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A mentira do dia d'O Jumento
Confrontado com a decisão governamental de mandar trabalhar a malandragem que recebe o rendimento mínimo o primeiro-ministro não só defendeu a medida como acrescentou "eu próprio quando recebia o RSI pago pelo meu tio Ângelo Correia fui obrigado a trabalhar na rua, desde então nunca mais parei de me dedicar ao ilusionismo Como é que pensa que eu podia alugar a casinha da Manta Rota?".
Passos Coelho aproveitou a oportunidade para dizer que o pessoal da Banca que vai ter os juros descontados nos impostos vai também ter que trabalhar para a comunidade em troco das ajudas que recebem. Agora é só fazer as contas, se por trezentos euros se trabalha 15 horas semanais, por quatrocentos e tais milhões os administradores dos bancos vão andar a varrer ruas durante muito tempo. O primeiro-ministro até disse que o próprio Ulrich, aliás, dr. Ulrich como gosta de ser tratado, já se ofereceu para varrer a Av. da Liberdade.
Jumento do dia
Confrontado com a decisão governamental de mandar trabalhar a malandragem que recebe o rendimento mínimo o primeiro-ministro não só defendeu a medida como acrescentou "eu próprio quando recebia o RSI pago pelo meu tio Ângelo Correia fui obrigado a trabalhar na rua, desde então nunca mais parei de me dedicar ao ilusionismo Como é que pensa que eu podia alugar a casinha da Manta Rota?".
Passos Coelho aproveitou a oportunidade para dizer que o pessoal da Banca que vai ter os juros descontados nos impostos vai também ter que trabalhar para a comunidade em troco das ajudas que recebem. Agora é só fazer as contas, se por trezentos euros se trabalha 15 horas semanais, por quatrocentos e tais milhões os administradores dos bancos vão andar a varrer ruas durante muito tempo. O primeiro-ministro até disse que o próprio Ulrich, aliás, dr. Ulrich como gosta de ser tratado, já se ofereceu para varrer a Av. da Liberdade.
Jumento do dia
Vítor Gaspar
Três mil milhões de desvio nas receitas fiscais não são um erro de previsão, não resultam da conjuntura externa, são o símbolo da incompetência do ministro das Finanças que ou não soube fazer um orçamento ou aldrabou as suas previsões, em qualquer dos casos merece ser demitido por burrice e má figura. Só que a credibilidade do ministro das Finanças é tão baixa que só os crentes incondicionais do Santinho de Massamá acreditam que a desgraça fique por aqui e desta vez o ministro acerta numa previsão.
O que o país está a enfrentar são as consequências de uma experiência económica sem qualquer fundamentação técnica e apenas baseada na ideologia do ministro das Finanças e de gente que se situa muito, mesmo muito à direita, pois é preciso ter um total desprezo pelo povo para se fazer o que este ministro mais o Santinho de Massamá estão fazendo.
PS: Talvez por estar enrascado o governo inventou uma nova forma de divulgar a execução orçamental, agora manda uma síntese de véspera para os jornais amigos, talvez para preparar o ambiente. Truques do Relvas ou o Gaspar já começa com truques? Anda, anda e ainda vai pedir uma equivalência à Lusófona.
«O Governo já admite arrecadar quase menos três mil milhões de euros em impostos face ao que está previsto no Orçamento Rectificativo. Ao que o Diário Económico apurou, o Executivo reviu em baixa a previsão da receita fiscal para o conjunto do ano e prepara-se para apresentar à ‘troika', na quinta revisão do programa português, um valor que representa menos 8,5% de receita do que aquele que estava previsto.
A síntese de execução orçamental relativa ao mês de Julho, que a Direcção Geral do Orçamento vai publicar hoje, não deverá trazer boas notícias. Sobretudo no que toca às receitas fiscais, onde deverá ser possível verificar nova deterioração nos impostos directos - que em Junho haviam registado uma ligeira melhoria, à conta do aumento dos reembolsos de IRS. Mas o maior sinal de alarme deverá mesmo estar nos impostos indirectos, onde o desvio na cobrança de IVA, face ao objectivo para este ano, é cada vez maior.
