FOTO JUMENTO
Flor do Parque Florestal de Monsanto
IMAGENS DOS VISITANTES D'O JUMENTO
A natureza, Aldeia de Monsanto [A. Cabral]
A MENTIRA DO DIA D'O JUMENTO
Depois de os vídeos do Catroga no Youtube terem ultrapassado a popularidade do Paulo Futre o marketing do Licor Beirão concluiu que os outdoors estavam a perder eficácia. A solução foi convidar Eduardo Catroga, o conhecido professor pentelho, para dar a cara a uma nova campanha.
JUMENTO DO DIA
Depois de os vídeos do Catroga no Youtube terem ultrapassado a popularidade do Paulo Futre o marketing do Licor Beirão concluiu que os outdoors estavam a perder eficácia. A solução foi convidar Eduardo Catroga, o conhecido professor pentelho, para dar a cara a uma nova campanha.
JUMENTO DO DIA
Pedro Passos Coelho
Agora que os portugueses já se estavam a habituar as asneiras diárias de Catroga e já estavam quase esquecidos do Paulo Futre, o homem parece que vai ser internado na Sibéria para poupar Pedro Passos Coelho. Não defendo que o professor 0% venha ensinar os mais jovens o velho calão da sua aldeia até porque nos tempos que correm é mais fácil encontrar um mamute do que uma pentelheira farfalhuda como as da lá na terra quando um pêlo púbico excitava mais o jovem Eduardo do que a trepidação do 49 a caminho da Rua do Quelhas.
Mas é inaceitável que quando o país se estavam a divertir Passos Coelho se tenha inspirado na comparação de Sócrates com Hitler e tenha mandado internar o professor 0% na Sibéria ou talvez num campo de concentração para dementes mentais como fazia Hitler. Com os portugueses não se brinca e a única coisa positiva que Passos Coelho trouxe à política portuguesa foram as bocas de Eduardo Catroga, até porque tinha aquele sabor ficante que fica bem a qualquer piada, quem esperava que o embaixador do Ti SIlva junto do Passos Coelho se sairia com piadas tão desconcertantes.
Mas parece que temos que ficar com o discurso com ar sério de Passos Coelho que como se percebeu com o incidente com o Alberto João em pleno congresso do PSD não tem jeito nenhum para piadas.
Mas é inaceitável que quando o país se estavam a divertir Passos Coelho se tenha inspirado na comparação de Sócrates com Hitler e tenha mandado internar o professor 0% na Sibéria ou talvez num campo de concentração para dementes mentais como fazia Hitler. Com os portugueses não se brinca e a única coisa positiva que Passos Coelho trouxe à política portuguesa foram as bocas de Eduardo Catroga, até porque tinha aquele sabor ficante que fica bem a qualquer piada, quem esperava que o embaixador do Ti SIlva junto do Passos Coelho se sairia com piadas tão desconcertantes.
Mas parece que temos que ficar com o discurso com ar sério de Passos Coelho que como se percebeu com o incidente com o Alberto João em pleno congresso do PSD não tem jeito nenhum para piadas.
CHAMEM OUTRA VEZ O FMI
Talvez porque o país se tem andado a divertir com as baboseira do professor 0% foram poucos os que repararam num acódão do Tribunal da Relação do Porto. Sentem-se e leiam:
«O Tribunal da Relação do Porto absolveu o psiquiatra João Villas Boas do crime de violação contra uma paciente sua, grávida de 34 semanas, que estava a ter acompanhamento devido à gravidez.
Segundo a maioria de juízes, os actos sexuais dados como provados no julgamento de primeira instância não foram suficientemente violentos. Agarrar a cabeça (ou os cabelos) de uma mulher, obrigando-a a fazer sexo oral e empurrá-la contra um sofá para realizar a cópula não constituíram actos susceptíveis de ser enquadrados como violentos.» [DN]
Estes senhores que ganham uma pequena fortuna todos os meses, que andam em vestes medievais. que temos de tratar de meritíssimos e que nos obrigam a levantar-nos quando entram na sala de audiências consideram que não deve ser aplicada qualquer pena a alguém que violou uma jovem grávida de oito meses. Porque forçar agarrando pelos cabelos e empurrando para um sofá à força não é violência.
