FOTO JUMENTO
Elevador da Bica, Lisboa
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO
Flores da Serra da Lousã [A. Cabral]
JUMENTO DO DIA
José Manuel Coelho, candidato do PTP
José Manuel Coelho nem se adaptou à perda de visibilidade ao passar de candidato a presidente para candidato a deputado, nem foi capaz de capitalizar o capital que acumulou nas presidenciais. Em queda José Manuel Coelho recorreu à palhaçada para ganhar protagonismo, foi patético e pôs fim à sua curta carreira na política nacional.
«Já depois de lhe ter sido dada pela primeira vez a palavra, e enquanto outros candidatos falavam, José Manuel Coelho ostentou a faixa "Não Podem Calar o Povo", obrigando a moderadora do debate a fazer intempestivamente um intervalo depois de Garcia Pereira ter ameaçado sair do estúdio em protesto contra o "circo" montado pelo candidato do Partido Trabalhista Português (PTP).
"O senhor é um provocador, não perturba mais o debate. Não vim para uma palhaçada", vociferou, na segunda parte, o candidato do PCTP/MRPP às legislativas de 05 de Junho, após José Manuel Coelho ter indignado José Pinto Coelho (Partido Nacional Renovador) quando criticou as suas "bacoradas": a defesa do nacionalismo e da saída de Portugal da União Europeia e da moeda única.» [DN]
«Já depois de lhe ter sido dada pela primeira vez a palavra, e enquanto outros candidatos falavam, José Manuel Coelho ostentou a faixa "Não Podem Calar o Povo", obrigando a moderadora do debate a fazer intempestivamente um intervalo depois de Garcia Pereira ter ameaçado sair do estúdio em protesto contra o "circo" montado pelo candidato do Partido Trabalhista Português (PTP).
"O senhor é um provocador, não perturba mais o debate. Não vim para uma palhaçada", vociferou, na segunda parte, o candidato do PCTP/MRPP às legislativas de 05 de Junho, após José Manuel Coelho ter indignado José Pinto Coelho (Partido Nacional Renovador) quando criticou as suas "bacoradas": a defesa do nacionalismo e da saída de Portugal da União Europeia e da moeda única.» [DN]
AS COISAS QUE O PPM DESCOBRE!
(via cc)
Depois de já ter descoberto que o perigoso autor d'O Jumento, um foragido conhecido internacionalmente, era supostamente um funcionário público, o ex-grande repórter do "i" agora a investigar para o Correio da Manhã descobriu que o PS arrebanha os seus militantes para organizar as suas actividades partidária!
Já estou a próxima grande manchete do CM: "O nosso grande jornalista PPM descobriu que o CM está a ser feito por jornalistas do CM!"
CHAMÁMOS A SR.ª MERKEL
«Angela Merkel diz que temos de ter menos férias e de entrar na reforma mais tarde. Apetece mandá-la bugiar, mas são os alemães que nos emprestam dinheiro para as férias com mais dias e para a reforma mais cedo. O que fazer? Polemizar ou estender a mão, a escolha é nossa. Ou se calhar nem essa, porque o estender da mão é inevitável e o assomo da polémica é mero estrebuchar de impotente. Mas vale a pena lembrar que caímos nisto, na mão estendida, porque abusámos. Sei que o bom-tom é dizer que a culpa é do Governo actual e/ou dos governos PS, PSD e CDS que nos governam há décadas - e é. Partidos e líderes imprevidentes. Mas suspeito de que eles beberam parte dessa imprevidência na pressão que lhes fizemos na base, na chantagem do votinho para termos uma vida que não devíamos porque não produzíamos para isso. Vou falar do que vivi: houve na minha profissão uma campanha pela reforma dos jornalistas aos 55 anos. Uma tolice: primeiro, porque os jornais já viviam acima das suas posses, segundo, porque nada na vida dos jornalistas justifica (como nos mineiros, por exemplo) a antecipação da reforma e, terceiro, porque essa medida, além de economicamente irreal, retirava dos jornais a mais-valia de jornalistas experientes (um jornalista, mesmo mau, melhora com a idade, tem memória). Felizmente, a medida não foi avante - mas não foi porque muitos de nós não se batessem por ela. É, fomos nós que chamámos a Sr.ª Merkel.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
ÀS SUAS ORDENS SENHORA MERKEL!
«Saindo a observação de um comício, podia até dar-se algum desconto. Angela Merkel anda apertada internamente, a ver o chão político fugir-lhe debaixo dos pés, e seria natural perdoar um ou outro excesso de linguagem. A chanceler precisa de mostrar-se forte à Nação alemã, descansando a opinião pública doméstica quanto ao suposto risco de ser o cofre da Europa do Sul, povoada por gente preguiçosa por natureza, abrigada sob o guarda-chuva do Estado e dona de outros inconfessáveis defeitos. É o canalizador polaco em versão mais moderna a irromper na velha Prússia.
