quarta-feira, junho 06, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura




Foto Jumento


Flor do Parque da Bela Vista, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento


Verde e amarelo [A. Cabral]
    

Jumento do dia


Belmiro de Azevedo

Se eu fosse dono de um jornal onde uma jornalista tivesse sido alvo de chantagem e em vez de ser protegida o processo fosse abafado para que no fim fosse a própria jornalista a demitir-se por falta de confiança no jornal sentiria vergonha de sair à rua. Quando se lembrar de se meter na política antes de abrir a boca Belmiro de Avezedo deve pensar duas vezes, depois do que sucedeu à jornalista do Público perdeu autoridade moral para dar lições ao país.

«A jornalista do “Público” alegadamente ameaçada por Miguel Relvas na sequência da sua investigação sobre o caso das secretas demitiu-se ontem do jornal. Segundo Maria José Oliveira a demissão foi uma decisão sua, motivada pela falta de confiança na direcção do “Público”. “A forma como o processo foi gerido fez-me perder toda a confiança na direcção e achei que não tinha condições nem vontade para continuar no jornal”, disse Maria José Oliveira ao i.


Da primeira vez que Miguel Relvas foi ouvido na Assembleia por causa do seu envolvimento com o ex-espião Jorge Silva Carvalho, o ministro mencionou um clipping com a notícia “George W. Bush visita México”. Maria José Oliveira verificou que essa notícia datava de 2007, quando o ministro declarou ter conhecido o ex-espião em 2010, enviando um email a questionar o gabinete do ministro sobre esta incongruência. As ameaças de Miguel Relvas terão surgido na sequência deste pedido de esclarecimento.» [i]

Uma nódoa na classe dos jornalistas portugueses

O silêncio cobarde dos jornalistas portugueses perante o sucedido com a jornalista Maria José Oliveira é um motivo de vergonha para a classe, ver uma colega ser vítima de um grunho e ficar em silêncio significa cobardia. Os nossos jornalistas são incapazes de honrar os muitos nomes que no passado se bateram pela liberdade de imprensa e pela democracia neste país, hoje estão reduzidos a uma classe de assalariados obedientes e sem coluna vertebral, sempre à espera que um governante os convide para uma viagem, de uma prenda de natal de um qualquer merceeiro ou de um convite para assessor governamental.
   
 

Sonho alheio, nosso pesadelos

«O que ninguém perdoará a este governo não é o estar a aplicar o plano negociado pelo governo de Sócrates com a troika. O que é imperdoável é o primeiro- -ministro, o MNE e o ministro das Finanças não cessarem de se regozijar com esse facto. Nos dias revolucionários da minha juventude, lembro- -me de uma frase pintada numa rua de Lisboa: "O medo de ser livre provoca o orgulho de ser escravo." Na verdade, os governantes de Lisboa, a quem os credores impuseram o programa, a estratégia, a tática e o detalhe, quando dizem "que querem ir mais longe do que a troika", funcionam como o escravo que, para diminuir a ferida narcísica da humilhação, se cola por excesso à pele do seu dono. O PM sonha o delirante programa da troika, como se fosse o seu sonho. O resultado é o pesadelo em que o País está a transformar-se. Mais pobre, mais desigual, com um darwinismo invertido, que faz sair os mais aptos e mais jovens, sem controlo sobre um mínimo do seu tecido produtivo, com taxas de desemprego maiores, com insegurança nas relações humanas e nos contratos. Um país em que nenhum investidor internacional colocará um cêntimo, e que, se as condições europeias não se modificarem, jamais voltará aos mercados para o financiamento do Estado e das empresas. Aqueles que agora nos amarram a este abismo serão os primeiros a envergar as cores dos ventos de mudança que sopram da Europa. Sejam as cores do crepúsculo, ou da alvorada o que espreita no horizonte europeu, este programa não soprará as velas dos dois anos.» [DN]

Autor:

Viriato Soromenho-Marques.
  