Portanto já sabem violadores deste país, podem agarrar pelos cabelos e empurrar e até violar uma grávida já depois de lhe terem rebentado as águas porque isso merece menos reprovação de alguns magistrados do que um piropo mais ofensivo. De preferência violem as filhas, esposas e familiares dos magistrados da relação porque eles dizem que não há problema.
Como ninguém pode tocar nesses senhores resta-nos sugerir que se apele a mais uma intervenção do FMI, pelo que viu até os magistrados meteram o rabinho entre as pernas.
ALGUÉM OS PERCEBE?
Ainda há poucos dias Cavaco Silva decidiu estragar o jantar dos portugueses para os obrigar a ouvi-lo (a não se que mudassem para o canal Disney) dizer-lhes que era necessário que gastassem menos. Ora, os portugueses e o Estado estão a gastar menos e o resultado só poderia ser um, a recessão.
Agora queixam-se?
ENTENDAM-SE S.F.F.
O PARTIDO PIMBA
Não é a primeira vez que gente do PSD fica conhecida pelo tipo de linguagem usada pelo professor zero, nos tempos mais recentes um ex-deputado ficou famoso por ter chamado f.d.p. a Sócrates e um outro deputado do PSD mandou um colega para o c..
É evidente que também se pode referir os corninhos com que Manuel Pinho respondeu a sucessivas provocações de um deputado do PCP, mas o facto é que no mesmo dia que o fez o então ministro da Economia demitiu-se.
É evidente que também se pode referir os corninhos com que Manuel Pinho respondeu a sucessivas provocações de um deputado do PCP, mas o facto é que no mesmo dia que o fez o então ministro da Economia demitiu-se.
NAZIS, PORTANTO?
«Passos Coelho candidatou-se pela primeira vez à liderança do PSD em 2008, após a queda de Menezes, cujo consulado desastroso finalizara com uma campanha suja que envolvia a vida privada do PM socialista. A ecoar o estilo das insinuações apadrinhadas por Santana nas legislativas de 2005, este ataque suscitou um aparentemente indignado coro de protestos e até a sugestão (por parte António Capucho) de que o PSD deveria pedir desculpas.
Com o apoio de Menezes, Passos Coelho perdeu a eleição contra Ferreira Leite e manteve-se como oposição interna. Enquanto a direcção de MFL reduzia progressivamente o seu programa àquilo que era descrito como "os defeitos de carácter do primeiro-ministro" e à ideia de que este "nunca fala verdade", cavalgando com delícia as insinuações de comportamentos ínvios que foram surgindo nos media, Passos mantinha-se cautelosamente ao largo, insistindo em que o combate contra o PS se devia a ter às ideias. Quando em Agosto de 2009 o Público anunciou que a Presidência temia estar a "ser escutada/vigiada pelo Governo" e MFL, íntima de Cavaco, deu o caso como provado, de Passos nem um ai. Exilado das listas, acabaria, na sequência da derrota da líder nas legislativas de 2009, por ganhar o partido no início de 2010.
Permaneceria fiel ao guião "debater ideias e não pessoas" até, perante sondagens que, malgrado a crise e o desgaste de mais de cinco anos de Governo, davam o PS à frente, embarcar na senda da "política da verdade" e retomar, a partir do comício do Pontal e como se nunca o tivesse abjurado, o discurso da antecessora. Expôs assim a solidez dos seus princípios, que, um ano depois, tornam possível ao porta-voz do PSD para a área de economia e finanças, escolhido para negociar com o Governo, FMI e Europa, comparar, sem ser de imediato desautorizado, o PM a Hitler e quem nele tenciona votar aos alemães que elegeram o líder nazi.
Sim, isto parece estúpido de mais para ser levado a sério. Mas também os corninhos de Manuel Pinho foram estapafúrdios (mesmo se infinitamente menos ofensivos) e nem por isso ele deixou de sair do Governo. Há coisas que não podem suceder e, quando sucedem, tem de haver consequências. O PS exigiu ao PSD um pedido de desculpas; está certo. Cabe lembrar, porém, que o indivíduo Catroga não se limitou à sordidez de comparar Sócrates a Hitler; insultou de igual modo a democracia e os portugueses, o que lhe deveria valer reacções indignadas de todos os quadrantes. Mas não: a menos de um mês das eleições, parece aceitável a todos os adversários do PS sugerir-se que a maioria que elegeu o Governo em funções é uma cambada com simpatias nazis e que a democracia portuguesa é uma palhaçada. Anotemos. E que o partido que há seis anos nada mais faz que chafurdar no enxovalho, na calúnia e na injúria continua, com Passos, sem fazer contrição.
