terça-feira, julho 31, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura



Jumento do dia
   
Filipe Pinhal, padrinho do filho do ex-presidente do BCP 
 
O antigo presidente do BCP é um homem muito corajoso, quando Sócrates era primeiro-ministro ficou calado, mas agora encheu-se de coragem e denunciou a tentativa do ex-primeiro-ministro de controlar o BCP com o objectivo de gastar o seu dinheiro em obras públicas. Ainda bem que Sócrates não conseguiu vencer o corajoso banqueiro, pois como se sabe o precioso dinheiro do BCP não foi usado em obras públicas e está sendo investido no crescimento da economia.

Agora só resta que os  magistrados decidam extrair uma certidão e mandar investgar a alegada tentativa de Sócrates de controlar o BCP para lhe gastar o dinheiro. Com um pouco de sorte até pode ser que Cavaco chame o banqueiro a Belém para que este lhe explique as maldades que o ex-governante lhe fez.
 
«Filipe Pinhal usou ainda o tempo que lhe foi dado para falar pela juíza que conduz o processo para dar ao tribunal a sua leitura de uma conjuntura política e económica. De acordo com o ex-presidente do BCP, o governo de José Sócrates "iniciava em 2007 a sua política keynesiana [de investimento público] - TGV, novo aeroporto, terceira travessia do Tejo - e precisava de bancos obedientes e dóceis".


O governo socialista contava com a Caixa Geral de Depósitos e o BES, na opinião de Filipe Pinhal, mas não com o BPI, que era dominado pelos espanhóis do La Caixa e pelo banco brasileiro Itaú, assim como também não controlava o BCP, "que tinha uma base acionista muito dispersa". "Não seria fácil abanar o BCP e foi o que foi feito", afirmou ao tribunal.» [Diário Económico]
   
 Os sacrificados da nação

quando a selecção de futebol foi alvo de críticas Humebrto Coelho, na condição de dirigente da Federação, deu uma entrevista em chamava a atenção para a dívida eterna dos portugueses em relação aos fuebolistas. Agora foi uma judoca que na hora de ir ao tapete se apressou a chamar a atenção para o muito que deu ao país.

Começa a ser tempo de acabar com esta ladainha de algumas profissões em que os profissionais ~so bem remunerados, muitos deles são subsidiados, quando têm sucesso cobram-no em patrocínios bem pagos e quando as coisas correm mal aparecem a cobrar supostas dívidas que todos os portugueses têm em relação a eles.

 Abba: "Money, Money, Money"


   
Vídeo dedicados aos novo ricos do programa de ajustamento, personagens onde se inclui gente como António Borges e Eduardo Catroga.
 

  
 Um mar de enganos e o que veio depois
   
«Com um ano de governo PSD/CDS-PP, e perante resultados tão devastadores, com mais de metade dos portugueses no limiar da pobreza, ainda há por aí vozes empenhadas em cantar loas ao governo de Passos Coelho e às medidas que, no último ano, foi “obrigado” a tomar. Algumas dessas vozes, para melhor credibilizar a “inevitabilidade” dessas medidas, admitem alguns “erros” aos nossos governantes, mas nada de relevante, comparado com a “gigantesca” tarefa de acertar deficits orçamentais e pôr cobro ao “regabofe” despesista que por aí reinava há muitos anos. Todos sabíamos – dizem – que a necessidade de recorrer à ajuda financeira externa, concretizada pelo anterior governo, e a de ajustar as despesas do Estado em função da riqueza produzida, exigidas pela troika de credores, cujas linhas mestras se fixaram em “Memorando”, não iriam produzir um “mar de rosas”, nem deixavam ao governo margem de manobra para outras soluções. Além disso, Portugal precisava desta “terapia de choque”. Daí estranharem, essas vozes, as queixas que por aí circulam, e que se avolumam.
  
Este argumentário faz tábua rasa de duas situações. A primeira decorre da campanha eleitoral que se realizou após a aceitação do “memorando” da troika de credores. Passos Coelho, então líder do principal partido da oposição, conhecedor das dificuldades, apresentou-se às eleições como aquele que iria salvar os portugueses das garras dos que nos queriam afogar em sucessivos aumentos de impostos. Opção a que o PSD não recorreria, como foi bastas vezes anunciado. A memória dessa campanha eleitoral se não é um mar de rosas, é um mar de enganos: “A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento”; “O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento; “Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.o mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate.” Estes são meros exemplos do “discurso” com que o PSD enganou os portugueses e, sobretudo, num momento em que sabia muito bem que, caso fosse governo, iria fazer tudo ao contrário. Como fez durante o último ano. A Democracia não pode ser este mar de enganos, um salve-se quem puder para chegar ao poder. 
  
