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Jumento do dia
Passos Coelho
Portugal tem um primeiro-ministro que não sabe o que quer, ontem assegurava que não iria pedir a renegociação da ajuda a Portugal, no dia seguinte diz que não faz sentido falar em renegociar enquanto não se conhecem quais as condições aplicadas a Espanha.
É evidente que Passos Coelho mudou de opinião em menos de 24 horas, como também é evidente que começa a sentir-se incomodado porque os irlandeses avançaram com o pedido de renegociação na reunião o euro grupo em que o Gasparoika também participou e parece ter ficado calado.
Portugal tem um primeiro-ministro que parece gostar de ver o seu país ser tramado e ficar a pagar juros altíssimos à Alemanha e aos países que emprestaram o dinheiro e que estão a ganhar juros bem acima do que se consegue ganhar em qualquer investimento no mercado financeiro. Parece que temos um primeiro-ministro mais empenhado em conquistar a simpatia da senhora Merkel do que em defender os interesses do país.
«O primeiro-ministro afirmou hoje que acredita e tem confiança “nos esforços desenvolvidos pelo governo espanhol”, garantindo que estará atento ao pedido de ajuda feito pelos "nuestros hermanos".
Em conferência de impressa, numa visita à Guarda Nacional Republicana, no quartel de Queluz, Pedro Passos Coelho considerou que a União Europeia, principalmente Portugal, tem todo o interesse na “estabilidade financeira espanhola”.
Pedro Passos Coelho defendeu que não faz sentido o governo tomar nenhuma eventual iniciativa relativa à ajuda externa a Portugal numa altura em que não são conhecidas as condições que serão aplicadas a Espanha.
"Nesta altura não faz sentido estar a tomar nenhuma outra iniciativa, porque não são conhecidas as condições que serão aplicadas a Espanha", acrescentou.» [i]
Estou desempregado
Enviada por M. Henrique.
É evidente que Passos Coelho mudou de opinião em menos de 24 horas, como também é evidente que começa a sentir-se incomodado porque os irlandeses avançaram com o pedido de renegociação na reunião o euro grupo em que o Gasparoika também participou e parece ter ficado calado.
Portugal tem um primeiro-ministro que parece gostar de ver o seu país ser tramado e ficar a pagar juros altíssimos à Alemanha e aos países que emprestaram o dinheiro e que estão a ganhar juros bem acima do que se consegue ganhar em qualquer investimento no mercado financeiro. Parece que temos um primeiro-ministro mais empenhado em conquistar a simpatia da senhora Merkel do que em defender os interesses do país.
«O primeiro-ministro afirmou hoje que acredita e tem confiança “nos esforços desenvolvidos pelo governo espanhol”, garantindo que estará atento ao pedido de ajuda feito pelos "nuestros hermanos".
Em conferência de impressa, numa visita à Guarda Nacional Republicana, no quartel de Queluz, Pedro Passos Coelho considerou que a União Europeia, principalmente Portugal, tem todo o interesse na “estabilidade financeira espanhola”.
Pedro Passos Coelho defendeu que não faz sentido o governo tomar nenhuma eventual iniciativa relativa à ajuda externa a Portugal numa altura em que não são conhecidas as condições que serão aplicadas a Espanha.
"Nesta altura não faz sentido estar a tomar nenhuma outra iniciativa, porque não são conhecidas as condições que serão aplicadas a Espanha", acrescentou.» [i]
Estou desempregado
Enviada por M. Henrique.
Passos Coelho e a CGTP
A estratégia de Passos Coelho na questão dos juros aplicados a Espanha faz lembrar a forma como a CGTP costuma participar nas negociações sindicais. A CGTP costuma abandonar as negociações e dizer cobras e lagartos dos sindicalistas que continuam a negociar, uns tempos depois tudo o que se conseguiu foi resultado da sua luta, sem os sesu esforços os que ficaram a negociar nada teriam conseguido. Passos Coelho diz que não tem nada a negociar para dar mais uma sessão de graxa cobarde a Angela Merkel, daqui a umas semanas vem dizer que conseguiu baixar os juros e aliviar as condições.
