FOTO JUMENTO
Cacilheiro, Lisboa
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO
Monumento à capeia raiana, Alfaiates, Sabugal [A. Cabral]
JUMENTO DO DIA
Francisco Louçã
O líder da extrema-esquerda parece não ter percebido que a decadência do BE é um processo que não consegue converter e que não será evitado com os debates eleitorais, toda a gente está farta do bloco que nunca apresentou uma solução para o que quer que fosse e está também enjoada com as manobras como o apoio a Alegre, a moção de censura ou as diversas alianças com a direita.
Os putos da classe média cresceram, a direita deixou de patrocinar a extrema-esquerda porque os ataques aos outros partidos de esquerda lhe eram úteis, os jornalistas esqueceram Louçã e decidiram que agora Passos a estar na moda, o bloco está cada vez mais reduzido à extrema-esquerda pura e dura, os velhos trotskistas e estalinistas.
Desesperado por votos Louçã parece ter surpreendido Sócrates com uma suposta carta do ministro das Finanças ao FMI. O primeiro-ministro parece ter sido apanhado de surpresa e Louçã aumentou os seus índices de arrogância. O problema é que agora se desmente que tal carta exista e que não tenha passado de uma invenção de Francisco Louçã.
Agora aguardamos a divulgação da carta para sabermos se Louçã falou verdade ou montou uma mentira porque um venerável líder comunista não podia perder este debate com o primeiro-ministro burguês.
POBRE EDUARDO CATROGA
A um mau político até os pentelhos empatam!
Os putos da classe média cresceram, a direita deixou de patrocinar a extrema-esquerda porque os ataques aos outros partidos de esquerda lhe eram úteis, os jornalistas esqueceram Louçã e decidiram que agora Passos a estar na moda, o bloco está cada vez mais reduzido à extrema-esquerda pura e dura, os velhos trotskistas e estalinistas.
Desesperado por votos Louçã parece ter surpreendido Sócrates com uma suposta carta do ministro das Finanças ao FMI. O primeiro-ministro parece ter sido apanhado de surpresa e Louçã aumentou os seus índices de arrogância. O problema é que agora se desmente que tal carta exista e que não tenha passado de uma invenção de Francisco Louçã.
Agora aguardamos a divulgação da carta para sabermos se Louçã falou verdade ou montou uma mentira porque um venerável líder comunista não podia perder este debate com o primeiro-ministro burguês.
POBRE EDUARDO CATROGA
A um mau político até os pentelhos empatam!
NÃO, NÃO PODE, UM PONTO É TUDO!
«Vítor Bento, economista e membro do Conselho de Estado (nomeado por Cavaco Silva), disse à Renascença: "Se ninguém quiser casar com ninguém, o partido mais votado terá oportunidade de formar Governo minoritário. Há muita gente que para aí diz que o Presidente se deve recusar a dar posse a um Governo minoritário. Obviamente que isso não faz sentido nenhum." Fim de citação. Há uma norma fundamental, não escrita mas que é aceite pelos líderes partidários, que é a de não bitaitar sobre cenários a vir. Não é nenhuma lei moral, é só conselho prudente: não se deve comprometer o futuro com frases de arrepender. Como Vítor Bento não é líder de partido, não está obrigado à norma. Mas, como é conselheiro de Estado, está obrigado a perceber a lógica da coisa. Isto é, não pode aceitar falar sobre hipóteses catastróficas. Pode haver um Governo minoritário? Pois pode. Como pode, em hipótese absurda, o Presidente ficar tão irresponsável para , sei lá, incitar para que haja um Governo sozinho, do partido mais votado, apesar de minoritário. E, no entanto, um conselheiro, sobretudo economista, não pode epilogar sobre essas alternativas parvas. Se lhe perguntarem sobre um governo minoritário, um conselheiro só pode responder: "Quem ganhar, quem quer que seja, tem a obrigação de propor um Governo alargado e quem perder tem a obrigação de discutir a hipótese de participar nele." Isto, claro, no cenário de se tratar de um bom conselheiro.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
LOUÇÃ INVENTOU A CARTA
«Nesse debate, Francisco Louçã confrontou José Sócrates com o teor de uma alegada missiva dirigida por Teixeira dos Santos ao FMI, mas o ministro da Presidência considerou falsa a existência dessa missiva, contrapondo que o coordenador da Comissão Política do Bloco de Esquerda apenas leu excertos do teor do acordo celebrado entre o executivo e as instituições internacionais para a concessão de ajuda externa a Portugal.