Ser forte perante os fracos não é proeza que fique nos anais, mas o ponto da questão não é bem esse. A "recomendação" de Merkel" sobre o período de férias e a idade da reforma de gregos, espanhóis e portugueses constitui, em si, mais do que uma demonstração de arrogância, um sinal sobre quem verdadeiramente manda na "Eurolândia" - e, já agora, na União Europeia.
É por isso que interessa menos contra-argumentar - que muitos cidadãos alemães fazem mais férias do que os portugueses, graças à contratação colectiva, por lá ainda uma alternativa forte, ou que se Merkel quer comparar férias também deve comparar salários - do que avaliar o significado da manifestação de força. A chanceler subiu mais um degrau: as "instruções" que, noutros momentos, debitava ao ouvido dos governantes (Sócrates também as recebeu) são agora verbalizadas em público. Alto e bom som.
Berlim engoliu definitivamente Bruxelas, sem o mais pequeno prurido. Até na deferência do trato isso se nota. Sarkozy é tratado por Sarkozy, Berlusconi por Berlusconi e assim por diante. Mas a Merkel todos lhe anexam o "prefixo" senhora, que encaixa na perfeição no seu papel de suserana, perante tantos vassalos.
Cada vez mais frágil enquanto entidade política, a União Europeia vai sucumbindo aos egoísmos nacionais. É a Alemanha a dar ordens aos outros estados-membros. É a França a querer repor fronteiras, para travar a invasão de imigrantes que a Itália deixa passar. No turbilhão de um Mundo em mudança, se a Europa implodir - às suas ordens, senhora Merkel - só os países periféricos perdem? Ninguém acredita.» [JN]
Ser forte perante os fracos não é proeza que fique nos anais, mas o ponto da questão não é bem esse. A "recomendação" de Merkel" sobre o período de férias e a idade da reforma de gregos, espanhóis e portugueses constitui, em si, mais do que uma demonstração de arrogância, um sinal sobre quem verdadeiramente manda na "Eurolândia" - e, já agora, na União Europeia.
É por isso que interessa menos contra-argumentar - que muitos cidadãos alemães fazem mais férias do que os portugueses, graças à contratação colectiva, por lá ainda uma alternativa forte, ou que se Merkel quer comparar férias também deve comparar salários - do que avaliar o significado da manifestação de força. A chanceler subiu mais um degrau: as "instruções" que, noutros momentos, debitava ao ouvido dos governantes (Sócrates também as recebeu) são agora verbalizadas em público. Alto e bom som.
Berlim engoliu definitivamente Bruxelas, sem o mais pequeno prurido. Até na deferência do trato isso se nota. Sarkozy é tratado por Sarkozy, Berlusconi por Berlusconi e assim por diante. Mas a Merkel todos lhe anexam o "prefixo" senhora, que encaixa na perfeição no seu papel de suserana, perante tantos vassalos.
Cada vez mais frágil enquanto entidade política, a União Europeia vai sucumbindo aos egoísmos nacionais. É a Alemanha a dar ordens aos outros estados-membros. É a França a querer repor fronteiras, para travar a invasão de imigrantes que a Itália deixa passar. No turbilhão de um Mundo em mudança, se a Europa implodir - às suas ordens, senhora Merkel - só os países periféricos perdem? Ninguém acredita.» [JN]
Autor:
Paulo Martins.
CAVACO QUER PRIORIDADE AO AUMENTO DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
«O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou hoje "da maior importância" que os decisores políticos atribuam "forte prioridade" ao aumento da produção agrícola e sugeriu a criação de um "espaço de diálogo" permanente entre jovens agricultores e Governo.» [DN]
Parecer:
É fácil, em vez de chamar o senhor Palma e outro a Belém que chame o Belmiro de Azevedo e o Soares dos Santos que lhe sugira que nas compras das suas mercearias prefiram produtos portugueses.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Cavaco Silva que visite a área das frutas e legumes de um Pingo Doce.»
MERKEL ENGANOU-SE
«Merkel aponta baterias ao Sul, em defesa da unificação das férias e da idade de reforma na UE. Os dados mostram que alemães saem beneficiados na comparação.
Um erro de cálculo da chanceler alemã abriu ontem uma frente de batalha entre Berlim e os países do sul. Frases como "na Grécia, Espanha e Portugal não se devia poder reformar mais cedo do que na Alemanha" ou "não podemos ter uma moeda única onde uns têm muitas férias e outros poucas" chegaram mais longe que a audiência doméstica da pequena cidade de Meschede, na Renânia do Norte-Vestefália, onde Angela Merkel discursava num acto de campanha.» [DE]
Um erro de cálculo da chanceler alemã abriu ontem uma frente de batalha entre Berlim e os países do sul. Frases como "na Grécia, Espanha e Portugal não se devia poder reformar mais cedo do que na Alemanha" ou "não podemos ter uma moeda única onde uns têm muitas férias e outros poucas" chegaram mais longe que a audiência doméstica da pequena cidade de Meschede, na Renânia do Norte-Vestefália, onde Angela Merkel discursava num acto de campanha.» [DE]
Parecer:
Confundiu Portugal com a Grécia.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Adoptem-se as regras da Alemanha para se fazer a vontade à senhora.»
