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Regresso da faina [A. Cabral]
Jumento do dia
Passos Coelho
Hoje os portugueses já perceberam que a manobra da TSU ensaiada pela dupla formada por Passos Coelho e por Vítor Gaspar não passou de uma tentativa de roubo dos trabalhadores a coberto da sombra da crise financeira. A medida não criaria emprego, não resultaria em custos substancialmente inferiores e o seu impacto no défice era negativo o que agravaria a crise da dívida soberana, crise que, aliás, tem vindo a agravar-se graças a este governo e muito em breve estaremos ao nível dos gregos.
Portanto, o argumento do governo e dos patetas da troika é falso, não há razão para encontrar medidas equivalentes a uma medida com impacto orçamental negativo.
Depois da versão canalha de Passos Coelho o país teve a oportunidade de conhecer a versão bandalha de um política a desprezar as eleições, para depois perceber que os defeitos não ficavam por aí e que o rapazola daria um bom atendedor no help desk da MEO. Mas Passos Coelho não para de nos surpreender de depois de ter tentado roubar os portugueses vem armado em generoso dar aos funcionários públicos um dos subsídios que lhes tirou abusivamente como resultou do acórdão do Tribunal Constitucional, estamos a assitir a um novo upgrade do Coelho, mas desenganem-se os que pensam que foi promovido a lebre, agora conhecemos um político cobardolas que perante o perigo de perder o poder recua.
Mas Passos Coelho é raivoso, detesta os que o ousem criticar como o bispo das Forças Armadas, Belmiro de Azevedo ou Mário Soares, mas odeia acima de tudo o Estado e os funcionários públicos. Esta gente expulsa de África para Trás-os-Montes odeiam o Estado porque ainda não perceberam porque razão não foram mais uns portugueses morrer por eles, odeiam as universidades públicas porque não conseguiram entrar e odeiam os funcionários públicos porque os invejam.
Não admira que na hora em que dá uma cambalhota para se salvar no poder volte a tentar lançar ódio entre portugueses, a culpar uns do aumento de impostos dos outros, é a forma de políticos fracos tentarem gerir o poder, dividir para reinar. Passos Coelho é burro e já não são só os seus parceiros do CDS que o dizem em privado, são todos os portugueses, é burro porque ainda não percebeu que por mais divididos que estejam os portugueses há uma coisa que os une cada vez mais, o desprezo pela gente deste governo.
O problema é que Passos Coelho não desistiu do seu projecto de reformatar o país e de vender a preço de saldo o que resta do património do Estado, depois de ter vendido o Pavilhão Atlântico ao genro de Cavaco, de ter feito o frete à Merkel de transformar a EDP em contrapartida negoccial para abrir os mercados chineses ainda faltam os amigos do próprio Passos e para eles está reservada a CGD e as águas.
Ou os portugueses derrubam este incompetente ou o incompetente derruba Portugal.
O brilhante currículo profissional do formiga Miguel Macedo
Vejam o currículo profissional do ministro que disse que em Portugal há cigarras a mais e formigas a menos:
- Deputado nas V, VI, VII, VIII, X e XI Legislaturas
- Secretário de Estado da Juventude (1990-1991);
- Vereador da Câmara Municipal de Braga (1993-1997);
- Secretário de Estado da Justiça nos XV e XVI Governos Constitucionais (2002-2005);
- Secretário-Geral do PSD (2005-2007);
- Membro da Assembleia Municipal de Braga
- Líder Parlamentar do PSD (2010-2011);
Bem, o rapaz como convém as deputados ainda é sócio de um escritório de advogados e de uma consultora.
Esta formiguinha exemplar foi uma formiguinha que em tempos declarou ao Tribunal Constitucional que tinha uma casa em Lisboa, onde vivia, mas para sacar aos portugueses um subsídio de residência declarou que morava em Braga.
Já há dinheiro? Já não é preciso emigrar" Já não somos piegas?