"O truque [de Francisco Louçã] foi o de procurar sugerir que [os excertos que lia] não estavam no memorando estabelecido com as instituições e que se trataria de uma coisa escondida - essa ideia é falsa. O que o dr. Francisco Louçã leu não foi carta nenhuma e apenas leu o memorando estabelecido com o FMI e com as outras instituições internacionais", contrapôs Pedro Silva Pereira.» [DN]
"O truque [de Francisco Louçã] foi o de procurar sugerir que [os excertos que lia] não estavam no memorando estabelecido com as instituições e que se trataria de uma coisa escondida - essa ideia é falsa. O que o dr. Francisco Louçã leu não foi carta nenhuma e apenas leu o memorando estabelecido com o FMI e com as outras instituições internacionais", contrapôs Pedro Silva Pereira.» [DN]
Parecer:
Se isso for verdade este Loução é um canalha ainda pior do que pensava.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Confirme-se.»
ANEDOTA JUDICIAL
«O Tribunal da Relação do Porto absolveu o psiquiatra João Villas Boas do crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, que estava a ter acompanhamento devido à gravidez.
Segundo a maioria de juízes, os actos sexuais dados como provados no julgamento de primeira instância não foram suficientemente violentos. Agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.» [DN]
Segundo a maioria de juízes, os actos sexuais dados como provados no julgamento de primeira instância não foram suficientemente violentos. Agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.» [DN]
Parecer:
Isto é demais!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se aos magistrados que se jubilem.»
JÁ ESTAVA A ESTRANHAR A AUSÊNCIA
«O Movimento 12 de Março, que resultou da manifestação "Geração à Rasca", organiza uma acção de rua a 22 de Maio, em Lisboa, no primeiro dia da campanha para as eleições legislativas, revelando apenas o mote.» [DN]
Parecer:
Depois de terem andado a fazer trabalho sujo nas caixas de comentários voltam à intervenção política.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-nos pedir aos papás que os desenrasquem.»
O PROBLEMA É DA ILETRACIA FINANCEIRA, DIZ NOGUEIRA LEITE
«Para Nogueira Leite um dos principais problemas de Portugal é o facto de as pessoas não terem "consciência da dimensão nem da génese do problema", o que, para o responsável, justifica também as sondagens sobre as intenções de voto, que colocam PS e PSD perante um empate técnico, nas eleições de dia 5 de Junho.
O economista sublinhou ainda que "não há muita literacia financeira dos portugueses" e que "as pessoas não têm, muitas vezes, a noção da responsabilidade em que incorrem quando compram uma casa com um endividamento que tem um plano de amortização que não conseguirá satisfazer se, por exemplo, um dos cônjuges ficar desempregado", ilustrou.» [DE]
O economista sublinhou ainda que "não há muita literacia financeira dos portugueses" e que "as pessoas não têm, muitas vezes, a noção da responsabilidade em que incorrem quando compram uma casa com um endividamento que tem um plano de amortização que não conseguirá satisfazer se, por exemplo, um dos cônjuges ficar desempregado", ilustrou.» [DE]
Parecer:
Eu pensava que eram as fragilidades do Passos Coelho e as pentelhices do Catroga.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso condescendente.»
OS DISPARATES DO CATROGA
«O Negócios recorda os sete temas polémicos lançados esta semana pela voz do ex-ministro das Finanças de Cavaco Silva, que vieram animar ainda mais a vida política nacional quando falta menos de um mês para a ida às urnas.
Aumentar IVA na cerveja… aliás, no vinho
Na segunda-feira de manhã, Eduardo Catroga participa no Fórum TSF, onde defende a reestruturação do IVA, passando alguns produtos para taxas superiores do IVA e dá como exemplo “a cerveja que não deve estar na taxa reduzida”. Acontece que este é um produto que já paga taxa máxima de 23%, o que obrigou o economista a esclarecer ao Económico que "foi um Lapsus Linguae”, pois “estava a pensar no vinho”, enquanto produto para subir de escalão.
