sábado, julho 14, 2012

Doidos, doidos, doidos andam os ministros


Ainda não perdi a esperança de ver um porco andar de bicicleta, mas enquanto nenhum suíno conseguir juntar experiências práticas que resultem no conhecimento necessário para que o reitor da Lusófona conceda as equivalência necessárias para que lhe seja entregue o diploma de condutor de velocípedes, vamo-nos divertindo com um governo em que os ministros dão sinais evidentes de loucura, isto já não é um governo, é o ensaio para uma coreografia da famosa canção infantil “doidas, doidas, doidas andam as galinhas”.
  
Ligo a TSF e ouço Paulo Portas teorizar sobre a resposta de peixeira do primeiro-ministro ao presidente do Tribunal Constitucional dizendo que um membro do governo discutir as palavras do magistrado seria falta de sentido de estado. Ligo para a SIC notícias e a parte em que Portas falava de sentido de Estado. Fiquei a pensar com os meus botões se a a jornalista (cheira-me que foi uma rapariga da SIC a montar a notícia) saberá andar de bicicleta ou se também vai pedir equivalências na Lusófona.
  
Agora que a mentira com que Passos Coelho justificou o corte dos subsídios estava já desmontada veio Paulo Portas usar para explicar aos seus militantes na Madeira porque é contra cortes no sector privado, até foi mais longe e disse que eles sabiam que os funcionários públicos ganham mais do que os do sector privado, bem com tantos conhecimentos de economia não nos admiraremos se o pessoal do CDS da Madeira vier todo à Lusófona pedir as equivalência e voltam todos para a Madeira licenciados em economia. O que o Portas não explicou foi porque razão é a favor de cortes nos subsídios dos pensionistas do sector privado.
  
Este governo está a sofrer um aprofunda evolução, até aqui uma boa parte dos seusministros mostravam ser imbecis, agora evoluira para os loucos e não me admiraria nada se estes rapazolas que andam sempre de bandeirinha portuguesa na lapela, como se fossem os únicos portugueses que por aqui andam, quando forem chamados a cantar o hino nacional comecem a berrar:

Doidos, doidos, andom os ministros
 Para pôr o ovo lá no buraquinho
 Raspam, raspam, raspam
 P'ra alisar a terra
 Picam, picam, picam
 Para fazer o ninho

Arrebita a crista o galo vaidoso
 Có-có-ró-có-có
 Canta refilão
 E todo emproado com ar majestoso
 É o comandante deste batalhão.