É a institucionalização da cobardia e do oportunismo.
Flash mob em São Petersburgo
via English Russia.
Todos diferentes, todos iguais
A mesma Europa que pressionava Portugal para pedir ajuda e sujeitar-se ao controlo dos três idiotas que representam a troika tenta agora fazer de conta que a Espanha não precisa de ajuda. Só que na semana passada a Espanha pagou juros de 6% e com a dívida soberana a ultrapassar os 90% do PIB em consequência do resgate à banca muito dificilmente se conseguirá escapar a mais um resgate.
Com um desemprego acima dos 20% as medidas de austeridade exigidas como contrapartida ao resgate da banca conduzirá a mais recessão e ao aumento da dívida soberana. Nestas condições é pouco provável que a Espanha se consiga financiar nos mercados eo segundo resgate, desta vez um resgate a sério ao Estado espanhol é inevitável.
Este resgate à banca espanhola só serviu para se perceber que o resgate ao Estado é inevitável, a forma manhosa como os ministros do euro grupo tentam disfarçar a realidade e enganar os mercados torna evidente a inevitabilidade do resgate.
Já faltou mais para ser a vez de Mário Monti assegurar que o resgate à Itália nada tem que ver com o resgate à Espanha, o mesmo que o primeiro ministro espanhol disse dos resgates a Portugal, Irlanda e Grécia, o primeiro-ministro irlandês disse dos resgates a Portugal e à Grécia e o mesmo que o Passos Coelho diz do resgate à Grécia.
Enfim, todos diferentes, todos iguais.
Espanha: mais um resgate amador
«O combate à crise prossegue segundo uma estratégia de amadores. Em cada pedido de assistência financeira, os líderes concedem um pouco mais de razoabilidade às suas condições, mas teimam em ficar aquém da solução. O resgate a Espanha, do qual ainda se conhecem os detalhes, parece mais uma vez confirmar o diagnóstico.
O combate à crise prossegue segundo uma estratégia de amadores. Em cada pedido de assistência financeira, os líderes concedem um pouco mais de razoabilidade às suas condições, mas teimam em ficar aquém da solução. O resgate a Espanha, do qual ainda se conhecem os detalhes, parece mais uma vez confirmar o diagnóstico. Ao optar por emprestar dinheiro ao Estado e não directamente aos bancos do país, a Zona Euro aumentou a probabilidade de implosão.
Madrid obteve um empréstimo de 100 mil milhões de euros apenas para os seus bancos (que a Irlanda sempre quis), consegue-o sem condições adicionais de ajustamento económico e financeiro e beneficiando de mais tempo para ajustar o seu défice (o que dava tanto jeito a Portugal), e deverá pagar os juros de Dublin, Atenas e Lisboa (que agora incluem "spreads" razoáveis e não usura inicial imposta à Grécia e à Irlanda). Dois anos e quatro resgates depois são inegáveis as evoluções na estratégia europeia . Contudo, como acontece com a maioria dos amadores, a Europa não consegue evitar ficar um passo atrás do necessário.
Considerando que Espanha já caiu na lista negra dos mercados, é difícil vislumbrar como é que a sua situação melhorará agora que, além de enfrentar uma profunda recessão com desemprego recorde, o País aumenta o seu endividamento em cerca de 10% do PIB apenas para se expor ao seu débil sistema financeiro.
Como bem notam economistas como Eric Dor, Daniel Gros, Dirk Schoenmaker esta opção tornará quase inevitável um pedido de resgate do próprio Estado espanhol, avisando que, se tal acontecer, esgotar-se-á rapidamente a capacidade financeira europeia para conter os contágios da crise, e com ela a confiança na própria moeda única.