De repente tudo mudou e já só falta mesmo os mercados abrirem a torneira para voltar a meter o cavalo na estátua do D. José e tirar de lá o Vítor Gaspar, já há dinheiro, o primeiro-ministro já não se está lixando para as eleições, os portugueses já não são piegas e o próprio ministro das Finanças já consegue ver virtudes no seu colega Álvaro. Só o Macedo ainda destoa e anda por aí a chamar gandulos aos portugueses, mas enfim, esta pobre alma nunca foi grande coisa e tem a cabecinha para tratar daquele belo penteado, que por falar em cavalos faz-nos lembrar o quadrúpede do Napoleão, ou talvez o belo cavalo branco com que o general Georgy Zhukov desfilou na Praça Vermelha.
Agora que a economia se afunda e as empresas estão de rastos, sem dinheiro e sem consumidores, já ninguém convida a juventude a emigrar, até o euro deputado Rangel se esqueceu da sua brilhante ideia de criar uma agência de exportação de escravos. Agora que ao famoso desvio colossal se adicionou mais a duas vezes colossal quebra de receitas fiscais o Passos Coelho já diz que é preciso emprego e crescimento.
Resta esperar que o Vítor Gaspar ponha ordem na casa e diga como uma vez disse ao sôr Álvaro "NÃO HÁ DINHEIRO!". E se o Passos Coelho ou qualquer idiota de Bruxelas ou da troika insistir na necessidade de criar emprego e promover o crescimento o rigoroso, competente, lindo, austero, brilhante e belo Gaspar deve dizer-lhes como gozou com o mesmo sôr Álvaro "QUAL DAS TRÊS PALAVRAS NÃO PERCEBERAM?!".
Se esta gente tivesse um pingo de dignidade não esperava pela próxima manifestação para serem escorrraçados, demitiam-se para protegerem-se, para poderem olhar os vizinhos e os familiares sem terem de baixar a cabeça com vergonha. É incompetência, impreparação e sacanice a mais para serem dignos de governar um país.
José Afonso: a formiga no carreiro
As seis perguntas
«1- Se fosse outro jornalista da SIC a fazer a vergonhosa campanha (na forma e na substância) que Mário Crespo tem feito contra a RTP no Jornal das 9, da SIC Notícias, será que a posição da sua direção seria tão branda como foi?
2- Se fosse outro jornalista da SIC a oferecer-se pública e reiteradamente a um canal concorrente teria contado com tanta bonomia da sua direção e administração como, aparentemente, contou Mário Crespo?
3- Se a administração da RTP tivesse aceitado, sem concurso interno, a disponibilidade de Mário Crespo para o cargo de correspondente em Washington, o que se diria hoje de Guilherme Costa?
4- Se a administração da RTP tivesse aceitado Mário Crespo de volta e tivesse voltado a pagar-lhe um ordenado como correspondente nos Estados Unidos, teria o jornalista da SIC uma tão grande e genuína preocupação sobre o custo da RTP a cada cidadão português?
5- Será que a Redação da SIC, adulta, esclarecida e historicamente sempre tão ativa na defesa das suas convicções concorda com o "estilo" de Mário Crespo?
6- Onde estão a ERC e o Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas? Porque estão tão calados e porque dizem que só reagem se houver uma queixa formal? Será que para os faróis da independência jornalística e para os arautos da deontologia profissional não basta ver? É preciso que alguém faça queixinhas para, então, sim, se pronunciarem sobre o óbvio?» [DN]
Nuno Azinheira.
