domingo, setembro 30, 2012

Semanada


O país começa a assistir ao espectáculo triste proporcionado por um governo já cadáver mas que o seu mentor presidencial insiste em manter, na esperança de que ressuscite. É um governo de gente de QI entre o burro e o imbecil, gente tão fraca intelectualmente que nem tem a noção da sua própria burrice e que se julga iluminada. Os sinais da tentação autoritária, sempre mascarada por sucessivas afirmações de apego aos valores democráticos, começam a ser evidentes, os cães imitam os seus donos e são cada vez mais agressivos, quem ouse gritar algo incómodo para sua excelência é identificado a mandão de um qualquer brutamontes que protege de forma canina sua excelência o primeiro-ministro.
   
Mas não são os brutamontes policiais a distribuir dentada por todos os que ousem discordar destas sumidades intelectuais, o assessor já não esconde a raiva por a sua brilhante ideia e se não se não morde como os cãs que protegem sua excelência, morde como um caniche e chama burros a quase todos os empresários portugueses pois quase todos se opuseram ao roubo da TSU e mesmo os que apoiam PPC se limitaram a ficar em silêncio, queriam o dinheirinho mas perceberam que seria um erro comprometerem-se apoiando a medida em público.
   
Habitualmente discreta, até porque desde que se meteu com o bastonário dos advogados ficou com uma asa partida, a ministra não conteve a sua excitação perante meras buscas domiciliárias. A excitação foi tão grande que quase regressou ao seu tempo de menina de extrema-esquerda que engraçou com os rapazolas da extrema-direita do Liceu Camões. Portugal ficou a saber que tem uma ministra da Justiça que considera uma mera busca a condenação dos que pertencem ao partido da oposição. Portugal regressou ao tempo dos tribunais plenários e ficou a saber que o bastonário da Ordem dos Advogados tem razão em tudo o que diz desta senhora e se pecou só poderá ter sido por defeito.
   
Os disparates são tantos que os portugueses já não conseguem ter tempo para acompanhar tanta criatividade governamental, quase já se esqueceram de que foram designados por cigarras por um rapazola tão trabalhador que a ferramenta mais pesada que já pegou em toda a sua vida foi o pente, para pentear o seu belo cabelo branco que faz com que o cavalo de Napoleão sinta receio de ser confundido com este asinino luso.
   
Entretanto, em Belém o silêncio é tanto que se consegue distinguir o canto dos passarinhos, na falta das simpáticas vacas da graciosa talvez o nosso Presidente se dedique à ornitologia.

Umas no cravo e outras na ferradura-


 
   Foto Jumento
 

Uma escovadela no cavalo do D. José, Terreiro do Paço, Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
Prata [A. Cabral]   
A mentira do dia d'O Jumento
 

Os astronautas da Estação Espacial Internacional foram hoje surpreendidos por um intenso brilho inexplicável vindo de um ponto na terra que consultado o mapa verificaram ser uma pequena localidade chamada Vilamoura, localizada em Portugal. A luz brilhava intensamente mais parecendo uma estrela pelo ligaram à NASA para comunicar o fenómeno, numa tentativa de entenderem este fenómeno.

Consultada a embaixada dos EUA em Portugal os americanos acabaram por ficar tranquilos e comunicaram à Estação que o pessoal podia ficar tranquilo, a luz que se via em Vilamoura era o resultado do brilhantismo intelectual de António Borges, o único ser humanos que brilha tão intensamente que é visível desde o espaço.
 
O Borges brilha tanto, tanto que até já é tratado como uma verdadeira estrela no firmamento da economia, até já é conhecido por BB, lembra nada tem que ver com a Brigite Bardo, ainda que o Borges tenha uma cabeça bem acima das pernas da famosa actriz, neste caso BB significa Brilhante Borges.

Jumento do dia
  
António Borges, brilhantíssimo, inteligentíssimo
 
António Borges não é uma cigarra, é uma formiga das que são raras em Portugal, brilhante, trabalhadora, tão rara, tão rara que em vez de ser assessora do inteligentíssimo e brilhantíssimos Gaspar e Passos Colho há muito que devia estar em exibição numa redoma de vidro do Museu de História Natural.

António Borges é uma daquelas personagens que se estivesse a marchar com o passo trocado numa parada militar do 25 de Abril o próprio Presidente da República interrompia a parada para que todos acertassem o passo com o humilde soldado Borges, o único de toda a parada a ter o passo certo.

Com um homem tão inteligente compreende-se que todos os que discordem de uma das suas ideias chumbariam no primeiro ano do curso sa sua faculdade, não porque seja ele a estabelecer os padrões exigidos para se poder passar no primeiro ano da Universidade Novas, mas porque quem discorda da sua brilhante ideia é deficiente mental e em vez de andar na Nova é bem mais provável que ande na CERCI.

