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Mértola
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"FMI I love you", Porto [A. Moura]
Jumento do dia
Pedro Passos Coelho
É evidente que viajar em classe económica é uma mera manifestação de populismo, mas se Passos Coelho assim o decidiu só lhe fica bem, ainda que corra um sério risco de um dia destes entrar algum emigrante pelo Conselho Europeu dentro para lhe levar umas sandes de courato e sinal de solidariedade com o primeiro-ministro e um país tratado como se fosse um miserável.
Mas, afina, Passos Coelho vai poupar no farnel e já veio esclarece que essa coisa de poupar nas viagens de avião é mesmo populismo, nas viagens intercontinentais onde a diferença de preços pode ser significativa vai viajar em classe executiva.
Como serão os voos para fora da Europa? Já estou a imaginar o Relvas & Friends a viajar para destinos longínquos...
Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, muito provavelmente uma má escolha
No governo todos os governantes têm por função gastar menos um, o secretário de Estado a quem cabe cobrar para que todos os outros gastem. Isto significa que do sucesso ou do insucesso do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais depende em grande medida o sucesso ou insucesso de um governo, dificilmente um governo é bom se não tiver dinheiro, isto é, dificilmente um governo tem imagem de competente se o secretário de Estado for incompetente, o José Sócrates que o diga pois pagou bem cara a escolha pouco criteriosa dos titulares desta pasta.
O que Portugal mais precisa neste momento é de um secretário de Estado que faça contas, que arregace as mangas e olhe para o fisco como uma grande organização humana que precisa de ser bem gerida, cujos funcionários devem ser estimulados a empenharem-se. Nada me move contra o futuro secretário de Estado pois desconheço-o, mas sendo um advogado vindo de um escritório de advogados receio que tenha o mesmo insucesso dos seus antecessores com o mesmo percurso.
Preferia alguém com dimensão de gestão, que deixasse de brincar às leis fiscais e concentrasse a sua acção em melhorar a eficácia do fisco e a promover a justiça e equidades fiscais. Diz-nos a experiência que os muitos juristas que passaram pelos Assuntos Fiscais estiveram mais empenhados no interesse da classe e, em particular, dos seus escritórios no que no interesse do Estado.
C'était un rendez vous Um beijo entre bastões, agora o vídeo
O 'harakiri' do Bloco
«Em 2008, num debate com Louçã promovido pela editora Tinta da China, confrontei-o com o facto de o Governo PS ter, até então, posto em prática uma parte considerável do programa do Bloco. Ele não negou, limitou-se a dizer qualquer coisa como: "Ainda bem, significa que conseguimos fazer valer o nosso ponto de vista." Sucede que as medidas em causa não se limitavam às áreas que fizeram desde o início a imagem do BE, relacionadas com questões de género, de sexualidade e de regulação legal das relações (e que estapafurdiamente os media insistem em denominar de "fracturantes", sem se darem conta de como estão, nessa denominação, a abandonar a propalada objectividade e a tomar posição). Incluíam a aposta nas energias "limpas" como alternativa aos combustíveis fósseis; o aumento do salário mínimo; a alteração das regras de legalização dos imigrantes; a restrição da prisão preventiva; a generalização do acesso à banda larga e às tecnologias da informação; o reforço das pensões (com convergência com o salário mínimo) e do apoio social aos idosos; a limitação da concentração na comunicação social; o reforço do ensino profissional e "a certificação de competências numa lógica de aprendizagem ao longo da vida".
