A única hipótese de a direita se manter no poder seria perder votos para o Bloco ou para o PCP não permitindo ao PS alcançar o estatuto de maior partido. Depois era uma questão de apostar na crise e esperar pela oportunidade de ir a eleições acusando o PS de provocar a instabilidade. Cavaco esteve desde sempre associado à estratégia dos pafiosos, nunca descansou na tentativa de transformar o PS em saco de boxe eleitoral da coligação, forçando-o a um apoio incondicional às políticas de direita. Quando receou que o PS pudesse ganhar as eleições e estava convencido de que não as ganharia com maioria absoluta Cavaco com interpretações criativas da coligação.
O PS não ganhou as eleições e a direita perdeu-as mas isso não assustou Cavaco que viu mais uma oportunidade para pasokar o PS, forcá-lo a aceitar as condições da direita, no pressuposto de que a esquerda conservadora nunca aceitaria apoiar um governo do PS.
Na política portuguesa todos querem pasokrt todos, a direita quer pasokar a esquerda, a esquerda ambiciona pasokar a direita, o velho sonho do PSD é pasokar o CDS e este não deixa de querer fazer o mesmo ao PSD, Cavaco deseja paoskar o PS e o em especial o Paulo Portas, o BE quer pasokar o o PCP, este para se ver livre do BE temn mesmo de o pasokar. Todas as forças políticas portuguesas são uns psokadores compulsivos.
Convencidos de que a vontade do PCP de pasokar o PS está acima de todos os seus objectivos e com os deputados do BE a serem insuficientes para formar uma maioria absoluta com o PS Cavaco chegou à conclusão de que com a sua estratégia manhosa o PS já estava pasokado. Enganou-se, o PCP fez o inimaginável e agora é Cavaco e Passos que se começam a sentir pasokados.
Em plena crise, coma economia de rastos, a dívida acima do inimaginável, a banca à beira privada à beira do estatuto de nova banca e com a troika com as malas prontas para o que der e vier Cavaco não se importou de pasokar o país com as suas manobras manhosas. No fim disto é o país a ficar pasokado.