É nestas alturas que se nota a falta de um Presidente da República.» [DN]
Com o apoio de Menezes, Passos Coelho perdeu a eleição contra Ferreira Leite e manteve-se como oposição interna. Enquanto a direcção de MFL reduzia progressivamente o seu programa àquilo que era descrito como "os defeitos de carácter do primeiro-ministro" e à ideia de que este "nunca fala verdade", cavalgando com delícia as insinuações de comportamentos ínvios que foram surgindo nos media, Passos mantinha-se cautelosamente ao largo, insistindo em que o combate contra o PS se devia a ter às ideias. Quando em Agosto de 2009 o Público anunciou que a Presidência temia estar a "ser escutada/vigiada pelo Governo" e MFL, íntima de Cavaco, deu o caso como provado, de Passos nem um ai. Exilado das listas, acabaria, na sequência da derrota da líder nas legislativas de 2009, por ganhar o partido no início de 2010.
Permaneceria fiel ao guião "debater ideias e não pessoas" até, perante sondagens que, malgrado a crise e o desgaste de mais de cinco anos de Governo, davam o PS à frente, embarcar na senda da "política da verdade" e retomar, a partir do comício do Pontal e como se nunca o tivesse abjurado, o discurso da antecessora. Expôs assim a solidez dos seus princípios, que, um ano depois, tornam possível ao porta-voz do PSD para a área de economia e finanças, escolhido para negociar com o Governo, FMI e Europa, comparar, sem ser de imediato desautorizado, o PM a Hitler e quem nele tenciona votar aos alemães que elegeram o líder nazi.
Sim, isto parece estúpido de mais para ser levado a sério. Mas também os corninhos de Manuel Pinho foram estapafúrdios (mesmo se infinitamente menos ofensivos) e nem por isso ele deixou de sair do Governo. Há coisas que não podem suceder e, quando sucedem, tem de haver consequências. O PS exigiu ao PSD um pedido de desculpas; está certo. Cabe lembrar, porém, que o indivíduo Catroga não se limitou à sordidez de comparar Sócrates a Hitler; insultou de igual modo a democracia e os portugueses, o que lhe deveria valer reacções indignadas de todos os quadrantes. Mas não: a menos de um mês das eleições, parece aceitável a todos os adversários do PS sugerir-se que a maioria que elegeu o Governo em funções é uma cambada com simpatias nazis e que a democracia portuguesa é uma palhaçada. Anotemos. E que o partido que há seis anos nada mais faz que chafurdar no enxovalho, na calúnia e na injúria continua, com Passos, sem fazer contrição.
É nestas alturas que se nota a falta de um Presidente da República.» [DN]
Autor:
Fernanda Câncio.
PALAVRA SIMPLES E PALAVRA SEM HONRA
«Gosto do resgate de palavras reféns. Daquelas desusadas porque vamos ficando pobres no falar, e daquelas que, quando acontece serem ditas, só são servidas em privado. Ou reféns do nosso descaso ou do sermos cágados. Há anos, na Assembleia da República, Freitas do Amaral lançou a um deputado: "Que topete!" Discutiam-se os cartoons anti-islâmicos, e Freitas, por convicção ou função (era, então, ministro dos Negócios Estrangeiros), era contra os cartoons, posição diferente da minha. E, no entanto, exultei porque ele ressuscitava uma palavra em vias de extinção. Tintin tem um penteado com topete e a palavra também é usada em acusação de falta de vergonha. Eça lá a tem, em Os Maias: "É preciso ter topete!" Fiquei agradecido a Freitas do Amaral, cavaleiro da palavra perdida, como agora fico a Eduardo Catroga. Este destapou uma palavra, pentelho, o que vale mais do que trazer os pêlos púbicos para a praça pública. E disse-a com propriedade, como todos o percebemos porque quase todos estamos carecas de a usar, à palavra pentelho. Prefiro-a a minudência, confesso. E espanto-me que entre as palavras recentes de Catroga seja essa, exacta e frágil, que tenha sido ontem tão comentada, quando outra, imprópria e grosseira - "Hitler", lançada e repetida em comparação a José Sócrates -, tenha passado em quase silêncio.» [DN]
Autor:
Ferreira Fernandes.