Pouco havia, de resto, no programa eleitoral do BE de 2005 que fosse incompatível com o do PS; à excepção de propostas como a da "nacionalização da energia", da contestação aos limites de défice orçamental fixados pela UE e da exigência de retirada da GNR do Iraque, quem lesse um e outro podia sem dificuldade imaginar um governo de coligação entre os dois. Foi aliás uma hipótese muito explorada no período pré-eleitoral. Mas o PS não só teve maioria absoluta como, ao pôr em prática uma parte substancial do programa "moderado" do BE e assumindo como suas bandeiras que fizeram a imagem do partido de Louçã, da legalização do aborto até às dez semanas por decisão da mulher à lei da paridade, passando pela procriação assistida e pela alteração do regime jurídico do divórcio, pôs o Bloco perante o dilema de apoiar o Governo e correr o risco de ser "engolido" ou de se radicalizar. Escolheu a segunda via, investindo na ideia de que o PS deixara de ser um partido de esquerda e tentando crescer à custa do seu eleitorado. Nesse caminho ficou Sá Fernandes, o independente que se candidatara pelo BE à Câmara de Lisboa e que o partido depositou nos braços do PS, e a tragicomédia da candidatura de Alegre. Para terminar na moção de censura ao lado da direita e na recusa de negociação com o FMI. O episódio Rui Tavares - que sempre defendeu as pontes com o PS - é o último do longo harakiri que o Bloco se infligiu desde 2005. Na cegueira megalómana de se afirmar "a única alternativa de esquerda", provou não ser alternativa nenhuma. E ou muda, e rápido, ou morre. A fileira dos irredutíveis lunáticos já está muito bem representada pelo PCP, obrigada. » [DN]
Pouco havia, de resto, no programa eleitoral do BE de 2005 que fosse incompatível com o do PS; à excepção de propostas como a da "nacionalização da energia", da contestação aos limites de défice orçamental fixados pela UE e da exigência de retirada da GNR do Iraque, quem lesse um e outro podia sem dificuldade imaginar um governo de coligação entre os dois. Foi aliás uma hipótese muito explorada no período pré-eleitoral. Mas o PS não só teve maioria absoluta como, ao pôr em prática uma parte substancial do programa "moderado" do BE e assumindo como suas bandeiras que fizeram a imagem do partido de Louçã, da legalização do aborto até às dez semanas por decisão da mulher à lei da paridade, passando pela procriação assistida e pela alteração do regime jurídico do divórcio, pôs o Bloco perante o dilema de apoiar o Governo e correr o risco de ser "engolido" ou de se radicalizar. Escolheu a segunda via, investindo na ideia de que o PS deixara de ser um partido de esquerda e tentando crescer à custa do seu eleitorado. Nesse caminho ficou Sá Fernandes, o independente que se candidatara pelo BE à Câmara de Lisboa e que o partido depositou nos braços do PS, e a tragicomédia da candidatura de Alegre. Para terminar na moção de censura ao lado da direita e na recusa de negociação com o FMI. O episódio Rui Tavares - que sempre defendeu as pontes com o PS - é o último do longo harakiri que o Bloco se infligiu desde 2005. Na cegueira megalómana de se afirmar "a única alternativa de esquerda", provou não ser alternativa nenhuma. E ou muda, e rápido, ou morre. A fileira dos irredutíveis lunáticos já está muito bem representada pelo PCP, obrigada. » [DN]
Autor:
Fernanda Câncio.
Nascido para falhar
«A ideia que mais se ouviu na posse do Governo foi a de que este “não pode falhar”. Isso significa três coisas: evitar a bancarrota, gerar crescimento e cumprir a legislatura.
Como sempre, o discurso procura fazer com as palavras o que a prática dificilmente alcança. Na minha opinião, este Governo insiste em que não pode falhar precisamente porque já intui a proximidade do fracasso.
Em primeiro lugar, a estratégia de Passos Coelho de formar Governo à direita está errada à partida. Se aquilo que se pretendia era salvar o país, implementando o memorando de entendimento e procurando diferenciar Portugal do caso grego, então o que se impunha era a formação de um Governo de unidade nacional, no qual o PS pós-Sócrates estivesse representado. Deixar o PS de fora e até hostilizá-lo - como tem feito o PSD - é um erro que sairá caro a todos nós.
Em segundo lugar, ao contrário do que é dito explicitamente, este Governo é o mais ideológico de sempre à direita, precisamente no momento em que o que mais interessava era um executivo pragmático. Isso nota-se no facto de o actual Governo não querer "apenas" cumprir o memorando de entendimento, mas também "mudar", "ir mais longe", o que significa privatizar no pior momento, cortar serviços públicos sem critério e pôr as classes médias e baixas a pagar a crise.
