Ainda não perdi a esperança de ver um porco andar de
bicicleta, mas enquanto nenhum suíno conseguir juntar experiências práticas que
resultem no conhecimento necessário para que o reitor da Lusófona conceda as
equivalência necessárias para que lhe seja entregue o diploma de condutor de
velocípedes, vamo-nos divertindo com um governo em que os ministros dão sinais
evidentes de loucura, isto já não é um governo, é o ensaio para uma coreografia
da famosa canção infantil “doidas, doidas, doidas andam as galinhas”.
Ligo a TSF e ouço Paulo Portas teorizar sobre a resposta de
peixeira do primeiro-ministro ao presidente do Tribunal Constitucional dizendo
que um membro do governo discutir as palavras do magistrado seria falta de
sentido de estado. Ligo para a SIC notícias e a parte em que Portas falava de
sentido de Estado. Fiquei a pensar com os meus botões se a a jornalista
(cheira-me que foi uma rapariga da SIC a montar a notícia) saberá andar de
bicicleta ou se também vai pedir equivalências na Lusófona.
Agora que a mentira com que Passos Coelho justificou o corte
dos subsídios estava já desmontada veio Paulo Portas usar para explicar aos
seus militantes na Madeira porque é contra cortes no sector privado, até foi
mais longe e disse que eles sabiam que os funcionários públicos ganham mais do
que os do sector privado, bem com tantos conhecimentos de economia não nos
admiraremos se o pessoal do CDS da Madeira vier todo à Lusófona pedir as
equivalência e voltam todos para a Madeira licenciados em economia. O que o
Portas não explicou foi porque razão é a favor de cortes nos subsídios dos
pensionistas do sector privado.
Este governo está a sofrer um aprofunda evolução, até aqui
uma boa parte dos seusministros mostravam ser imbecis, agora evoluira para os
loucos e não me admiraria nada se estes rapazolas que andam sempre de
bandeirinha portuguesa na lapela, como se fossem os únicos portugueses que por
aqui andam, quando forem chamados a cantar o hino nacional comecem a berrar:
Doidos, doidos, andom os ministros
Para pôr o ovo lá no
buraquinho
Raspam, raspam,
raspam
P'ra alisar a terra
Picam, picam, picam
Para fazer o ninho
Arrebita a crista o galo vaidoso
Có-có-ró-có-có
Canta refilão
E todo emproado com
ar majestoso
É o comandante deste
batalhão.