É por isto que era tão importante no caso espanhol quebrar o circulo diabólico entre risco soberano e risco financeiro nacional, uma das causas evidentes da profundidade da crise europeia. Tal implicaria que o resgate fosse concedido apenas aos bancos e através de um instrumento que partilhasse riscos e financiamento ao nível da Zona Euro.
Gros e Schoenmaker foram os últimos a propor a recapitalização directa da banca espanhola pelo Mecanismo de Estabilidade Financeira. Os bancos que recorressem ao mecanismo passariam para controlo do MEE, do BCE e dos bancos centrais nacionais. Seria, no fundo, uma nacionalização pan-europeia do sistema bancário espanhol.
As dificuldades políticas e desafios desta solução são evidentes. Mas para sobreviver a Zona Euro precisa, com urgência, de soluções e instrumentos mais sofisticados e pragmáticas que estejam ao serviço de uma integração mais responsável, equilibrada e solidária. A solução para Espanha mostrou mais uma vez que esse caminho não parece possível.» [Jornal de Negócios]
O combate à crise prossegue segundo uma estratégia de amadores. Em cada pedido de assistência financeira, os líderes concedem um pouco mais de razoabilidade às suas condições, mas teimam em ficar aquém da solução. O resgate a Espanha, do qual ainda se conhecem os detalhes, parece mais uma vez confirmar o diagnóstico. Ao optar por emprestar dinheiro ao Estado e não directamente aos bancos do país, a Zona Euro aumentou a probabilidade de implosão.
Madrid obteve um empréstimo de 100 mil milhões de euros apenas para os seus bancos (que a Irlanda sempre quis), consegue-o sem condições adicionais de ajustamento económico e financeiro e beneficiando de mais tempo para ajustar o seu défice (o que dava tanto jeito a Portugal), e deverá pagar os juros de Dublin, Atenas e Lisboa (que agora incluem "spreads" razoáveis e não usura inicial imposta à Grécia e à Irlanda). Dois anos e quatro resgates depois são inegáveis as evoluções na estratégia europeia . Contudo, como acontece com a maioria dos amadores, a Europa não consegue evitar ficar um passo atrás do necessário.
Considerando que Espanha já caiu na lista negra dos mercados, é difícil vislumbrar como é que a sua situação melhorará agora que, além de enfrentar uma profunda recessão com desemprego recorde, o País aumenta o seu endividamento em cerca de 10% do PIB apenas para se expor ao seu débil sistema financeiro.
Como bem notam economistas como Eric Dor, Daniel Gros, Dirk Schoenmaker esta opção tornará quase inevitável um pedido de resgate do próprio Estado espanhol, avisando que, se tal acontecer, esgotar-se-á rapidamente a capacidade financeira europeia para conter os contágios da crise, e com ela a confiança na própria moeda única.
É por isto que era tão importante no caso espanhol quebrar o circulo diabólico entre risco soberano e risco financeiro nacional, uma das causas evidentes da profundidade da crise europeia. Tal implicaria que o resgate fosse concedido apenas aos bancos e através de um instrumento que partilhasse riscos e financiamento ao nível da Zona Euro.
Gros e Schoenmaker foram os últimos a propor a recapitalização directa da banca espanhola pelo Mecanismo de Estabilidade Financeira. Os bancos que recorressem ao mecanismo passariam para controlo do MEE, do BCE e dos bancos centrais nacionais. Seria, no fundo, uma nacionalização pan-europeia do sistema bancário espanhol.
As dificuldades políticas e desafios desta solução são evidentes. Mas para sobreviver a Zona Euro precisa, com urgência, de soluções e instrumentos mais sofisticados e pragmáticas que estejam ao serviço de uma integração mais responsável, equilibrada e solidária. A solução para Espanha mostrou mais uma vez que esse caminho não parece possível.» [Jornal de Negócios]
Autor:
Rui Peres Jorge.
Um mau exemplo de família
«O primeiro-ministro britânico deixou a filha mais velha, de oito anos, num pub onde estivera a almoçar com a família e uns amigos, há dois meses, admitiu agora Downing Street.