De tal forma que, apurou Diário Económico, o Governo reviu em baixa a previsão da receita fiscal para 2012, em cerca de três mil milhões de euros - um pouco mais de 1,8% do PIB. Ou seja, em vez dos 35.135 milhões de euros de receita fiscal inscritos no Orçamento Rectificativo - apresentado no final de Março -, as Finanças estarão agora a trabalhar com uma previsão na ordem dos 32.135 milhões.» [DE]
Um governo incompetente
Este governo já ultrapassou o limite daquilo que caracteriza um governo incompetente, este governo e mais o Santinho de Massamá que o lidera são mais do que incompetentes, são um malefício para o país.
Um referendo para nos livrarmos de Alberto João Jardim
«"Desafiamos o Estado português para, em caso de dúvidas, ter a coragem de assumir uma decisão democrática e permitir um referendo na Madeira que, de uma vez por todas, demonstre a vontade do povo madeirense, reforce a coesão nacional e finalmente encerre o contencioso da autonomia" - Alberto João Jardim. (Expresso)
Cada vez que ouço o Presidente do Governo Regional da Madeira abrir a boca para falar em democracia sinto um arrepio na espinha. É como as ouvir o Fernando Pereira a imitar a Tina Turner no Casino do Estoril. Soa parecido, a vestimenta adequa-se à performance mas no fundo sabemos que é tudo um espetáculo travestido. Fica sempre a bonita imagem do tipo de bigode farfalhudo maquilhado à matrafona e a piar fininho. Ilusão seguida de desilusão.
Acho que nisto do referendo o senhor Alberto João Jardim se ficou pelos detalhes e esqueceu-se de algo essencial: a maioria dos portugueses não o podem ver à frente, nem sequer de costas, de cuecas no Carnaval, a fazer o pino nas festas do Chão da Lagoa, a insultar jornalistas, políticos ou a chamar com desdém de "continentais" quem não o atura, ridicularizando aqueles que ousam fazer-lhe frente, os que o lhe negam os caprichos e tiques de tiranete. Curiosamente, os mesmos continentais que deixam de ser continentais e ganham estatuto de portugueses quando se trata de pagar o buraco estratosférico nas contas da Madeira. Buraco que a dinastia Jardim tem escavado indecorosamente. "Em nome dos madeirenses" quando se trata de gastar, "somos todos portugueses" na altura de pagar a factura. Já não há pachorra para o senhor Alberto João. Nenhuma.
Não sei qual será o desejo intimo dos madeirenses, mas atrevo-me a dizer que a vontade de maioria do povo português não andará longe de ver o senhor Alberto ir a nado da Madeira até ao Canadá enrolado numa bandeira da autonomia madeirense, com uma chapéu de palha, um cacho de bananas pendurado em cada uma das orelhas e uma mochila cheia de rebuçados de funcho. Não queremos que lhe falte nada.
Sugiro ao Estado Português que tenha a tal "coragem" ( ou "córage" ) de auxiliar mais esta vez o Sr. Alberto João com o dito referendo, ficando esclarecida a questão da autonomia da Madeira e vontade dos seus habitantes, mas já agora faça-se em simultâneo um referendo em todo o território português (ilhas incluídas, obviamente) para aferirmos a vontade do povo em continuar a sustentar e suportar este tipo de anedotário político. Estou muito curioso para saber qual seria o resultado na ilha que o próprio governa. Posso estar enganado, mas creio que Portugal iria reclamar a independência de todo o território nacional, Madeira incluída, em relação ao senhor Alberto João..» [Expresso]
Tiago Mesquita.
Angolanos donos da RTP?
«O Governo garante que vai mesmo vender um dos canais da RTP e apesar de não se saber os detalhes do negócio a especulação sobre quem poderá estar interessado na privatização começou logo desde o início. Mas segundo o jornal Público, é praticamente certo que um grupo angolano vai mesmo entrar nesta corrida.