Em terceiro lugar, este Governo é excessivamente voluntarista e auto-suficiente. Compreende-se que Passos Coelho tenha vontade em romper com o (falso) argumento de Sócrates de atribuir todas as culpas à crise internacional. Mas a verdade é que a crise existe, com diferentes camadas de profundidade - financeira, económica, social, ambiental, etc.. Há também, de forma mais imediata e brutal, uma crise do euro e da própria União Europeia. É mau sinal que o Governo e o seu líder estejam tão ufanos em relação às suas próprias capacidades porque, ainda que elas existissem, não seriam só por si suficientes para "não falhar".
Em quarto e último lugar, falta a este Governo aquela mistura de veterania e juventude que permite o sucesso. Diz-se que a falta de experiência política ou administrativa de vários ministros será compensada pelos secretários de estado. Mas isso equivale, como se diz em linguagem popular, a "pôr o carro à frente dos bois". Quem deve ter veterania são os ministros, não os secretários de estado. Caso contrário, corremos o risco - como já aconteceu várias vezes no passado - de ter uma série de ministros manietados pelos secretários de estado e pessoal administrativo, por falta de conhecimento e experiência sobre a tarefa de governar. Não é ministro quem quer, mas apenas quem pode.
Apesar da retórica do momento, este Governo parece mesmo nascido para falhar.» [DE]
Como sempre, o discurso procura fazer com as palavras o que a prática dificilmente alcança. Na minha opinião, este Governo insiste em que não pode falhar precisamente porque já intui a proximidade do fracasso.
Em primeiro lugar, a estratégia de Passos Coelho de formar Governo à direita está errada à partida. Se aquilo que se pretendia era salvar o país, implementando o memorando de entendimento e procurando diferenciar Portugal do caso grego, então o que se impunha era a formação de um Governo de unidade nacional, no qual o PS pós-Sócrates estivesse representado. Deixar o PS de fora e até hostilizá-lo - como tem feito o PSD - é um erro que sairá caro a todos nós.
Em segundo lugar, ao contrário do que é dito explicitamente, este Governo é o mais ideológico de sempre à direita, precisamente no momento em que o que mais interessava era um executivo pragmático. Isso nota-se no facto de o actual Governo não querer "apenas" cumprir o memorando de entendimento, mas também "mudar", "ir mais longe", o que significa privatizar no pior momento, cortar serviços públicos sem critério e pôr as classes médias e baixas a pagar a crise.
Em terceiro lugar, este Governo é excessivamente voluntarista e auto-suficiente. Compreende-se que Passos Coelho tenha vontade em romper com o (falso) argumento de Sócrates de atribuir todas as culpas à crise internacional. Mas a verdade é que a crise existe, com diferentes camadas de profundidade - financeira, económica, social, ambiental, etc.. Há também, de forma mais imediata e brutal, uma crise do euro e da própria União Europeia. É mau sinal que o Governo e o seu líder estejam tão ufanos em relação às suas próprias capacidades porque, ainda que elas existissem, não seriam só por si suficientes para "não falhar".
Em quarto e último lugar, falta a este Governo aquela mistura de veterania e juventude que permite o sucesso. Diz-se que a falta de experiência política ou administrativa de vários ministros será compensada pelos secretários de estado. Mas isso equivale, como se diz em linguagem popular, a "pôr o carro à frente dos bois". Quem deve ter veterania são os ministros, não os secretários de estado. Caso contrário, corremos o risco - como já aconteceu várias vezes no passado - de ter uma série de ministros manietados pelos secretários de estado e pessoal administrativo, por falta de conhecimento e experiência sobre a tarefa de governar. Não é ministro quem quer, mas apenas quem pode.
Apesar da retórica do momento, este Governo parece mesmo nascido para falhar.» [DE]
Autor:
João Cardoso Rosas.
XIX Governo - Ponto de vista
«Que raio de governo é este?! 5 OPUS + 5 MAÇONS + 1 Portas para baralhar!