É frustante saber que todos os meus amigos empresários são atrasados mentais, todos eles discordaram da medida, todos eles concordaram que não criaria emprego, todos eles recearam o impacto na produtividade, no emprego e na rentabilidade das empresas da conflitualidade. Mas provavelmente são todos burros pois se fossem empresários inteligentes, brilhantes e vaidosos como o Borges deveriam perceber que a escravatura é mais competitiva que o capitalismo e os que não concordam não só não deveriam passar no primeiro ano da Nova como deveriam ser impedidos de entrar no primeiro ano de escolaridade.

Borges só se esqueceu de dizer que a "sua faculdade" não é sua, é de todos os portugueses, é paga pelos impostos dos portugueses, pertence à Universidade Nova de Lisboa, onde há gente que trabalha muito mais do que o Borges e onde os critérios de avaliação não passam pela concordância ou discordância em relação às ideias do cagão do António Borges. Não fica nada bem a um professor de uma faculdade, seja ela qual for, dizer que nessa faculdade passa-se ou chumba-se em função da concordância com as suas ideias, até porque se o António Borges fosse meu aluno a política económica nunca passaria pois até hoje ainda ninguém lhe ouviu uma justificação para a TSU.

Será que António Borges também chumbava Manuela Ferreira Leite, de quem foi vice-presidente do PSD, Cavaco Silva e muitos outros economistas que se manifestaram contra a TSU muitos dos quais estudaram no ISCEF e alguns leccionaram e pertencem à Nova, como é o caso de Nogueira Leite que chegou a ameaçar pirar-se do país?
 
«O consultor do Governo para as privatizações, António Borges, defendeu hoje que a Taxa Social Única (TSU) é uma medida "inteligente" e acusou os empresários que a criticaram de serem "ignorantes".
  
"Que a medida é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas", afirmou.
   
António Borges falava durante o I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.
   
Admitindo que a medida implica perda de poder de compra "para muita gente", António Borges considerou, no entanto, que quem acha que "o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir".
   
Aquele responsável discordou ainda que com a TSU se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar "completamente descapitalizado".
"Parece que voltámos todos ao Marxismo: o capital é uma coisa má, temos que o destruir", referiu, criticando o facto de as pessoas dizerem que "não podem ajudar o capital".» [DN]
 
 A tosquia fiscal
   
      
 Os canalhas não têm rosto?


Porque razão as televisões tapam a cara de um agressor só porque é um qualquer fulano mal formado ao serviço de Passos Coelho? Um dia destes até vão tapar o focinho dos cães-polícias?

A verdade é que os cães têm a mania de imitar o comportamento dos donos, donos agressivos costumam ter cães agressivos, compreende-se que o pessoal de Passos Coelho ganhe os tiques e da mesma forma que o primeiro-ministro vinga-se em directo do Belmiro também os seus protectores se comportam de forma agressiva.
 
 Uma pergunta à troika
 
No meio de tanta exigência ao país não estará na hora de exigirem uma avaliação intelectual e a certificação de que os membros do governo e assessores especiais não sofrem de demência mental?
 
 Passos para Borges

"Porque no te callas António?"

 Passos remodela
 
O assessor especial também é remodelável?
   
  
     
 Diz o roto ao nú
   
«O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, alertou, este sábado, para o perigo de uma crise de confiança dos cidadãos europeus relativamente à capacidade de alguns dos atuais líderes poder conduzir uma crise do próprio projeto europeu. 
   
Segundo o ministro essa falta de confiança «pode pôr em causa décadas de trabalho conjunto», pelo que deixou um apelo à capacidade de liderança da Europa face «à crescente impaciência das restantes economias munidas e a volatilidade dos mercados financeiros», acrescentando que a União Europeia «deixou de ter o tempo do seu lado». » [A Bola]
   
Parecer:
 
ouvir esta anedota a falar de confiança nos políticos dá-nos para pensar se não estaremos loucos ou com um problema grave nos ouvidos, já nem nos ouvidos podemos confiar. Relvas ainda não percebeu que cheira a peixe podre.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
      
 Esses malandros andam a ofender o presidente do conselho?
   
«A Praça do Comércio está cheia de bandeiras de sindicatos e cartazes escritos à mão com dizeres como "Otelo Por Favor Salvá-nos" ou "Sinto que me estão a cagar em cima". Muitos outros cartazes mandam "recados" usando palavras ofensivas contra o primeiro-ministro e ao Presidente da República.» [DN]
   
Parecer:
 
São uns malandros, estão lixados pois acabou o tempo da impunidade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sguira-se à ministra da Justiça que encomende já uma condenação para esses desavergonhados que não sabem respeitar o senhor de Massamá.»
   
