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PS: Como diria o Durão Barroso no tempo da outra senhora havia uma preocupação sincera pelos pobrezinhos.
Jumento do dia
Cavaco Silva
Um dos políticos que mais politiquice fez ao longo da sua carreira política usa agora o cargo presidencial para desvalorizar os partidos e o jogo partidário, numa tentativa desastrada de atacar a oposição num período eleitoral. Quando era primeiro-ministro eram instituições como o Tribunal Constitucional que considerava forças de obstrução, agora atira as culpas para aquilo a que chama crispação
A forma como Cavaco coloca as empresas como a força do progresso por oposição às consequências da democracia é um discurso impróprio de um Presidente da República do Portugal democrático. Ainda por cima quem vem com esta lenga lenga é um político que deu cobertura a falas acusações contra um governo e que entre discursos de vitória e livros da treta tem escrito os momentos de maior crispação e politiqueira de baixo nível.
Este não é o Presidente de que Portugal precisava neste momento, é um opresidente que todos desejamos que parta o mais depressa possível, deixando o cargo para alguém que olhe restitua a dignidade e prestígio que já teve.
«Cavaco Silva afirmou esta terça-feira que “há um sentimento positivo em relação à evolução da economia portuguesa". Perante uma plateia de empresários reunidos em Oliveira de Azemeis, afirmou que são as empresas "e não as intrigas, as agressividades, as crispações, os insultos entre agentes políticos, que promovem o crescimento económico, a criação de emprego e a conquista de novos mercados.”
Foi já no final de um almoço com empresários, no âmbito do Roteiro para uma Economia Dinâmica, que o Presidente da República lançou a farpa para o ar, numa clara alusão ao clima de campanha eleitoral em que o país já vive. Um aviso sem mais explicações nem direito a perguntas.» [Público]
Uma pergunta a Cavaco
Não acha que o melhor contributo que poderia dar ao país seria retirar-se ara a luxuosa Quinta da Coelha ou, como diz o povo, desempatar a loja?
Cavaco Silva
Um dos políticos que mais politiquice fez ao longo da sua carreira política usa agora o cargo presidencial para desvalorizar os partidos e o jogo partidário, numa tentativa desastrada de atacar a oposição num período eleitoral. Quando era primeiro-ministro eram instituições como o Tribunal Constitucional que considerava forças de obstrução, agora atira as culpas para aquilo a que chama crispação
A forma como Cavaco coloca as empresas como a força do progresso por oposição às consequências da democracia é um discurso impróprio de um Presidente da República do Portugal democrático. Ainda por cima quem vem com esta lenga lenga é um político que deu cobertura a falas acusações contra um governo e que entre discursos de vitória e livros da treta tem escrito os momentos de maior crispação e politiqueira de baixo nível.
Este não é o Presidente de que Portugal precisava neste momento, é um opresidente que todos desejamos que parta o mais depressa possível, deixando o cargo para alguém que olhe restitua a dignidade e prestígio que já teve.
«Cavaco Silva afirmou esta terça-feira que “há um sentimento positivo em relação à evolução da economia portuguesa". Perante uma plateia de empresários reunidos em Oliveira de Azemeis, afirmou que são as empresas "e não as intrigas, as agressividades, as crispações, os insultos entre agentes políticos, que promovem o crescimento económico, a criação de emprego e a conquista de novos mercados.”
Foi já no final de um almoço com empresários, no âmbito do Roteiro para uma Economia Dinâmica, que o Presidente da República lançou a farpa para o ar, numa clara alusão ao clima de campanha eleitoral em que o país já vive. Um aviso sem mais explicações nem direito a perguntas.» [Público]
Uma pergunta a Cavaco
Não acha que o melhor contributo que poderia dar ao país seria retirar-se ara a luxuosa Quinta da Coelha ou, como diz o povo, desempatar a loja?
«Obrigar quem manda a dar satisfações a quem obedece foi um grande salto para a humanidade. Os faraós nem se sentiam obrigados a mentir ao povo... Ontem, um Tutancámon moderno, o FMI, desatou a defender os despedimentos fáceis como um estalar de dedos. Sem isso, não haverá "criação de empregos", disse. Isto é, deixe-se despedir agora para ser repescado... Aos olhos do principal interessado, a quem se garante a morte hoje em troca da promessa de vida amanhã, as palavras do FMI são abusivas. Mas naturais porque o abusador não deve ao abusado nada, nem um voto. Já com governantes em democracia a coisa é mais cuidada. Também ontem, em anexo ao documento do FMI que falava de cima aos portugueses, conheceu-se um documento do Governo. Este anunciava despedimentos na Função Pública até ao fim do ano, "um programa de rescisões para funcionários de baixos salários". Não vou discutir o conteúdo, mas a forma. Desta vez, quem fala de despedimentos teve o cuidado de se escudar. Anuncia o mal mas adianta logo aquilo que vai ser a sua justificação: o setor público português tem, na base, trabalhadores a mais e isso impede que se modernize. Ontem, pois, um mesmo problema: os despedimentos. Mas dito de duas formas: um, com a prepotência de quem não precisa de nós e, outro, com o cuidado de quem precisa. Por isso é que um sábio disse que a democracia era o pior dos governos, com exceção de todos os outros.» [DN]
Ferreira Fernandes.
Associação 25 apela à expulsão dos vendilhões do templo
«A Associação 25 de Abril apelou nesta terça-feira a uma "ampla mobilização nacional" para expulsar os "vendilhões do templo" como classificou o actual Governo e o Presidente da República, na mensagem alusiva aos 40 anos da revolução.
"O Governo, e a cobertura que lhe é dada pelo Presidente da República, protagonizam os fautores do `estado a que isto chegou´, razão pela qual não serão eles a quem possa continuar a confiar-se os destinos de Portugal", defendeu a Associação 25 de Abril, presidida pelo coronel Vasco Lourenço. Por isso, sustentou, "torna-se urgente uma ampla mobilização nacional" para, "aproveitando as armas da Democracia, mostrar aos responsáveis pelo `estado a que isto chegou´ um cartão vermelho, que os expulse de campo". "Temos de ser capazes de expulsar os `vendilhões do templo´. Os desmandos e a tragédia da actual governação não podem continuar", apelou.
Aquela associação defendeu igualmente que os portugueses têm de "ser capazes" de "retornar às presidências de boa memória de Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio", traçando um diagnóstico negativo sobre o estado do país, 40 anos depois do 25 de Abril.
A Associação 25 de Abril advertiu para possíveis consequências do agravamento das desigualdades, afirmando que a "manutenção da democracia apenas será viável pela reafirmação dos valores de Abril". "As desigualdades, consumadas no aumento do enriquecimento dos que já têm tudo e no cada vez maior empobrecimento dos mais desfavorecidos, transforma a nossa sociedade num barril de pólvora que apenas será sustentável numa nova ditadura opressiva, com o desaparecimento das mais elementares liberdades", advertiu.» [Público]
Parecer:
A totó parlamentar vai arrepender-se da sua ligeireza.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Expulsem-se os vendilhões!»