XIX Governo - Ponto de vista (-)
Que raio de governo é este?! 5 OPUS + 5 MAÇONS + 1 Portas para baralhar! Temos um governo que parece os Onda Choc! É o governo XIXi , cama, que já passa das nove. Ainda para mais, com a quantidade de ministérios que têm de gerir, dava jeito gente mais velha: ministros com mais de setenta anos, que são pessoas que não têm necessidade de ir à cama porque já dormem pouco; e normalmente no sofá. Nem o Professor Marcelo com uma transfusão de RedBull dava conta do trabalho do novo ministro da Economia.
A ideia, peregrina, de um governo pequenino para poupar acabou por dar nisto: um governo que parece aquelas pessoas que insistem em comprar roupa dois números abaixo, porque a seguir ao Verão vão emagrecer. Não serve para nada e é dinheiro deitado à rua. O mini-governo sub-41 é um anão que quer ir ao Mundial de sumo.
O problema deste governo foram os sondados - os sondados eram muito melhores que o resultado final. O XIX foi feito por Portas e Passos Coelho na presença de cinco senhores do governo civil e com a ajuda de uma tômbola.
Nas Finanças temos Vítor Gaspar. Um técnico… que acredita na sorte. Não podemos ter um ministro das Finanças que diz: "preciso de imensa sorte". Mas desde quando é que Portugal tem sorte?! Vê-se mesmo que está há uma data de anos lá fora. Vítor Gaspar é um defensor radical do euro, se não nos portarmos bem ele põe-nos fora!
Álvaro Santos Pereira é um macro-economista, num governo que se diz pequenino. É um miúdo que tem estado a fazer "inter-rail" num comboio de gente chata. E usa barbicha. Este país é muito pequeno para dois génios - que sabem qual é o melhor caminho para Portugal -, e já cá temos o António Barreto.
Paulo Macedo na Saúde é um escândalo! Vai para a saúde mas tem medo de agulhas! Com Paulo Macedo a Saúde vai ter missa do sétimo dia. E será que posso confessar, ao ministro da Saúde, que as minhas dores de cabeça são causadas pelo BCP?
Paula Teixeira Cruz, na Justiça, é a russa da salada. Miguel Relvas vai ser uma tragédia, e quanto a Nuno Crato, na Educação, acho que os professores vão levar sete anos a descodificar a fórmula de avaliação dos professores de Nuno Crato.
Pedro Mota Soares ainda agora chegou e já vai trocar a vespa por "sidecar" com motorista. Para terminar, Assunção Cristas no ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território… ainda bem que ela é crente porque só lá vai com um milagre. Se ainda fosse para o ordenamento do Mar. Agora, pôr na Agricultura uma pessoa que não acredita no boletim meteorológico porque acha que Deus é que sabe e ninguém pode prever o tempo... Vai ser bonito. Dou quatro meses a este governo.
PS - até para presidente da AR, Coelho tem de ir a segundas escolhas. Neste Portugal de faz-de-conta, só nos faltava a Fada Sininho a PAR!
Governo - Ponto de vista (+)
Que maravilha de governo! É só gente jovem, sem problemas de próstata; que fazem perder tanto tempo que podia ser usado a trabalhar. São pessoas que vão aproveitar a oportunidade para levar o País para diante e para sair de casa dos pais. Com a quantidade de ministérios que têm de gerir, este trabalho só seria possível ser feito por pessoas ainda habituadas a fazer directas. São ministros que ainda estão habituados a marrar e, essencialmente, o que este governo tem de fazer é decorar o acordo da troika e tê-lo na ponta da língua. Estão numa idade em que olham para as contas públicas com a mesma desconfiança com que vão ao concerto da Amy Winehouse, e Portugal precisa disso. Passos Coelho começou muito bem quando disse: "não existem varinhas de condão", porque, realmente, eles ainda são muito novos e podem acreditar nessas coisas. Mas convém que continuem com medo do Papão da saída do euro.
A ideia, fantástica, de ser um governo pequenino para poupar acabou por resultar num governo de tamanho ideal, em termos de custos caso a RTP queira voltar com o Contra-Informação. 11+1 é o meu número da sorte.
Nas Finanças, temos Vítor Gaspar. Um técnico brilhante que tem tanto prestígio lá fora que surpreendeu tudo e todos quando foi nomeado ministro das Finanças de Portugal, porque as pessoas pensavam que ele não era português.