A filha mais velho de David e Samantha Cameron tinha ido à casa de banho quando a família se preparava para deixar o pub de Cadsden, no Sul de Inglaterra, perto da casa de campo oficial do primeiro-ministro.
Só quando chegaram a casa, os Cameron, que têm três filhos, perceberam que Nancy não estava com eles. "O primeiro-ministro e Samantha ficaram muito preocupados quando perceberam que Nancy não estava com eles", explicou um porta-voz de Downing Street. "Felizmente, quando ligaram para o pub, ela estava bem", acrescentou o porta-voz, explicando que o incidente teve lugar há dois meses.» [DN]
A filha mais velho de David e Samantha Cameron tinha ido à casa de banho quando a família se preparava para deixar o pub de Cadsden, no Sul de Inglaterra, perto da casa de campo oficial do primeiro-ministro.
Só quando chegaram a casa, os Cameron, que têm três filhos, perceberam que Nancy não estava com eles. "O primeiro-ministro e Samantha ficaram muito preocupados quando perceberam que Nancy não estava com eles", explicou um porta-voz de Downing Street. "Felizmente, quando ligaram para o pub, ela estava bem", acrescentou o porta-voz, explicando que o incidente teve lugar há dois meses.» [DN]
Parecer:
Por cá uma qualquer assistente social proporia ao juiz que a criança fosse retirada aos descuidados papás. Mas o mais curioso da notícia está no facto de n porta-voz da Downing Street assegurar que os Cameron ficaram preocupados quando repararam no desparecimento da família, no Reino Unido não costuma ser assim?
Enfim, onde é que já vimos isto?
Enfim, onde é que já vimos isto?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
O ajustamento continua a bom ritmo
«Os empréstimos de cobrança duvidosa das famílias e empresas voltaram a crescer em abril e só desde o início do ano já aumentaram em 2082 milhões para 13,94 mil milhões de euros, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
Os empréstimos de cobrança duvidosa às empresas atingiram em abril 8961 milhões de euros, mais 8,05 por cento do que em março.
No caso das famílias, os empréstimos malparados tiveram uma variação mensal de 1,61 por cento para 4978 milhões de euros em abril.» [DN]
Os empréstimos de cobrança duvidosa às empresas atingiram em abril 8961 milhões de euros, mais 8,05 por cento do que em março.
No caso das famílias, os empréstimos malparados tiveram uma variação mensal de 1,61 por cento para 4978 milhões de euros em abril.» [DN]
Parecer:
Notícias que deverão fazer as delícias do Gasparoika.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao ministro das Finanças.»
E os funcionários no activo?
«O Banco de Portugal (BdP) deve avançar com cortes nos subsídios de férias e Natal dos seus pensionistas ainda este ano, recomenda o Ministério das Finanças.
De acordo com o Jornal de Negócios, até ao momento, os pensionistas do BdP, com reformas acima dos 600 euros, têm sido poupados destes cortes, mas Vítor Gaspar quer acabar com o regime de excepção.
Os pensionistas estão à espera de uma decisão deste o início deste ano. Carlos Costa garante que a mesma está para breve. No entanto, se os cortes nos subsídios forem para a frente, haverá contestação em tribunal» [i]
De acordo com o Jornal de Negócios, até ao momento, os pensionistas do BdP, com reformas acima dos 600 euros, têm sido poupados destes cortes, mas Vítor Gaspar quer acabar com o regime de excepção.
Os pensionistas estão à espera de uma decisão deste o início deste ano. Carlos Costa garante que a mesma está para breve. No entanto, se os cortes nos subsídios forem para a frente, haverá contestação em tribunal» [i]
Parecer:
Há alguma razão para que os funcionários do BdP vivam como se fossem cidadãos suíços?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao senhor Costa.»