 Paulo Campos diz que não tem contas no estrageiro
   
«O ex-secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos garantiu hoje que não tem qualquer conta bancária no estrangeiro e que as buscas feitas pela Polícia Judiciária a sua casa visaram apenas recolher informação sobre as parcerias público privadas.
   
"Não sou titular de nenhuma conta fora dos bancos portugueses, e é absolutamente falso que as buscas feitas pela Polícia Judiciária tenham visado recolher documentos sobre contas bancárias", afirmou Paulo Campos em declarações à Lusa.
   
O Correio da Manhã noticia hoje que as buscas a Paulo Campos visaram a recolha de informação para sustentar o levantamento do sigilo bancário, e que as autoridades foram confrontadas com contas no estrangeiro e em paraísos fiscais.» [DN]
   
Parecer:
 
É uma pena que não tenha, se tivesse podia ser que alguma televisão se lembrasse de produzir algum vídeo e os sortudos dos nossos magistrados teriam um excelente argumento para fazerem turismo judicial à conta dos contribuintes. Até poderiam encher metade do avião com super juízes, magistrados e sindicalistas do MP e ainda delegados da ministra da Justiça cuja função seria orientar os magistrados para que o país tivesse a certeza de que acabou mesmo o tempo da intimidade.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Lamente-se e sugira-se  a CM que não desista, que continue a praticar jornalismo criativo pois devido à hora a que dá a Gabriela nem todos os portugueses têm a oportunidade de acompanhar noverlas picantes e paetitosas.»
   
 Mais um que chumbaria na faculdade do António Borges
   
«O presidente da CIP, António Saraiva, considerou hoje "infelizes" as afirmações de António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU, de serem "ignorantes", realçando que a maioria das empresas não contrataria o consultor do Governo.
    
"Se tivéssemos que reagir emotivamente a estas declarações do António Borges, se calhar a maioria dos empresários portugueses também não o contrataria, não passaria na seleção dos recursos humanos das empresas, porque só tem um determinado conhecimento e não tem uma visão alargada", afirmou hoje à Lusa o dirigente patronal.» [DN]
   
Parecer:
 
Está explicada a crise portuguesa, os trabalhadores são cigarras e os empresários são burros!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
   
 Aumenta o número de burros a zurrar
   
«O presidente do grupo Kyaia, Fortunato Frederico, afirmou hoje que ficou "ofendido" com as afirmações de António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU, de serem "ignorantes", acrescentando que, "às vezes, dá vontade de desistir".
   
Defensor de que a descida da Taxa Social Única (TSU) "era uma medida sem pés, cabeça nem coração", Fortunato Frederico, presidente do maior grupo de calçado português, a que pertence a marca Fly London, disse que se sentiu "ofendido" e "triste" ao mesmo tempo, com as afirmações do consultor do Governo para as privatizações.» [DN]
   
Parecer:
 
Mais um que seria chumbado pelo inteligentíssimo, brilhantíssmo, lindíssimo, oportuníssimo António Borges, o único português cujo brilho resplandecente se consegue ver desde a Lua!
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 A direita americana também chumbaria na faculdade do Borges
   
«Um artigo na revista do American Enterprise Institute (AEI, influente 'think tank' da direita norte-americana) descreve a proposta de reduzir a taxa social única (TSU) como "um autogolo" do Governo.
   
"O Governo parece estar a caminho de agravar os problemas económicos e políticos do país ao propor uma má solução para a perda de competitividade", escreveu Desmond Lachman, investigador do AEI, na revista 'online' "The American".
   
O AEI é um dos institutos mais influentes no pensamento político dos EUA, assumindo uma perspetiva de direita. Esteve particularmente ligado à política externa dos governos de George W. Bush. Várias figuras associadas ao AEI, como Richard Perle, Paul Wolfowitz ou John Bolton, tiveram cargos nas administrações de Bush.» [DN]
   
Parecer:
 
Ninguém neste mundo está à altura do brilhante Borges.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
   
 "Mais recato", sugere o CDS ao BB, Brilhante Borge
   
«Diogo Feio, eurodeputado e membro da comissão executiva do CDS, escreveu esta tarde na sua página do Facebook uma nota muito dura sobre as afirmações proferidas esta tarde por António Borges, que considerou "ignorantes" os empresários portugueses que estiveram contra a alteração da Taxa Social Única. 
   
"As palavras de António Borges, hoje, são o contrário daquilo que o país precisa", escreve Feio, que é um dos dirigentes do núcelo-duro da direção do CDS. "Atacar empresários que tanto fizeram e de que tanto precisamos é um caminho errado", sentencia.  
   