Na Economia temos o grande Álvaro Santos Pereira, um macro-economista, muito melhor que o Catroga, que já não teria capacidade para decorar o nome completo do ministério. Catroga havia de andar, todos os dias, horas, à procura do Ministério do Trabalho até alguém lhe lembrar que já não se usa.
Na Saúde não podia haver melhor que Paulo Macedo - Consta que ele é capaz de curar doenças só com o auxílio do Powerpoint. Com Macedo, acabam os exageros na febre; ele descobre alhos por mais que os escondam.
Paula Teixeira Cruz, na Justiça, é o ideal porque a Justiça deve ser cega e ela tem um olhar meio pitosga. Miguel Relvas… vai ser uma tragédia. Quanto a Nuno Crato, na Educação, é a garantia de uma poupança brutal em livros escolares porque a maioria dos alunos vai ficar sete anos sem passar de ano.
Pedro Mota Soares mostrou que é um homem que sabe onde se vai meter: chegou de vespa e trazia capacete que, ao contrário da mota, não vai deixar de usar.
Para terminar, Assunção Cristas no ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território não podia ser melhor escolha. Ela acredita na omnipresença. E até pode ser "poster" central do "Borda d'Água" de Agosto!! O melhor de tudo é que, segundo fui informado, o novo secretário de Estado dos Assuntos do Mar vai ser o Facebook de Cavaco Silva! Vai ser bom. Temos governo para 45 anos.
PS - Que bela escolha para PAR. Assunção Esteves traz alegria e pode abrir a sessão com um: Supercalifragilisticexpialidocious» [Jornal de Negócios]
XIX Governo - Ponto de vista (-)
Que raio de governo é este?! 5 OPUS + 5 MAÇONS + 1 Portas para baralhar! Temos um governo que parece os Onda Choc! É o governo XIXi , cama, que já passa das nove. Ainda para mais, com a quantidade de ministérios que têm de gerir, dava jeito gente mais velha: ministros com mais de setenta anos, que são pessoas que não têm necessidade de ir à cama porque já dormem pouco; e normalmente no sofá. Nem o Professor Marcelo com uma transfusão de RedBull dava conta do trabalho do novo ministro da Economia.
A ideia, peregrina, de um governo pequenino para poupar acabou por dar nisto: um governo que parece aquelas pessoas que insistem em comprar roupa dois números abaixo, porque a seguir ao Verão vão emagrecer. Não serve para nada e é dinheiro deitado à rua. O mini-governo sub-41 é um anão que quer ir ao Mundial de sumo.
O problema deste governo foram os sondados - os sondados eram muito melhores que o resultado final. O XIX foi feito por Portas e Passos Coelho na presença de cinco senhores do governo civil e com a ajuda de uma tômbola.
Nas Finanças temos Vítor Gaspar. Um técnico… que acredita na sorte. Não podemos ter um ministro das Finanças que diz: "preciso de imensa sorte". Mas desde quando é que Portugal tem sorte?! Vê-se mesmo que está há uma data de anos lá fora. Vítor Gaspar é um defensor radical do euro, se não nos portarmos bem ele põe-nos fora!
Álvaro Santos Pereira é um macro-economista, num governo que se diz pequenino. É um miúdo que tem estado a fazer "inter-rail" num comboio de gente chata. E usa barbicha. Este país é muito pequeno para dois génios - que sabem qual é o melhor caminho para Portugal -, e já cá temos o António Barreto.
Paulo Macedo na Saúde é um escândalo! Vai para a saúde mas tem medo de agulhas! Com Paulo Macedo a Saúde vai ter missa do sétimo dia. E será que posso confessar, ao ministro da Saúde, que as minhas dores de cabeça são causadas pelo BCP?
Paula Teixeira Cruz, na Justiça, é a russa da salada. Miguel Relvas vai ser uma tragédia, e quanto a Nuno Crato, na Educação, acho que os professores vão levar sete anos a descodificar a fórmula de avaliação dos professores de Nuno Crato.
