quinta-feira, abril 03, 2014

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

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Chafariz da Rua do Século, Lisboa
  
 Jumento do dia
    
Isabel Jonet, a senhora da caridade

Ao lado de Soares dos Santos, Miguel Relvas, Cavaco Silva, António Barreto, Vítor Bento a senhor do Banco Alimentar faz parte do grupo restrito de ideólogos do regime, estando especializada no capítulo ao combate da pobreza através da institucionalização da caridade. Por isso mesmo estava a estranhar as suas declarações em que defende haver limites para impor austeridade aos funcionários e pensionistas.

Acabei por ficar desiludido, a senhora parece estar mais preocupada com as consequências sociais do que com a injustiça da medida, o seu problema não está no facto de a austeridade ter incidido sobre grupos desprezados ideologicamente por quem foi educado na ideia de um país muito sujo, mas sim no receio de haverem limites. Mesmo quando sugere alternativa não refere grupos sociais ou profissionais, faz como Passos Coelho no passado e sem dizer quais aponta para as gorduras do Estado.

Mas quase hilariante é a sua opinião sobre os desempregados quando conclui que o pior inimigo destes são as redes sociais. Compreende-se, em vez de andarem metidos nesse pecado deviam ir logo de madrugada para a igreja mais próxima rezar uns terços implorando a Deus por um emprego.

«A presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, Isabel Jonet, considera que não se pode impor mais cortes aos pensionistas e funcionários públicos que “já não aguentam mais”.

O Estado tem alternativas e ainda muito desperdício para cortar e é por aí que a austeridade deve prosseguir, defende Isabel Jonet, em entrevista ao programa “Terça à Noite” da Renascença. 

“Ainda há muito desperdício na sociedade portuguesa, nas empresas públicas, nas empresas privadas - porventura menos porque a gestão é mais controlada. Eu acho que há ainda muito onde podemos reduzir sem ter, necessariamente, de impor mais cortes aos pensionistas. Não se pode impor mais cortes a um determinado conjunto de pessoas que já não aguenta mais. Há limites que não se podem passar, porque era um erro estratégico”, sublinha Isabel Jonet.

Para a presidente do Banco Alimentar, “desengane-se quem pensa que a crise está a chegar ao fim”, porque a recuperação económica “ainda não se reflectiu em nenhuma situação concreta”. “Penso que a crise aqui em Portugal ainda está para durar do ponto de vista das pessoas”, sustenta.

"O pior inimigo dos desempregados são as redes sociais"

(...) Isabel Jonet considera ainda que “o pior inimigo dos desempregados são as redes sociais. Muitas vezes as pessoas ficam desempregadas e ficam dias e dias inteiros agarradas ao Facebook, ou agarradas a jogos, agarradas a amigos que não existem e vivem uma vida que é uma total ilusão”. Isabel Jonet recomenda que os desempregados procurem fazer trabalho voluntário que, apesar de tudo, os mantém activos e com mais possibilidade de encontrar um novo emprego.» [RR]

 
 O ataque de Durão Barroso

O golpe baixo dado por Durão Barroso revela a natureza deste político de baixo nível em todo o seu esplendor, alguém que se esquece das funções que desempenha e dá um golpe baixo para descredibilizar um vice-presidente do BCE, um político sem escrúpulos que não hesita em fazer este jogo sujo para ficar bem visto aos olhos de um qualquer Passos Coelho.

Durão Barroso é uma vergonha para Portugal e para os portugueses, ainda bem que está para breve a sua saída da Comissão Europeia, ganha a Europa e ganham os portugueses que começam a ter vergonha de se assumirem enquanto tal em Bruxelas.
     

   
   
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