"Sugiro mais recato e, pessoalmente, parece-me óbvio que são os empresários que geram riqueza, investem e criam emprego, pelo que o Governo só teria vantagem em tê-los como aliados estratégicos", conclui o dirigente do CDS.» [Expresso]
   
Parecer:
 
Isto está a ficar mesmo feio, o BB é que é que ganha uma pequena fortuna para ser assessor e o que Feio é que lhe dá conselhos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se a factura dos serviços do Feio ao BB.»
   
 Em Espanha já se tenta evitar a transmissão das manifestações
   
«Agentes da polícia espanhola tentaram durante a tarde de hoje desalojar as unidades de produção da empresa de meios de televisão Overon instalados na Praça Neptuno, onde hoje se concentra um novo protesto em Madrid.
   
"Inicialmente queriam que saíssemos daqui mas depois os nossos responsáveis de produção acabaram por nos deixar ficar à nossa responsabilidade", disse à Lusa fonte da empresa.
   
Uma jornalista do "El País" refere que fonte da Overon a informou de que a polícia pretendia que retirassem as unidades móveis "por segurança nacional".» [Expresso]
   
Parecer:
 
Cá os seguranças do Passos Coelho até querem calar os putos.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sinal de que o Rajoy é mais corajoso do que o "democrata" Passos.»
   
 Mais um "burro" a falar
   
«O presidente da Logoplaste, Filipe de Botton, defendeu que António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU de serem “ignorantes”, tem “uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português”.
   
“Está a ter uma atitude que demonstra total ignorância do que é o tecido empresarial português”, reagiu o empresário Filipe de Botton, defensor de que a redução da Taxa Social Única (TSU) para as empresas “não faz qualquer sentido” e revela uma “insensibilidade social perfeitamente inaceitável”.» [i]
   
Parecer:
 
Neste país além de serem muitos os burros e as cigarras estes não se calam.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   
 Até a Confederação do Comércio vai chumbar na faculdade
   
«O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, defendeu este sábado que António Borges, que acusou os empresários que criticaram a redução da TSU de serem "ignorantes", não tem "perfil para o lugar público que ocupa".
  
"Não vemos como é que tem perfil para um lugar público da importância que ocupa", reagiu João Vieira Lopes, realçando que "o professor António Borges ocupa um cargo público por nomeação governamental".» [Jornal de Notícias.]
   
Parecer:
 
Pobre BB.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
   

   
   

  

   

   

  

sábado, setembro 29, 2012

Capitalismo liberal de Estado


Vender uma empresa pública a peço de saldo a uma empresa chinesa gerida pelo Partido Comunista seria motivo para qualquer liberal ir para o inferno. Mas os nosso liberais são muito liberais na hora de interpretarem os seus princípios liberais e não só fizeram o negócio como o exibiram como uma grande reforma e uma libertação democrática da economia, a excitação liberal foi tanta que até abriram mais uma excepção nos seus valores liberais e fizeram aos comunistas chineses o especial favor e sacrifício de participarem na gestão da empresa.
   
Aliás, o nosso governo é muito liberal na forma de agir, o ministro da Administração Interna tanto manda a polícia dar umas galhetas em jornalistas como chama cigarras à gandulagem que se dá pelo nome de povo português, o ministro Relvas despreza as universidades estatais e faz-se doutor numa privada, a ministra da Justiça é tão liberal nos seus valores jurídicos que até faz o frete de se aparecer com uma juíza de um tribunal plenário na forma como comenta notícias manhosas sobre investigações em curso. Os nossos governantes sõ verdadeiros modelos de liberalismo.
   
O grande exemplo de liberalismo é-nos dado pelo primeiro-ministro, é tão liberal, tõ liberal que vai dar entrevistas na televisão só para imitar o Hugo Chavez, o Chaves ameaça nacionalizar quem o critica e Passos manda os clientes do Belmiro exigir-lhe uma baixa de preços por conta da TSU, em directo na televisão que é para o Belmiro ter mais cuidado com a língua. Este excesso de liberalismo na abertura de excepções ao seu próprio liberalismo só se explica porque Passos está empenhado em exportar mais Magalhães para a Venezuela, Magalhães que um dia destes passarão a chamar-se Laurinhas.
   
Mas o grande ideólogo do liberalismo democrata que nos está libertando da miséria e a abrindo o caminho radioso da democracia económica é o Gaspar, o homem é tão liberal que ia montar um poderoso sistema de controlo empresa a empresa para se certificar de que em vez de manterem amantes os nossos empresário promoviam a criação de emprego indo às putas. Assim, se um empresário comprasse um anel mal a conta do Multibanco chegasse ao conhecimento dos seus assessores requisitava uma Chaimite ao Aguiar e mandava uma equipa dos inspectores do fisco para questionar a forma como se estava a enTSUAr sem criar emprego.
   
