domingo, outubro 11, 2015

Umas no cravo e outras na ferradura


  
 Jumento do dia
    
Mário Nogueira

O mesmo Mário Nogueira que ajudou a derubar um governo para ajudar a direita minoritária a chegar ao poder diz agora que há uma maioria favorávbel aos professores, uma maioria onde muitos deputados deixaram de o ser no passado com a sua preciosa ajuda.

Este é o Mário Nogueira que em 12 de Setembro de 2011 falava cordialmente com Passos Coelho dizendo "admitiu ser preciso racionalizar, mas fez votos para que nesse processo "não se esmaguem aqueles que não podem ser esmagados e que não fique o país de rastos no fim". [DN] É também o mesmo Mário Nogueira

«"Essa mudança para ser efetiva e profunda mereceria ainda assim uma alteração ainda maior na correlação de forças, seja como for há aqui um quadro novo significativamente diferente do anterior. E que a nós nos dá confiança para finalmente poder desbloquear-se alguns aspetos que são muito importantes para os professores", disse hoje aos jornalistas, em conferência de imprensa em Lisboa, o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.

Afirmando que a federação "se orgulha" de "ter contribuído para o desgaste de uma maioria que atacou a escola pública como nenhuma outra", Mário Nogueira disse que há agora condições para reverter ou suspender algumas das medidas mais emblemáticas tomadas pelo ministério tutelado por Nuno Crato, entre as quais a prova de avaliação dos professores (PACC), o exame de inglês do 9.º ano da Universidade de Cambridge, o fim do período transitório dos docentes do ensino superior, ou o processo de municipalização de algumas competências na Educação.»
 
 A direita mais idiota da Europa
 
A mesma direita que vendeu a EDP aos comunistas chineses, que elogiam Catroga pelo seu papel de pioneiro do PCC e que chamara a este negócio uma democratização da economia está agora escandalizada com a hipótese de os comunistas apoiarem um governo.

 Marcelo quer pagar o que deve a Portugal


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Talvez fosse mais útil ao país mandá-lo para Nova Iorque e pagamos o que devemos ao FMI.

Se todos os portugueses decidissem pagar ao país as dívidas pelo que receberam do sistema de ensino ou do SNS teríamos 10 milhões de candidatos presidenciais e depois seria um problema escolher aquele que deve mais, o mais certo era termos de colocar em Belém alguém que tivesse sido repetente durante muitos anos ou que por motivos de saúde tivesse passado muito tempo numa unidade de cuidados intensivos.

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Mas o mais ridículo neste choradinho do professor Marcelo está no facto de o argumento do professor ter sido plagiado de Vítor Gaspar, o ex-ministro das Finanças também pretendia ajudar Portugal, depois fugiu desalvorado do governo e à primeira oportunidade foi para o conforto de um tacho no FMI. Enquanto o professor diz que deve, Gaspar, menos dado a assumir dívidas, dizia ter sido uma dádiva.

Como professor Marcelo devia ter sido mais cuidadoso no plágio, até porque a justificação para mais este sacrifício que faz pelo país, ainda mais difícil do que os jantares com o Ricardo Salgado, foi usda como a frase forte do lançamento da sua candidatura. Gaspar tinha dito "É minha obrigação estar disponível para retribuir a dádiva que o País me deu", explicando que a sua presença no governo era uma forma de devolver ao país "o enorme investimento" que este fez na sua educação, Marcelo diz quase o mesmo~, também receia que lhe apareça o homem do fraque em representação da nação e antecipa-se dizendo que "Cumprirei o meu dever moral de pagar a Portugal o que Portugal me deu".

Com um plágio destes o candidato Marcelo já teria chumbado se fosse aluno do exigente professor Marcelo.

