domingo, fevereiro 01, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura



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Rossio, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Passos Coelho

Alguém se recorda de ter ouvido Passos Coelho criticar os gastos no tempo das vacas gordas ou mesmo reduzir aquilo que designou por gordura do Estado?

Passos Coelho e o seu ajudante de campo para as estradas não estavam na política activa no tempo das vacas gordas, se estivessem Passos recordar-se-ia da resposta keynesiana com que a Europa respondeu à crise financeiras desencadeada em 2008 nos EUA a pedido precisamente de Ângela Merkel.

«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, criticou hoje o dinheiro gasto, "em tempos de vacas gordas", em obras de fraca ou quase nula utilidade, deixando para trás investimentos que "entrava pelos olhos dentro" que seriam mais importantes.

"Não percebemos como é que, em tempos de vacas gordas, foi gasto tanto dinheiro [em obras de fraca ou quase nenhuma utilidade", referiu.» [DN]

 Dúvidas que me atormentam?

Consta que o ex-director do SEF terá sido acusado de corrupção passiva por causa de um telefonema de um qualquer energúmeno cobarde que não veio a público dar a cara. Será que o MP já conseguiu identificar o energúmeno da chamada que ficou gravada e o constituiu arguido por corrupção activa?

      
 O espectro que assola a Europa
   
«O Eurogrupo trata das finanças europeias. O presidente do Eurogrupo é o ministro das Finanças holandês Jeroen Dijsselbloem, e bem: afinal, a Holanda andou pelo mundo fora sem fitas ideológicas. Fez uma Companhia das Índias Ocidentais para, quando embarcou, virar à direita, e fez uma Companhia das Índias Orientais para virar à esquerda. Nos porões, a Holanda levou o livro de contas e quando regressou não deixou memória nem língua por onde andou, mas, há que dizê-lo, enquanto por lá esteve ajudou o mundo a funcionar. A história da Holanda no mundo, desde a barganha de Nova Iorque à saída da Indonésia, com a invenção das Bolsas no meio, cabe num bom livro de contabilidade. Deve e haver, com muito superavit. O ministro holandês das Finanças era, pois, a pessoa geneticamente mais preparada para chegar, ontem, a Atenas e discutir o que há para discutir: "Falemos então dos vossos pagamentos..." Respondeu-lhe o ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis: "Para começo de conversa, ficas a saber que não me reúno com a troika."

Se calhar, afinal, o ministro holandês não era o mais geneticamente preparado para falar da dívida grega. Para compreender este episódio histórico contemporâneo há que ler o livro Com os Holandeses, do transmontano Rentes de Carvalho. Ele ensina-nos que dois holandeses que se chocam de bicicleta, caem, levantam-se, não se cumprimentam e vão à vida. Fossem europeus do Sul desfaziam-se em desculpas ou andavam à tareia. Isto é, estragavam a contabilidade (perdiam tempo ou acabavam na enfermaria). Essas formas de ser, vociferante ou gentil, não cabem na equação quadrada de dois mais dois igual a quatro holandesa. Ora a Grécia de hoje ainda está pior do que a clássica, está muito além do deve e haver baterem certo.
Rematou o ministro holandês ao colega: "Ignorar os acordos não é o bom caminho a trilhar." Na verdade, não eram colegas, nem o mesmo planeta partilham. E não é o grego que é extraterrestre. Se há choque entre as duas bicicletas, quem estava a trilhar o carreiro natural da sociedade capitalista moderna era Varoufakis. Acordos na Europa? Mas se a confusão é a norma! Deixou de haver entre os cidadãos e os Estados a noção dos direitos adquiridos. A união dos países, feita no pressuposto da solidariedade, é sabotada pela cupidez dos mais ricos - por exemplo, Luxemburgo e Holanda, de onde são Jean-Claude Juncker e Jeroen Dijsselbloem, os dois mais recentes patrões do Eurogrupo (coincidência?) -, que chupam os impostos das grandes empresas dos países mais pobres... Acordos? Até me admirei de que o espartano grego não tivesse saltado da bicicleta e puxado os caracóis ao holandês.

Se o ministro holandês quer boas normas, boas contas e dar lições sobre o bom sistema capitalista (que o é, não conheço melhor) que venha a Lisboa. Esta é que está a precisar dele, apesar de lhe bater palmas incondicionais. E se houver confronto entre bicicletas, não lhe proponho riscos, é a Marques Mendes que o holandês deve pedir contas. Vocês sabem, aquele energúmeno condensado que numa noite de sábado, na SIC, se permitiu fazer o mais fundo ataque à maior invenção holandesa, a Bolsa.