PS: compreendo e concordo com o raciocínio de Ferreira Fernandes, mas o facto é que não dedicou a sua coluna a criticar a comparação de Sócrates com Hitler e, pior do que isso, a comparação dos portugueses com os alemães que levaram Hitler ao poder e o apoiaram na guerra, acabou por fazer o mesmo que aqueles que muito bem critica, não condenou o professor 0% pelo Hitler mas defende-o por causa de um pentelho.
PS: compreendo e concordo com o raciocínio de Ferreira Fernandes, mas o facto é que não dedicou a sua coluna a criticar a comparação de Sócrates com Hitler e, pior do que isso, a comparação dos portugueses com os alemães que levaram Hitler ao poder e o apoiaram na guerra, acabou por fazer o mesmo que aqueles que muito bem critica, não condenou o professor 0% pelo Hitler mas defende-o por causa de um pentelho.
SARILHOS GRANDES
«Ao declarar que não governam com o PS, Passos Coelho e Paulo Portas usam um pequeno truque de linguagem para esconder a realidade.
É que vão mesmo ser obrigados a fazer um acordo com o Partido Socialista após as eleições, qualquer que seja o resultado. E terá de ser com Sócrates, quer ganhem ou percam. Os três partidos podem não vir a estar todos no governo, e ainda bem, mas terão inexoravelmente de partilhar a governação.
E isto porque não assinaram com a troika simplesmente um documento com um conjunto de medidas. Assinaram sobretudo um pacto de regime para as implementar. Sem esse pacto o próximo governo, qualquer que ele seja, não conseguirá fazer nada. Sem o acordo expresso dos três partidos nada passará no parlamento.
É claro que este tipo de malabarismo resulta da campanha eleitoral. A direita não pode diabolizar Sócrates e, ao mesmo tempo, dizer que aceita governar com ele. Entende-se. Mas este facto ilude algumas questões críticas que se colocam após as eleições. Destaco três.
A primeira é precisamente a da formação do governo. Não vai ser fácil reunir um consenso entre os três partidos. O nível de conflito a que se chegou, sobretudo pessoal, não facilita a tarefa. Ainda recentemente o Dr. Catroga, sempre ele, comparou Sócrates a Hitler. O que, para além de muito mau gosto, revela bem como a argumentação foi substituída pelo ódio mais irracional. A febre eleitoral está a esticar demasiado a corda. Penso mesmo que já se chegou ao ponto de não retorno.
Sucede que o País não pode perder tempo com este grau zero da política. Se os atuais dirigentes não têm capacidade de diálogo terão de dar lugar a outros. Neste contexto Passos Coelho é o que apresenta maior debilidade. Se perder sai de imediato. Mas mesmo que ganhe pode não conseguir formar um governo estável. A inexperiência política, o amadorismo e as ininterruptas catrogadas não ajudam.
A segunda questão prende-se com a execução do programa da troika. Uma coisa é escrever medidas num papel, outra é aplicá-las numa sociedade onde proliferam a mentalidade corporativa e a miríade de pequenos e grandes lobbies. Basta pensar como já se levantam vozes contra a redução do número de autarquias. Medida fundamental não só de poupança mas de eficácia administrativa. Uma dessas vozes, influente, a Associação Nacional de Municípios, afirma que dará luta. Adivinham-se Marias da Fonte. Também na justiça há quem se antecipe dizendo que as reformas não são viáveis. Entenda-se, são contra, como sempre foram contra tudo. O encerramento de empresas públicas, o desmantelamento de muitas parcerias público-privadas, que agora todos advogam, não se fará sem enormes resistências. De funcionários e empresas privadas.