Aliás, o nosso Gaspar vai montar um sistema para se assegurar que todos os cidadãos se comportam em conformidade com os princípios liberais do parais que ele decidiu criar para os portugueses e que até já testou num laboratório que instalou na garagem do prédio. ATodos os que tenham benefícios ficais, que recebam dinheiro do Estado sob a forma de subsídios, pensões ou vencimentos deverão dar o seu contributo para o liberalismo e comportar-se enquanto consumidores e aforradores como militantes liberais.
É evidente que gente inteligente, brilhante e muito mais capaz do que os portugueses como o o Relvas, o Gaspar ou essa sumidade intelectual, o grande timoneiro, o grande pai da nação, o mais inteligente entre os inteligentes, o homem de Massamá são verdadeiros liberais. Mas como este país tem um povo de cigarras, gente acomodada, mamadores profissionais é preciso desmamá-los do Estado mesmo contra a sua verdade, na certeza de que um dia vão aplaudir o que lhes foi feito. Como diria Marx a dialética explica a transformação do liberalismo estatal no liberalismo, é como a ditadura do proletariado, é uma fase indispensável para reeducar o povo e convencê-lo, nem que seja no cemitério, de que o paraíso humano está no liberalismo.

Umas no cravo e outras na ferradura-


 
   Foto Jumento
 
 
Górgula da Sé de Lisboa
   
Imagens dos visitantes d'O Jumento
 

   
Aparelhando [A. Cabral]   
 
Jumento do dia
  
Marcelo Rebelo de Sousa
 
Temos um primeiro-ministro que tem uma qualidade ímpar na opinião de Marcelo Rebelo de Sousa, ao fim de 18 meses de asneiras recuou numa asneira que ia pondo o país de pernas para o ar, recuou forçado dias depois e a meio de um Conselho de Estado onde a medida ia ser explicada, recuou perante uma boa parte dos portugueses na rua, recuou perante a rejeição da benesse pelos próprios empresários. Mesmo assim, insiste agora que a medida foi mal compreendida, que deve sem implementada aos bocadinhos, isto é, continua a pensar que é o único soldado do batalhão que tem o passo certo.

Mas o professo Marcelo acha que ser cobardolas, incoerente e incapaz de explicar as suas próprias políticas é uma qualidade digna de um grande primeiro-ministro. Pois professor Marcelo estás aqui ainda vais dizer que o Gaspar é uma doçura de homem.
 
«O ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje que o primeiro-ministro agiu "bem" ao recuar na Taxa Social Única (TSU), considerando que o Governo ainda não anunciou novas medidas porque está a "ajustar" com a "troika`.
   
"Devemos estar naqueles dias finais de acerto (Governo e "troika`)" e, por isso, "é muito difícil que o primeiro-ministro possa dizer aos portugueses aquilo que ainda está a acertar", afirmou o antigo presidente do PSD e conselheiro de Estado, em declarações à agência Lusa.» [DN]
   
 Que cantan los poetas andaluces de ahora?


 Buscas domiciliárias
 
É mais do que evidente que o MP nada encontrou nem esperava encontrar na casa dos ex-governantes que estão a ser julgados na praça pública por iniciativa de quem decidiu dar a conhecer as buscas à comunicação social. Se o MP encontrasse alguma coisa o responsável não deveria ser julgado por corrupção mas sim por estupidez, só alguém tão estúpido tinha a informação à espera que um MP lerdo lá fosse procurar.
  
A experiência da justiça portuguesa mostra que a maioria das buscas domiciliárias apenas servem para iniciar julgamentos na praça pública, para humilhar os supostos suspeitos e para traumatizar familiares, entrar por uma casa a dentro quase de madrugada para nada encontrar nada serve a justiça, apenas serve de petisco para a comunicação social.
  
Era bom que os portugueses já que souberam das escutas pudessem ler os fundamentos com que o MP requereu o mandato judicial e o despacho do juiz que as autorizou, bem como os resultados. É evidente que tudo isto irá saber-se, mas isso sucede muitos meses depois de terem sido feitos os julgamentos por jornalistas com vocação para juízes dos tribunais plenários.
  
Se os magistrados portugueses tivessem de indemnizar o Estado pelo prejuízo dado por certas investigações talvez os recursos cobrados a gente pobre e que sofre fossem melhor gastos, em prol da justiça.


  
 O seu ao seu dono
   
«Da 5ª avaliação da execução do Programa de Assistência Financeira resultou finalmente o reconhecimento de que o Governo, apesar dos sacrifícios pedidos aos portugueses, vai falhar a meta do défice prevista para este ano.
   
Não é ainda claro o valor exacto desse desvio mas o Ministro das Finanças terá dado aos parceiros sociais a indicação de que estaria a contar com um défice real de 6,1% no final do ano, ou seja, 1,6 p.p. acima da meta de 4,5% do PIB. É muito provável que esta seja mais uma previsão errada.
   