Relembro. Mandatado por Passos, Marques Mendes foi à televisão anunciar, nas vésperas, o fim do BES. Parece que esse fim tinha de ser, não sei. Sei é que o tal Mendes, apesar da carreira feita num partido capitalista, foi um antibolsista primário. O bom banco, disse ele, tinha de ser extirpado dos maus. Os bons eram os trabalhadores do banco e os depositantes - "os que não têm culpa nenhuma", disse ele. E os maus, sublinhou, eram todos os que investiram, fossem milhões ou pequenas poupanças de uma vida. Repito, não sei se a solução para o BES podia ser outra, até porque o seu fim é a prova de que os tempos modernos não são para ser tratados como se vivêssemos tempos normais. Sei é que Mendes expressou, naquela noite, esta doutrina: investir no mercado de capitais é mau e deve ser castigado. Sei que ele disse que os pequenos investidores, além de ficarem sem nada, deviam ficar com um sentimento de culpa.

Talvez amanhã o capitalismo grego volte à normalidade de que Jeroen Dijsselbloem gosta. Há esperança: a violência com que os gregos o mandaram pastar aparenta-se, afinal, à vitalidade do regime de mercado. Mas para Portugal a situação é mais grave: tem de se ajudar a esquecer a sabotagem bovina, oportunista e explicitada contra o capitalismo popular. O holandês tem um trabalho mais longo aqui (apesar de julgar estar entre adeptos) do que em Atenas.» [Público]
   
Autor:

Ferreira Fernandes.

PS: A melhor caracterização sintética que alguém fez do pequeno Marques Mendes, "aquele energúmeno condensado"!

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«Passou uma semana desde que o Syriza ganhou as eleições na Grécia, quase com maioria absoluta, com um programa anti-troika e anti-austeritário, logo a seguir aliou-se com outro partido nacionalista e anti-troika, e no dia seguinte o seu líder visitou um memorial dos fuzilados na guerra contra a ocupação alemã, negociou com o Arcebispo Ieronymos de Atenas uma dupla cerimónia de juramento do governo grego, uma laica para os ministros ateus ou agnósticos e outra religiosa para os ministros cristãos, e ainda não pôs gravata. E começou a tempestade europeia, abrindo caminho a políticas distintas das dos últimos anos impostas pela Alemanha. Espero que tudo termine em bem para os gregos e que isso ajude a mudar a Europa que bem precisa. Para que haja contágio.

Se eu quiser descrever o que se passou de outra forma posso fazê-lo. Passou uma semana desde que um partido radical da extrema-esquerda ganhou as eleições na Grécia, mas não conseguiu a maioria absoluta, com um programa que quer a Grécia a mandriar e os gregos na boa vida, e os outros países da Europa a pagar a factura, logo a seguir aliou-se com um partido de extrema-direita, à direita do CDS, foi homenagear os guerrilheiros comunistas, e rompeu as obrigações que tinha com a Constituição grega, que definem a Grécia como tendo uma religião de estado, e com um primeiro-ministro que é mal-educado e não sabe vestir a roupa própria para cerimónias protocolares. E começou a tempestade grega, com os gregos a irem provar o fel de terem escolhido uns energúmenos demagogos para se governarem. Desejo que tudo se faça para que a “minha” política alemã “inevitável”, “sem alternativa”, não venha a ser posta em causa e que os gregos paguem duramente o preço da sua aventura, para que tudo continue na mesma. Para que haja vacina.

Basta comparar estas duas versões, para se perceber o grau de radicalização que hoje implica mudar, na Europa, como se as relações de poder tivessem ficado congeladas num momento da história recente e ninguém quisesse partir essa redoma de gelo. E foi mesmo isso que aconteceu. De há uns anos para cá, ou melhor desde que a Alemanha abriu a crise das dívidas soberanas, que é uma “construção” política artificial, escolhida, desejada e desencadeada, lançada às feras dos mercados, de natureza muito diferente da crise bancária suscitada pelos activos tóxicos e pela derrocada do Lehman Brothers, que a mudança parecia impossível. Num pequeno espaço de tempo, a União Europeia ensaiou uma resposta keynesiana, de injectar dinheiro nas economias para impedir que a crise bancária fizesse estragos consideráveis numa Europa sob assalto tóxico, seguida de imediato de um travão a fundo e do prosseguimento de duras políticas austeritárias, escolhendo uma linguagem punitiva para apontar os alvos. Começou pela Grécia e depois foi Portugal, esteve para ser a Espanha e a Itália.