Crise chega à Fundação Nobel e aos prémios
«A Fundação Nobel anunciou hoje que vai reduzir este ano o valor pecuniário dos prestigiados prémios em 20%, medida que pretende atenuar os efeitos da crise financeira no património da organização.
"O conselho de direcção da Fundação Nobel fixou o montante de remuneração dos prémios Nobel 2012 em oito milhões de coroas suecas [cerca de 900 mil euros] por prémio", anunciou a Fundação em comunicado, recordando que o valor pecuniário atribuído a cada distinção era de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 1,1 milhões de euros) desde 2001.» [i]
"O conselho de direcção da Fundação Nobel fixou o montante de remuneração dos prémios Nobel 2012 em oito milhões de coroas suecas [cerca de 900 mil euros] por prémio", anunciou a Fundação em comunicado, recordando que o valor pecuniário atribuído a cada distinção era de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 1,1 milhões de euros) desde 2001.» [i]
Europa: o regresso da "roda dos enjeitados"
«Na Idade Média, em Portugal, os bebés ilegítimos eram colocadas na chamada Roda dos Enjeitados que foi oficializada em 1783 por Pina Manique, Intendente Geral da Polícia. Foi por sua iniciativa que foram criadas as Casas de Roda para receber essas crianças indesejadas. Esses depósitos de recém-nascidos foram extintos por decreto em 1867. Hoje, os bebés indesejados são entregues em instituições e muitos deles são depois candidatos à adopção.
O recurso a sistemas semelhantes ao da “roda” para abandonar bebés recém-nascidos está a aumentar na Europa. Na República Checa, na parede exterior do edifício da clínica GynCentrum, no leste de Praga, está colocada uma "caixa" que recolhe bebés indesejados. É um local isolado, onde as mães podem evitar ser vistas.
No interior desse dispositivo encontram-se folhetos em checo, russo e inglês com números de telefone que oferecem ajuda às mães que mudem de ideias.
Logo que a criança é ali deixada, soa um alarme dentro da clínica para alertar os enfermeiros que recolhem o recém-nascido do outro lado da parede.
Dezassete bebés foram deixados na "caixa" da clínica checa desde que abriu em 2005, segundo Lenka Benediktova, uma das responsáveis, ouvidas pelo The Guardian.
Esta é um dos 50 dispositivos para o efeito colocados em todo o país pela Fundação para Crianças Abandonadas (Statim), uma ONG privada dirigida por Ludvik Hess, um pai de 20 filhos, oito biológicos e os outros adoptados, que se diz poeta e empresário e afirma agir por motivos humanitários. Cada um custa 39 mil euros e os fundos são angariados junto de empresas, incluindo um dos maiores bancos da República Checa, o Komercni» [Público]
O recurso a sistemas semelhantes ao da “roda” para abandonar bebés recém-nascidos está a aumentar na Europa. Na República Checa, na parede exterior do edifício da clínica GynCentrum, no leste de Praga, está colocada uma "caixa" que recolhe bebés indesejados. É um local isolado, onde as mães podem evitar ser vistas.
No interior desse dispositivo encontram-se folhetos em checo, russo e inglês com números de telefone que oferecem ajuda às mães que mudem de ideias.
Logo que a criança é ali deixada, soa um alarme dentro da clínica para alertar os enfermeiros que recolhem o recém-nascido do outro lado da parede.
Dezassete bebés foram deixados na "caixa" da clínica checa desde que abriu em 2005, segundo Lenka Benediktova, uma das responsáveis, ouvidas pelo The Guardian.
Esta é um dos 50 dispositivos para o efeito colocados em todo o país pela Fundação para Crianças Abandonadas (Statim), uma ONG privada dirigida por Ludvik Hess, um pai de 20 filhos, oito biológicos e os outros adoptados, que se diz poeta e empresário e afirma agir por motivos humanitários. Cada um custa 39 mil euros e os fundos são angariados junto de empresas, incluindo um dos maiores bancos da República Checa, o Komercni» [Público]