Os mais recentes dados da execução orçamental, revelados pela Direcção-Geral do Orçamento, mostram que a quebra das receitas fiscais, em vez de se atenuar, tende a agravar-se. Na verdade, retirando o efeito da antecipação da cobrança do IRS verificada este ano (e que dá uma aparência enganadora de melhoria ao conjunto das receitas fiscais), fica à vista o verdadeiro impacto do que se está a passar com o imposto mais importante - o IVA: o valor acumulado da receita do IVA cobrada desde o início do ano, que em Julho estava a cair 1,1% (em termos homólogos), cai agora 2,2%! Basta lembrar que, ainda há poucos meses, Vítor Gaspar fez o Orçamento Rectificativo prevendo não uma redução mas sim um aumento das receitas do IVA superior a 11% (!) para se perceber que estamos perante um "desvio colossal".
   
Seja como for, o facto é este: foi o falhanço do Governo na execução orçamental deste ano que levou a "troika" a ter de rever as metas do Programa de Assistência Financeira, de tal modo que a meta do défice prevista para este ano (4,5% do PIB) ficou adiada para 2013. Dito de outra forma: o que o Governo não conseguiu este ano, terá de conseguir no próximo. Mas há ainda outra maneira, bem mais reveladora, de dizer exactamente a mesma coisa: a medida da austeridade adicional que o Governo vai exigir aos portugueses no Orçamento para 2013 corresponderá, essencialmente, ao desvio na execução orçamental que se registar este ano. É isto que significa fazer em 2013 o que o Governo não fez em 2012 - e é por isso, aliás, que saber o valor real do défice no final do ano, isto é, saber a expressão exacta do fracasso do Governo na execução orçamental, é tão importante para perceber o Orçamento que vamos ter e os sacrifícios que vão ser pedidos.
   
Sendo assim, há duas conclusões que importa reter. Em primeiro lugar, o seu a seu dono: ao contrário do que alguns pretendem, toda a austeridade adicional que vier aí no Orçamento de 2013 é da total responsabilidade do actual Governo e tem uma única razão de ser - cobrir o fiasco na execução orçamental deste ano, que é consequência da desastrada opção do Governo por uma "austeridade além da ‘troika'".
   
Em segundo lugar, o Ministro das Finanças tem de explicar, de uma forma que se entenda, porque é que anunciou para 2013 um programa adicional de austeridade da ordem dos 4900 milhões de euros ao mesmo tempo que diz estimar para este ano um défice real de 6,1%, o que corresponderia a um desvio de cerca de 2800 milhões de euros - um desvio colossal, é certo, mas muito longe de explicar a dimensão astronómica da austeridade anunciada para o próximo ano. A verdade é que as contas não batem certo e o facto de serem apresentadas por Vítor Gaspar já há muito que deixou de ser garantia suficiente.» [DE]
   
Autor:
 
Pedro Silva Pereira.   

 Falando de impunidade
   
«Passaram apenas 18 meses desde que PSD, PP, PCP, BE e PEV se uniram para chumbar o pacote de medidas acordado pelo Governo com o BCE e a UE para garantir que Portugal não seria o terceiro país do euro a recorrer a um resgate financeiro. O chumbo, era sabido, implicaria a demissão do Executivo socialista e, no clima de pressão dos mercados financeiros sobre as dívidas soberanas, o resgate.
   
Na Alemanha, Merkel deu largas à sua fúria num discurso no parlamento, criticando o chumbo do pacote que tinha, frisou, o apoio do BCE e da UE. Os mesmos BCE e UE aos quais o governo demissionário, perante o disparar dos juros, foi obrigado menos de um mês depois a pedir ajuda financeira de emergência.
   
Toda a gente está recordada destes factos; como toda a gente terá presente que o motivo invocado pela oposição para recusar as medidas e derrubar o Governo foi um alegado "excesso de austeridade sobre as pessoas". Afinal, tudo isto se passou apenas há ano e meio. E levou só um ano e meio para se tornar claro - para aqueles para quem não o foi logo - que não existia em nenhum dos partidos que chumbou o PECIV outro propósito que não o de derrubar o Governo, custasse o que custasse, e desencadear eleições. O PSD e o PP fizeram-no porque esperavam, como sucedeu, ter votos suficientes para governar. O PCP, o BE e o PEV fizeram-no porque tinham a esperança de roubar votos ao PS e porque sabem que quanto mais à direita for o Governo mais têm possibilidades de os angariar. Ninguém, nestas cinco agremiações políticas, perdeu um minuto a pensar nos terríveis custos, para o País, desse ato. Ninguém se ralou com o expectável reforço da austeridade de que a Grécia e a Irlanda eram quadro vivo; ninguém quis sequer saber do que mais um resgate significava para a UE e para o euro. Ninguém pensou em responsabilidade, em solidariedade, em nós - ninguém, a começar pelo locatário de Belém.
  