Sobretudo não efabulem
«A frase de Miguel Macedo é de leitura lisa, não tirada do contexto: "É nestes tempos difíceis que é preciso ter esta pedagogia: nós não podemos ser um país de muitas cigarras e poucas formigas", disse ele. Quer dizer, é em pleno olho do ciclone desses "tempos difíceis" que o responsável político decide não ser nem uma coisa nem outra. Não fora os tempos difíceis, esta crónica derretia-se em ironias. A crítica de Miguel Macedo poderia ser apresentada como indício de mais uma fratura governamental: afinal, o seu primeiro-ministro é barítono, frequentou aulas de canto e até foi aprovado num casting de Filipe La Féria para o musical My Fair Lady. Um ministro português menosprezar cigarras seria como a ministra Hillary Clinton evocar a cabana do Pai Tomás numa reunião com Obama. Não fossem estes tempos difíceis, eu também evocaria aqui o poema de Alexandre O'Neill Minuciosa Formiga (que Amália canta tão bem), em que todos os versos apontam o dever ser da formiguinha "ao trabalho e ao tostão", para nos dois versos finais se destruir a ideia certinha: "Assim devera eu ser/ Se não fora não querer." Mas não vou por aí, porque os tempos são difíceis, de facto. Duplamente: 1) pela crise (a mãe de todas) e 2) pela crise conjuntural (a desconfiança recente do povo em relação ao Governo). Por 1), sim, devemos ser todos formiguinhas. E por 2), não, nenhum governante pode dizer, sugerir ou efabular que os portugueses são cigarras.» [DN]
Ferreira Fernandes.
«Depois da criação de um bizarro conselho de coordenação da coligação ter trazido tréguas à maioria, o Governo está condenado a sobreviver, mesmo que moribundo.
Uma vez aprovado o OE 2013, talvez se siga uma remodelação, de forma a mudar algumas caras e mesmo o desenho de certos ministérios que a demagogia do "Governo enxuto" tornou ingovernáveis. Esta opção não dará uma nova vida ao Governo por três motivos: (I) este perdeu irremediavelmente a credibilidade junto de parte decisiva do eleitorado; (II) a ameaça ao Governo vem menos da falta de equidade das medidas do que a sua brutalidade, que (III) deverá aumentar em 2013.
(I) A credibilidade desapareceu à medida que ficou patente a mentira que bastava eliminar as "gorduras" do Estado, sobre o qual incidiria a austeridade, ao mesmo tempo que terminaria o saque fiscal ao privado. E tudo se precipitou no episódio da TSU, exemplo acabado da incapacidade do Governo medir o impacto das suas medidas. O elogio da "paciência" gerou a ideia de que os portugueses, ao contrário dos gregos, tudo aceitariam, numa análise incapaz de perceber que o que os separa é a intensidade do empobrecimento em curso. Se os gregos protestam mais, é porque lideram a corrida para o abismo: em 2013, o PIB terá caído 25% desde 2008. (II) A resposta à questão da equidade dos sacrifícios não deve ser sobrevalorizada. Se, ao fim de 2 anos de contínua redução do rendimento disponível, falta dinheiro a uma família para comer e pagar a renda, não há equidade que produza legitimidade: interessa-lhe pouco que os ricos paguem mais pela mansão e pelas mais-valias bolsistas; o que essa família quer é viver com dignidade sem depender da dra.Jonet. (III) Quando, em meados de 2013, se perceber que a execução orçamental repete o caminho da de 2012, o instinto levará Gaspar a propor mais austeridade, em vez de dizer aos credores que não pode destruir mais o tecido económico e social. E quando as ruas se voltarem a encher, o elogio será substituído pela mesma chantagem que marca há meses a discussão na Grécia: a alternativa à austeridade é a saída do Euro. Perante a crise existencial da democracia e da economia portuguesas, remodelar o governo é como tomar uma aspirina para curar os efeitos de um veneno letal.» []
Hugo Mendes.
«Os portugueses saíram à rua, num gigantesco protesto popular, no sábado, 15 de Setembro. Essas manifestações, pujantes e sem dono, assustaram o governo e incomodaram o regime – um regime democrático que quanto mais se afasta das pessoas, mais as teme. E o temor cresceu na proporção da ausência de controlo político, partidário e sindical daquela imensidão de pessoas que tomaram conta das ruas das principais cidades do país.
