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Rossio, Lisboa
Imagens dos visitantes d'O Jumento
No Minho [A. Cabral]
Jumento do dia
Jorge Moreira da Silva, o "Miguel Relvas" do PSD
Se Jorge Moreira da Silva fosse alguém com vergonha na cara, um género humano que começa a ser uma espécie em extinção no PSD, recordar-se-ia que o PSD há muito que ignora o PS apesar deste partido ter assinado o memorando. O PSD decidiu ser mais troikista do que a troika e tem negociado com os estarolas das organizações internacionais sem considerar a opinião do PS que, muito simplesmente, foi marginalizado de qualquer negociação.
Agora que foram apanhados com as cuecas na mãos os rapazolas do PSD querem que o PS seja solidário com as suas políticas. Ainda por cima em vez de serem honestos e negociarem como gente de bem, mandam franganotes promover estratégias manhosas e pouco honestas através da comunicação social. Começamos a sentir saudades do tempo em que o Moreira da Silva não tinha substituído o Miguel Relvas no PSD.
Até agora o PSD tem usado a maioria absoluta para rever o memorando no sentido das teses fundamentalistas de Vítor Gaspar, perante o falhanço das suas políticas quer atrelar o PS. Se o PSD tem maioria absoluta que governo como bem entender, tem uma legislatura para o fazer respeitando os princípios constitucionais e enfrentando os portugueses se adoptar políticas que nunca propôs. Se não o fizer é porque é um governo cobarde.
«O coordenador da Comissão Política Nacional do PSD pediu hoje ao PS que apresente propostas concretas no âmbito do Orçamento do Estado para 2013, incluindo para substituir os cortes nos subsídios de férias e de Natal.
Em conferência de imprensa, na sede nacional do PSD, em Lisboa, Jorge Moreira da Silva deixou em aberto se isso deve ser feito do lado da despesa ou da receita. "As pessoas esperam que haja uma resposta a essa matéria, mas não faz sentido nenhum estar a dar uma resposta em cima do joelho a um tema que é central para a vida dos portugueses", considerou.» [DE]
Músicas de um povo de que dizem ser de cornos mansos
Hino da Maria da Fonte.
O Jumento junta-se a Nuno Moreira da Silva
Aquilo que está a ser feito ao dr. Miguel Relvas é exemplar, numa tentativa de desviar a atenção do povo que deveria estar a apreciar os sucessos económicos do governo, a deleitar-se com as explicações deo Gaspar, a suspirar com a beleza do Paulo Macedo ou a excitar-se na perspectiva de a ministra Cristas aparecer em bikini para poupar no ar condicionado, a oposição inventou um não assunto e aproveitou-se dos brilhantes dotes intelectuais e do facto de o ministro dos Assuntos Parlamentares ser um verdadeiro Joaquim Agostinho das universidades para distracção nacional.
A verdade é que Miguel Relvas é mesmo o Joaquim Agostinho da política portuguesa, começou numa pasteleira em Portalegre, deu os pimeiros passos académicos na Universidade de Castelo de Vide e acabou licenciado com mérito na Universidade Lusófona, a coisa quem em Portugal mais se parece com Harvard, até há quem diga que quem lá estudou são uns "alavardes".
O Jumento deixou o Correio da Manhã e o seu grande repórter contratado ao "i" e levou as investigações até nem onde iria o juiz Alexandre ou mesmo o Rui Teixeira, a investigação foi tão apurada que O Jumento sabe mais sobre o Relvas do que o Correio da Manhã conseguiu descobrir no Caso Freeport, Miguel Relvas não só merece o título de dr. por o ter conseguido segundo as regras, como foi um estudante exemplar. Nas imagens vemos como Relvas se dedicou ao estudo de uma cadeira nunca recusando trabalhar em grupo, como foi um modelo de estudante para toda a academia, num tempo de egoísmo Miguel Relvas nunca se escusou a ajudar uma colega como se prova na segunda imagem.