O diário confirmou que a Newshold, dona do semanário Sol, criou uma empresa no final do ano passado, que tem como administrador José Marquitos. A Novo Conteúdo deverá ser o veículo que o grupo vai utilizar para comprar um dos canais públicos. Tanto que José Marquitos foi vice-presidente da RTP, para além de ter sido administrador do Sol, entre 2006 e 2007. » [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Depois dos chineses serem donos da EDP se os angolanos ficarem com a RTP só nos resta vender o Palácio Nacional da Ajuda ao Mugabe, isso se não fizerem um bom preço a alguma empresa de espectáculos muito bem sucedida nos negócios governamentais.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Mais uma ajuda ao ajustamento do Gaspar
«Pode ser mais uma semana em que os portugueses vão ver o preço da gasolina e do gasóleo aumentar. O custo do barril de brent, a referência para as importações nacionais continua a subir e está cada vez mais próximo dos 120 dólares. Há momentos, a matéria-prima subia 1,33%, para os 117,64 dólares, em Londres. No mesmo sentido, o preço do barril de petróleo negociado em Nova Iorque aproxima-se dos cem dólares. O crude seguia a avançar 0,79% e valia 98,03 dólares.» [Notícias ao Minuto]
Parece que para descer todos os santos ajudam.
«Pode ser mais uma semana em que os portugueses vão ver o preço da gasolina e do gasóleo aumentar. O custo do barril de brent, a referência para as importações nacionais continua a subir e está cada vez mais próximo dos 120 dólares. Há momentos, a matéria-prima subia 1,33%, para os 117,64 dólares, em Londres. No mesmo sentido, o preço do barril de petróleo negociado em Nova Iorque aproxima-se dos cem dólares. O crude seguia a avançar 0,79% e valia 98,03 dólares.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Parece que para descer todos os santos ajudam.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Pergunte-se por onde anda o sôr Álvaro.»
A Espanha não fez os TPC
«Esta vai ser a quarta reforma do sector financeiro em Espanha em apenas três anos. Segundo o El País, o Executivo de Mariano Rajoy vai aprovar já esta sexta-feira ou na reunião de ministros da próxima semana um decreto-lei que dá mais poderes aos reguladores. As novas regras vão permitir ao Banco Central ter uma "intervenção precoce" nas instituições financeiras, mesmo as que cumpram os rácios de solvibilidade. Na prática, o regulador pode pedir aos bancos que mostrem sinais de fragilidade um plano de actuação num prazo máximo de dez dias. Por outro lado, o regulador pode pedir a saída de alguns gestores das instituições financeiras.
A imprensa espanhola diz que o objectivo do Governo é acabar com os bancos que não sejam viáveis e assim impedir que surjam novos casos como o Bankia. Estas são as regras que também devem ter sido debatidas com a União Europeia, depois do pedido de empréstimo para o sector feito por Espanha. Até agora, o país teve de pedir um apoio para garantir que o sistema financeiro não entre em ruptura, evitando assim um resgate para o Estado.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Eu ainda sou do tempo em que o Passos Coelho e outros exibiam a Espanha como o modelo de virtudes que fez os trabalhos de casa.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se conhecimento ao Santinho de Massamá.»
Isto está a ficar lindo, o CDS está no governo e na opossição
«À espera de conhecer o Orçamento de Estado para o próximo ano, os portugueses querem saber de que forma vai o Governo compensar a reposição dos subsídios cortados aos funcionários públicos e pensionistas. Perante a possibilidade de um aumento da carga fiscal, os centristas já deixaram o aviso. “O CDS sempre disse e manterá que a pressão fiscal é altíssima em Portugal, e isso tem de ser tido em conta”, avisou João Almeida, porta-voz do CDS, em declarações ao i.