Estava tudo bem nesses países? Não, não estava nada bem, mas a abertura artificial da “crise das dívidas soberanas” tornou tudo pior, porque impediu de imediato que esses países acedessem aos mercados e tornou-nos dependentes das políticas que levaram à troika. A relação de causa efeito não é entre os descalabros orçamentais e as dívidas cada vez mais altas desses países e os “resgates”, mas entre a criação de um novo tipo de crise com as dívidas soberanas dos estados, que infectaram os mercados e deram origem aos resgates. Nesse processo, acabou o directório, que já era uma perversão do funcionamento da União Europeia e passou-se ao exercício do poder único da Alemanha, que mudou de aliados na Europa. Deixou a França apagar-se cada vez mais e ligou-se aos países pequenos da linha dura anti-PIGs, como a Finlândia ou a Holanda.

Ou seja, a crise das dívidas soberanas permitiu a hegemonia alemã, que a Alemanha usou para impor um Tratado Orçamental que tornava rígida a sua política em toda a União Europeia, impediu o Banco Central Europeu de avançar com qualquer outra solução alternativa para conter a crise, e fez tudo para bloquear qualquer esboço de resistência à sua política. O Reino Unido isolou-se ainda mais, a França enfraqueceu-se, a Espanha conseguiu in extremis não seguir os PIGs, a Itália permaneceu na corda bamba, a Irlanda, Portugal e Grécia subjugaram-se em desespero de causa. Os socialistas traíram um pouco por todo o lado, assinando o Tratado Orçamental, aliando-se como parceiros menores aos vários governos alemães, e, quando tinham sido eles a estarem no poder no momento dos resgastes, ou foram reduzidos a partidos menores ou desapareceram do mapa dos grandes partidos, como aconteceu com o PASOK. Não havia “alternativa”, embora desde o início, essas alternativas surgissem, mas foram descartadas como exercícios de irrealismo político quase subversivo. Uma política genuinamente radical, como a que foi seguida por vários países europeus, como é o caso do governo português, passou a ocupar o “centro político”, o “arco da governação”. Eles é que eram radicais, mas chamavam radicais a todos os que lhe contestavam a “inevitabilidade”. No intervalo, países que seguiram outras receitas para combater a crise, passaram quase a bolchevistas, como era o caso dos EUA.» [Público]
   
Autor:

Pacheco Pereira.
  

 Portas protegido pelo MP?
   
«O PS está convicto de ter encontrado "factos gravíssimos" no processo de compra dos submarinos e vai recuperar as duas frentes de batalha - os tribunais e o Parlamento - para tentar envolver, de novo, Paulo Portas no negócio. Ana Gomes já pediu a instrução do processo, considerando que se mantêm as suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais. José Magalhães vai aproveitar a ida do vice-primeiro-ministro à comissão parlamentar de inquérito ao BES para o confrontar com o processo dos submarinos. "Lá irei, quando me chamarem", responde Paulo Portas que passa ao contra-ataque a Ana Gomes. "Essa senhora é compulsivamente mentirosa", diz.

A eurodeputada socialista não desiste. Na qualidade de assistente do processo dos submarinos - arquivado pelo Ministério Público em meados de dezembro - analisou o despacho de arquivamento, mas também os volumosos 18 volumes que constituíram o processo. No final, garante ter encontrado "factos muitíssimo importantes" que  tornam "oportuno, útil e legalmente admissível prosseguir a investigação". E requereu a reabertura da instrução.

Em causa, segundo o que o Expresso apurou, estão transcrições, incluídas no processo arquivado, de escutas telefónicas feitas a Paulo Portas, ministro da Defesa e responsável pelo adjudicação da compra dos submarinos, que referem diversas movimentações financeiras. "É inconsistente com o rumo da investigação que um dos principais intervenientes no negócio e principal decisor político não tenha sido nunca considerado formalmente suspeito dos crimes de corrupção passiva e/ou de prevaricação e que essa hipótese nunca tenha sido realmente assumida e investigada", diz Ana Gomes, num documento distribuído à imprensa.» [Expresso]
   
Parecer:

Se compararmos o tratamento dado pelo MP a Paulo Portas com o que está a ser dado a Sócrates até se fica a pensar que o caso dos submarinos foi investigado pelo MP de um país africano.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se à Procuradora-geral o porquê na diferença de tratamento dado aos diferentes processos.»

 Até tu Cândida?
   
«Em entrevista ao Económico TV, divulgada esta sexta-feira, a procuradora reitera que das investigações que liderou e que envolviam o nome de José Sócrates não foram encontrados "indícios" para imputações dos crimes de corrupção ou branqueamento de capitais.