A desorientação do FMI
O FMI já substituiu o seu estarola em Lisboa depois de se ter livrado de António Borges, mas continua a recusar-se a admitir a responsabilidade pelo desastre económico do país. A forma que encontrou para tapar a face foi aumentar a competitividade a qualquer custo, ora fala em baixar salários, ora defende a baixa da TSU. Anda, anda e o etíope do FMI ainda defende a reintrodução do esclavagismo em Portugal.
A pátria empobrecida
«E de repente, este vazio cheio de vozes inúteis. "Apetece cantar e ninguém canta / Apetece gritar e ninguém grita..." Escreveu Miguel Torga. O desespero era semelhante ao de agora porque a mão do medo entravava a condição de todos. Os acasos da fortuna, os equívocos da época e as ambiguidades de carácter de muitos homens embrulharam-nos neste sudário. Repete-se a história dos lutos portugueses. Os espanhóis Unamuno e Ortega falaram do nosso infortúnio. O primeiro com terna simpatia; o segundo com displicente desprezo. Unamuno tentou compreender-nos. Ortega observou-nos com azeda desconsideração.
Olhamos em volta. Talvez mereçamos ambas as perspectivas. A qualidade da existência colectiva, acaso possa medir-se nessa dualidade. Elegemos quem nos faz mal por excesso de incoerência e vocação para o infausto. A História está repleta desse mal-entendido vital. Mas poucas vezes, como agora, estivemos no interior do círculo concêntrico da angústia sem saída.
O projecto de empobrecimento de Pedro Passos Coelho enfraqueceu, sobretudo, a nossa alma. Mas a diminuição projectada para os outros diminuiu quem a executou. Ou, melhor: quem a executou está desprovido da grandeza exigida aos que dirigem e decidem. Observemos os rostos desta gente: reflectem a génese dos que não possuem força natural, e mais não são do que expressões servis e inconsistentes. Gil Vicente narrou-os e ao espírito que os anima, antes de qualquer outro. Camilo e Eça remataram o retrato. São filhos, netos e bisnetos dos que se julgam sacramentados pelo direito divino, e não têm de dar satisfações pelos seus actos. Quando alguém se ergue, através do trabalho, do talento e da vontade, para tentar modificar as coisas, logo ressuscitam os velhos e malditos poderes. "O país é pequeno, e não maior a gente que o habita." A frase é atribuída a Herculano, que desistiu com um parágrafo terrível: "Isto dá vontade de morrer!"
As balbúrdias morais que por aí se cometem e circulam têm servido de pretexto ao anedotário. Mas o assunto não dá para rir. Ele revela o estado de irresponsabilidade doentia a que Portugal chegou. E não creio que consigamos sanar a endemia com facilidade. O mal propagou-se, e os que ficam ao lado desta miséria, sem querer salpicar-se, por inércia ou receosa precaução, demitem-se do civismo que constrói a cidadania. Sei muito bem que estes princípios e padrões de comportamento são tidos como anacronismos. E talvez nem todos sejamos virgens impolutas. Porém, não esqueçamos de que a enxurrada arrasta tudo e todos.
Ao deixar de ouvir as nossas sociedades civis, o Governo sobreviverá até que o PS encontre uma alternativa (António José Seguro, averiguadamente, não o é) e redescubra a sua natureza ideológica. E cuja matriz toda a gente, na realidade, ignora. Entretanto, a pátria está de mão estendida.» [DN]
Baptita-Bastos.
«O que o bispo D. Januário disse na TVI não foi, como clama o jornalismo de "soundbyte", que "este Governo é profundamente corrupto". Disse que "há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção, este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir". Há uma diferença essencial. E há uma desonestidade igualmente essencial quando se retiram da frase algumas palavras omitindo o resto.
Por coincidência, no mesmo dia o vice-presidente da Transparência Internacional afirmava que os envolvidos nas privatizações da EDP e da REN devem ser chamados a responder pelo que se terá passado "atrás da cortina". E, no dia anterior, fora noticiado que a PJ e o DCIAP fizeram buscas nos bancos ligados a essas privatizações, não decerto por estarem seguros de que tudo se terá passado sem as "habilidades" ou sem a "corrupção" de que fala o bispo.
