem até ao fim do jogo. Com uma equipa de jogadores que já estão a ficar sem pernas, desde um meio campo formado por Ferro e por Vieira a jogadores que estão no banco, como um tal Vital Moreira que andou no estrangeiro a ganhar uns euros em fim de carreira.

Tentando impedir o PS de chegar á liderança na esperança de vir a decidir o próximo campeonato está o Syriza Tuga, com um Louça a adoptar o apelido de Varoufakis na esperança de vir a retomar a posição de capitão da equipa, depois de ter sido dispensado e estar a fazer no BE o papel que o Calado faz na Benfica TV.

Quem também se animou com o campeonato grego foi o PCP que dantes limitava-se a tentar ir à liga Europa e agora já sonha sair das competições europeias, talvez para propor que Portugal entre numa espécie de campeonato mundial. Um pouco à semelhança do que sucede com o campeonato munda de futebol americano que tem duas equipas, os EUA e o Canada, este campeonato mundial defendido pelo PCP integraria três equipas, Portugal, Cuba e a Coreia do Norte.