Pedro Mota Soares ainda agora chegou e já vai trocar a vespa por "sidecar" com motorista. Para terminar, Assunção Cristas no ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território… ainda bem que ela é crente porque só lá vai com um milagre. Se ainda fosse para o ordenamento do Mar. Agora, pôr na Agricultura uma pessoa que não acredita no boletim meteorológico porque acha que Deus é que sabe e ninguém pode prever o tempo... Vai ser bonito. Dou quatro meses a este governo.
PS - até para presidente da AR, Coelho tem de ir a segundas escolhas. Neste Portugal de faz-de-conta, só nos faltava a Fada Sininho a PAR!
Governo - Ponto de vista (+)
Que maravilha de governo! É só gente jovem, sem problemas de próstata; que fazem perder tanto tempo que podia ser usado a trabalhar. São pessoas que vão aproveitar a oportunidade para levar o País para diante e para sair de casa dos pais. Com a quantidade de ministérios que têm de gerir, este trabalho só seria possível ser feito por pessoas ainda habituadas a fazer directas. São ministros que ainda estão habituados a marrar e, essencialmente, o que este governo tem de fazer é decorar o acordo da troika e tê-lo na ponta da língua. Estão numa idade em que olham para as contas públicas com a mesma desconfiança com que vão ao concerto da Amy Winehouse, e Portugal precisa disso. Passos Coelho começou muito bem quando disse: "não existem varinhas de condão", porque, realmente, eles ainda são muito novos e podem acreditar nessas coisas. Mas convém que continuem com medo do Papão da saída do euro.
A ideia, fantástica, de ser um governo pequenino para poupar acabou por resultar num governo de tamanho ideal, em termos de custos caso a RTP queira voltar com o Contra-Informação. 11+1 é o meu número da sorte.
Nas Finanças, temos Vítor Gaspar. Um técnico brilhante que tem tanto prestígio lá fora que surpreendeu tudo e todos quando foi nomeado ministro das Finanças de Portugal, porque as pessoas pensavam que ele não era português.
Na Economia temos o grande Álvaro Santos Pereira, um macro-economista, muito melhor que o Catroga, que já não teria capacidade para decorar o nome completo do ministério. Catroga havia de andar, todos os dias, horas, à procura do Ministério do Trabalho até alguém lhe lembrar que já não se usa.
Na Saúde não podia haver melhor que Paulo Macedo - Consta que ele é capaz de curar doenças só com o auxílio do Powerpoint. Com Macedo, acabam os exageros na febre; ele descobre alhos por mais que os escondam.
Paula Teixeira Cruz, na Justiça, é o ideal porque a Justiça deve ser cega e ela tem um olhar meio pitosga. Miguel Relvas… vai ser uma tragédia. Quanto a Nuno Crato, na Educação, é a garantia de uma poupança brutal em livros escolares porque a maioria dos alunos vai ficar sete anos sem passar de ano.
Pedro Mota Soares mostrou que é um homem que sabe onde se vai meter: chegou de vespa e trazia capacete que, ao contrário da mota, não vai deixar de usar.
Para terminar, Assunção Cristas no ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território não podia ser melhor escolha. Ela acredita na omnipresença. E até pode ser "poster" central do "Borda d'Água" de Agosto!! O melhor de tudo é que, segundo fui informado, o novo secretário de Estado dos Assuntos do Mar vai ser o Facebook de Cavaco Silva! Vai ser bom. Temos governo para 45 anos.
PS - Que bela escolha para PAR. Assunção Esteves traz alegria e pode abrir a sessão com um: Supercalifragilisticexpialidocious» [Jornal de Negócios]
Autor:
João Quadros.
Acabo a pressa para formar governo
«O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, garantiu esta sexta-feira, em Bruxelas, que a posse dos secretários de Estado do XIX Governo Constitucional ocorrerá "muito em breve", tendo apenas demorado um pouco mais precisamente devido ao Conselho Europeu.» [CM]
Parecer:
Ao que parece Passos Coelho já está a recorrer às Novas Oportunidades para encontrar candidatos a secretário de Estado.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
A bruxinha de Alfragide adivinhou os nomes dos secretários de Estado
«Luís Marques Mendes acredita que a lista de secretários de Estado será maior do que o previsto. "Entre 29 e 30 nomes. O CDS terá sete Secretários de Estado e o PSD 22 ou 23", explicou.