Eliminar taxa intermédia do IVA
A intensa semana mediática começou na terça-feira, com uma entrevista ao Negócios em que afirmava que “deve-se caminhar para apenas duas taxas” no IVA, lembrando numa entrevista posterior ao Público que foi António Guterres quem criou a taxa intermédia deste imposto e questionando mesmo: “a taxa intermédia serve para quê? Há aqui um grande potencial de aumento da receita”. A discussão em torno deste tema é politicamente delicada, pois discute-se como é que o PSD propõe compensar a redução da taxa social única já a partir de Janeiro de 2012.
Horas depois, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu que é ele quem toma as decisões políticas e que é “absolutamente falso” que os social-democratas queiram terminar com a taxa intermédia. A opinião de Catroga é apenas técnica, justificaram os assessores do partido, mas a máquina do PS não deixou escapar a diferença de opinião para lançar a suspeição de que o PSD poderá avançar com um substancial aumento de impostos no pós-eleições.
Sócrates “demagogo” e “com o povo atrás de si até à derrocada”… como Hitler
Na quarta-feira concede uma entrevista o Público em que compara José Sócrates a Hitler, ao responder a uma pergunta sobre as sondagens. “O Hitler tinha o povo atrás de si até à derrocada, até à fase final da guerra. Faz parte das características dos demagogos conseguirem arrastar multidões. José Sócrates, honra lhe seja feita, é um grande actor, um mentiroso compulsivo, que vive num mundo virurtal em que só ele tem razão”. A reacção do PS foi enérgica, com lamentos de dramatização sobre a forma de fazer política.
Crítica feroz à Caixa deixou a administração “profundamente chocada”
Em entrevista ao Económico, Eduardo Catroga abre o livro das críticas à Caixa Geral de Depósitos, acusando o banco público de não ser transparente e de ter uma gestão dependente do Governo e pouco profissional. Em resposta, hoje publicada pelo mesmo jornal, o conselho de administração liderado por Faria de Oliveira expressou “choque profundo” por estas declarações. “Não as esperávamos de tão conceituada figura pública. Terão sido infelizes, com considerações muito injustas e injustificadas, afectando uma instituição de referência, que se rege por critérios de ética, isenção, rigor e competência”, reagiu o banco através de comunicado.
A mágoa por um País a discutir “pentelhos”
Ontem à noite, em entrevista à SIC Notícias, Eduardo Catroga volta a surpreender, ao criticar os políticos e os jornalistas porque “em vez de andarem a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal andam a discutir, passo a expressão, pentelhos”. A expressão está a dominar as conversas nas redes sociais esta manhã.
“Apresentámos medidas das mais importantes que foram apresentadas neste país. Pois ninguém discute. O PS não tem programa, anda-se a agarrar, quando o próprio PS assinou a redução da taxa social única”, lamentou na estação televisiva o coordenador do programa eleitoral social-democrata, depois de um dia em que várias vozes socialistas criticaram a proposta do PSD, que afinal está também no memorando assinado pelo governo com a troika.
Na mesma entrevista, Catroga revela uma conversa que teve com Teixeira dos Santos antes das legislativas de 2009, afirmando que o ministro das Finanças tentou convencer José Sócrates a reduzir esta taxa em vez do IVA. "Esta foi uma primeira confissão de um verdadeiro economista. Uma segunda confissão foi que foi ele [Teixeira dos Santos] que sugeriu à OCDE aquilo que a OCDE sempre defendeu que é baixar a Taxa Social Única", disse Catroga na entrevista à SIC Notícias.
Lamentos pela “muita porcaria” feita pela sua geração desde 1995
Em entrevista ao jornal “i”, hoje publicada, Catroga traçou o perfil do futuro ministro das Finanças, que até poderá ser ele próprio – “não comento cenários” –, caso o PSD vença as eleições: “Alguém com capacidade de gestão que perceba quadros macroeconómicos e a economia portuguesa”.