Provavelmente, se aquelas manifestações não tivessem acontecido, a semana passada não teria corrido como correu: uma corrida vertiginosa para “apagar” o que estava para trás, desde a desastrosa e iníqua comunicação ao país de Passos Coelho, a 7 de Setembro. Apesar da onda de indignação e reprovação das medidas anunciadas vir de todos os lados, o primeiro-ministro não teria estado tão receptivo às propostas dos “parceiros sociais”, nem tão fragilizado no debate parlamentar. Nem teria ido de baraço ao pescoço ouvir os conselheiros de Estado zurzir nos mal urdidos devaneios do seu ministro das Finanças. É só recordar que, já as vozes se ouviam por todo o lado, desde confederações patronais, supostamente beneficiadas, até ao líder do parceiro da coligação que sustenta o governo, ainda Passos Coelho se batia com unhas e dentes, na entrevista televisiva de 13 de Setembro, dois dias antes das manifestações, pela sua dama: baixar os salários de quem trabalha e transferir grande parte desse dinheiro para o cofre das entidades patronais. Admitiu aí, apenas e vagamente, estar disponível para, na discussão com os “parceiros sociais”, “calibrar” ou “modelar” a sua aberrante proposta sobre a taxa social única. Entre o que Passos Coelho disse, dias antes nessa entrevista, e a reunião em Belém, na sexta-feira, em que a dita medida foi pelo cano de esgoto abaixo, houve um povo a dizer “basta” nas ruas.
Para além deste recuo apressado e atabalhoado do primeiro-ministro, um outro sinal significativo deste susto, veio das hostes que sustentam ideologicamente o governo – os neoliberais (para que não haja confusões com os liberais à moda antiga, do século XIX, e muito menos com os liberais setembristas como José Estêvão e, mesmo, Costa Cabral) que pululam em meia dúzia de blogues e que “pressionam” diariamente Passos Coelho a entregar, sem vacilações, “todo o poder aos mercados”. Aqui, o pânico foi de tal ordem que, ainda a quente, uns reduziram a manifestação em Lisboa a “um máximo de dez mil pessoas”; outros escreveram que os “crédito-dependentes” fizeram uma manifestação, enquanto o “povo foi para a praia”. Os mais desesperados, enquanto defendiam as propostas do primeiro-ministro sobre a TSU, incitando-o a que não recuasse, usaram expressões elucidativas do terror que deles se apossou para “classificar” os manifestantes: “arruaceiros urbanos”, “skinheads” e outras similares só porque um petardo rebentou algures na Avenida da República. Esta gente altera a realidade para que esta não lhes estrague o “sonho” de afastar o Estado das nossas vidas, desde a Saúde à Educação, enquanto exige salários cada vez mais baixos e menos impostos para as empresas e para os rendimentos do capital, senão – ameaçam--nos – eles fogem. E, ainda têm o descaramento de teorizar sobre a “democracia representativa”, como se o direito de manifestação fosse um quisto, uma cedência “inadequada” aos tempos que correm, apenas permitida por uma Constituição “caduca”.
Ainda no rescaldo das manifestações de 15 de Setembro, António José Seguro, em reunião do grupo parlamentar do Partido Socialista, disse que o PS tem de ser “uma alternativa de regeneração democrática”. O termo “regeneração”, dados os antecedentes históricos, pode não ser o mais adequado. Nunca se sabe se está mais próximo do entendimento de Gomes Freire de Andrade, se de Fontes Pereira de Melo. Mas, a “ideia” de renovação está lá. É preciso desenvolvê-la, concretizá-la e encontrar a forma de a contratualizar com os portugueses. Se a crise que a Europa atravessa exige um novo paradigma de vida à maioria dos portugueses, a maioria dos portugueses exige um novo paradigma de vida aos partidos políticos e ao exercício do poder. Sobretudo, mais humildade, mais modéstia, mais franqueza e transparência, menos aparatos e mordomias. Numa frase curta: mais servir do que servir--se. » [i]
Autor:
Tomás Vasques.