A reacção do ministro Aguiar-Branco, tomando as dores dos "alguns" a quem D. Januário insistentemente se reporta, traiu-o: mandou o bispo escolher entre "ser bispo (...) e ser comentador político". O mesmo que Salazar queria que D. António Ferreira Gomes fizesse.
E imagino o que diria Aguiar-Branco se D. Januário também tivesse, como o bispo do Porto, condenado o "financismo 'à outrance'", o "economismo despótico", o "benefício dos grandes contra os pequenos", a "opressão dos pobres" e o "ciclo da miséria" hoje promovidos pelo Governo.» [Jornal de Notícias]
Manuel António Pina.
Mário Soares está enganado!
«O antigo Presidente da República Mário Soares considera que o caso da licenciatura do ministro Miguel Relvas "é impensável" e "inaceitável para qualquer pessoa de bem" e um motivo de "grande descontentamento" da população portuguesa.» [CM]
Parecer:
Qual grande descontentamento? Gaças ao Relvas o único ruído da terra que chega aos astronautas da estação espacial são as gargalhadas dos portugueses a partilhar anedotas e imagens de Miguel Relvas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Defenda-se o dr. Relvas.»
Que grande coisa!
«O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) colocou 2 mil milhões de euros em duas linhas de Bilhetes do Tesouro (BT), o montante máximo previsto, com maturidade a 6 e 12 meses, com a 'yield' mais baixa.
Portugal colocou assim 1,25 mil mihões a um ano, numa operação onde a procura superou a oferta em 2,4 vezes, valor que compara com o rácio de 2,7 vezes registado no último leilão comparável. O juro baixou face a esse último leilão, fixando-se nos 3,505% face aos 3,834% anteriores. (...)
Apesar do resgate internacional, Portugal tem conseguido financiar-se no mercado primário com emissões de dívida de curto prazo. O memorando de entendimento prevê que o "verdadeiro" regresso ao mercado aconteça no terceiro trimestre do próximo ano.» [DE]
Em vez de escrever "apesar do resgate internacional" a Marianinha devia escrever por causa do resgate internacional. Portugal está a comprar dívida num prazo em que tem assegurada a intervenção estrangeira, ao contrário da Espanha tem garantias de financiamento daqui a um ano para paagar o empréstimo!
«O Instituto de Gestão do Crédito Público (IGCP) colocou 2 mil milhões de euros em duas linhas de Bilhetes do Tesouro (BT), o montante máximo previsto, com maturidade a 6 e 12 meses, com a 'yield' mais baixa.
Portugal colocou assim 1,25 mil mihões a um ano, numa operação onde a procura superou a oferta em 2,4 vezes, valor que compara com o rácio de 2,7 vezes registado no último leilão comparável. O juro baixou face a esse último leilão, fixando-se nos 3,505% face aos 3,834% anteriores. (...)
Apesar do resgate internacional, Portugal tem conseguido financiar-se no mercado primário com emissões de dívida de curto prazo. O memorando de entendimento prevê que o "verdadeiro" regresso ao mercado aconteça no terceiro trimestre do próximo ano.» [DE]
Parecer:
Em vez de escrever "apesar do resgate internacional" a Marianinha devia escrever por causa do resgate internacional. Portugal está a comprar dívida num prazo em que tem assegurada a intervenção estrangeira, ao contrário da Espanha tem garantias de financiamento daqui a um ano para paagar o empréstimo!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se o prato de desonestidade intelectual da jornalista da Ongoing.»
O PSD vai regressar às manifestações de populares?
«Não estão determinados quais os serviços de urgência que serão encerrados, mas as propostas apresentadas pela Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência/Urgência hospitalar que forem aceites serão aplicadas ainda este ano, soube o Expresso.