Um ano depois

«Há um ano – cumpre-se amanhã –, o PSD ganhou as eleições legislativas antecipadas, o que lhe permitiu formar governo, em coligação com o CDS-PP. É irrelevante falar hoje nas três falsidades em que assentou a estratégia de Passos Coelho e que lhe deram a vitória eleitoral, mas nunca é de mais relembrá-las: 1) votar contra o PEC IV, fundamentando a rejeição na “extrema violência contra os portugueses” das medidas aí propostas; 2) forçar, com essa rejeição, o pedido de intervenção financeira externa, escondendo que era a única oportunidade de poder executar o programa do PSD a coberto da execução do acordo com a troika; 3) fazer uma campanha eleitoral “cor-de-rosa”, contra o despesismo do Estado e pelo bem-estar dos cidadãos, cujo paradigma foi a resposta a uma jovem estudante sobre a intenção de cortes nos subsídios de férias e de Natal - “um disparate”. É evidente que estas três falsidades assentaram que nem luva no contexto: José Sócrates estava esgotado, pessoal e politicamente, arrastando consigo o PS; o PCP, que pouco mais representa do que um adorno na lapela da nossa democracia - eleitoralmente, não aquece, nem arrefece – está sempre a sonhar, desde Novembro de 1975, com uma “grande vitória eleitoral dos comunistas”; e só a cegueira política e a ambição pessoal de Francisco Louçã, que é ao mesmo tempo, o herói e o coveiro do Bloco de Esquerda, o levaram a pensar que a derrota eleitoral do PS corresponderia à ascensão da extrema-esquerda. Tudo somado, permitiu que o PCP e o BE contribuíssem para a concretização do projecto de poder deste PSD.
  
Passado um ano de governo de Direita, o quadro do país é desolador e a piorar dia a dia. O que o PSD quer para Portugal conduz-nos inevitavelmente à ruína. E todos os indicadores o comprovam. As receitas do Estado diminuem consideravelmente, apesar do drástico aumento de impostos, enquanto as despesas do Estado aumentam (e já ninguém se lembra daquela “história” das poupanças nos gastos “intermédios”); os prejuízos das empresas do Estado duplicam em relação a igual período do ano passado – duplicam, sublinhe-se -, ora pela quebra de receita, ora pelo aumento dos encargos financeiros; o desemprego atinge níveis socialmente insustentáveis; os salários dos portugueses (mais de 60% dos portugueses que trabalham por conta de outrem ganha menos de 900 euros) são reduzidos significativamente; o consumo cai a pique e a economia definha, o endividamento externo cresce, enquanto o cumprimento das metas do deficit orçamental são cada vez mais uma miragem. Exactamente o contrário dos objectivos que o governo se propunha atingir. Como disse há dias a insuspeita Teodora Cardoso, presidente do Conselho de Finanças Públicas, estamos a caminho do “terceiro mundo, ou mesmo do quarto”. Não há, neste percurso, incompetência ou impreparação. A destruição da economia portuguesa e o empobrecimento dos portugueses fazem parte de um plano gizado em Berlim, pela senhora Merkel, e que, entre nós, tem em Passos Coelho um dos seus mais fiéis seguidores, cujo alinhamento com a Alemanha, na última Cimeira europeia informal, roçou um servilismo que só estávamos habituados a ver nos dirigentes do PCP, em relação à antiga União Soviética, quando lhes chamavam “o Sol da Terra”.
  
Podíamos ainda, crédulos e benevolentes, aceitar o empobrecimento em curso, como parte da “expiação” dos nossos “pecados”, sobretudo por termos “vivido muitos anos acima das nossas possibilidades”, como nos dizem o governo e os seus mensageiros. Mas, para que isso acontecesse, era necessário que o governo se comportasse à altura dos sacrifícios que impõe à maioria dos portugueses. O que não acontece, antes pelo contrário. O governo não diminui as despesas do Estado em serventias e mordomias e continua a viver acima das nossas possibilidades. É ver, por todos, o exemplo de António Borges, a quem o governo paga, com o dinheiro dos contribuintes, 25 mil euros por mês, para o aconselhamento sobre as privatizações. O mesmo senhor que, sem pingo de vergonha, qual abutre sobre a presa, diz que é urgente diminuir ainda mais os salários dos portugueses. Dos portugueses que já vivem na miséria, já se sabe. Em menos de um ano, percebeu-se que chegar de mota à tomada de posse ou viajar de avião em classe turística faziam parte de uma rábula bem urdida.» [i]

Autor:

Tomás Vasques.
    

Um chefe da PSP às direitas

«Insatisfeito com o rendimentos dos agentes da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial (EIFP) da PSP de Sintra, pelos reduzidos números obtidos na caça à multa e nas detenções por crimes diversos, o comandante enviou um e-mail, já este mês, a arrasar os seus 43 elementos e a exigir resultados.
  
"O rendimento da EIFP pode cada vez mais integrar-se na categoria de vergonhoso. Para vossa informação, em Maio a produção foi de duas detenções e três autos de identificação. O que foi feito neste mês tem de ser feito por cada equipa a triplicar, no mínimo", diz o subcomissário Rui Santos. O e-mail está a revoltar os agentes, pressionados a fazer detenções e a passar mais multas.» [CM]

Parecer:

Enfim, um chefe à moda deste governo.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Fuja-se de Sintra.»
  