Louçã apela à união da oposição para votar moção de censura
«O coordenador do Bloco de Esquerda (BE) apelou hoje para a união dos partidos da oposição em torno da moção de censura ao Governo admitida pelo BE e adiantou que estão já agendadas conversas com os líderes da oposição.» [DN]
Parecer:
Pois, a última vez que este Louçãnzinho uniu a oposição numa moção de censura foi para derrubar o governo do PS e substituí-lo por este que temos.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se o Louçã coçar as pulgas.»
Já somo o pior da Grécia e da Irlanda
«"Estranhamente, os indicadores de Portugal parecem sugerir que tudo está 'ok'. As “yields” dos títulos de dívida de 10 anos, cinco e dois anos estão bem abaixo dos máximos atingidos ainda em 2012. Mas um olhar mais atento sugere que o país cada vez mais combina alguns dos piores aspectos da Grécia e da Irlanda”, escreve o "Financial Times" na sua coluna de opinião "Lex".
No rescaldo das decisões anunciadas esta manhã pelo primeiro-ministro Passos Coelho, o jornal conclui assim que, enquanto o foco da imprensa internacional se dirigia para a vizinha Espanha, em Portugal emergia um país “polarizado” que combina crescentemente o pior da Grécia (“tendência para falhar metas acordadas com os credores”) e o pior da Irlanda (“um sector bancário bombardeado”).
Já o recuo na intenção de descer a Taxa Social Única (TSU) para as empresas e compensar a quebra de receita através do aumento da contribuição a cargo dos trabalhadores é – acrescenta o texto – revelador de um Governo que se tornou “tímido face à pressão da opinião pública”.» [Jornal de Negócios]
Não sei do que estavam à espera com o Messias de Massamá como primeiro-ministro e o sogro do dono do Pavilhão Atlântico como "p"residente.
«"Estranhamente, os indicadores de Portugal parecem sugerir que tudo está 'ok'. As “yields” dos títulos de dívida de 10 anos, cinco e dois anos estão bem abaixo dos máximos atingidos ainda em 2012. Mas um olhar mais atento sugere que o país cada vez mais combina alguns dos piores aspectos da Grécia e da Irlanda”, escreve o "Financial Times" na sua coluna de opinião "Lex".
No rescaldo das decisões anunciadas esta manhã pelo primeiro-ministro Passos Coelho, o jornal conclui assim que, enquanto o foco da imprensa internacional se dirigia para a vizinha Espanha, em Portugal emergia um país “polarizado” que combina crescentemente o pior da Grécia (“tendência para falhar metas acordadas com os credores”) e o pior da Irlanda (“um sector bancário bombardeado”).
Já o recuo na intenção de descer a Taxa Social Única (TSU) para as empresas e compensar a quebra de receita através do aumento da contribuição a cargo dos trabalhadores é – acrescenta o texto – revelador de um Governo que se tornou “tímido face à pressão da opinião pública”.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Não sei do que estavam à espera com o Messias de Massamá como primeiro-ministro e o sogro do dono do Pavilhão Atlântico como "p"residente.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Faça-se um sorriso.»
Não era o Portas que se opunha a um aumento dos impostos?
« A proposta de Orçamento do Estado deverá ser entregue na Assembleia da República até dia 15 de Outubro. O primeiro-ministro anunciou hoje que o Governo está a preparar uma proposta de aumento de impostos, incluindo o IRS, para compensar a devolução parcial dos subsídios de Natal e de férias retirados ao sector público e pensionistas, aincluir no Orçamento do Estado para o próximo ano.» [DE]
Parecer:
Como deve ter voltado a submergir só saberá desta desfeita daqui a um par de meses, quando voltar a emergir.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Dê-se a merecida gargalhada.»
T
«Pedro Passos Coelho declarou hoje, no final da reunião com os parceiros sociais, que a Taxa Social Única "foi mal entendida, subvertida nos seus propósitos," por alguns empresários.