A ex-directora do departamento que investiga a criminalidade mais complexa e crimes económicos admite que ficou "surpreendida" com a prisão preventiva de José Sócrates "por ser um ex-primeiro-ministro" e porque nas investigações que antes liderou não foram detetados "indícios dos crimes que agora lhe são imputados". Recorde-se que a procuradora liderou a investigação a José Sócrates no âmbito do caso Freeport. E foi inclusiva afastada do cargo pela atual Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, por alegada violação do segredo de Justiça nesta mesma investigação.» [DN]
   
Parecer:

Só mesmo o Teixeira e o outro é que conseguem ver provas, tentativas de fuga e manifestações para prejudicar as investigações por tudo quanto é lado.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Olho por olho
   
«O governo da Jordânia respondeu à letra aos extremistas do Estado Islâmico, garantindo-lhes que se matarem o piloto que têm sob custódia, todos os prisioneiros jihadistas serão mortos em resposta.
MUNDO Matem o nosso piloto e matamos todos os vossos prisioneiros Twitter

O Estado Islâmico tem sob custódia um piloto jordano e ameaça executá-lo se a Jordânia não libertar o jihadista Sajida al-Rishawi. Contudo, o governo jordano não cede a ameaças e já avisou que irá retaliar caso tirem a vida a Muath al-Kaseasbeh.

“Matem o nosso piloto e nós iremos executar todos os vossos prisioneiros”. Terá sido esta a mensagem que o governo jordano enviou ao Estado Islâmico segundo o correspondente internacional do jornal Al Rai que foi entrevistado pelo Daily Mail.

“O governo avisou que se eles matarem o piloto serão implementadas sentenças de morte a Sajida al-Rishawi e a outros prisioneiros do ISIS o mais depressa possível”, explicou o correspondente Elijah Magnier.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

É a única linguagem que os bandidos entendem.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»

 Afinal Passos tem compromissos de honra
   
«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, vincou hoje o "compromisso de honra" do Governo em prosseguir o desagravamento fiscal no IRC, para atrair mais investimento para Portugal e criar mais emprego.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Mas é só para os ricos, os pobres podem morrer abandonados nas urgências que não há compromisso de honra que lhes valha.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  
 Passos manda o forcado fazer uma pega ao governo grego
   
«Duarte Marques escreveu ao recém eleito primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras. Na carta que vai enviar na próxima segunda-feira, o deputado social-democrata alerta para alguma leviandade nas declarações do líder do Syrisa sobre os efeitos que as suas políticas possam ter sobre os juros da dívida portuguesa.» [SIC]
   
Parecer:

Este forcado é um zipado intelectual.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o pobre diabo cuidar das vacas chocas..»
  
 MP investiga terrorismo
   
«O Departamento Central de Investigação e Ação Penal está a investigar casos de terrorismo relacionados com o Estado Islâmico do Iraque e da Síria, confirmou a Procuradoria-Geral da República ao Observador. Não precisou quantos nem quantos já foram arquivados, garantindo apenas a existência de “inquéritos” abertos. Todos em segredo de justiça.


“Confirma-se a existência de inquéritos, a correr termos no DCIAP, que têm por objeto a investigação de factos relacionados com o denominado Estado Islâmico”, confirmou ao Observador fonte da PGR. Um deles, acrescentou, diz respeito à investigação de “atividades desenvolvidas nos Açores”.» [Observador]
   
Parecer:

A ideia é meter o Estado Islâmico em prisão preventiva e publicar tudo o que se sabe no CM?
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Perghunte-se à Procuradora-Geral.»
  
 Portugal ganhou o Euromilhões em 2014?
   
«O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje, em Fátima, distrito de Santarém, que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o risco de pobreza são um “eco” do que o país passou, mas não a situação actual.

“A notícia como eu referi que veio ontem [sexta-feira] divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística é um eco daquilo por que passámos, não é a situação que vivemos hoje, reporta àquilo que foi a circunstância que vivemos, nomeadamente em 2013 que foi, talvez, o ano mais difícil em que o reflexo de medidas muito duras tomadas ao longo do ano de 2012 acabaram por ter por consequência”, afirmou Pedro Passos Coelho.

O risco de pobreza continuou a aumentar em Portugal em 2013, afectando já quase dois milhões de portugueses, de acordo com os dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento divulgados pelo INE.» [i]
   
Parecer:

Em 2014 Portugal teve a mesma austeridade que em 2013 e praticamente não cresceu. Como é que diminuiu a pobreza? A ministra vê crescimento nas filas de trânsito e o primeiro-ministro diz que tudo o que ainda não conste nas estatísticas foi uma maravilha, estão a ficar com problemas de demência.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se Passos Coelho deixar de ser aldrabão.»
  

   
   
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