Para o ex-ministro de Cavaco Silva, “é altura da nova geração assumir o poder”, já que a sua própria geração, que está no poder desde o 25 de Abril, “fez a revolução, fez coisas boas, mas tem feito muita porcaria nos últimos 15 anos”. O seu regresso à colaboração política, resume, é precisamente por querer “deixar para os meus filhos e netos um futuro”.
Novo ataque à “bandalheira” na CGD, com relatos de conversas privadas com Manuel Pinho
Em declarações citadas pelo “i”, Catroga insiste nas críticas à Caixa e lembra uma conversa privada com Manuel Pinho, ex-ministro da Economia, onde afirmou que a gestão do banco ficou “abandalhada” quando entrou o actual administrador, Francisco Bandeira.
“A Caixa tem de alterar o modelo de governance, estar ao serviço do financiamento das empresas, não pode ter interferência política e viver em regime ‘agora dêem lá a mão aos Berardos para comprarem acções do BCP’”, disse Catroga, defendendo “uma revolução” no banco público.
De seguida, relata uma conversa privada que manteve com Manuel Pinho, quando foi noticia que o antigo ministro poderia ser o próximo presidente da CGD. Pinho terá dito a Catroga: "dizem que vou para a CGD, mas aquilo só dá 350 mil euros e o carro também não é grande coisa...".
Na resposta, Catroga diz que respondeu o seguinte: "Ó Manuel, a CGD nunca deu dinheiro, dava prestígio. Quem ia para administrador tinha status. Agora vocês abandalharam o banco todo! Meteram lá o Vara e o Bandeira [presidente do BPN e vice-presidente da CGD]! Abandalharam aquilo tudo! Meteram lá o aparelho que controla os movimentos de crédito da CGD. A Caixa está ao serviço de interesses!”, relatou o antigo ministro.» [Jornal de Negócios]
Aumentar IVA na cerveja… aliás, no vinho
Na segunda-feira de manhã, Eduardo Catroga participa no Fórum TSF, onde defende a reestruturação do IVA, passando alguns produtos para taxas superiores do IVA e dá como exemplo “a cerveja que não deve estar na taxa reduzida”. Acontece que este é um produto que já paga taxa máxima de 23%, o que obrigou o economista a esclarecer ao Económico que "foi um Lapsus Linguae”, pois “estava a pensar no vinho”, enquanto produto para subir de escalão.
Eliminar taxa intermédia do IVA
A intensa semana mediática começou na terça-feira, com uma entrevista ao Negócios em que afirmava que “deve-se caminhar para apenas duas taxas” no IVA, lembrando numa entrevista posterior ao Público que foi António Guterres quem criou a taxa intermédia deste imposto e questionando mesmo: “a taxa intermédia serve para quê? Há aqui um grande potencial de aumento da receita”. A discussão em torno deste tema é politicamente delicada, pois discute-se como é que o PSD propõe compensar a redução da taxa social única já a partir de Janeiro de 2012.
Horas depois, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, garantiu que é ele quem toma as decisões políticas e que é “absolutamente falso” que os social-democratas queiram terminar com a taxa intermédia. A opinião de Catroga é apenas técnica, justificaram os assessores do partido, mas a máquina do PS não deixou escapar a diferença de opinião para lançar a suspeição de que o PSD poderá avançar com um substancial aumento de impostos no pós-eleições.
Sócrates “demagogo” e “com o povo atrás de si até à derrocada”… como Hitler
Na quarta-feira concede uma entrevista o Público em que compara José Sócrates a Hitler, ao responder a uma pergunta sobre as sondagens. “O Hitler tinha o povo atrás de si até à derrocada, até à fase final da guerra. Faz parte das características dos demagogos conseguirem arrastar multidões. José Sócrates, honra lhe seja feita, é um grande actor, um mentiroso compulsivo, que vive num mundo virurtal em que só ele tem razão”. A reacção do PS foi enérgica, com lamentos de dramatização sobre a forma de fazer política.