Portugal podia, mesmo com o PECIV aprovado, ter sido, mais tarde, forçado a pedir um resgate? Não sabemos. Não sabemos o que teria sucedido se em vez de um Cavaco tivéssemos um presidente e em vez de um Passos e um Portas, um Jerónimo e um Louçã, gente mais ralada com os portugueses do que com ganhos partidários. O que sabemos é o que sucedeu. Que, a três meses do fim do ano, não fazemos ideia de qual o défice com que aí vamos chegar, nem de como será possível atingir a meta para 2013; que Cavaco humilhou e desautorizou o primeiro-ministro, erigindo o Conselho de Estado em poder executivo; que temos um Governo zombie; que o clamor da rua sobe e que o discurso infeccioso contra "os políticos" e a democracia cresce.
   
Que no meio disto a ministra da Justiça comente buscas em casa de ex-governantes como "o fim da impunidade" é um paroxismo de ironia. Cuidado, muito cuidado com o que se deseja. A nossa história recente deveria ter-nos ensinado pelo menos isso.» [DN]
   
Autor:
 
Fernanda Câncio.
      
 Cortar na despesa pública é tributar os pobres
   
«Passos Coelho cedeu, e bem, aos protestos, deixando cair a transferência de rendimentos do empregado para o empregador, mas manteve firme a intenção de reduzir os salários por via fiscal.
O País rebelou-se quando o primeiro-ministro anunciou um aumento radical das contribuições sociais dos portugueses. A ignomínia de pôr os trabalhadores a financiarem a redução da taxa social única das empresas foi a gota de água, mas o que fez encher o copo de forma tão acelerada foi o simples corte salarial que, curiosamente, de todas as medidas de austeridade anunciadas, foi a mais transversal (excepto o IVA). 
   
Passos Coelho cedeu, e bem, aos protestos, deixando cair a transferência de rendimentos do empregado para o empregador, mas manteve firme a intenção de reduzir os salários por via fiscal. É uma questão aritmética e o plano de ajustamento orçamental negociado com a troika assim o exige. 
   
Começou então a discussão em torno da equidade dos cortes salariais e da necessidade de garantir que os ordenados mais baixos não são afectados. É de saudar esta preocupação, que Passos Coelho e os seus ministros tanto enfatizam nos seus discursos, mas é pena que só se coloque do lado da receita. Quando a austeridade se aplica por via da despesa raramente se fala na distribuição dos sacrifícios. 
   
E por despesa entenda-se a que conta na hora de fazer as contas do Estado: os gastos com serviços públicos prestados na área da saúde, educação, transportes e protecção social. É desta despesa que Passos Coelhos nos falará quando divulgar os seus planos para 2013 e 2014. 
   
Será que os cortes na despesa são justamente repartidos pela população portuguesa? Claro que não. O aumento das tarifas dos transportes públicos, o agravamento das taxas moderadoras, a diminuição de recursos no ensino público não afecta do mesmo modo ricos e remediados porque estes utilizam (e dependem) muito mais os serviços sociais do Estado do que aqueles. 
   
Ora, quando chega a altura de comentar o que é equitativo ou não, o que é justo ou injusto, a avaliação depende sempre, ainda que de forma inadvertida, de quem a faz: além dos valores e ideologia, são determinantes o seu modo de vida e a sua estrutura e dimensão de rendimentos. 
   
Uma coisa é defender, por princípio, o Serviço Nacional de Saúde. Outra coisa é precisar dele para tratar da saúde dos seus filhos; uma coisa é achar-se bem que o Estado disponha de escolas para ensinar os pobres. Outra coisa é ter os filhos a estudar na escola pública; uma coisa é defender a importância dos transportes públicos. Outra é precisar deles para ir trabalhar diariamente. 
   
A despesa (que financia os serviços públicos) é o rendimento dos pobres. Nessa medida, os cortes na despesa pública são impostos sobre os pobres. São, por isso, altamente regressivos porque afectam mais quem menos tem, o que, em Portugal, corresponde também à maioria da população. » [Jornal de Negócios]
   
Autor:
 
Manuel Esteves.
      
  


 É sarna Berta, é sarna!
   
  
«A líder do PSD/Açores, Berta Cabral, recusa ser associada ao primeiro-ministro e presidente do seu partido, Pedro Passos Coelho.
   
Em entrevista à RTP Açores, Berta Cabral lembra que tem um passado e assegura que o PSD/Açores tem autonomia em relação ao PSD do continente.
   
A Antena1 sabe que Pedro Passos Coelho não deverá ir aos Açores. Neste momento não há nada previsto e a campanha para as eleições regionais começa já este domingo.» [RTP]
   
Parecer:

A sarna, também conhecida por escabiosa tem agora uma variante lusa, o Passos Coelho.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»

        
 Grande Gaspar!
    