Diz-se com frequência que Portugal não tem sociedade civil. É falso. Por esse país fora proliferam grupos de interesse, sindicatos, agremiações de gente instalada, associações do mais diverso, bandos de resistentes a qualquer mudança. O que, em si, não é de todo negativo, mas promete que por cada medida a implementar temos um tumulto. Não vai ser fácil.
Por fim, temos a situação da comunicação social. Nestes últimos anos, jornais, rádios e televisões encheram-se de críticos acérrimos de José Sócrates e do PS. Promoveu-se os que se profissionalizaram na má-língua e no bota-abaixo. As pessoas sérias e independentes têm sido sistematicamente marginalizadas. A censura regressou. Basta olhar para o friso dos principais comentadores. Não será, mais uma vez, o resultado das eleições que os vai demover da sua sanha. A democracia nada vale neste campo minado. Em particular, se o PS ganhar de novo, como é o mais provável, esta gente não aceitará aquela que será também a sua derrota. E voltarão à carga ainda mais rancorosos.
A informação é hoje o grande motor da instabilidade política. Não se prevê que ganhe bom senso nos tempos mais próximos.
Enfim. Perto de Lisboa, no concelho da Moita, existem duas terras com nomes apropriados. Chamam-se Sarilhos Grandes e Sarilhos Pequenos. A nossa situação atual pode ser descrita da seguinte maneira. Saímos há pouco de Sarilhos Pequenos e estamos a caminhar velozmente em direção a Sarilhos Grandes.» [Jornal de Negócios]
Autor:
Leonel Moura.
A PSP NO SEU PIOR
«A operação da PSP que levou esta sexta-feira à detenção de quatro polícias e um civil e à constituição de outros três arguidos, numa investigação a crimes de tráfico de droga e exercício de segurança ilegal, envolveu buscas a residências e locais de trabalho em flagrante delito de posse de arma ilegal.
Numa conferência de imprensa realizada esta tarde, a PSP negou que qualquer um dos detidos ou arguidos tenha sido apanhado com estupefacientes mas confirmou que os detidos incluem um oficial, um chefe e dois agentes, havendo mais um oficial e dois agentes no activo que foram apenas constituídos arguidos.» [CM]
Numa conferência de imprensa realizada esta tarde, a PSP negou que qualquer um dos detidos ou arguidos tenha sido apanhado com estupefacientes mas confirmou que os detidos incluem um oficial, um chefe e dois agentes, havendo mais um oficial e dois agentes no activo que foram apenas constituídos arguidos.» [CM]
Parecer:
Quando há oficiais da PSP envolvidos no tráfico de droga algo começa a estar mal na PSP.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Apliquem-se penas duras aos criminosos.»
CATROGA DIZ QUE ANDA ACELERADO
«Eduardo Catroga admitiu: "Ando um bocado acelerado." A confissão do coordenador eleitoral do PSD surgiu depois da polémica que geraram as declarações que fez nos últimos dias. Entre outras, Catroga comparou o primeiro-ministro, José Sócrates, a Hitler, e acusou os jornalistas de discutirem "pentelhos".» [CM]
Parecer:
Terá metido uns ácidos ou quereria dizer que tem andado desesperado com as expectativas de uma derrota eleitoral.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao professor pentelho.»
MAGALHÃES PODE LEVAR MICROSOFT A ABANDONAR A VENEZUELA
«Com o título de capa "Microsoft deixa a Venezuela, [Hugo] Chávez não quer receber Bill Gates", o semanário venezuelano As Verdades de Miguel (AVM) explica que a não inclusão do sistema operacional Windows nos portáteis comprados a Portugal "significa um revés na expansão da célebre empresa norte-americana".
"O projecto Canaima. Este é um acordo assinado com Portugal em função do software livre, que será usado nos computadores que se comprarão mediante esse tratado com os lusitanos, o que significa que um milhão de computadores não virão com o sistema operacional que vende [Bill] Gates", diz".» [DE]
"O projecto Canaima. Este é um acordo assinado com Portugal em função do software livre, que será usado nos computadores que se comprarão mediante esse tratado com os lusitanos, o que significa que um milhão de computadores não virão com o sistema operacional que vende [Bill] Gates", diz".» [DE]
Parecer:
Quem diria...