Crítica feroz à Caixa deixou a administração “profundamente chocada”
Em entrevista ao Económico, Eduardo Catroga abre o livro das críticas à Caixa Geral de Depósitos, acusando o banco público de não ser transparente e de ter uma gestão dependente do Governo e pouco profissional. Em resposta, hoje publicada pelo mesmo jornal, o conselho de administração liderado por Faria de Oliveira expressou “choque profundo” por estas declarações. “Não as esperávamos de tão conceituada figura pública. Terão sido infelizes, com considerações muito injustas e injustificadas, afectando uma instituição de referência, que se rege por critérios de ética, isenção, rigor e competência”, reagiu o banco através de comunicado.
A mágoa por um País a discutir “pentelhos”
Ontem à noite, em entrevista à SIC Notícias, Eduardo Catroga volta a surpreender, ao criticar os políticos e os jornalistas porque “em vez de andarem a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal andam a discutir, passo a expressão, pentelhos”. A expressão está a dominar as conversas nas redes sociais esta manhã.
“Apresentámos medidas das mais importantes que foram apresentadas neste país. Pois ninguém discute. O PS não tem programa, anda-se a agarrar, quando o próprio PS assinou a redução da taxa social única”, lamentou na estação televisiva o coordenador do programa eleitoral social-democrata, depois de um dia em que várias vozes socialistas criticaram a proposta do PSD, que afinal está também no memorando assinado pelo governo com a troika.
Na mesma entrevista, Catroga revela uma conversa que teve com Teixeira dos Santos antes das legislativas de 2009, afirmando que o ministro das Finanças tentou convencer José Sócrates a reduzir esta taxa em vez do IVA. "Esta foi uma primeira confissão de um verdadeiro economista. Uma segunda confissão foi que foi ele [Teixeira dos Santos] que sugeriu à OCDE aquilo que a OCDE sempre defendeu que é baixar a Taxa Social Única", disse Catroga na entrevista à SIC Notícias.
Lamentos pela “muita porcaria” feita pela sua geração desde 1995
Em entrevista ao jornal “i”, hoje publicada, Catroga traçou o perfil do futuro ministro das Finanças, que até poderá ser ele próprio – “não comento cenários” –, caso o PSD vença as eleições: “Alguém com capacidade de gestão que perceba quadros macroeconómicos e a economia portuguesa”.
Para o ex-ministro de Cavaco Silva, “é altura da nova geração assumir o poder”, já que a sua própria geração, que está no poder desde o 25 de Abril, “fez a revolução, fez coisas boas, mas tem feito muita porcaria nos últimos 15 anos”. O seu regresso à colaboração política, resume, é precisamente por querer “deixar para os meus filhos e netos um futuro”.
Novo ataque à “bandalheira” na CGD, com relatos de conversas privadas com Manuel Pinho
Em declarações citadas pelo “i”, Catroga insiste nas críticas à Caixa e lembra uma conversa privada com Manuel Pinho, ex-ministro da Economia, onde afirmou que a gestão do banco ficou “abandalhada” quando entrou o actual administrador, Francisco Bandeira.
“A Caixa tem de alterar o modelo de governance, estar ao serviço do financiamento das empresas, não pode ter interferência política e viver em regime ‘agora dêem lá a mão aos Berardos para comprarem acções do BCP’”, disse Catroga, defendendo “uma revolução” no banco público.
De seguida, relata uma conversa privada que manteve com Manuel Pinho, quando foi noticia que o antigo ministro poderia ser o próximo presidente da CGD. Pinho terá dito a Catroga: "dizem que vou para a CGD, mas aquilo só dá 350 mil euros e o carro também não é grande coisa...".
Na resposta, Catroga diz que respondeu o seguinte: "Ó Manuel, a CGD nunca deu dinheiro, dava prestígio. Quem ia para administrador tinha status. Agora vocês abandalharam o banco todo! Meteram lá o Vara e o Bandeira [presidente do BPN e vice-presidente da CGD]! Abandalharam aquilo tudo! Meteram lá o aparelho que controla os movimentos de crédito da CGD. A Caixa está ao serviço de interesses!”, relatou o antigo ministro.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
É uma telenovela.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um intervalo para as gargalhadas»
A CP VOLTA ÀS GREVES
«Os trabalhadores da CP decidiram retomar as greves, depois de terem suspendido a vaga de paralisações, no final de Abril. A decisão foi tomada em reacção à ausência de luz verde por parte das Finanças a um acordo estabelecido com a empresa.
