terça-feira, agosto 28, 2012

Umas no cravo e outras na ferradura


 
   Foto Jumento
 

   
Na Rua Augusta, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
Comboios, Braamfontein, Joanesburgo [T. Selemane]   
   
Jumento do dia
   
Vítor Gaspar
 
Depois de ter protegido os colegas do Banco de Portugal o ministro das Finanças protege a maralha governamental. É um ministro com um grande sentido de justiça e de equidade, o homem talhado para decidir o empobrecimento de alguns portugueses.

«Depois de na semana passada ter sido anunciado que os membros de gabinetes que vieram do privado receberam subsídio de férias e que o governo justifica o sucedido afirmando que os subsídios "que poderão ter tido lugar referir-se-ão a férias adquiridas e vencidas em 2011 que nos termos da lei só puderam ser gozadas (e pago o subsídio referente a 2011) em 2012", agora estará também em causa o subsídio de Natal.
  
Segundo avança o DN, os membros dos gabinetes ministeriais a quem foi pago o subsídio de férias, também poderão vir a receber o de Natal. O executivo justifica o pagamento alegando a inexistência de “relação jurídica de natureza pública”, voltando a frisar que estes funcionários foram recrutados do sector privado. Em causa está o decreto-lei que estabelece que “os membros dos gabinetes não poderão ser prejudicados (…) nos seus direitos, regalias e subsídios e outros benefícios sociais de que gozem na sua posição profissional de origem”.» [i]
   
 A coisa está mesmo feia

O número dois de Passos Coelho já desistiu do Gaspar, do Portas e do Álvaro e foi aos putos da Lusófona de Castelo de Vide do PSD pedir-lhes que digam o que fazer para o país crescer.
 

  
 A melhor frase de Amstrong é falsa
   
«Em janeiro de 1996, Bertrand Poirot-Delpech escreveu uma história deliciosa na sua coluna semanal no jornal francês Le Monde. Poirot-Delpech era membro da Academia Francesa e coordenava o suplemento literário do jornal - lembro isso porque a história era atrevida. Contava o prestigiado jornalista que, depois de ter pisado o solo lunar e ter dito o famoso "um pequeno passo para um homem...", Neil Armstrong lançara: "Boa sorte, Mister Gorsky!", frase misteriosa. Para quem era e o que queria dizer a mensagem? Até que, 26 anos depois da sua histórica viagem, o astronauta explicou-se numa conferência de Imprensa - já o podia fazer, disse, porque Mr. Gorsky tinha morrido. Garoto, na sua cidadezinha natal em Ohio, Neil brincava e a bola caiu no quintal dos vizinhos, os Gorsky. Ao ir apanhá-la, Neil ouviu a vizinha avisar o marido: "Sexo oral? Nem penses, só quando o miúdo dos Armstrong for à Lua..." História fantástica, veio em vários jornais de todo o mundo (a primeira versão li-a na crónica de Poirot-Delpech) e a frase maliciosa até entrou em canções (hoje é um filme, também). Mas história falsa: gravações da NASA, onde não consta, desmentiram-na. O sucesso que o boato teve, a meados dos anos 90, deveu-se à Internet, ainda jovem mas já muito dinâmica. Devemos, pois, a Neil Arsmstrong não só o primeiro passo na Lua mas o aviso de que nem tudo que vem na Internet é verdade. E devemos-lhe também uma bela história.» [DN]
   
Autor:
 
Ferreira Fernandes.   
      
  
     
 Um sucesso diplomático de Passos Coelho
   
«O gabinete da Presidente brasileira, Dilma Rousseff, pediu na semana passada que a Cimeira Luso-Brasileira agendada 6 de setembro fosse adiada. O pedido surpreendeu a diplomacia portuguesa, já que Portugal estaria presente ao mais alto nível, numa comitiva liderada por Passos Coelho e Paulo Portas.
  
As razões do adiamento da Cimeira Luso-Brasileira não são oficialmente conhecidas, mas o Expresso apurou junto de fontes governamentais portuguesas que o pedido foi mesmo feito pela presidência brasileira. Dilma Rousseff entende que a cimeira poderia ficar prejudicada pelo julgamento do Mensalão - o maior escândalo de corrupção brasileiro -, e que decorre neste momento em Brasília. Além disso, vários assuntos importantes que os dois países continuam a discutir não estão ainda acertados.
  
A Cimeira Luso-Brasileira deste ano tinha a particularidade de se realizar na véspera da cerimónia de abertura do Ano de Portugal em Brasil, que continua agendada para dia 7 em Brasília. Mas o protagonismo da cerimónia será partilhado por Paulo Portas e pelo seu homólogo brasileiro. Paulo Portas voa no início da semana para o Brasil e vai substituir Passos Coelho em algumas cerimónias económicas.  » [Expresso]
   
Parecer:
 
Sempre poupa o cansaço da viagem.
           
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»