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
PASSOS COELHO MANDOU "INTERNAR" O PROFESSOR 0% NA "SIBÉRIA"
«Na sequência da polémica levantada pelo comentário na SIC-Notícias - em que afirmou que "em vez de andarem a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal, anda a discutir, passo a expressão, pentelhos" - Eduardo Catroga declarou ontem à TVI não estar arrependido, mas que a expressão lhe saiu.
Em declarações ao jornal "i", o coordenador do programa eleitoral do PSD, declarou: "Sou muito natural. Aquilo é uma das expressões da minha aldeia. É a mesma coisa que dizer que andam aí com assuntos de caracacá em vez de discutirem o país".
Catroga disse ainda ao "i" ter recebido muitas mensagens de pessoas que gostaram, ao contrário da sua mulher, que lhe terá dito que irá ficar envergonhada quando sair com ele à rua.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, declarou ao "Correio da Manhã" que a expressão utilizada por Catroga foi "pouco feliz".
Entretanto, a Antena 1 procurou obter o comentário do coordenador do programa do PSD sobre a intenção do partido de que descida da taxa social única não se fique pelos 4% (como inicialmente referiram), mas que atinja os 8% (num corte a efetuar em duas fases). A resposta de Catroga foi que não fala mais de política porque já "entrou férias". » [Expresso]
Parecer:
Se o ministro das Finanças estava trabalhando com a troika e fizeram tantas insinuações imaginem o que diriam do desaparecimento de Catroga se o professor 0% fosse um braço direito de Sócrates impostos pelo Presidente da República.
A verdade é que esta semana sentia-se alívio pela ida de Catroga para o Brasil.
A verdade é que esta semana sentia-se alívio pela ida de Catroga para o Brasil.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho a razão do "internamento" de Catroga na Sibéria.»
POBRE SENHORA
«"Pentelho" (sim, com "e", de acordo com o dicionário) foi a última das palavras polémicas a sair pela boca de um político no espaço público. "Sou muito natural. Aquilo é uma das expressões da minha aldeia. É a mesma coisa que dizer que andam aí com assuntos de caracacá em vez de discutirem o país", explicou ontem Eduardo Catroga ao i.
Depois de três dias a discutir e a explicar a redução da Taxa Social Única - "mas vocês não têm mais nada para falar?", pergunta ao i - o coordenador do programa do PSD, em declarações na SIC Notícias, surpreendeu o país: "Em vez de andarem a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal, andam a discutir, passo a expressão, pentelhos". O dicionário dá-lhe razão. Trata-se também de, no calão uma "coisa mínima ou de pouca importância".» [i]
Depois de três dias a discutir e a explicar a redução da Taxa Social Única - "mas vocês não têm mais nada para falar?", pergunta ao i - o coordenador do programa do PSD, em declarações na SIC Notícias, surpreendeu o país: "Em vez de andarem a discutir as grandes questões que podem mudar Portugal, andam a discutir, passo a expressão, pentelhos". O dicionário dá-lhe razão. Trata-se também de, no calão uma "coisa mínima ou de pouca importância".» [i]
Parecer:
É uma pena que a senhora fique tão incomodada com uma pentelho, palavra comum na aldeia do marido, mas não fique incomodada com a comparação dos portugueses aos alemães que apoiaram Hitler.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Se a senhora tem vergonha que fique em casa, eu também não sairia com o professor 0% mesmo sem pentelhices.»
ESTÁ O CALDO ENTORNADO
«O PS ultrapassa o PSD nas intenções de voto. Nesta última sondagem da Intercampus para a TVI e jornal «Público», divulgada esta sexta-feira, os socialistas chegam aos 36,8% e os sociais-democratas ficam-se pelos 33,9%. Mesmo assim, e tendo em conta a margem de erro de 3,05%, os dois partidos continuam em empate técnico.
Nesta última projecção, o CDS-PP regista uma forte subida, chegando aos 13,4%.
Segue-se a CDU com 7,4% e o Bloco de Esquerda com 6%, enquanto que os restantes partidos recebem 2,4% das intenções. » [Portugal Diário]
Parecer:
Confirma-se que o professor 0% é um infiltrado de Sócrates na campanha do PSD.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao Ti Silva.»