“É impossível discutir eventuais aumentos de impostos e soluções do lado da receita sem ir o mais fundo possível a matérias relacionadas com a despesa”, argumentou o porta-voz do CDS. No entanto, João Almeida deixa para o Governo a avaliação das “prioridades” e defende que se podem negociar “eventuais soluções com a troika”. Os responsáveis da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional chegam a Portugal na próxima terça-feira com o objectivo de iniciar a quinta avaliação do programa de assistência financeira ao País.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Parece que a diplomacia económica do Paulo portas é mandar os seus paus mandados dizer em público o que ele se esquece de defender nas reuniões do Conselho de Ministros.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Paralímpicos são uma inspiração
«"Se há campo em que há importância de nos transcendermos na adversidade, nas nossas limitações, é aquele em que as pessoas enfrentam limitações de natureza física", disse Pedro Passos Coelho, que falava no Palácio de São Bento, em Lisboa, onde recebeu a comitiva paralímpica portuguesa aos jogos de Londres, que decorrerão de 29 de agosto a 09 de Setembro.» [Notícias ao Minuto]
Parecer:
Sugerir que os portugueses deveriam enfrentar as suas adversidades com a mesma entrega dos paralímpicos é de um imenso mau gosto. Até parece que os outros atletas se esforçam menos ou que os portugueses não superam as suas dificuldades por falta de capacidade de sacrifício.
Pergunte-se ao Santinho de Massamá que esforços fez em toda a sua vida, que adversidades enfrentou e superou ou po que sacrifício teve de passar. A maior adversidade que os portugueses enfrentam é precisamente o Santinho de Massamá e o extremista Gaspar e não parece que seja necessária muita inspiração para se saber o que fazer deles.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»
Portugueses estão a ser aldrabados no IMI
«Apesar de os imóveis adquiridos ou transmitidos após 2003 não estarem a ser alvo de reavaliação pelo Fisco, o certo é que há proprietários que estão a pagar o IMI com cinco e seis anos como se fossem novos. O aviso é feito pela Deco, na ‘Dinheiro e Direitos’, que alerta para o facto de a AT fazer as contas ao valor do terreno onde a casa está instalada com o valor do metro quadrado "desajustado". Baixou de 621 € em 2005 para 603 € em 2012.
Um apartamento em Lisboa, comprado em 2007 e avaliado em 245 mil euros, pagava 857,23 euros de IMI, mais 128 euros do que o suposto depois de aplicado o coeficiente adequado à antiguidade da casa e corrigido o valor do metro quadrado para preços de 2012. Para alterar os dados basta ir às Finanças e pedir gratuitamente a actualização.» [CM]
Parecer:
Este IMI ainda vai fazer correr muita tinta.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
A anedota do dia
«Paulo Portas, ex-ministro da Defesa e actual ministro dos Negócios Estrangeiros, e Aguiar Branco, que agora tutela a Defesa, vão ser chamados a colaborar com o Ministério Público na tentativa de encontrar os documentos desaparecidos no processo dos submarinos. À época, Portas fez 61 893 fotocópias de documentos antes de deixar o cargo, em 2005.» [CM]
Parecer:
Pode ser que o Paulo Portas tenha fotocópias.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
A anedota fiscal do dia
«As empresas que deixem de ter pagamentos com cartões multibanco ou imponham restrição ou redução significativa dos seus movimentos vão estar na mira da Inspeção Tributária, revelou fonte oficial do Ministério das Finanças.
A medida surge na sequência da decisão da cadeia de supermercados Pingo Doce de só aceitar pagamentos com cartão de débito ou de crédito em compras superiores a 20 euros a partir de 1 de setembro. Em causa estão, segundo a empresa, as elevadas comissões aplicadas aos retalhistas pela utilização da rede de pagamento automático. As reações do sector não se fizeram esperar, tendo a Auchan afirmado de imediato que poderá seguir o exemplo das lojas do grupo Jerónimo Martins.» [DN]
Parecer:
Há muito que as pequenas empresas fogem aos cartões para fugir ao fisco, só mesmo o governo é que não reparou. Agora vem com ameaças pensando que os comerciantes ficam muito assustadinhos, aceitam cartões e pagam todos os impostos. Ridículo!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se uma merecida gargalhada.»
Continua o castigo à Grécia
«O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaüble, considerou hoje que a extensão do prazo para que a Grécia possa reequilibrar as contas públicas, como pediu o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, "não é uma solução".