Passos Coelho à beira de uma crise de nervos

«O PSD e o PS empatariam nas eleições legislativas, se estas tivessem hoje lugar, depois de uma queda significativa dos sociais-democratas em relação a idêntico barómetro realizado em setembro passado. Mas os que ganham com esta queda - apesar do empate técnico -, não são os socialistas, que mantêm a estimativa do resultado eleitoral face ao anterior estudo. É mais à esquerda - CDU(a coligação eleitoral que congrega PCPe Verdes) e Bloco de Esquerda - que crescem as intenções de voto, numa tímida comparação com o que se passou nas eleições na Grécia, a 5 de março.» [DN]

Parecer:

É assim que eles começam a cair.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
  
 Uma carcaça vale duas acções do BCP

«BCP e BPI continuam a esboçar reacções opostas à confirmação de que vão recorrer ao Estado para se recapitalizarem. O banco liderado por Nuno Amado - que precisa de 3.500 milhões de euros para atingir os rácios exigidos pelos reguladores -, desliza hoje mais de 7%, tendo mesmo negociado no valor mais baixo de sempre: 8,9 cêntimos por acção.
  
Já o BPI vai na sexta valorização consecutiva. Hoje aprecia 3,23% para 0,41 euros, o melhor desempenho no PSI 20, que seguia pouco alterado nos 4.468,16 pontos numa sessão até agora pautada por elevada volatilidade.» [DE]

Parecer:

Quem o viu e quem o vê.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Opte-se pelas carcaças.»
  
Metade dos boches querem a Grécia fora do euro

«Uma sondagem hoje publicada na revista Stern dá conta que 49% dos alemães são favoráveis a uma saída da Grécia do euro e que apenas 39% defende a continuação de Atenas na moeda única.
  
No mesmo inquérito, 62% diz concordar com a actuação de Angela Merkel em relação à Grécia, no sentido de que as medidas de austeridade acordadas sejam efectivamente implementadas. 59% dos inquiridos não compreende a resistência grega a aplicar cortes orçamentais.» [DE]

Parecer:

O mal desta sondagem reside no facto de uma revista alemã achar que a Grécia pode ser expulsa do euro e que para isso o que conta é a opinião dos boches, os mesmos que aplaudiram Hitler quando este conquistou Paris.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
"Os homens de negro não virão resgatar Espanha"

«O ministro espanhol das Finanças assegurou hoje que "os homens de negro não virão a Espanha" para resgatar o país porque este "não é resgatável" e o que necessita "não é de um resgate, mas de mais Europa".» [DE]

Parecer:

São os mesmos homens de negro que os Passos e os Gaspares adoram.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao homem de Massamá.»
  
Tirar a barriguinha de misérias

«O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, visitará a China no início de julho, pela primeira vez, e além de Pequim deverá deslocar-se a Xangai e a outras cidades chinesas, disse hoje fonte diplomática à agência Lusa.» [i]

Parecer:

Depois de andar no famoso jaguar verde e de ter navegado em águas profundas no anterior governo o Paulo Portas enche a barriguinha de viagens.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Paulo Portas quantos pendura leva e se viajam em turística ou em executiva.»
  
Relvas fez a sua vítima

«A jornalista do “Público” alegadamente ameaçada por Miguel Relvas na sequência da sua investigação sobre o caso das secretas demitiu-se ontem do jornal. Segundo Maria José Oliveira a demissão foi uma decisão sua, motivada pela falta de confiança na direcção do “Público”. “A forma como o processo foi gerido fez-me perder toda a confiança na direcção e achei que não tinha condições nem vontade para continuar no jornal”, disse Maria José Oliveira ao i.
  
Da primeira vez que Miguel Relvas foi ouvido na Assembleia por causa do seu envolvimento com o ex-espião Jorge Silva Carvalho, o ministro mencionou um clipping com a notícia “George W. Bush visita México”. Maria José Oliveira verificou que essa notícia datava de 2007, quando o ministro declarou ter conhecido o ex-espião em 2010, enviando um email a questionar o gabinete do ministro sobre esta incongruência. As ameaças de Miguel Relvas terão surgido na sequência deste pedido de esclarecimento.» [i]

Parecer:

E vai manter-se para poder chantagear jornalistas.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
  
Paulo Macedo anda com problemas de obsessão

«Em entrevista ao JN, o bastonário, José Manuel Silva, acusou o ministro de ter "uma obsessão financeira, e não olhar às consequências", o que Paulo Macedo contraria, afirmando que a obsessão financeira não existe, mas sim a obsessão de poder manter o Serviço Nacional de Saúde.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Pois, o opus ministro sempre foi um grande defensor do SNS...
  
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
  
Bons indicadores do ajustamento gaspariano

«O crédito ao consumo desceu 33,2% no primeiro trimestre deste ano, atingindo 842 milhões de euros, anunciou hoje a ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado. 
  