A segunda situação prende-se com a “inevitabilidade” das medidas do governo. “Não há dinheiro” ou “não há outra solução” são as frases mais batidas nos panegíricos dos arautos de serviço. Metem para debaixo do tapete essa incomodidade da “repartição equilibrada dos sacrifícios” e que outros caminhos para o equilíbrio orçamental poderiam ser seguidos com menos custos para os portugueses mais desfavorecidos e, simultaneamente, com menores efeitos recessivos e melhores resultados orçamentais. Isto é sobejamente entendido quando, em tempos de miséria generalizada, as maiores fortunas continuam a aumentar sem que sobre elas recaia um qualquer imposto especial; ou quando os lucros das grandes empresas de energia sobem em flecha, caso da GALP, que subiu o lucro em 57% no primeiro semestre deste ano. No fundo, isto acontece porque a visão dos partidos que nos governam coincide com a visão da troika de credores: o mal das economias frágeis, como a nossa, reside apenas na falta de competitividade internacional. O que, descodificando, quer dizer: os trabalhadores têm direitos a mais, não se pode baixar salários, não se pode despedir, recebem indemnizações por tudo e por nada, e ainda por cima têm saúde e educação à borla. Assim, não há economia que resista. Dizem. Se rememorarmos as medidas deste governo durante o último ano facilmente as encaixaremos, uma a uma, nesta visão.
  
E ainda há, nessas vozes laudatórias, quem afaste a orientação ideológica das medidas do governo. Tal argumento é ridículo, dizem. Para escrever tal disparate precisam de esquecer que Passos Coelho, no discurso de encerramento do congresso que o entronizou, elegeu a revisão constitucional como o objectivo principal do seu partido para a transformação de Portugal. E quando, uns meses depois, em entrevista a um jornal diário, falou sobre o que propunha nessa revisão, foi claro: antecipou em mais de um ano o programa da troika de credores, nas relações laborais, na Saúde e na Educação. Ou já não se recordam?» [i]
   
Autor:
 
Tomás Vasques.
      
  
     
 Podemos ficar descansados
   
«"Não existe nenhum problema para a saúde pública. Os alimentos estão a ser analisados e a saúde dos portugueses não está em risco, apesar de ter sido reduzida a participação da ASAE" em termos de fiscalização alimentar, afirmou Assunção Cristas na comissão parlamentar de Agricultura e Mar dedicada à Politica Agrícola Comum (PAC).
  
A ministra admitiu que desde o início deste ano a ASAE deixou de recolher as amostras de alimentos, como as de carne à saída dos matadouros, antes de chegar aos pontos de venda, mas explicou que esta alteração não prejudica ou põe em causa a segurança alimentar.
  
"Não há nenhum problema para a saúde pública, nem há nada a ser descurado nesta matéria. O que ouve foi no início deste ano um entendimento entre a DGV e a ASAE para racionalizar custos, a ASAE deixou de recolher as amostras e passou a ser a DGV porque tem meios para o fazer", afirmou numa resposta aos deputados.» [CM]
   
Parecer:
 
A ASAE é que não sabia da mudança de procedimentos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada e aposte-.se que a DGV está a recolher amostras à pressa para salvar a honra da tótó.»
      
 Alemanha trata zona euro como filial
   
«O primeiro-ministro luxemburguês e presidente do Eurogrupo, Jean Claude Juncker, responsabilizou em parte a Alemanha pelo agravamento da crise e defendeu que alguns dos seus políticos tratam a zona euro como seu fosse "uma filial".
  
"Porque é que na Alemanha se permite permanentemente que se faça política interna em torno do euro? Por que trata a zona euro como uma filial?", questiona Juncker em entrevista publicada hoje no jornal "Süddeutsche Zeitung".» [i]
   
Parecer:
 
Isto começa a estar mal.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Durão Barroso se vai fazer papel de banana até ao fim do mandato.»
   
 O Alberto Já nem sabe a quem dá dinheiro
   
«O Governo Regional da Madeira concedeu um subsídio de 500 mil euros ao Rali Vinho da Madeira, que decorreu este fim-de-semana na ilha. A resolução que autoriza a celebração do protocolo com a entidade promotora da prova, o Club Sports Madeira, tomada em conselho de governo a 21 de Junho e publicada no Jornal Oficial, tem a assinatura do próprio presidente do executivo, Alberto João jardim.» [Público]
   
Parecer:
 
Não faz mal, se for necessário o Passos Coelho corta ,mais um mês de vencimento aos funcionários e o Alberto já tem dinheiro para continuar a financiar os negócios dos sifões de retrete.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Interne-se a pobre alma.»