Confirmando que a intenção inicial do Governo - de descer a TSU para as empresas e aumentar as contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social -, já não está em cima da mesa, o primeiro-ministro disse no entanto que a medida poderá ser aplicada noutros moldes.» [DE]
Parecer:
Este Passos Coelho começa a ser um problema do domínio da psiquiatria.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Meta-se o homem numa camisa de forças e interne-se num hospital psiquiátrico.»
Turismo português de parabéns
«O filme promocional de Portugal intitulado "A Beleza da Simplicidade" foi premiado com medalha de ouro no Festival Internacional de Filmes de Turismo e Ecologia da Sérvia - "SILAFEST 2012", na categoria Melhor Filme de Turismo.
"A Beleza da Simplicidade" foi também um dos quatro filmes premiados no Festival Cannes Corporate Media & TV Awards 2012, o maior evento a nível europeu de filmes corporativos.» [Expresso]
Parecer:
Dinheiro mal gasto no tempo de Sócrates?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mandem-se os parabéns aos autores»
Mais um momento de glória para o grande Gaspar
«A dívida pública portuguesa deverá atingir os 119,1 por cento do Produto Interno Bruto já este ano, de acordo com as estimativas do Governo, acima dos 114,4 por cento anteriormente previstos e mais 11,3 pontos percentuais que em 2011.
Na apresentação dos resultados da quinta avaliação ao Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) pela ‘troika’ – composta pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia – o ministro das Finanças indicou que a projeção para a dívida pública em 2013 havia sido revista de 118,6 por cento para 124 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).» [i]
Parecer:
Até quando o país terá de suportar este incompetente?
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Derrube-se este governo»
Uns rapazes muito compreensivos
«O presidente do Conselho Nacional do CDS-PP, António Pires de Lima, disse hoje rever-se nas "explicações" do primeiro-ministro Passos Coelho para justificar "algum aumento de impostos" em 2013, que considerou "compreensível e entendível".
"Valorizo muito positivamente o anúncio que o senhor primeiro-ministro fez relativamente à TSU [Taxa Social Única] porque me parece que, de facto, era um caminho que estava a levantar fortes dúvidas aos empresários e uma grande contestação social", disse o também empresário, em declarações à Lusa.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
è bom recordar que foi Pires de Lima que lançou a recusa de mais impostos no pressuposto de que seriam apenas os funcionários e pensionistas a serem sobrecarregados. Falhada a manobra e com medo de perder o poder o Pires de Lima parece um bombom.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Vomite-se.»
Grande parvalhão!
«"Aquilo que quis significar com aquela declaração foi uma homenagem ao trabalho de todos aqueles que criam riqueza no país", disse Miguel Macedo, em Lisboa, à saída da cerimónia onde foi assinado um protocolo para apoio a refugiados e requerentes de asilo em Portugal.
No domingo, Miguel Macedo, disse, na inauguração de um quartel de bombeiros em Campia, Vouzela, que Portugal não pode "ser um país de muitas cigarras e poucas formigas", ao mesmo tempo que enaltecia o "esforço do povo" para ultrapassar a crise.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Burro!
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Mande-se a cigarra Macedo à merda.»
Aumentam as pressões para a Espanha pedir ajuda
«O comissário europeu Joaquín Almunia definiu hoje como "altamente perigosa" a hesitação de Espanha em pedir um resgate financeiro completo, advertindo para os riscos da "incerteza" na decisão do executivo de Mariano Rajoy.
Em entrevista à agência France Presse, o comissário espanhol teme que a situação de indefinição gere custos e problemas sociais e económicos "maiores do que qualquer decisão" que venha a ser tomada por Madrid.
Na semana passada, a vice-presidente do Governo espanhol afirmou que o executivo decidirá se pede ou não ajuda financeira às diferentes instituições da "troika" (Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), à imagem de Portugal, quando tiver as condições do resgate totalmente claras, atuando em defesa dos interesses dos cidadãos.» [Jornal de Negócios]
Parecer:
Se a Espanha cair Portugal falará grego.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Espere-se para ver.»