"Mais tempo não é uma solução para o problema. (...) Mais tempo significa (...) mais dinheiro", declarou Schaüble, interrogado pela rádio alemã Sudwestrundfunk (SWR).» [DE]
Parecer:
Este coxo é um canalha, é uma personagem que parece saída de um governo de Hitler.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Mais um milagre das reformas do sôr Álvaro
«Um cofre indo-português do século XVI, rematado por 165 mil euros, soma quase metade das exportações nacionais de obras de arte e antiguidades para Singapura realizadas este ano. Miguel Cabral Moncada, sócio gerente da Cabral Moncada Leilões, conta que esta é, até agora, a maior venda para o estrangeiro. O destino é uma nova ala do museu Asian Civilizations e a licitação foi renhida: cinco compradores, sempre a subir de uma base de 60 mil euros. Mas aquilo que pode ser considerado bom negócio é só uma gota no patamar a que chegaram as exportações no sector no primeiro semestre: 8,3 milhões.
Uma análise a partir dos dados do Instituto Nacional de Estatística permite verificar que este é de longe o melhor desempenho semestral desde o início do século e quase bate as contas finais do melhor ano (9,3 milhões em 2007). Para quem está no sector, é consensual que as exportações de arte e antiguidades estão a atingir marcas inéditas no país, embora não haja dados anteriores a 2000.
Se se podia pensar numa fuga da arte nacional, este cenário é afastado pelos negociantes contactados pelo i. As obras internacionais, sobretudo asiáticas, são as mais procuradas. A crise não é o único factor, mas veio dar uma ajuda. Países emergentes como China, com mercados florescentes que tentam recuperar antiguidades perdidas, aproveitam-se de uma baixa nos preços. “Em sectores como mobiliário antigo e pinturas, há quedas para metade em alguns segmentos”, diz um leiloeiro do Porto, que acredita que os portugueses não se estão a desfazer mais dos espólios (até porque os preços não compensam tanto como há uns anos) mas há sim uma maior procura internacional, que agarra boas oportunidades do mercado.» [i]
Parecer:
Depois do ouro as obras de arte, mas que grande ajustamento!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns ao trio Manta Rota, Gaspar, Santinho de Massamá e sôr Álvaro.»
O senhor de transportes
«O gestor, que presidia até aqui a Carris, irá gerir a fusão das duas empresas, que o executivo quer concretizar até ao final do ano, tal como acontecerá com a Metro do Porto e a STCP.» [Público]
Parecer:
Há vantagem em ser estatisticamente considerado um boy do Sócrates e apoiar o líder da oposição.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
Vão trabalhar malandros!
«O Governo aprovou esta quinta-feira um diploma que institui a prestação de trabalho social por parte das pessoas em idade activa que recebam subsídios do Estado, nomeadamente o Rendimento Social de Inserção (RSI).» [Público]
Parecer:
Quando o governo conseguir meter os meus vizinhos a trabalhar quinze hora por semana vou tirar um dia de férias só para assistir. Esta lógica de que quem recebe apoios é um malandro que deve ser posto a trabalhar faz recuar o país a outros tempos Compreende-se que queira fazer de Portugal uma mini Alemanha, mas "porra", não se enganem e ponham o relógio em 2012.
Como eles são uns malandros o próximo diploma do Lambretas vai criar um corpo de guardas ou vigilantes cuja tarefa é assegurar que os malandros trabalham mesmo as 15 horas semanais. Depois será adoptado um terceiro diploma que determinará que a concessão da ajuda além de obrigar a 15 horas de trabalho depende de uma avaliação positiva, devendo a avaliação ser feita por uma entidade externa.
Depois vão descobrir que para trabalhar é necessário dispor de qualificações e adoptarão mais um diploma com o plano de formação do pessoal do rendimento mínimo.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se o populismo fascista promovido pelo Lambretas.»
Virus do Nilo ataca no Texas
«As autoridades norte-americanas do estado do Texas viram-se obrigadas, esta semana, a recorrer a medidas de emergência para tentar controlar o surto do vírus do Nilo, que assola os Estados Unidos. Aviões estão a pulverizar as cidades com insecticidas e os seus moradores são aconselhados a manterem-se dentro das habitações ao amanhecer e anoitecer.» [Público]
Parecer:
Antes no Texas do que em Lisboa, pode ser que algum mosquite morda no traseiro do George Bush, ainda que por aqui também andem uns traseiros a pedir uma picadela.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se.»