A transportadora pública tinha negociado com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) uma adaptação às exigências previstas no Orçamento do Estado para 2011. Tratava-se de substituir as regras aplicadas na função pública pelas normas inscritas no actual Acordo de Empresa (AE) da CP, no que diz respeito à gestão das horas extraordinárias e nocturnas e dos dias de descanso.
O acordo foi enviado ao Ministério das Finanças, que, no final de Abril, chegou a afirmar que “a aplicação de algumas das regras previstas no AE poderá ter lugar se mais favorável para as contas da empresa”.» [Público]
A transportadora pública tinha negociado com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) uma adaptação às exigências previstas no Orçamento do Estado para 2011. Tratava-se de substituir as regras aplicadas na função pública pelas normas inscritas no actual Acordo de Empresa (AE) da CP, no que diz respeito à gestão das horas extraordinárias e nocturnas e dos dias de descanso.
O acordo foi enviado ao Ministério das Finanças, que, no final de Abril, chegou a afirmar que “a aplicação de algumas das regras previstas no AE poderá ter lugar se mais favorável para as contas da empresa”.» [Público]
Parecer:
Isto só acaba quando a empresa for privatizada ou for declarada a sua falência, até lá os trabalhadores da CP farão chantagem sobre os contribuintes que terão de pagar tudo incluindo as consequências da greve.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Declare-se a falência da CP.»
FINALMENTE APARECERAM OS MAGISTRADOS DO MP
«O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) apontou esta quinta-feira como «prioridade absoluta» para a Justiça um novo modelo de coordenação da investigação criminal, com a colocação da Polícia Judiciária na dependência orgânica e funcional do MP.
Em conferência de imprensa, em Lisboa, João Palma e Rui Cardoso, presidente e secretário-geral do SMMP, respetivamente, apresentaram 50 «propostas para melhorar a Justiça e dar maior eficiência com menores custos» e criticaram a versão «economicista» apresentada pela «troika» internacional.» [tvi24]
Em conferência de imprensa, em Lisboa, João Palma e Rui Cardoso, presidente e secretário-geral do SMMP, respetivamente, apresentaram 50 «propostas para melhorar a Justiça e dar maior eficiência com menores custos» e criticaram a versão «economicista» apresentada pela «troika» internacional.» [tvi24]
Parecer:
Sempre é melhor que apareçam com propostas do que surjam processos como tem sucedido.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Elogie-se o comportamento do senhor Palma ainda que se estranhe que sendo do PSD (a crer numa entrevista que Ângelo Correia deu ao Expresso) não tenha dado os seus contributos para o programa do partido..»
PROBLEMA DE PORTUGAL É AUTO-INFLIGIDO
«O secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Angel Gurría, disse hoje que o recurso de Portugal ao pacote de resgate é mais um “problema político auto-infligido”, do que um caso de dívida elevada.
Em entrevista ao canal televisivo norte-americano CNBC, Angel Gurría afirmou que a Europa não tem um problema generalizado de dívida. “Tem, sim, um problema grego que tem a ver com a performance fiscal, e um problema irlandês que tem a ver com a falência da banca”. Depois, continou Gurría, a Europa “tem um problema mais recente, auto-infligido, no caso de Portugal”. “As dificuldades [destes três países] foram identificadas e precisamos de tempo para ver os progressos”, disse.» [Público]
Em entrevista ao canal televisivo norte-americano CNBC, Angel Gurría afirmou que a Europa não tem um problema generalizado de dívida. “Tem, sim, um problema grego que tem a ver com a performance fiscal, e um problema irlandês que tem a ver com a falência da banca”. Depois, continou Gurría, a Europa “tem um problema mais recente, auto-infligido, no caso de Portugal”. “As dificuldades [destes três países] foram identificadas e precisamos de tempo para ver os progressos”, disse.» [Público]
Parecer:
Alguém ali para os lados de Belém estava farto do Sócrates.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao Eduardo Catroga e este que dê conhecimento ao outro.»