QUEM FALOU EM CAMPANHA SUJA
«O social-democrata José Mendes Bota defendeu na quarta-feira à noite que Portugal pode ter com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, "um primeiro-ministro ministro sério, que não está metido em trapalhadas, que não tem qualquer conversa gravada comprometedora".
Num discurso durante um jantar de campanha do PSD, em Albufeira, Mendes Bota chamou ao primeiro-ministro, José Sócrates, "cangalheiro da nação" e comparou-o a um camionista que só causa acidentes e a um empreiteiro que viu ruir todos os prédios que construiu.» [JN]
Num discurso durante um jantar de campanha do PSD, em Albufeira, Mendes Bota chamou ao primeiro-ministro, José Sócrates, "cangalheiro da nação" e comparou-o a um camionista que só causa acidentes e a um empreiteiro que viu ruir todos os prédios que construiu.» [JN]
Parecer:
Anda muito nervosismo no ar.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sugira-se a Mendes Bota que se dedique antes à poesia erótica.»
PASSOS COELHO MUDA DE OPINIÃO NA TSU
«O líder do PSD admitiu hoje que gostaria de reduzir a Taxa Social Única (TSU) em quatro pontos percentuais já em 2012, mas fez depender a sua concretização dos resultados da execução orçamental deste ano.
O líder do PSD admitiu hoje que gostaria de reduzir a Taxa Social Única (TSU) em quatro pontos percentuais já em 2012, mas fez depender a sua concretização dos resultados da execução orçamental deste ano.» [Público]
O líder do PSD admitiu hoje que gostaria de reduzir a Taxa Social Única (TSU) em quatro pontos percentuais já em 2012, mas fez depender a sua concretização dos resultados da execução orçamental deste ano.» [Público]
Parecer:
Agora já gostaria, mais um pouco e concorda com Sócrates.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho se acha que alguma vez os resultados poderão financiar uma redução de 4% na TSU.»
ATÉ TU MIGUEL?
«O secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, admitiu esta quinta-feira, no julgamento do caso Portucale, que tentou agilizar alguns processos no final do Governo de gestão PSD-CDS (2004) e que funcionava como "coordenador" político entre partidos e elementos do Executivo.
"Funcionei como coordenador e nunca como mensageiro. Saí do Governo para fazer a ligação política com o CDS. A minha intervenção foi visível e passou por tentar acelerar e criar condições para que alguns processos fossem resolvidos", afirmou Miguel Relvas, que depôs como testemunha no caso Portucale, que está a ser julgado nas Varas Criminais de Lisboa.» [CM]
"Funcionei como coordenador e nunca como mensageiro. Saí do Governo para fazer a ligação política com o CDS. A minha intervenção foi visível e passou por tentar acelerar e criar condições para que alguns processos fossem resolvidos", afirmou Miguel Relvas, que depôs como testemunha no caso Portucale, que está a ser julgado nas Varas Criminais de Lisboa.» [CM]
Parecer:
No caso Freeport a motivação das suspeitas foi o processo ter sido aprovado mais rapidamente do que o costume.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Miguel Relvas se o fez por interesse ou por estar empenhado no progresso do país.»
BASTONÁRIO DOS ADVOGADOS DEFENDE O FIM DAS CUSTAS JUDICIAIS
«Marinho Pinto justifica que "as custas judiciais são um factor de afastamento dos cidadãos da Justiça, quando os tribunais foram feitos para os cidadãos e não para os magistrados". O bastonário, que falou na sessão de abertura do Dia do Advogado, comemorações que este ano se centraram em Castelo Branco, reitera a necessidade do acesso de todos os cidadãos à Justiça. "Ninguém vai a tribunal por turismo, por capricho ou por prazer, mas sim quando se é obrigado", disse, lamentando que as pessoas sejam "escorraçadas dos tribunais, quer pelo mecanismo das custas judiciais, quer pela impossibilidade de encontrarem lá, para os seus litígios, uma resolução equilibrada, ponderada e proporcional aos interesses em conflito". » [DN]
Parecer:
Pois, os processos nos tribunais aumentavam exponencialmente por tudo e por nada e o que o que se poupava em custas gastar-se-ia em honorários a advogados. O país parece estar a saque.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se parabéns ao espertalhão do bastonário da Ordem dos Advogados.»