"Em princípio vão ocorrer encerramentos, mas ainda não se sabe quais", esclareceu ao Expresso Miguel Vieira, assessor do ministro da Saúde, em reacção ao estudo agora divulgado da Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência/Urgência, que sugere o encerramento dos serviços em 12 hospitais e a despromoção em outros 8.» [Expresso]
Parecer:
No tempo de Sócrates o PSD juntava-se ao PCP e ao BE para organizarem manifestações populares espontâneas contra o encerramento de todo e qualquer serviço de saúde.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se a Passos Coelho se já deu instruções aos seus militantes para aparecerem anonimamente em manifestações espontâneas organizadas pelo PSD.»
É cada vez mais visível o sucesso do Gaspar
«O indicador do Instituto Nacional de Estatística (INE) para medir a actividade económica continuou a agravar-se em Maio, mantendo a tendência que regista desde Setembro de 2010.
Segundo a síntese económica de conjuntura do INE, o indicador de actividade económica recuou 2,5% em Maio, o que representa uma queda mais forte do que a verificada no mês anterior (-2,2%).
Este dado sugere assim que a economia portuguesa não terá ainda conseguido inverter a tendência de quebra da actividade, apesar de no primeiro trimestre ter dado já alguns sinais de recuperação. Nos primeiros três meses do ano o PIB cai apenas 0,1% face ao trimestre anterior.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Não diziam que a economia estava cada vez melhor?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se parabéns ao Gaspar.»
Desemprego aumenta a bom ritmo
«O número de inscritos nos centros de emprego aumentou 24,5 % em junho em termos homólogos e 0,7 % face ao mês anterior, para 645995 desempregados.
De acordo com a informação mensal publicada, esta quarta-feira, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de junho encontravam-se inscritos nos centros de emprego do Continente e das Regiões Autónomas mais 127.250 indivíduos do que um ano antes.» [JN]
Parecer:
Este ano nem se repara na criação de emprego sazonal típico na época estival.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se parabéns a Vítor Gaspar pelos resultados cada vez mais palpáveis do seu ajustamento brutal e acelerado.»
Medida da treta
«Quem pedir recibo por serviços adquiridos poderá descontar 5% do IVA suportado nessas compras, revelou hoje o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais após a reunião do Conselho de Ministros. Mas só a partir de 2013.
Para já, essa dedução em IRS apenas se aplica à aquisição de serviços nos sectores da reparação automóvel, alojamento, restauração e cabeleireiros, considerados como aqueles em que a evasão fiscal mais se faz sentir. Mas será futuramente para alargar ao conjunto da actividade económica.
Este incentivo integra-se num pedido de autorização legislativo mais lato, integrado na lei do Orçamento do Estado de 2012. No pedido de autorização legislativa para esta medida não se especificava qualquer sector e o incentivo abrangia mais impostos. No texto aprovado pelo Parlamento autorizou-se o Governo a “criar deduções em sede de IRS, IMI e imposto único de circulação correspondentes a um valor de 5% do IVA suportado e efectivamente pago pelos sujeitos passivos na aquisição de bens ou serviços, sujeitas a um limite máximo”. » [Público]
Parecer:
É evidente que
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se ao secretário de Estado que há poucos dias declarou vitória no combate à evasão fiscal no sector dos restaurantes se já se esqueceu dos festejos.»
A fama do ilustre dr. Miguel Relvas já chegou a França
«Ninguém esquece Miguel Relvas. Nem mesmo na Volta à França: à passagem do Col du Tourmalet, havia um cartaz a dizer ao ministro para ir estudar.
“Vai estudar Relvas”, podia ler-se no cartaz exibido pelo adepto e que foi filmado pelas televisões que transmitem a Volta à França.
A situação deu-se na passagem pelo Col du Tourmalet, na 16.ª etapa da prova, numa zona que tradicionalmente junta muito público aficionado do ciclismo. Este é o ponto mais alto do Tour, a 2115 metros de altitude.» [Público]
Parecer:
Ele sempre foi um rapaz muito bonito e prometia ser famoso.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao ilustre dr. Relvas.»