No habitual comentário na TVI24, esta quinta-feira, o comentador disse que a maior surpresa que se adivinha é o nome de Marco António Costa, vice-presidente do PSD.
"Marco António Costa vai ser secretário de Estado das Obras Públicas ou da Segurança Social", adiantou Marques Mendes.» [DE]
No habitual comentário na TVI24, esta quinta-feira, o comentador disse que a maior surpresa que se adivinha é o nome de Marco António Costa, vice-presidente do PSD.
"Marco António Costa vai ser secretário de Estado das Obras Públicas ou da Segurança Social", adiantou Marques Mendes.» [DE]
Parecer:
Isto está bonito, até o 'ganda nóia' faz palpites.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
Administrador dos CTT demite-se por ter desobedecido a si próprio
«Em Junho de 2010, os CTT vivem uma situação caricata. O então presidente dos CTT, Estanislau Mata Costa, renuncia ao cargo que acumulava de presidente da Tourline Express - empresa do grupo CTT de correio expresso e estafetagem localizada em Espanha. Na carta de renúncia, a que o i teve acesso, Mata Costa justifica a saída com o facto de o conselho de administração da Tourline - por ele presidido - não ter posto em prática uma série de orientações definidas pelo conselho de administração dos CTT - único accionista da empresa -, do qual também é presidente. Estamos perante alguém a queixar-se a alguém (o próprio) de alguém (o próprio, que também é o primeiro) de não cumprir as deliberações que ele emitiu e que ele (o mesmo) não conseguiu cumprir. O caso pode fazer rir, mas também poderá ser revelador de uma série de situações pouco claras na empresa. Na origem da demissão estava o facto de o conselho de administração da Tourline, presidido por Mata Costa, não ter levado a cabo a redução do número de membros do conselho de administração e do conselho executivo da Tourline e a separação dos cargos de membros do conselho executivo dos cargos de directores regionais, como tinha sido definido pelo conselho de administração dos CTT, do qual Mata Costa também era presidente à altura. Recorde-se que Mata Costa abandonou os CTT no final do ano passado, pouco tempo antes de ser revelado um relatório da Inspecção Geral de Finanças (IGF) que denuncia a acumulação de reformas com salários deste administrador.» [i]
Parecer:
Anedótico.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
Isto promete
«Álvaro Santos Pereira, o novo ministro da Economia, revelou um desejo no livro "Portugal na Hora da Verdade", editado este ano. O titular da pasta da Economia escreveu que "gostaria que Portugal se transformasse numa verdadeira Florida da Europa."
Ou seja, tal como aquele estado americano, Portugal devia ter como uma das principais riquezas os reformados. "O Estado português ainda não descobriu o verdadeiro filão dos reformados dos países nórdicos, da Europa do Leste ou das ilhas britânicas."» [DE]
Ou seja, tal como aquele estado americano, Portugal devia ter como uma das principais riquezas os reformados. "O Estado português ainda não descobriu o verdadeiro filão dos reformados dos países nórdicos, da Europa do Leste ou das ilhas britânicas."» [DE]
Parecer:
Há duas vantagens em ter um ministro da Economia "criado" no Canadá, pensa como os canadianos e lembra-se da Flórida em vez de outros destinos europeus e desconhece o país senão saberia que acabou de descobrir a pólvora, o Algarve já é um destino de muitos pensionistas europeus, foi necessário vir um "Chico esperto" canadiano para descobrir aquilo que todos os portugueses há muito que sabem.
Ó senhor ministro, bom, bom seria se o senhor conseguisse transformar a Rua do Ouro no Fort Knox cá do Sítio ou então as minas de sal-gema de Loulé nas minas de diamantes do Árctico canadiano ou transformar o Beato no Texas português.
Ó senhor ministro, bom, bom seria se o senhor conseguisse transformar a Rua do Ouro no Fort Knox cá do Sítio ou então as minas de sal-gema de Loulé nas minas de diamantes do Árctico canadiano ou transformar o Beato no Texas português.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»