quarta-feira, agosto 22, 2012

Doutores e professores


Não se entende tanto protesto contra as equivalências da licenciatura de Miguel Relvas, o curso não serve para nada a não ser para que a criatura possa ser tratada por doutor. Bem mais grave do que o Relvas ser dr sem o ser é o Marcelo rebelo de Sousa ser professor e usar esses estatuto para opinar em matérias onde tem menos equivalências do que o Relvas tinha para obter a licenciatura.
  
Bem pior do que invocar a gestão de um rancho folclórico para obter a equivalência a uma qualquer cadeira é o professor Marcelo usar o estatuto de confiança que a cátedra da Faculdade de Direito de Lisboa confere a qualquer cidadão para falar do que não sabe, para mentir descaradamente e para manipular a opinião em função de objectivos pouco claros.
  
De um professor de direito da Universidade Clássica de Lisboa espera-se e exige-se honestidade intelectual, coisa que Marcelo não parece ter. Espera-se um grande apego à verdade, algo que Marcelo não tem, as suas mentiras maldosas são famosas, desde o famoso almoço que inventou até à atribuição a Sócrates das políticas de Passos Coelho a vida intelectual de Marcelo Rebelo de Sousa é um verdadeiro chorrilho de mentira. De um professor de direito espera-se humildade, mas Marcelo não só é um vaidoso cagão e arrogante como em toda a sua vida de canalhices televisivas não pediu desculpa às vítimas das suas mentiras.
  
Portanto, não se entende porque razão se barafusta tanto contra o modesto Relvas por ter um curso que não serve para nada, quando temos um professor que ostenta um cargo de uma Universidade Pública e é mais mentiroso do que o Relvas, fala muito mais do que não sabe do que o Relvas e usa um título de direito para falar de economia.
  
Relvas não parece ter sido honesto na forma como conseguiu o diploma de licenciado, Marcelo Rebelo de Sousa não é honesto na forma como usa o estatuto de professor para falar de cátedra do que não sabe e para o que não está habilitado. A vigarice do Relvas morreu no momento em que passou a ser tratado por doutor, já no caso de Marcelo a vigarice pode ser prolongada enquanto ele ostentar o título de professor.
  
É evidente que a matreirice de Miguel relvas é bem menos perniciosa para o país do que as mentiras sistemáticas de um senhor que se resguarda atrás do seu estatuto de professor universitário para mentir de forma continuada e com o objectivo de manipular os portugueses e dessa forma influenciar o curso da democracia portuguesa. Miguel Relvas é uma mera borbulha na democracia portuguesa, o Marcelo é uma sarna dfícil de curar, bem mais prejudicial e dolorosa. O currículo político de Relvas é ridículo, o de Marcelo é próprio de gente que ao longo da história usou a mentira com fins políticos, na Alemanha o mais famoso foi Goebels, em Portugal sem dúvida que o manipulador mais famoso pelo recurso à mentira é o “professor” Marcelo.