 O síndroma Vale e Azevedo

No tempo de Vale e Azevedo dia-se que o então presidente do Benfica só seria chamado pela justiça quando saísse da presidência do SLB o que nos faz pensar que a justiça portuguesa sofre de um problema a que podemos chamar síndroma Vale e Azevedo. Talvez isso explique o facto de um muito bem sucedido e alto dirigente do PSD ter andado desaparecido durante muitas semanas e só reapareceu logo para dar a cara nas televisões, quando foi anunciada a suposta vitória eleitoral da direita.

Enfim, pode ficar descansado pelo menos até às próximas eleições.

 E no fim fez asneira, daquela que cheira mal

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Saberia mesmo ou recebeu instruções na noite de domingo? Até agora já vimos um metro e foi só asneiras. Enfim, a sorte que os portugueses têm por na presidência estar alguém que sabe sempre o que vai fazer.
  

      
 Passos receia que o tiro lhe saia pela culatra
   
«O PSD e o CDS-PP ficaram de pé atrás com a atitude de António Costa de se abster de colocar propostas em cima da mesa das negociações e receiam que o líder do PS tente formar um Governo à esquerda. Passos Coelho quis mostrar abertura total para um acordo com o PS – que pode até abranger a formação do Governo – mas deixou bem claro que não pode ser posta em causa a meta do défice. Os socialistas quiseram saber como será concretizado o financiamento dos 600 milhões de euros na Segurança Social. Mas ficaram sem resposta.

Já há dois dias que dirigentes do CDS-PP alertavam para a “obscenidade política” ou para a possibilidade de um “Governo do PREC” caso o PS viesse a formar um Governo com o PCP e com o BE. Esse cenário ganhou ainda mais força nas convicções da coligação depois da reunião desta sexta-feira com António Costa. É que tanto o PSD como o CDS consideram que seria natural o líder do partido menos votado a levar propostas concretas para a reunião, o que não aconteceu.

A saída para um provável impasse nas negociações foi ser a própria coligação PSD/CDS a escolher, no programa do PS, as medidas que aceita. Um “exercício atrevido” como lhe chamou por diversas vezes Passos Coelho, já que na próxima reunião, marcada para terça-feira, há o risco de Costa dizer que aquelas não são as “prioridades do PS”.

As propostas a seleccionar obedecem a um critério, à luz do que disse o líder social-democrata: têm de permitir que se cumpra a meta do défice abaixo dos 3%. Caso contrário o impacto orçamental tem de ser compensado com outra medida. Esta foi sempre a atitude da coligação PSD/CDS, ao longo dos últimos quatro anos de maioria absoluta, quando se mostrava disponível para acolher propostas da oposição nos orçamentos do Estado ou até mesmo propostas internas dos partidos ao Governo.» [Público]
   
Parecer:

Da próxima o melhor é contar os ovos quando já estiverem no cesto.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
  
 Também já temos comandos assassinos
   
«Num cenário que parece ser de ajuste de contas, um homem de 42 anos foi atingido a tiro na face quando conduzia o seu automóvel ao longo da Avenida Salgueiro Maria, em S.Domingos de Rana, Cascais. Eram 8.10 da manhã quando os dois suspeitos, montados numa mota de alta cilindrada, se aproximaram do carro do homem e dispararam para o interior com uma pistola, atingindo-o no rosto, descreveu fonte da PSP.» [DN]
   
Parecer:

Mais um sinal da impunidade inventada pela tontinha.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»

 Ainda está vivo!
   
«"A candidatura de Henrique Neto à Presidência da República saúda a ontem [sexta-feira] anunciada candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, esperando que a assunção do que há muito se sabia, venha colocar um ponto final na enorme, desproporcional e escandalosa diferença de oportunidades de acesso aos meios de comunicação social entre o até agora apenas putativo candidato e esta candidatura", referiu um comunicado, hoje divulgado.» [Notícias ao Minuto]
   
Parecer:

Já me tinha esquecido desta alma penada da política portuguesa.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

 Outro que ressuscitou
   
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Parecer:

Está esquecido do tempo em que apelava ao voto em todos os partidos menos no PS, agora já acha que os deputados do PS podem ser úteis.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
  

   
   
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