Se fosse o Relvas a Lusófona dava-lhe a carta
«Um rapaz de 12 anos foi interceptado pela GNR a conduzir um veículo em Viana do Alentejo, Évora, no qual seguiam também os pais e um primo, disse hoje fonte da força de segurança.» [Público]
Parecer:
O azar de não ser Relvas.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Sorria-se.»
«Quando Passos Coelho, primeiro, e Vítor Gaspar, depois, comunicaram as alterações que pretendiam introduzir na TSU, a ênfase foi colocada na promoção do emprego e não no contributo para a redução do défice orçamental.
Desde que o país saiu à rua, os ideólogos do Governo, mesmo os que parecem ter mudado de barricada à última hora, andam por aí a lembrar que é preciso arranjar uma alternativa às alterações da TSU, uma vez que o país tem de reduzir o défice.
Importa recordar que, com as anunciadas alterações à TSU, os trabalhadores passariam a suportar mais 2.800 milhões de euros enquanto as entidades patronais veriam chegar à sua tesouraria um donativo de 2.300 milhões de euros. Assim sendo, o contributo adicional da TSU para a redução do défice circunscrever-se-ia aparentemente a cerca de 500 milhões de euros.
Mas a esta folga de 500 milhões haveria que retirar: por um lado, o “crédito fiscal” que Gaspar (na entrevista à SIC) e Passos Coelho (na entrevista à RTP) atabalhoadamente anunciaram para reduzir o impacto da medida nos rendimentos mais baixos; por outro lado, a dedução específica em IRS que subiria (a contribuição do trabalhador para a segurança social dedutível no cálculo da matéria tributável). Assim sendo, não é de excluir que as alterações à TSU contribuíssem para agravar o défice (por via da dádiva aos patrões).
Ou seja: não eram as alterações à TSU que iriam concorrer para a redução do défice. A conversa dos últimos dias de que o Governo apresentará na reunião da concertação social uma proposta para substituir as alterações à TSU — o corte de um, dois, n subsídios — não faz sentido. É apenas a estratégia do polvo — lançar muita tinta para criar a confusão sobre a real dimensão do défice de 2012 (esse, sim, colossal). »
Desde que o país saiu à rua, os ideólogos do Governo, mesmo os que parecem ter mudado de barricada à última hora, andam por aí a lembrar que é preciso arranjar uma alternativa às alterações da TSU, uma vez que o país tem de reduzir o défice.
Importa recordar que, com as anunciadas alterações à TSU, os trabalhadores passariam a suportar mais 2.800 milhões de euros enquanto as entidades patronais veriam chegar à sua tesouraria um donativo de 2.300 milhões de euros. Assim sendo, o contributo adicional da TSU para a redução do défice circunscrever-se-ia aparentemente a cerca de 500 milhões de euros.
Mas a esta folga de 500 milhões haveria que retirar: por um lado, o “crédito fiscal” que Gaspar (na entrevista à SIC) e Passos Coelho (na entrevista à RTP) atabalhoadamente anunciaram para reduzir o impacto da medida nos rendimentos mais baixos; por outro lado, a dedução específica em IRS que subiria (a contribuição do trabalhador para a segurança social dedutível no cálculo da matéria tributável). Assim sendo, não é de excluir que as alterações à TSU contribuíssem para agravar o défice (por via da dádiva aos patrões).
Ou seja: não eram as alterações à TSU que iriam concorrer para a redução do défice. A conversa dos últimos dias de que o Governo apresentará na reunião da concertação social uma proposta para substituir as alterações à TSU — o corte de um, dois, n subsídios — não faz sentido. É apenas a estratégia do polvo — lançar muita tinta para criar a confusão sobre a real dimensão do défice de 2012 (esse, sim, colossal). »