«O défice orçamental nos primeiros seis meses do ano atingiu os 6,8 por cento do Produto Interno Bruto, em contabilidade nacional (a que conta para Bruxelas), correspondente a -5.597 milhões de euros, indicou hoje o INE.» [DN]
   
Parecer:
 
Se lhe acrescentarmos o roubo dos subsídios chegamos à conclusão que o competentíssimo Gasparoika é o pior ministro das Finanças desde a implantação da República.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Ponha-se o Gaspar no lugar do cavalo do D. José na estátua do Terreiro do Paço.»
      
 A qualidade de Passos: recuou na TSU, ficou desenTSUado
   
«O ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa defendeu hoje que o primeiro-ministro agiu "bem" ao recuar na Taxa Social Única (TSU), considerando que o Governo ainda não anunciou novas medidas porque está a "ajustar" com a "troika`.» [DN]
   
Parecer:
 
Temos um primeiro-ministro em quem ao fim
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «»
   
 A incompetência do Gaspar é mais cara do que as PPP
   
«Os encargos que o Estado assumiu com as Parcerias Público Privadas (PPP) vão custar os portugueses 13, 1 mil milhões de euros, durante os próximos dez anos, segundo um estudo da Ernest & Young, soube o “Diário de Notícias”.» [i]
 
«O Estado concedeu mais de 1,37 mil milhões de euros em benefícios fiscais a empresas, em 2010, avança o Diário Económico.» [i]
   
Parecer:
 
Se as PPP custarão uma média de 1,3 mil milhões de euros e a incompetência do ministro das Finanças já custou mais de 4 mil milhões em quebra de receitas fiscais só num ano e a procissão ainda vai a meio. à incompetência do Gaspar há que juntar os mil milhões em benefícios fiscais a empresários sem se perceber bem porquê.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Substitua-se o cavalo do D. José pelo Gaspar.»
   
 Pois, os subsídios dos funcionários davam jeito
   
«As estimativas do Executivo apontam para um saldo negativo de quase 700 milhões de euros na Segurança Social este ano.
   
A Segurança Social poderá registar um défice de 694,1 milhões de euros em 2012, de acordo com as estimativas do Governo enviadas pelo INE para Bruxelas.» [DE]
   
Parecer:
 
Compreende-se agora o porque de tanta excitação do Lambretas, que até se esqueceu do CDS.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mais um candidato à remodelação.»
   
 Até tu Rui Rio?
   
«"Como é que os jornais souberam que foram feitas buscas [domiciliárias]? O julgamento na praça pública em nada abona a favor da investigação", disse o presidente da Câmara do Porto, na sessão de abertura da segunda Reunião Anual da Justiça Administrativa (REAJA), subordinada ao tema "A Justiça Administrativa em Tempos de Crise".
  
O autarca referia-se a Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos, os ex-governantes socialistas alvo de buscas domiciliárias no âmbito do inquérito às PPP, lamentando que a informação sobre a investigação tenha passado para a comunicação social.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Agora que a panelinha estava tão bem montada.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aprove-se o gesto, que haja alguém que diga não.»
      
 Famílias mais troikista do que a troika
   
«A taxa de poupança das famílias cresceu em 0,2 pontos percentuais para 10,9%, no segundo trimestre do ano, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
   
No trimestre em análise verificou-se corte nos gastos do consumo superior à queda do rendimento disponível, o que permitiu que a taxa de poupança aumentasse. “O aumento da poupança reflectiu a redução da despesa de consumo final das Famílias, em cerca de 1,0%, mais intensa que a diminuição do rendimento disponível (0,8%)”, explica o INE.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
É o resultado de tanto disparate do Gaspar.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Aguarde-se por cada vez mais recessão.»
   
 O Relvas ainda fala sozinho
   
«“O diálogo social permite o desenvolvimento e permite a coesão. Mas só é possível se de parte a parte tivermos, permanentemente, a preocupação de, ao dia, auditarmos aquelas que são as nossas iniciativas e responsabilidades”, afirmou Miguel Relvas.
   
O ministro dos Assuntos Parlamentares assinou esta sexta-feira o protocolo de colaboração do Plano Estratégico “Impulso Jovem”. Durante a cerimónia, o governante destacou que este plano é “uma verdadeira parceria nacional” naquilo “que é um objectivo comum que é o de combatermos hoje uma realidade muito forte no nosso País e que é uma realidade que nos tem de preocupar permanentemente que é o desemprego e dentro do desemprego, o desemprego jovem”.» [Jornal de Negócios]
   
Parecer:
 
Este incompetente ainda não percebeu que já é um cadáver político em adiantado estado de putrefacção.
   
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Enterre-se por uma questão de higiene nacional.»
      

   
 naFNaf