Face ao quarto trimestre do ano passado a queda foi de 14,4%, sendo que esta tendência negativa deverá continuar até ao final do ano, segundo António Menezes Rodrigues, presidente da ASFAC. “Estes indicadores eram já expectáveis, devido à situação económica que o país atravessa”, refere o responsável, citado em comunicado.
  
O consumo das famílias é uma das componentes da economia que está a registar maiores quedas este ano, devido ao impacto das medidas de austeridade nos rendimentos das famílias. Acresce que as taxas de juro estão mais elevadas para este tido de créditos, devido à escassez de financiamento.» [Jornal de Negócios]

Parecer:

Quando estivermos todos a passar fome o Gaspar poderá finalmente sentir-se aliviado.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao ministro para que ele compare com os seus dados e corrija as previsões relativamente ao desemprego, à actividade económica e às receitas fiscais e défice.»
  
Portugueses já não estão à beira do abismo, diz o Passos

«Durante um jantar promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, no Convento do Beato, em Lisboa, Pedro Passos Coelho considerou que "a envolvente externa" oferece motivos de preocupação, mas que Portugal "está hoje mais forte, mais sólido e mais resistente a contágios adversos". » [Jornal de Negócios]

Parecer:

Pois, já deram um grandioso passo em frente liderados por idiotas como o Relvas ou o Gaspar!

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se ao senhor que se deixe de baboseiras próprias de um taberneiro de Massamá.»
  
Alguém falou em acabar ou alterar o rendimento mínimo

«O número de novos beneficiários do Rendimento Social de Inserção durante o primeiro trimestre de 2012 mais do que triplicou em relação ao último trimestre de 2011, atingindo agora quase os 330 mil.» [JN]

Parecer:

Não era o Portas que ia mandar o pessoal trabalhar.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Procure-se pelo Portas, dão-se alvíssaras a quem o encontrar.»
  
Relvas ministro da Economia?

«Miguel Relvas irá reunir-se esta tarde com as confederações patronais para discutir as medidas de apoio ao emprego e às empresas, no âmbito do programa "Impulso Jovem". Entre elas deverá estar um projeto de redução da Taxa Social Única (TSU). Sindicatos não foram convidados.
  
O encontro desta tarde não foi anunciado pelo gabinete do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, nem pelos representantes dos empregadores. Os próprios parceiros sociais estranham a opção de reunir apenas com os patrões, excluindo os representantes dos trabalhadores, a marcação da reunião com pouca antecedência e sem muita informação de agenda.» [Dinheiro Vivo]

Parecer:

Este governo é assim, como Miguel Relvas está declarado morto desdobra-se em iniciativas na esperança de ressuscitar

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se a palhaçada relviana, uma manobra de aproveitamento dos dinheiros comunitários para promover a imagem deste zombie que a crer na jornalista do Público poderá não passar de um reles chantagista.»
  
Governo usa dinheiro de Bruxelas para ajudar o zombie Relvas

«A informação foi transmitida esta tarde às confederações patronais pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, no âmbito do programa "Impulso Jovem" e que será aprovado na quarta-feira em Conselho de Ministros, revelou Ana Vieira.
  
O montante, proveniente da reprogramação dos fundos comunitários (Fundo Social Europeu e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), destina-se a promover o emprego entre os jovens, cuja taxa de desemprego se situa nos 36,6 por cento.
  
Ana Vieira referiu ainda que, segundo Miguel Relvas, "o programa irá incidir sobre três eixos principais: estágios profissionais, apoios à contratação e apoios às empresas".» [DN]

Parecer:

É uma vergonha, estão usando dinheiro comunitário para fazerem uma manobra de melhoria da imagem de um individuo acusado de fazer chantagem sobre uma  jornalista e um político que mentiu no parlamento.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
  
Chefe militar israelita recusa carro de marca alemã

«O holocausto ainda está bem presente na memória dos israelitas e, por isso, alguns não consomem produtos alemães. É o caso do novo chefe da Força Aérea israelita que se recusa a andar no Volkswagen que lhe foi atribuído.
  
O posto de general associado às funções de novo chefe da Força Aérea israelita dá direito a Amir Eshel passar a andar num Volkswagen. Ao ter conhecimento de que iria ter à sua disposição um carro de fabrico alemão, Amir Eshel informou que se recusava a aceitar e continuou a utilizar o seu Chevrolet Malibu. "É uma decisão pessoal tomada de forma instintiva mas, é claro, também com a cabeça", terá dito, segundo o jornal Maariv, o general aos seu amigos.» [DN]

Parecer:

O que a Merkel está a precisar é mesmo de um boicote às marcas alemãs.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Quem se quiser parecer com as SS que compre Hugo Boss, a marca que desenhou as fardas dos assassinos alemães.»