domingo, abril 20, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Av. da Liberdade, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Pires de Lima, ministro da Economia

Parece que a nossa Santinha da Horta Seca se deixou de grandiosos milagres económicos e anda mais beligerante, secundando o seu chefe na promoção de conflitos dentro do governo. Primeiro foi Portas a desmentir Passos Coelho na questão do IRS, agora é a sua vez de desmentir a ministr das Finanças e o ministro da Saúde.

Com estes bons cristãos do CDS é preciso ter cuidado e mais dia, menos dia teremos de meter os putos na barraca porque vai haver pedrada.

«O ministro da Economia, António Pires de Lima, afirma este sábado ao jornal Público que “não há a taxa” sobre produtos com excesso de sal e açúcar e que tudo não passa de “uma ficção, um fantasma que nunca foi discutido em Conselho de Ministros”. Pires de Lima reforça ainda que “a especulação só prejudica o funcionamento da economia”.

Um dia depois do Conselho de Ministros extraordinário, no final do qual a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, anunciou as medidas previstas para atingir a meta do défice, entre as quais “contributos adicionais do lado da receita” com a possibilidade “de tributação sobre produtos que têm efeitos nocivos para a Saúde”, o secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, confirmou ao jornal Público que passaria por criar uma taxa sobre produtos de alto teor de sal ou açúcar.» [Notícias ao Minuto]
 
 O sorteio do e-toucinho
 
Passos encontrou uma boa forma de combater as gorduras do Estado, parece que vai criar um imposto sobre os produtos com excesso de sal ou de açúcar, isto é, vai criar um imposto sobre as gorduras e a tensão arterial dos cidadãos.
 
Porque é que Passos não sorteia um Audi entre os directores-gerais que cortem nas gorduras das suas direcções-gerais? Por cada 100.000 euros atribuía um cupão do e-toucinho e todas as quintas sorteava um Audi na RTP.
 
 O Drone

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 Ele há notícias escritas no ADN
   
«A Coreia do Sul não tem petróleo nem minas e a agricultura dá pouco... Mas com uma só matéria-prima tornou-se o primeiro dos tigres asiáticos, o país da Hyundai e da Samsung. Na verdade, a Coreia do Sul tem a exclusividade dessa incrível matéria-prima: sul-coreanos. Minas de sul-coreanos é só lá. As melhores universidades americanas quando querem alunos de topo já sabem, importam-nos de Seul e de Busan. Ora, há meio século, a Coreia do Sul já era a única a ter esses filões de sul-coreanos, mas tinha o nível de vida comparável ao dos pobres países sul-americanos. Se depois cresceu foi por não ser de repente: pôs-se a aprimorar a sua única riqueza. Escolas, estudo, estudo, estudo para cima da matéria-prima tenra. Nem tudo foi luz. Por causa da competitividade desde os bancos escolares, os jovens sul-coreanos têm uma enorme taxa de suicídio. E a Coreia do Sul tem um género humano único: o homem solitário e triste que fica a trabalhar em Seul, para os filhos irem estudar para a América e com eles a mãe, para que não descarrilem. O parto do sucesso foi doloroso, mas assinale-se, até nesses exemplos negativos, a forte dose instilada de noção de responsabilidade. Há dias, naufragou um ferry sul-coreano, dezenas de mortos, centenas de desaparecidos. Entre eles, muitos estudantes de uma escola cujo vice-diretor foi dos primeiros a ser resgatado. Ontem, o vice-diretor enforcou-se. O que escrevi antes é preâmbulo desta última frase.» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.
     

   
   
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